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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Atualidades����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Brasil: Política, Sociedade, Economia e Segurança�������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Material Para Leitura Complementar:����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Atualidades
Brasil: Política, Sociedade, Economia e Segurança
Operação Lava Jato
O nome da Operação Lava Jato decorre do uso de uma rede de postos de combustíveis e lava a
jato de automóveis para movimentar recursos ilícitos pertencentes a uma das organizações crimi-
nosas inicialmente investigadas. Embora a investigação tenha avançado para outras organizações
criminosas, o nome inicial se consagrou.
A operação Lava Jato é a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já
teve. Estima-se que o volume de recursos desviados dos cofres da Petrobras, maior estatal do país,
esteja na casa de bilhões de reais. Soma-se a isso a expressão econômica e política dos suspeitos de
participar do esquema de corrupção que envolve a companhia.
No primeiro momento da investigação, desenvolvido a partir de março de 2014, perante a Justiça
Federal em Curitiba, foram investigadas e processadas quatro organizações criminosas lideradas por
doleiros, que são operadores do mercado paralelo de câmbio. Depois, o Ministério Público Federal
recolheu provas de um imenso esquema criminoso de corrupção envolvendo a Petrobras.
Nesse esquema, que dura pelo menos dez anos, grandes empreiteiras organizadas em cartel
pagavam propina para altos executivos da estatal e outros agentes públicos. O valor da propina
variava de 1% a 5% do montante total de contratos bilionários superfaturados. Esse suborno era
distribuído por meio de operadores financeiros do esquema, incluindo doleiros investigados na
primeira etapa.
→→ As empreiteiras – Em um cenário normal, empreiteiras concorreriam entre si, em licitações, para
conseguir os contratos da Petrobras, e a estatal contrataria a empresa que aceitasse fazer a obra
pelo menor preço. Neste caso, as empreiteiras se cartelizaram em um “clube” para substituir uma
concorrência real por uma concorrência aparente. Os preços oferecidos à Petrobras eram calcula-
dos e ajustados em reuniões secretas nas quais se definia quem ganharia o contrato e qual seria o
preço, inflado em benefício privado e em prejuízo dos cofres da estatal. O cartel tinha até um re-
gulamento, que simulava regras de um campeonato de futebol, para definir como as obras seriam
distribuídas. Para disfarçar o crime, o registro escrito da distribuição de obras era feito, por vezes,
como se fosse a distribuição de prêmios de um bingo.
→→ Funcionários da Petrobras – As empresas precisavam garantir que apenas aquelas do cartel fossem
convidadas para as licitações. Por isso, era conveniente cooptar agentes públicos. Os funcionários não
só se omitiam em relação ao cartel, do qual tinham conhecimento, mas o favoreciam, restringindo
convidados e incluindo a ganhadora dentre as participantes, em um jogo de cartas marcadas. Segundo
levantamentos da Petrobras, eram feitas negociações diretas injustificadas, celebravam-se aditivos
desnecessários e com preços excessivos, aceleravam-se contratações com supressão de etapas relevan-
tes e vazavam informações sigilosas, dentre outras irregularidades.
→→ Operadores financeiros – Os operadores financeiros ou intermediários eram responsáveis não
só por intermediar o pagamento da propina, mas especialmente por entregar a propina disfar-
çada de dinheiro limpo aos beneficiários. Em um primeiro momento, o dinheiro ia das emprei-
teiras até o operador financeiro. Isso acontecia em espécie, por movimentação no exterior e por
meio de contratos simulados com empresas de fachada. Num segundo momento, o dinheiro ia
do operador financeiro até o beneficiário em espécie, por transferência no exterior ou mediante
pagamento de bens.
→→ Agentes políticos – Outra linha da investigação – correspondente à sua verticalização – começou
em março de 2015, quando o Procurador-Geral da República apresentou ao Supremo Tribunal
Federal 28 petições para a abertura de inquéritos criminais destinados a apurar fatos atribuídos a
55 pessoas, das quais 49 são titulares de foro por prerrogativa de função (“foro privilegiado”). São
pessoas que integram ou estão relacionadas a partidos políticos responsáveis por indicar e manter
os diretores da Petrobras. Elas foram citadas em colaborações premiadas feitas na 1ª instância
mediante delegação do Procurador-Geral. A primeira instância investigará os agentes políticos
por improbidade, na área cível, e na área criminal aqueles sem prerrogativa de foro.
