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1.

Coluna Vertebral
• coluna vertebral é dividida em regiões que se chamam coluna CERVICAL (pescoço)
coluna TORÁCICA (tórax) coluna LOMBAR (cintura) SACRO e COCCIX sem

.
nenhuma função definida

• 7 cervicais -
• 12 dorsais –
• 5 lombares
1. Coluna Vertebral
• Coluna Vertebral é formada por quatro
curvas fisiológicas que se apresentam da
seguinte forma:
• Coluna Cervical;
7 cervicais
• Coluna Torácica;
12 dorsais
• Coluna Lombar;
5 lombares

• Coluna Sacra;
1. Coluna Vertebral
• Estes 4 segmentos são, em seu conjunto,
formado por 24 ossos denominados vértebras 
• (7 cervicais - 12 dorsais – 5 lombares),
• que se apoiam uma sobre a outra, sendo que
entre elas existe uma estrutura de
amortecimento chamada de disco inter
vertebral.
1. Disco inter vertebral

• Funciona ele como um amortecedor,


protegendo a coluna contra a ação da
gravidade e dos demais esforços do dia
a dia.
1. Coluna Vertebral
• A coluna lombossacra é formada por cinco peças ósseas,
mais o osso sacro e um terminal de ossos que se chama cóccix.
• Estas peças isoladas, se empilhadas umas sobre as outras, ficariam
instáveis como uma pilha de tijolos sem cimento (Fig. 2).
1. coluna lombossacra
1 coluna lombossacra
1. Coluna Vertebral
2-Musculatura lombossacra
• A musculatura que se fixa na região
lombossacra é muito potente e
diversificada.
• Para um melhor entendimento vamos
dividí-las em 3 grupos:
1. flexores, que fazem as flexões;
2. extensores que fazem a extensão
3. e rotadores que fazem os movimentos de
giro.
2-Musculatura lombossacra
Os músculos flexores fazem parte da parede abdominal,

os extensores estão no dorso da região lombar

os rotadores são oblíquos, estando alojados nas laterais do


abdômen (Fig. 5).
3-medula espinhal 
3-medula espinhal 
3-medula espinhal 
• As raízes nervosas oriundas da coluna
cervical têm como finalidade a inervação
da cabeça e membros superiores
(braços e mãos).
• Já, as provenientes da região dorsal
inervarão tórax e abdômen,
• enquanto que as da região lombar
inervarão pélvis e membros inferiores
(coxa, perna e pé).
1. Lombalgia
1. Lombalgia Introdução
A lombalgia é a dor que ocorre nas
regiões lombares inferiores,
lombossacrais ou sacroilíacas da coluna
lombar.
Ela pode ser acompanhada de dor que se
irradia para uma ou ambas as nádegas ou
para as pernas na distribuição do nervo
ciático (dor ciática).
1. LOMBALGIAS

• As lombalgias são ocasionadas por


processos inflamatórios, degenerativos,
• por alterações da mecânica da coluna
vertebral,
• malformações
• e sobrecarga da musculatura lombar
LOMBALGIAS
• A lombalgia é considerada aguda se a
duração é inferior a 6 semanas

• Atividades laborais que envolvem


movimentos repetitivos de levantamento
de peso com
flexão e rotação da coluna vertebral são
fatores de risco para o sintoma,
2-Tipos de lombalgia
• Lombalgia: Dor localizada na região inferior do dorso,
entre o último arco costal e a
prega glútea.


 Lombociatalgia : Dor irradiada da região lombar para
um ou ambos membros inferiores.


