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2014
1.ª fase (Lava Jato) — Em 17 de março de 2014, a Polícia Federal
(PF) deflagrou a Operação Lava Jato com prisões temporárias e
preventivas de dezessete pessoas em sete estados, entre elas o
doleiro Alberto Youssef. Apreenderam-se cinco milhões de reais
em dinheiro, 25 carros de luxo, joias, quadros e armas.[1][2]
2017
2018
2020
71.ª fase (Operação Sem Limites II) — Em 18 de junho de 2020,
foi deflagrada a operação, que foi um desdobramento da 57ª
fase.[127][128]
2021
Delatores
Paulo Roberto Costa
O primeiro delator foi o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto
Costa, em 2014,[18] embora não tenha sido a primeira delação
homologada por ter citado pessoas com foro privilegiado, o que
teria de ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal.[1]
Homologou-se a delação de Paulo Roberto Costa em 30 de
setembro de 2014, obtendo o benefício de prisão domiciliar por
ordem judicial.[19]
Alberto Youssef
O doleiro Alberto Youssef assinou o acordo em setembro de
2014[22] e teve a delação homologada em dezembro de 2014.
[23] A partir da colaboração de Paulo Roberto Costa e Alberto
Youssef, a força-tarefa da Operação Lava Jato conseguiu obter
informações dos políticos e das empreiteiras envolvidas no
escândalo da Petrobras. As empresas envolvidas tinham contrato
de 59 bilhões de reais com a estatal. Os executivos de algumas
destas empresas foram presos na sétima fase da operação, em
novembro de 2014.[24]
Youssef revelou ainda, em sua delação premiada, que os ex-
ministros José Dirceu e Antônio Palocci eram "as ligações" do
lobista e operador de propina na Petrobras Julio Camargo com o
PT.[25]
Pedro Barusco
Ainda no final de 2014, a Operação Lava Jato ganhou outro
delator, Pedro Barusco, ex-gerente de serviços da Petrobras. As
revelações de Pedro Barusco provocaram a deflagração da
Operação My Way. Os depoimentos de Barusco foram feitos
entre novembro e dezembro de 2014 e tornados público em
fevereiro de 2015.[30]
Gerson Almada
Em março de 2015, o ex-executivo da Engevix, Gerson Almada
explicou como eram realizadas as reuniões para decidir qual
empreiteira do cartel ganharia a licitação das obras na Petrobras.
Almada era vice-presidente da Engevix e relatou como eram as
reuniões do "clube das empreiteiras". De acordo com Almada,
boa parte das reuniões ocorriam na sede da empresa UTC. Em
seus depoimentos de colaboração, admitiu repasses de 500 mil a
1 milhão de reais a José Dirceu, que após os relatos, a justiça
autorizou mandado de quebra de sigilo da JD Consultoria,
empresa de Dirceu.[31]
Nestor Cerveró
Em 18 de novembro de 2015, Nestor Cerveró fechou acordo de
delação premiada, após sua defesa entregar evidências de que
Delcídio do Amaral tentou obstrui-lo à fazer colaboração com a
justiça.[32] Em sua delação, Cerveró acusou senadores de
receber propina, entre eles Jader Barbalho (PMDB) e Renan
Calheiros (PMDB). O dinheiro viria de contratos da Petrobras
para a compra de navios-sonda.[33]
Fernando Baiano
Durante as negociações para assinar a delação premiada,
Fernando Baiano disse aos investigadores que teria informações
para entregar a participação de políticos no esquema, entre eles
o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB).[37]
Alexandre Romano
Em 2015, o ex-vereador do PT de Americana, Alexandre Romano,
também conhecido como Chambinho, entregou em acordo de
delação premiada os detalhes da operação de arrecadação de
propinas que abasteceu o ex-ministro do Planejamento Paulo
Bernardo e o ex-ministro da Previdência e da Aviação Civil Carlos
Gabas.[41] Chambinho disse, ainda em sua delação, como
dinheiro de origem ilícita irrigou o caixa dois da campanha da
senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR). Parte do
dinheiro, saiu de um contrato milionário firmado nos Correios,
estatal vinculada ao Ministério das Comunicações, comandado
durante anos pelo marido de Gleisi, o também ex-ministro Paulo
Bernardo.[42] Em outubro de 2015, o STF homologou a delação.