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Essa repartição política revelou-se mais evidente em relação às seguintes diretorias: de Abas-
tecimento, ocupada por Paulo Roberto Costa entre 2004 e 2012, de indicação do PP, com posterior
apoio do PMDB; de Serviços, ocupada por Renato Duque entre 2003 e 2012, de indicação do PT; e
Internacional, ocupada por Nestor Cerveró entre 2003 e 2008, de indicação do PMDB. Para o PGR,
esses grupos políticos agiam em associação criminosa, de forma estável, com comunhão de esforços
e unidade de desígnios para praticar diversos crimes, dentre os quais corrupção passiva e lavagem
de dinheiro. Fernando Baiano e João Vacari Neto atuavam no esquema criminoso como operadores
financeiros, em nome de integrantes do PMDB e do PT.
Esquema para entender:
Deflagrada em março de 2014 pela Polícia Federal, tem como objetivo desmantelar um complexo
esquema que, segundo suspeitas, atuava em:
Suspeitas:
»» Lavagem de dinheiro de pessoas físicas e jurídicas
»» Pagamento de propina a políticos
»» Caixa 2 para financiar partidos aliados do governo
»» Corrupção de agentes públicos
»» Sonegação fiscal e evasão de divisas
»» Desvios de recursos públicos e da Petrobras
Personagens:
»» Petrobras
»» Agentes Públicos
»» Políticos
»» Empresários
»» Doleiros
Diretores na época:
»» Abastecimento: Paulo Roberto Costa (2004 – 2012)
»» Internacional: Nestor Cerveró (2003-2008) e Jorge Zelada (2008-2012)
»» Serviços: Renato Duque (2003-2012)

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Material Para Leitura Complementar:


Fases da Operação Lava Jato
Primeira Fase
→→ 17/03/2014: Operação é deflagrada pela Polícia Federal. 17 são presos, incluindo Alberto Youssef,
doleiro suspeito de comandar o esquema. São apreendidos carros de luxo, entre eles, um Camaro,
além de relógios e joias.
Segunda Fase
→→ 20/03/2014: Paulo Roberto Costa, que foi diretor de abastecimento da Petrobras de 2004 a 2012, é
preso sob suspeita de destruir e ocultar documentos do suposto esquema de corrupção na estatal.
→→ 05/04/2014: A revista ‘Veja’ diz que o deputado André Vargas (PT-PR) atuou junto com Youssef
para a assinatura de um contrato entre o laboratório Labogen, do qual o doleiro é investidor, e o
Ministério da Saúde.
→→ 09/04/2014: André Vargas renuncia ao cargo de vice-presidente da Câmara; a decisão se deu após
a abertura de um processo de cassação de mandato por suposta quebra de decoro parlamentar
por causa de suas relações com Youssef.
Terceira Fase
→→ 11/04/2014: Policiais federais vão à sede da Petrobras, no Rio, para recolher documentos.
→→ 23/04/2014: Após receber relatórios das investigações da Lava Jato, a Justiça aceita a denúncia
contra Alberto Youssef e seis investigados na operação.
→→ 25/04/2014: André Vargas se desfilia do PT nove dias depois de renunciar à vice-presidência da
Câmara. No mesmo dia, a Justiça aceita a denúncia contra Paulo Roberto Costa.
→→ 05/05/2014: A investigação aponta a ligação de Youssef com outro deputado federal, Luiz Argôlo
(SD-BA). O doleiro é suspeito de bancar de um a dois caminhões lotados de bezerros ao deputado.
O PPS pede que a Câmara investigue a denúncia.
→→ 14/05/2014: É instalada a CPI da Petrobras no Senado, presidida pelo senador Vital do Rêgo
(PMDB-PB).
→→ 19/05/2014: Paulo Roberto Costa é solto após decisão do STF.
→→ 28/05/2014: Instalada a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), também presidida por
Vital do Rêgo, para investigar as denúncias contra a Petrobras.
Quarta Fase
→→ 11/06/2014: Paulo Roberto Costa volta a ser preso pela Polícia Federal. A prisão foi decretada
por conta do risco de fuga e por supostas contas que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras
mantinha na Suíça, com depósitos de US$ 23 milhões.