Ciatalgia / Ciática : Dor originada na raiz da coxa, uni
ou bilateralmente, ultrapassando o
joelho, dependo da raiz nervosa acometida
2-Tipos de lombalgia
lombociatalgia
• Na lombalgia é comum a dor não apresentar
irradiação importante, enquanto na
lombociatalgia ela se irradia para a nádega e
face posterior da coxa, podendo estender-se
até o pé.
• A intensidade da dor é variável, desde uma
sensação de desconforto até uma dor lancinante
e a movimentação da coluna agrava a dor.
2-Tipos de lombalgia
A)Lombalgia mecânica comum
• É a forma mais prevalente das causas de
natureza mecânico-degenerativa.
• Na maioria dos casos se limita à região
lombar e nádegas.
• Apresenta dor súbita pela manha
acompanha de escoliose antálgica .
• Episódio doloroso se resume em 3 ou 4
dias com ou sem tratamento.
2-Tipos de lombalgia
b)Hérnia de Disco
• Ao realizar um esforço de flexão o disco
nuclear é impelido para trás, mas é contido
pelas fibras do anel fibroso.
• A noite ocorre elevação da pressão intra discal
pelo transporte de liquido, nesse momento as
fibras se rompem.
• Durante as primeiras horas do dia, à
sintomatologia de quadro doloroso agudo,
intenso, com irradiação da dor para um ou
outro MI, apresentando manobras de
compressão radicular positivas.
Hérnia de Disco
C-Ciatalgia
• Ciatalgia é a dor provocada pela
irritação de uma ou mais raízes
nervosas da coluna lombar, irradiando-
se pelo membro inferior, geralmente
com um trajeto bem definido.
2-Tipos de lombalgia
c-dor ciática
• dor ciática pode aparecer em forma de pontadas, de
queimação ou de formigamento.
• Ela vai e vem e varia de intensidade ao longo do dia,
• costuma afetar um lado só e pode ser tão intensa que
torna a locomoção quase impossível.
• A dor pode afetar a coluna lombar (a região mais baixa
da coluna), a área atrás da coxa ou ir do bumbum até o
pé.
• Você também pode sentir formigamento ou
"choquinhos" na perna ou no pé.
• A dor pode ser concentrada ou afetar áreas maiores.
4-História e Exame Físico
• Características da dor
• Localização;
• Intensidade;
• Irradiação;
• Fatores Agravantes;
• Fatores de Alívio;
4-Características da dor
• Caracterização da Dor
 
• Outro passo importante na anamnese é a caracterização
  
minuciosa da dor, pela determinação do tempo da dor, ritmo, etc.
 

• Tempo
   Aguda: < 3 meses; crônica: > 3 meses e
recidivante.
A cervicalgia ou a lombalgia mecânica comum normalmente tem início
súbito, após esforço inadequado ou sobrecarga de trabalho ou
exercícios físicos. A maior parte dos episódios de dor na coluna não
incapacita os pacientes.  
4-Características da dor
•    Na coluna, o ritmo é dividido em mecânico e
inflamatório.
• A dor de caráter mecânico é intimamente relacionada às
atividades físicas e posturais do indivíduo, ou seja, a dor
normalmente é desencadeada pela atividade/exercício e
melhora com o repouso.
• A dor inflamatória pode aparecer ou piorar com o
repouso e melhorar com o movimento. O indivíduo pode
apresentar dor noturna, ao acordar e dor acompanhada
de rigidez matinal. Entre as dores de caráter inflamatório
estão as espondiloartropatias.
Características da dor
• Classificando a síndrome da dor lombar

Num primeiro momento é importante separar (e isso


pode ser feito pela anmnese e exame físico)
• a lombalgia da lombociatalgia.

• Enquanto nas primeiras a dor fica limitada à região lombar


baixa e às nádegas, podendo estender-se pela coxa, a segunda
causa dor lombar irradiada para o membro inferior, podendo
chegar até os dedos dos pés
• O fato de a dor ultrapassar o joelho é altamente
sugestivo de ciatalgia(4).
4-Características da dor
• Se um paciente apresentar dor caracterizada
como lombalgia, o passo seguinte será distinguir
se esta lombalgia é mecânica ou inflamatória.
• A dor inflamatória é aquela que aparece no
período noturno ou de repouso e se associa
com a rigidez matinal. Já o paciente com dor
mecânica tem dor que piora com o decorrer do
dia, sem rigidez matinal(5).
4-Características da dor
A dor pode ser classificada de duas maneiras:
• 1) Dor química:
É sempre constante, não é afetada por movimentos ou posições.
Devido à irritação química dos nocioceptores ( estruturas sensíveis a dor )
provocada por inflamação ou infecção.
Possuem como sinais clássicos: dor, calor, rubor ( vermelhidão ), edema
( inchaço ), perda da função.

• 2) Dor mecânica:
• É intermitente ou constante, pode ser afetada por posição ou movimento.
• Dor mecânica constante necessita de deformação mecânica constante.