[43]
Eduardo Leite
Eduardo Hermelino Leite admitiu em depoimento ao MPF no
Paraná que a Camargo Corrêa pagou 110 milhões de reais em
propinas para abastecer o esquema de corrupção. Leite foi
detido em novembro de 2014, na sétima fase da operação e
solto após a Justiça homologar o acordo de delação premiada
que ele firmou com as autoridades. Segundo Leite, os valores
foram pagos entre 2007 e 2012.[44]
Dalton Avancini
Dalton Avancini relatou em um dos depoimentos de sua delação
premiada que a Camargo Corrêa se comprometeu a pagar ao
PMDB propina correspondente a 20 milhões de reais para atuar
na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. O
empreendimento previsto para ser concluído em janeiro de
2019, tem investimento estimado em 28,9 bilhões de reais. O
consórcio que constrói a usina é formado por empresas
investigadas na Lava Jato: Camargo Corrêa, Odebrecht, Andrade
Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia,[45][46].
Delcídio do Amaral
Em 15 de março de 2016, a delação premiada de Delcídio do
Amaral foi homologada pelo ministro do STF Teori Zavascki.[9]
Delcídio na sua delação citou os nomes da ex-ministra de Dilma
Erenice Guerra, o ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Antonio
Palocci, e o engenheiro Silas Rondeau, como envolvidos em um
esquema de 45 milhões de reais.[47] Delcídio ainda citou o
presidente da Câmara Eduardo Cunha e o empresário André
Esteves. “O presidente da Câmara funcionava como garoto de
recados de André Esteves, principalmente quando o assunto se
relacionava a interesses do Banco BTG”, diz o senador.[48] Ainda
entre os nomes citados por Delcídio estão do ex-presidente Lula,
da presidente da república Dilma Rousseff,[49] de que
conheciam o esquema de corrupção na Petrobras e que
tentavam interferir na operação, os senadores Aécio Neves
(PSDB), Humberto Costa (PT), Renan Calheiros (então presidente
do Senado pelo PMDB), Romero Jucá (PMDB), Edison Lobão
(PMDB), Jader Barbalho (PMDB), Eunício Oliveira (PMDB), Valdir
Raupp (PMDB)[49] e a senadora Gleisi Hoffmann (PT).[50] O
nome do senador Aécio Neves não é ligado aos desvios da
Petrobras, tendo sido citado por um suposto envolvimento em
desvios em Furnas.[51]
Sérgio Machado
O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, disse que
repassou propina para mais de 20 políticos de vários partidos.
Segundo Machado, foram repassados ao PMDB "pouco mais de
R$ 100 milhões", que tiveram origem em propinas pagas pelas
empresas que tinham contratos com a Transpetro. De acordo
com os termos do acordo de delação premiada, Sérgio Machado
devolverá 75 milhões de reais aos cofres públicos. Desse total,
dez milhões deverão ser pagos 30 dias após a homologação, que
ocorreu em janeiro de 2017, e 65 milhões de reais parcelados em
18 meses. Por ter delatado supostos repasses de recursos da
Transpetro para políticos, Machado vai cumprir pena em regime
domiciliar diferenciado.[52] Entre os citados por Sérgio Machado
estão o ex-presidente do Brasil José Sarney e os senadores Renan
Calheiros e Romero Jucá.[53]
Zwi Skornicki
Em 6 de outubro de 2016, o então ministro Teori Zavascki, do
STF homologou o acordo de delação de Zwi Skornicki. O
documento aponta que a delação de Skornicki tem 24
depoimentos e relata diversas ações realizadas com o intuito de
lavar dinheiro de propina paga em razões de negócios firmados
com a Petrobras. Zwi declarou à PGR, que pagou propina para o
deputado Luiz Sérgio (PT) para não ser convocado para a CPI da
Petrobras, em 2015. O petista era o relator da Comissão
Parlamentar de Inquérito que investigava fraudes na estatal
petrolífera.[12]
João Santana
As delações de João Santana foram remetidos ao STF por
envolver autoridades com o chamado foro privilegiado, como
ministros e parlamentares, por ele ter sido o marqueteiro da
campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2006 e de Dilma
Rousseff em 2014.[11] Em 2017, o ministro do STF e relator da
Operação Lava Jato, Edson Fachin homologou a delação
premiada de João Santana Também foram homologadas as
delações de sua esposa, Mônica Moura e de seu funcionário
André Luis Reis Santana. A colaboração foi proposta pelos
advogados de João Santana e Mônica Moura e aceita pelo
Ministério Público Federal.