Quinta Fase
→→ 01/07/2014: A PF prende João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida, suposto administrador de
contas de Alberto Youssef.
→→ 03/07/2014: O juiz Sérgio Moro envia ao STF indícios de suposta relação de Youssef com o senador
Fernando Collor (PTB-AL).
Sexta Fase
→→ 22/08/2014: A PF faz uma busca de documentos no Rio, em empresas ligadas a Paulo Roberto Costa.
→→ 24/09/2014: A Justiça homologa o primeiro acordo de delação premiada da Lava Jato, com Luccas
Pace Júnior, operador de câmbio da doleira Nelma Kodama.
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→→ 06/09/2014: Segundo a ‘Veja’, após fechar acordo de delação premiada, Paulo Roberto Costa
revelou que três governadores, seis senadores, um ministro e pelo menos 25 deputados federais
foram beneficiados com pagamentos de propina. O ex-diretor também citou envolvimento da
Transpetro, empresa responsável pelo processamento de gás natural e transporte de combustí-
veis.
→→ 24/09/2014: O Ministério Público Federal e Alberto Youssef assinam acordo de delação premiada.
→→ 01/10/2014: Por conta do acordo de delação, Paulo Roberto Costa é solto e passa a cumprir prisão
domiciliar.
→→ 08/10/2014: Meire Poza, ex-contadora de Youssef, diz que ele negociou R$ 25 milhões com o pre-
sidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e que o doleiro também tinha negócios com o
ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte.
→→ 09/10/2014: Paulo Roberto Costa diz que parte da propina do esquema de corrupção ia para o PT,
o PMDB e o PP e foi usada na campanha eleitoral de 2010.
→→ 22/10/2014: O réu Leonardo Meirelles, diretor-presidente do laboratório Labogen, afirma que
Youssef fez negócios com Sérgio Guerra, ex-presidente nacional do PSDB.
→→ 03/11/2014: Sergio Machado, presidente da Transpetro, pede afastamento do cargo.
Sétima Fase – OPERAÇÃO JUÍZO FINAL
→→ 14/11/2014: PF cumpre mandados de prisão, busca e apreensão em PE, PR, DF, RJ, SP e MG, em
empresas como Camargo Corrêa, OAS, Queiroz Galvão e Odebrecht. A suspeita é que havia um
grupo de empreiteiras que formava um cartel de desvio de recursos públicos. Entre os detidos,
está Renato Duque.
→→ 15/11/2014: Augusto Mendonça Neto, da Toyo Setal, revela ter pagado até R$ 60 milhões em
propina ao ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque.
→→ 16/11/2014: Delatores dizem ter pagado R$ 154 milhões de propina a operadores do PT e do
PMDB.
→→ 18/11/2014: O lobista Fernando Soares, conhecido como ‘Fernando Baiano’, entrega-se na sede
da PF em Curitiba. Ele é apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção na Petro-
bras.
→→ 02/12/2014: Ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, manda soltar o ex-diretor da
Petrobras, Renato Duque.
→→ 08/12/2014: Segundo a ‘Época’, documentos revelam que a Camargo Corrêa pagou R$ 886 mil a
uma empresa do ex-ministro José Dirceu.
→→ 12/12/2014: Segundo o ‘Valor Econômico’, a ex-gerente da diretoria de Abastecimento da Petro-
bras, Venina Velosa da Fonseca, já havia alertado a diretoria da estatal sobre irregularidades em
contratos.
→→ 18/12/2014: A CPI mista da Petrobras aprova o relatório final elaborado pelo deputado Marco
Maia (PT-SR) e recomenda ao MPF o indiciamento de 52 pessoas. Os políticos são poupados.
→→ 07/01/2015: Segundo a ‘Folha de S. Paulo’, o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, co-
nhecido como ‘Careca’, aponta o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como beneficiário do
esquema de corrupção na Petrobras.
Oitava Fase
→→ 14/01/2015: Ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, é preso pela Polícia
Federal sob a acusação de corrupção e lavagem de dinheiro.
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→→ 28/01/2015: A presidente da Petrobras, Graça Foster, anuncia que o cálculo apresentado durante
a reunião do Conselho de Administração da Petrobras aponta perda de R$ 88,6 bilhões por conta
da corrupção ligada à Lava Jato.
→→ 04/02/2015: Graça Foster e mais cinco diretores renunciam a cargos na Petrobras.