Devido às forças mecânicas que tencionam, deformam ou lesionam o tecido.


Pode causar dor sem causar lesão ou ser patológica.
•    Com isto podemos perceber que a dor que mais acomete os atletas, em
especial os lutadores são as dores mecânicas, pois os movimentos
estressam as estruturas, causando uma instabilidade entre os tecidos.
4-Características da dor
• Entre as principais causas de dor temos:

• mecânico-posturais(posturas viciosas, obesidade, gravidez);


• traumáticas (hérnias discais e fraturas);
• degenerativas (discartrose e artrose das articulações
interapofisárias posteriores, ossificação ligamentar idiopática);
• inflamatórias (espondilite anquilosante, espondiloartropatias soro
negativa , artrite psoriatica, artrite reativa, artrite reumatóide juvenil);
• Infecciosas (bacterianas, micóticas);
• tumorais (metastaticas, mieloma múltiplo);
• metabólicas (osteoporose) ,
4-Características da dor
• Intensidade e horário da dor

• Na hérnia discal e nas lombalgias inflamatórias a dor


pode ocorrer pela manhã.

• Na estenose do canal vertebral a dor piora ao longo do


dia.
• No osteoma osteóide a dor piora de madrugada

• Na lombalgia mecânico-degenerativa, a dor piora no


final da tarde, após a jornada de trabalho.

• Nas espondiloartropatias a dor é noturna e matinal,


melhorando ao longo do dia.
4-Características da dor
• Tipos de irradiação da dor: verificar os dermátomos, (raízes nervosas
correspondentes):

• Nas espondiloartropatias a dor se irradia para as nádegas

Nas síndromes facetárias (articulações interapofisárias


posteriores) a dor pode se irradiar para as coxas, não
ultrapassando os joelhos.

• Nas compressões radiculares, a dor obedece ao trajeto de


uma raiz nervosa.

• As hérnias discais podem apenas causar dor lombar sem


que haja irradiação para os membros inferiores,
principalmente quando apresentam localização central.
5-História e Exame Físico

• Contraturas Musculares;

• Marcha;

• Palpação;
5-História e Exame Físico
• O exame físico da coluna lombar inclui a

1.inspeção estática e dinâmica,


2.observação da marcha,
3. palpação,
4. mobilidade da coluna,
5.avaliação neurológica dos membros
inferiores,
5-Testes especiais

1. Teste de Lasègue
2. Teste de Bragard
3. Teste de Bechterew
4. Teste do estiramento do nervo femoral
5. Teste de Patrick / Fabere
6. Teste da compressão e distração das
sacroilíacas
5.1-Flexão e extensão da coluna
lombar.
• Flexão e extensão da coluna lombar.

• Na artrose das articulações interapofisárias posteriores a


dor agrava-se a extensão.

• Na estenose de canal vertebral a dor agrava —se com a


extensão, podendo após alguns minutos aparecer
manifestações de ciatalgia bilateralmente nos membros
inferiores.

• No comprometimento do disco intervertebral a dor piora


geralmente com o movimento de flexão, devido a um
aumento da pressão intradiscal
5.1-Flexão e extensão da coluna
lombar.
• Na artrose das articulações interapofisárias posteriores a
dor se agrava a extensão;
• Na estenose de canal vertebral a dor agrava–se com a
extensão, podendo após alguns minutos aparecer
manifestações de ciatalgia bilateral nos membros
inferiores;
• No comprometimento do disco intervertebral a dor
se agrava com o movimento de flexão, devido a um
aumento da pressão intradiscal.
5.2 Manobra de Lasègue.

• Manobra de Lasègue.

• A manobra é considerada positiva caso ocorra


exacerbação da dor irradiada para o membro
seja elevado em extensão do quadril e joelho em
um ângulo de 30o. graus com plano horizontal,
estando o paciente em decúbito supino
completo, configurando a compressão radicular (
foto).