Mônica Moura
Em 11 de maio de 2017, após o ministro do STF retirar o sigilo
das delações de Mônica Moura, esposa do publicitário do PT,
João Santana, foi constatado que nas delações de Mônica, ela
afirma que Jeferson Monteiro, criador do perfil Dilma Bolada
recebeu 200 mil reais. O dinheiro teria sido pago a pedido do
coordenador da campanha, Edinho Silva, sob o argumento de
que o trabalho do ator era vantajoso para a imagem da então
presidente. Segundo a petição do Procurador-Geral da República
Rodrigo Janot, Monica disse em depoimento que foi chamada
para uma reunião no comitê político do PT em 2014. Lá, ouviu de
Edinho o pedido para que ela e o marido arcassem com uma
dívida de 400 mil reais que o comitê tinha com Jefferson
Monteiro, "para evitar a interrupção das postagens,
consideradas favoráveis à imagem de Dilma Rousseff". Monica
contou que pagou a metade do valor. A outra metade teria sido
paga por Daniele Fonteles, da agência Pepper, que trabalhava
com o marketing da campanha nas mídias sociais.[55][56][57]
Antonio Palocci
Em sua delação, Palocci narra que participou de uma reunião no
Palácio da Alvorada em 2010 com Lula, Dilma Rousseff e com o
ex-presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli. De acordo com
Palocci, Lula foi "expresso ao solicitar do então presidente da
Petrobras que encomendasse a construção de 40 sondas para
garantir o futuro político do país e do PT com a eleição de Dilma
Rousseff". A ideia era que a produção dos navios-sonda gerasse o
pagamento de propina pela empresa contratada para a
campanha de Dilma.[58]
Andrade Gutierrez
Onze executivos da Andrade Gutierrez, incluindo o ex-presidente
da holding, Otávio Marques de Azevedo, assinaram acordo de
delação. Durante o governo Lula, segundo a confissão de
Azevedo, cobrava-se propina de um a cinco por cento dos
contratos públicos das empreiteiras no Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC). Azevedo também confirmou ter injetado
dinheiro desviado da Petrobras na campanha da ex-presidente
Dilma Rousseff em 2014, a pedido dos ex-ministros Edinho Silva
e Giles Azevedo. O empreiteiro e os outros executivos da
Andrade listaram propinas nas obras da usina Eletronuclear de
Angra 3 e da hidrelétrica de Belo Monte, implicando
peemedebistas como Edison Lobão, Renan Calheiros e Romero
Jucá, além dos estádios para a Copa do Mundo de 2014. Otávio
Azevedo enumerou os ex-governadores José Roberto Arruda e
Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, Sérgio Cabral, do Rio de
Janeiro, Eduardo Braga e Omar Aziz, do Amazonas, como
beneficiários do dinheiro desviado nas arenas.[10]
Grupo Odebrecht
Ver artigo principal: Delações da Odebrecht na Operação Lava
Jato
Em março de 2017, em depoimento ao ministro Herman
Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, Hilberto Mascarenhas
da Silva Filho responsável pelo setor de Operações Estruturadas
da Odebrecht (departamento de propinas da Odebrecht) afirmou
ter pago de 2006 a 2014, 3 bilhões e 390 milhões de reais em
propina.[62][63][64][65] Na cotação do dólar do período, o cifra
pode ultrapassar dez bilhões de reais. Deste valor, entre 15 a 20
por cento (500 a 680 milhões de dólares) foi destinado a
financiar campanhas eleitorais no Brasil via caixa dois.[62]
Grupo JBS
Ver artigo principal: Delações da JBS na Operação Lava Jato
Em 18 de maio de 2017, o STF homologou o acesso à delação
premiada dos donos da JBS Joesley e Wesley Batista, e de
executivos da empresa. Os empresários firmaram o acordo com
o MPF no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo O Globo do
dia anterior, num encontro gravado em áudio pelo empresário
Joesley Batista, o presidente Michel Temer teria sugerido que se
mantivesse pagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara,
Eduardo Cunha, e ao doleiro Lúcio Funaro para que ficassem em
silêncio. De acordo com a reportagem, outra gravação feita por
Batista diz que o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG),
teria pedido 2 milhões de reais ao empresário. O dinheiro teria
sido entregue a um primo de Aécio. A Polícia Federal registrou a
entrega em vídeo, rastreou o caminho do dinheiro e descobriu