Nona fase – OPERAÇÃO MY WAY
→→ 05/02/2015: Deflagrada a nona fase da operação da PF em quatro estados. São alvos 26 empresas,
sendo que a maioria servia de fachada para a Petrobras, e 11 operadores do esquema próximos a
Renato Duque, como João Vaccari Neto, tesoureiro do PT.
→→ 05/02/2015: Em depoimento, o ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, estima que
o PT recebeu de propina em contratos da estatal uma quantia entre US$ 150 milhões e US$ 200
milhões.
→→ 26/02/2015: Tem início uma nova CPI para investigar a Petrobras. O presidente da comissão é o
deputado Hugo Motta (PMDB-PB).
→→ 03/03/2015: O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, envia ao STF uma lista com políti-
cos a serem investigados na Lava Jato.
→→ 06/03/2015: O ministro Teori Zavascki, do STF, autoriza a investigação de 47 políticos na Lava
Jato. Ele também retirou o sigilo da lista dos investigados entregue por Janot.
Décima Fase: OPERAÇÃO QUE PAÍS É ESSE
→→ 16/03/2015: São presos o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, o empresário
paulista Adir Assad e Lucélio Góes, filho de Mário Góes, apontado pela Polícia Federal como um
dos operadores do esquema de pagamento de propina envolvendo a empresa catarinense Arxo.
→→ 27/03/2015: A PF prende Dario Queiroz Galvão Filho, sócio da Galvão Engenharia, e Guilherme
Esteves de Jesus, apontado pela investigação como operador do esquema.
11ª Fase – OPERAÇÃO A ORIGEM
→→ 10/04/2015: O ex-deputado André Vargas é preso. Ele é investigado por ter usado um avião
alugado por Youssef e é suspeito de ter cometido tráfico de influência no Ministério da Saúde
a favor de uma empresa do doleiro. Outras pessoas, como o ex-deputado federal Luiz Argôlo
(SD-BA), também foram detidas.
12ª Fase
→→ 15/04/2015: O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é preso sob a suspeita de receber dinheiro de
propina de contratos da Petrobras.
→→ 18/04/2015: O vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite, admite que a
empresa pagou R$ 110 milhões em propinas para abastecer o esquema de corrupção na estatal.
→→ 22/04/2015: A Justiça condena os primeiros réus da Operação Lava Jato. São oito condenados,
entre eles estão Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.
→→ 09/05/2015: Segundo a ‘Folha de S. Paulo’, o empresário Ricardo Pessoa, da UTC, afirma que
doou R$ 7,5 milhões à campanha de reeleição de Dilma Rousseff por medo de retaliação.
13ª Fase
→→ 21/05/2015: O empresário Milton Pascowitch, apontado como um dos operadores do esquema de
propina na Petrobras, é preso. De acordo com o MPF, a empresa JD Consultoria, de propriedade
do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, recebeu mais de R$ 1,4 milhão em pagamentos da Jamp
Engenheiros Associados LTDA., que pertence a Pascowitch.

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→→ 26/05/2015: O ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, é condenado a


cinco anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro.
14ª Fase – OPERAÇÃO ERGA OMNES
→→ 19/06/2015: A PF prende os presidentes das empresas Odebrecht e Andrade Gutierrez, Marcelo
Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo, respectivamente, e outros executivos das empreitei-
ras. Segundo as investigações, as empresas agiam de forma sofisticada no esquema de corrupção e
fraudes de licitações da Petrobras, o que envolvia pagamento de propina a diretores da estatal via
contas bancárias no exterior.
15ª Fase – OPERAÇÃO CONEXÃO MÔNACO
→→ 02/07/2015: É preso o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Jorge Zelada. Ele foi citado
por delatores como um dos beneficiários do esquema de corrupção. Autoridades do Principado
de Mônaco bloquearam 10 milhões de euros de Zelada
→→ 14/07/2015: Na Operação Politeia, um desdobramento da Lava Jato, a PF cumpre mandados de
busca e apreensão na casa de seis políticos: Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI),
Eduardo da Fonte (PP-PE), Mário Negromonte (PP-BA), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e
João Pizzolati (PP). Da casa de Collor, os agentes levaram três carros de luxo: uma Ferrari, um
Porsche e uma Lamborghini
→→ 16/07/2015: O ex-consultor da Toyo Setal, Júlio Camargo, afirma que o presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu propina de US$ 5 milhões para que um contrato de navios-
sonda da Petrobras fosse viabilizado.