5.2-lasegue
5.2 Manobra de Lasègue
• manobra é considerada positiva caso ocorra exacerbação da dor
irradiada para o membro seja elevado em extensão do quadril e
joelho em um ângulo de 90 graus com plano horizontal, estando o
paciente em decúbito supino completo, configurando a compressão
radicular (foto).
5.2 Sinal de Lasègue:
AVALIAÇÃO FÍSICO-FUNCIONAL
DA COLUNA VERTEBRAL
1. Sinal de Lasègue:
• realizado se o paciente tiver referido lombalgia com irradiação
para a perna, sendo um sinal indicativo de compressão radicular.
• Pode detectar comprometimento de L5 e S1.

• paciente deve estar deitado em decúbito dorsal e relaxado.


• No caso de compressão, ocorre dor no trajeto do nervo ciático.
A dorsiflexão do pé, com agravamento da dor, confirma esse sinal(1,
12). Deve-se observar o grau de elevação em que a dor ocorre e
sua localização.
O sinal de Lasègue é positivo, quando surge dor abaixo do joelho
(panturrilha) e em menos que 60º, sendo que dor, em até 30º,
sugere hérnia discal(1, 12).
O aumento da dor, na perna afetada, quando a perna oposta é elevada,
confirma a presença de dor radicular e constitui um sinal cruzado
positivo(33).
5.2 Sinal de Lasègue:

sinal de Lasègue é positivo,


quando surge dor abaixo do joelho (panturrilha) e
em menos que 60º,

• sendo que dor, em até 30º, sugere hérnia


discal(1, 12).
• O aumento da dor, na perna afetada, quando a
perna oposta é elevada, confirma
a presença de dor radicular e constitui um sinal
cruzado positivo
5.2-Sinal de Lasègue:
• Teste de elevação da perna estendida. Objetiva avaliar tensão
radicular lombar.
• Pode fornecer também informações com relação as articulações
coxofemoral, sacroilíaca
e lombossacra.
• A manobra consiste na elevação passiva da perna estendida.
• O paciente pode referir dor no membro inferior, no quadril ou na
coluna
lombossacra.
A dor irradiada para o membro inferior que aparece com o teste é
• conhecido como sinal de Lasègue, podendo significar irritação
radicular lomba
5.2 Sinal de Lasègue:
5.2 Sinal de Lasègue:
5.3 Teste de Brudzinski-Kernig.
• O teste promove tensão da medula e
raízes.
• A manobra consiste na realização ativa da
flexão da coluna cervical seguida pela
flexão
do quadril e extensão do joelho (Figura
281.54).
• A dor é um sinal positivo e pode
indicar irritação meníngea, dural ou radicular
5.3 Teste de Brudzinski-Kernig.
5.3 Teste de Brudzinski-Kernig

A dor é um sinal positivo e pode


indicar irritação meníngea, dural ou radicular.
5.4Teste da elevação bilateral dos
membros inferiores
• Teste da elevação bilateral dos membros inferiores Teste da elevação bilateral dos
membros inferiores.
• Objetiva diferenciar a dor lombar originada nas articulações sacroilíacas da dor
originada na própria coluna
• lombossacra
. O teste consiste na elevação passiva dos membros inferiores com
• os joelhos em extensão. Esta manobra produz inclinação da pelve e diminui o
estiramento dos elementos neurais.
• A dor lombar que ocorre até 70º de flexão do
• quadril está relacionada à articulação sacroilíaca.
• A dor que surge acima dos 70º, pode estar relacionada a coluna lombossacra
(Figura 281.51
• Os sintomas da
• irritação radicular podem também ser desencadeados com este teste. Entretanto
• os sintomas são no membro inferior e aparecem com uma elevação maior que
• quando a elevação unilateral do membro.
• Fig.
5.4 Teste da elevação bilateral dos
membros inferiores
5.4 Teste da elevação bilateral dos
membros inferiores
5.5 Teste do estiramento do nervo
femoral
• Teste do estiramento do nervo femoral. Este
teste objetiva estirar o nervo femoral
• A manobra consiste na extensão passiva
seguida pela flexão passiva do joelho. O
paciente pode estar em decúbito ventral ou
lateral (Figura
• 281.53).
• A resposta é positiva quando há aparecimento
de dor na parte anterior da coxa
5.5 Teste do estiramento do nervo
femoral
• O teste positivo sugere radiculopatia lombar alta, como por
exemplo, na
hérnia discal lombar alta.
5.5 Pesquisa do Sinal de Bonnet
• O sinal de Bonnet é a dor irradiada para o membro
inferior devido a irritação do nervo ciático causado pelo músculo
piriforme.
1. O músculo piriforme inflamado ou tenso pode produzir ciatalgia.
Todo paciente, com
• dor ciática deve ser submetida a este teste para diagnostico
diferencial.
• A manobra
consiste na realização da rotação medial do quadril com o joelho
fletido a 90º com o paciente em decúbito dorsal.
• A resposta positiva é o aparecimento de dor
• irradiada para o membro inferior. Esta manobra não distende o
nervo ciático, mas torna óbvia a compressão ou a irritação pelo
músculo piriforme
5.5 Pesquisa do Sinal de Bonnet