que o montante foi depositado numa empresa do senador Zezé
Perrella (PMDB-MG).[66]
Outros
No início de 2015 Shinko Nakandakari, operador, revelou ter
feito pagamentos pela Galvão Engenharia. Shinko afirmou à
força tarefa do MPF que ofereceu "na cara e na coragem"
propina para o gerente geral da Refinaria Abreu e Lima (Rnest),
Glauco Colepícolo Legatti.[69] Em março do mesmo ano, o juiz
Sergio Moro homologou a delação de Nakandakari.[70]
Sergio Cabral
Em 6 de fevereiro o ministro do STF, Edson Fachin, homologou a
delação de Sérgio Cabral com a Polícia Federal.[84] No dia 10 de
fevereiro, em depoimento ao juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª
Vara Federal Criminal, Cabral afirmou pela primeira vez que
Adriana Ancelmo, com quem vivia antes de ser preso, sabia da
existência de um caixa paralelo no escritório de advocacia em
que era sócia.[85] No dia 11 de fevereiro, o Procurador-geral da
República (PGR) Augusto Aras recorreu à Fachin contra a
delação, por considerar que os valores que o ex-governador se
comprometeu a devolver já estavam bloqueados pela Justiça e
que Cabral não apresentou fatos novos nos depoimentos.[86]
Em sua colaboração, delatou parlamentares do PMDB, como
Rose de Freitas,[87] Renan Calheiros, Romero Jucá e Valdir
Raupp,[88] além de dois ministros do Superior Tribunal de Justiça
(STJ).[89] Cabral teria ainda se comprometido a devolver 380
milhões de reais em propinas recebidas nos últimos anos.[90] No
dia 19 de fevereiro de 2020, o Ministério Público Federal (MPF)
pediu a justiça acesso à delação premiada.[91]
Violação do acordo de delação
Em 17 de maio de 2016, o juiz Sergio Moro decretou a prisão
preventiva do lobista Fernando Moura por ter violado acordo de
colaboração premiada. Fernando Moura, que fez uma delação
premiada e a teve homologada, violou o acordo ao prestar
depoimentos contraditórios e ao não devolver uma quantia de
cerca de 5 milhões de reais. De acordo com a assessoria de
imprensa da Justiça Federal do Paraná, os depoimentos
prestados por Moura ainda são válidos.[92][93] Foi a primeira
vez que um delator perde os benefícios na Operação Lava Jato.
[94]
Números atuais
Em outubro de 2018, a operação contava 176 acordos de
colaboração premiada firmados com pessoas físicas, incluindo os
delatores da Odebrecht.[98]
Concluir uma difícil tarefa é um momento sublime e único na
vida das pessoas.
Geralmente, esse sentimento de vitória vem acompanhado
daquela sensação de gratidão. Isso
acontece porque nunca construímos nada sozinhos; realmente
Deus existe e ilumina aqueles que
acreditam que é sempre possível ajudar alguém, mesmo quando
não se sabe de tudo.
Ao realizar um grande feito, pare, observe com muita atenção ao
seu redor e perceba a
quantidade de pessoas que o ajudaram. Foram anos de
dedicação e observação acerca deste
tema tão importante para a sociedade: a Educação Financeira
Metodologia DSOP é a resposta
para muitos problemas sociais.
Difícil agradecer a essa ou aquela pessoa, já que teria que
agradecer a todos aqueles que
fizeram parte da minha história desde criancinha. Portanto,
amigos, não vou registrar aqui os
protagonistas e cometer o erro de esquecer algum nome.
Agradecerei a Deus, em primeiro lugar, aos meus amigos, aos
meus irmãos de fé, aos
meus parentes, à minha família que me apoia (mesmo nas
minhas ausências) e até às pessoas
que disseram “não” aos meus projetos e, de forma positiva,
influenciaram também os
ensinamentos que levaram à realização desta obra.
Agradeço a todos que acreditam na Metodologia DSOP e a
praticam, sejam eles
educadores financeiros profissionais ou pessoas comuns.
Agradeço a Prof.ª Dra. Rosana Alves pela orientação dispensada
na elaboração desta
tese, da qual tive a honra de extrair as melhores oportunidades
para meu desenvolvimento.
Agradeço por acreditar em mim e me mostrar o caminho da
neurociência e, principalmente, por
acreditar no futuro deste projeto e a sua contribuição para a
humanidade.
Aproveito a oportunidade para agradecer ao amigo Prof. Dr.
Anthony B. Portigliatti e a
Prof.ª Dra. Josimelia Oliveira pelas valiosas informações e
esclarecimentos que contribuíram para
o enriquecimento desta tese.