→→ 19/07/2015: Nove pessoas são indiciadas pela PF no inquérito da 14ª fase da Lava Jato relacionado
à construtora Andrade Gutierrez. Entre elas, está o presidente da empreiteira, Otávio Marques de
Azevedo.
→→ 20/07/2015: Três executivos da Camargo Corrêa são condenados por lavagem de dinheiro, cor-
rupção e organização criminosa. São eles: Dalton Avancini, Eduardo Leite e João Ricardo Auler.
É a primeira sentença contra dirigentes de empreiteiras na Lava Jato. No mesmo dia, a PF indicia o
presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e outras sete pessoas envolvidas com a empreiteira.
→→ 24/07/2015: Investigação aponta que empresas do Grupo Odebrecht utilizaram contas bancárias
na Suíça para pagar propina a ex-diretores da Petrobras. Pagamentos foram feitos a Paulo Roberto
Costa, Renato Duque, Pedro Barusco, Jorge Zelada e Nestor Cerveró, de acordo com autoridades
suíças.
→→ 27/07/2015: Documento apreendido na Odebrecht aponta que funcionários do alto escalão da Pe-
trobras recebiam presentes do ex-diretor da empresa Rogério Araújo. Entre os ‘brindes’ estavam
pinturas de artistas renomados, como Alfredo Volpi.
16ª Fase – OPERAÇÃO RADIOATIVIDADE
→→ 28/07/2015: A PF prende o diretor-presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva. Ele
já havia sido afastado do cargo em abril, quando surgiram denúncias de pagamento de propina a
dirigentes da empresa, que é uma subsidiária da Eletrobrás. Um executivo da Andrade Gutierrez,
Flávio David Barra, também é detido.
→→ 30/07/2015: A Operação Lava Jato completa 500 dias com a recuperação de R$ 870 milhões.
→→ 30/07/2015: Em entrevista ao Jornal Nacional, a advogada Beatriz Catta Preta afirma que decidiu
deixar os casos dos clientes que defendia na Lava Jato porque se sentia ameaçada por integrantes
da CPI da Petrobras.
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17ª Fase – OPERAÇÃO PIXULECO


→→ 03/08/2015: O ex-ministro José Dirceu, seu irmão e outras seis pessoas são presas. O ex-ministro
é suspeito de praticar crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Ele
é suspeito de receber dinheiro de propina de contratos da Petrobras através da sua empresa, JD
Consultoria.
→→ 04/08/2015: Milton Pascowitch declara que uma propina de R$ 532,8 mil paga para o PT teve
origem nas obras da Usina de Belo Monte. O valor, afirma, saiu da empreiteira Engevix e foi re-
passado por ele ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto em 2011.
→→ 05/08/2015: Investigação aponta que o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) recebeu,
entre 2010 e 2014, R$ 26 milhões como pagamento de propina por contratos firmados pela BR
Distribuidora.
18ª Fase – OPERAÇÃO PIXULECO 2
→→ 13/08/2015: O ex-vereador petista Alexandre Oliveira Correa Romano é preso. Ele é apontado
pela PF como um operador do esquema, que investiga o desvio de até R$ 52 milhões em contratos
no Ministério do Planejamento.
→→ 17/08/2015: A Justiça condena o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, o
lobista Fernando Baiano, e Júlio Camargo, ex-consultor da Toyo Setal, por corrupção e lavagem
de dinheiro.
→→ 20/08/2015: O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresenta denúncia contra o pre-
sidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por suposto envolvimento no esquema de cor-
rupção na Petrobras. O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) também é denunciado.
→→ 04/09/2015: O ex-ministro José Dirceu e outras 16 pessoas são denunciados por crimes como or-
ganização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Janot apresenta ao STF denúncia contra o
deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e contra o pai dele, o senador Benedito de Lira (PP-AL).
→→ 11/09/2015: A Polícia Federal pede autorização ao Supremo Tribunal Federal para tomar depoi-
mento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, suspeito de ter se beneficiado de esquema de
corrupção.
→→ 15/09/2015: O ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outras 13
pessoas viram réus por corrupção e outros crimes.
19ª Fase: OPERAÇÃO NESSUM DORMA
→→ 21/09/2015: A PF deflagra a 19ª fase da operação. Um dos presos é José Antunes Sobrinho, um dos
donos da Engevix. Além disso, a Justiça condena o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o ex-
diretor da Petrobras, Renato Duque, e outras oito pessoas por crimes como corrupção e lavagem
de dinheiro.
→→ 22/09/2015: A Justiça condena o ex-deputado federal André Vargas, seu irmão Leon Vargas e o pu-
blicitário Ricardo Hoffmann. Com a sentença, André Vargas, que foi vice-presidente da Câmara,
é o primeiro político a ser condenado em um processo da Lava Jato.
→→ 16/10/2015: Cópias do passaporte, da assinatura e de dados pessoais do presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comprovam a existência de contas bancárias secretas do deputado,
da mulher e da filha dele na Suíça, segundo investigadores do caso.
→→ 29/10/2015: O ex-deputado Pedro Corrêa é condenado pela Justiça Federal do Paraná pelos
crimes de corrupção e lavagem de dinheiro a 20 anos e 7 meses de prisão.
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20ª Fase – OPERAÇÃO CORROSÃO


→→ 16/11/2015: A PF deflagra a 20ª fase da operação com o objetivo de buscar provas de crimes co-
metidos dentro da Petrobras. Roberto Gonçalves, ex-gerente executivo da petrolífera, e Nelson
Martins Ribeiro, apontado como operador financeiro, tiveram a prisão temporária decretada por
suspeita de participação no esquema criminoso de fraude, corrupção e desvio de dinheiro.
→→ 16/11/2015: A Justiça Federal no Paraná condena o ex-deputado federal Luiz Argôlo por corrup-
ção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é o terceiro político a ser condenado, após André Vargas e
Pedro Corrêa.
21ª Fase – OPERAÇÃO PASSE LIVRE
→→ 24/11/2015: A PF prende o pecuarista José Carlos Bumlai na 21ª fase da Operação Lava Jato. O
lobista e delator Fernando Baiano afirmou em depoimento que repassou R$ 2 milhões a Bumlai
referentes a uma comissão a que o pecuarista teria direito por supostamente pedir a intermedia-
ção de Lula em uma negociação para um contrato. O dinheiro seria usado para pagar uma dívida
imobiliária de uma nora de Lula.
→→ 25/11/2015: O senador Delcídio do Amaral (PT), líder do governo no Senado, é preso pela PF por
tentar atrapalhar as apurações da Lava Jato. Também são presos o banqueiro André Esteves, do
banco BTG Pactual, o chefe de gabiente de Delcídio, Diogo Ferreira, e o advogado Édson Ribeiro,
que defendeu Nestor Cerveró.
OPERAÇÃO CATILINÁRIAS
→→ 15/12/2015: A Polícia Federal cumpre mandados na casa do presidente da Câmara dos Deputa-
dos, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Também são alvos da operação os senadores Edison Lobão
(PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), e outros
políticos. Batizada de Catilinárias, o nome da operação remete a discursos célebres do cônsul
romano Cícero contra o senador Catilina, que planejava tomar o poder e derrubar o governo re-
publicano.
→→ 18/01/2016: O Ministério Público denuncia o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, pelos crimes
de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Esta é a oitava vez que Duque, que está preso no
Paraná, é denunciado por conta de crimes relacionados ao esquema de corrupção investigado
pela Lava Jato.
22ª Fase – OPERAÇÃO TRIPLO X
→→ 27/01/2016: A PF deflagra a 22ª fase da Lava Jato em SP e em SC. A operação tem como objetivo
investigar suspeitos de abrir empresas offshores e contas no exterior para ocultar e disfarçar o
crime de corrupção com o pagamento de propinas.
→→ 19/02/2016: O senador Delcídio do Amaral (PT) deixa a prisão após 87 dias. O ministro Teori
Zavascki, do STF, revogou a prisão preventiva e determinou o recolhimento domiciliar no
período noturno e dias de folga, enquanto no pleno exercício do mandato de senador. Caso seja
afastado ou cassado do mandato, Delcídio deverá ficar em recolhimento domiciliar integral até
nova demonstração de ocupação lícita.
23ª Fase – OPERAÇÃO ACARAJÉ
→→ 22/02/2016: A Polícia Federal realiza a 23ª fase da Lava Jato. A operação tem como alvo o pu-
blicitário baiano João Santana, marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da
campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Investigadores sus-
peitam que o publicitário foi pago, por serviços prestados ao PT, com propina oriunda de con-
tratos da Petrobras. Foi decretada a prisão temporária dele e da mulher, que se encontravam na
República Dominicana.
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→→ 03/03/2016: O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) firma acordo de delação premiada em que
diz que Lula e Dilma agiram para barrar a Lava Jato.
24ª Fase – OPERAÇÃO ALETHEIA
→→ 04/03/2016: A Polícia Federal deflagra a 24ª fase da operação. As autoridades investigam a relação
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus familiares com empreiteiras envolvidas no
esquema de corrupção da Petrobras. Lula é alvo de um mandado de condução coercitiva para
prestar esclarecimentos. Houve confusão entre manifestantes pró e contra o ex-presidente em
Congonhas, para onde ele foi levado, e na frente de sua casa em São Bernardo do Campo. Para o
Instituto Lula, a ação é ‘arbitrária, ilegal e injustificável’.
→→ 08/03/2016: A Justiça Federal condena o empresário Marcelo Odebrecht por corrupção ativa,
lavagem de dinheiro e associação criminosa. Além dele, também são condenados os executivos
Márcio Faria da Silva, Rogério Santos de Araújo, Cesar Ramos Rocha e Alexandrino de Salles
Ramos de Alencar, os ex-diretores da Petrobras, Renato Duque, Pedro José Barusco Filho e Paulo
Roberto Costa, e o doleiro Alberto Youssef.
25ª Fase – OPERAÇÃO POLIMENTO
→→ 21/03/2016: O operador financeiro Raul Schmidt Felippe Junior, que estava foragido desde julho
de 2015, é preso preventivamente em Lisboa na primeira operação internacional feita pela Lava
Jato. Schimidt é alvo da 10ª fase da operação e é suspeito de envolvimento em pagamentos de
propinas da Petrobras a Jorge Zelada, Renato de Souza Duque e Nestor Cerveró, que também
foram presos pela Lava Jato e estão detidos no Paraná.
26ª Fase – OPERAÇÃO XEPA
→→ 22/03/2016: A PF deflagra a 26ª fase da Lava Jato para investigar um suposto setor organizado
dentro da Odebrecht para fazer o pagamento de propinas a servidores públicos. São cumpridos
mandados em SP, RJ, SC, RS, BA, PI, MG, PE e DF.
→→ 23/03/2016: A Polícia Federal indicia o marqueteiro do PT João Santana, a mulher dele, Monica
Moura, e outros seis investigados. Para a corporação, há indícios de que Santana e Monica tenham
cometido crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa por meio de
depósitos no exterior não declarados.
27ª Fase – OPERAÇÃO CARBONO 14
→→ 01/04/2016: A Polícia Federal cumpre 12 mandados judiciais da 27ª fase da operação em São Paulo.
Silvio Pereira, ex-secretário geral do PT, e Ronan Maria Pinto, dono do jornal Diário do Grande
ABC, são presos. O ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e o jornalista Breno Altman são alvo de
condução coercitiva. A PF investiga crimes ligados a desvios no empréstimo do pecuarista José
Carlos Bumlai ao Banco Schain pela contratação como operadora do navio-sonda Vitória 10.000
pela Petrobras em 2009. Segundo o juiz Sergio Moro, é possível que o esquema da Petrobras tenha
alguma relação com a morte do prefeito Celso Daniel (PT), em 2002.
28ª Fase – OPERAÇÃO VITÓRIA DE PIRRO
→→ 12/04/2016: O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) é preso preventivamente na 28ª fase da Lava
Jato. A ação investiga a cobrança de propinas para evitar convocação de empreiteiros em comis-
sões parlamentares de inquérito sobre a Petrobras. Gim era membro da CPI no Senado e vice-pre-
sidente da CPMI, da Câmara e do Senado. O nome dele aparece nas delações do senador Delcídio
do Amaral (sem partido – MS) e do dono da UTC, Ricardo Pessoa. O Ministério Público Federal
(MPF) diz que há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a emprei-
teira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS. As duas empresas são investigadas na Lava Jato.

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