A resposta positiva é o aparecimento de dor


irradiada para o membro inferior.
5.6AVALIAÇÃO FÍSICO-
FUNCIONAL DA COLUNA
VERTEBRAL
6-PRINCÍPIOS DO
DIAGNÓSTICO

A dor na coluna vertebral pode originar-se na musculatura, no

disco intervertebral, nos ligamentos e nas cápsulas articulares

Dor mecânica
é característica dos processos mecânicos (artrose, espondilólise etc).
Caracteriza-se principalmente pelo alívio com o repouso e agravamento com
a
movimentação.

A dor não-mecânica
não é aliviada pelo repouso, sendo manifestação
comum nas doenças inflamatórias, infecciosas, viscerais e neoplásicas
6-PRINCÍPIOS DO DIAGNÓSTICO

• a dor ciática relaciona-se normalmente, a


uma compressão ou distensão de uma ou
mais raízes nervosas. De acordo com o
grau de compressão, o resultado será de
dor, sensação de adormecimento
(parestesia), perda das forças (paresia),
ou mesmo ausência de força (paralisia)
6-PRINCÍPIOS DO DIAGNÓSTICO
• O exame clínico é fundamental, devendo-
se dar destaque à idade, à profissão e às
características semiológicas da dor
(localização, relação com esforço físico e
o tipo do início da dor),
7-Tratamento Proposto
• · TENS;
• · Ondas Curtas – Microondas;
• · · Calor Superficial;
• · Massagem Relaxante;
• · Hidroterapia;
• · Repouso;
• · Maitland;

• · Cinesioterapia, como:
•          .Exercícios de Estiramento da Coluna Lombar;
•          .Exercícios de Báscula Pélvica;
•          · Exercício de fortalecimento dos abdominais;
•          · Exercício de Estiramento dos Ísquio-tibiais;
•          · Exercícios de Estiramento do Tendão de Aquiles;
•          · Exercícios de Estiramento dos flexores de quadril;
•  
7-Tratamento
1. Repouso
2. Calor
3. Frio
4. Fármacos
5. Manipulação
6. Exercícios;
7. TENS E
8. ULTRASOM
7-Tratamento
• O Fes não é muito utilizado no tratamento
da lombociatalgia (22,2%), por não ter
efeito analgésico e sim utilizado na
redução muscular, retardo da atrofia e
fortalecimento do músculo. A melhora da
força ocorre como resultado do aumento
da tensão funcional aplicada ao músculo e
como resultado da reversão do
recrutamento motor (Starkey 2001).
7-Tratamento
• As correntes Interferencial, Russa e
Diadinâmica não são indicadas no caso
da lombociatalgia, pois não alcançam
lócus de muita profundidade, Hayes
(2002).
7. Tratamento Passivo
recursos terapêuticos

• Calor: utilizar calor superficial para preparo para


a massagem.
• Massagem: a massagem deve ser aplicada na
região cervical, lombar e ombros. A massagem
sub-aquática também é recomendada.
• Eletroterapia: as correntes dinâmicas, as
correntes de interferência e o ultra-som devem
ser aplicados nesses pacientes.
7-Tratamento
7.1recursos terapêuticos
1. Eletroterapia – Tratamento por meio de estimulação
elétrica.
2. Corrente interferencial, é empregada para controlar a
dor e estimular contrações musculares, a fim de
aumentar o retorno venoso.
3. Corrente russa, aumenta a resistência muscular e
alterações da velocidade das contrações musculares.
4. Corrente diadinâmica, que tem como objetivo primário
analgesia e estimulação muscular.
5. TENS, utilizado para o alívio da dor.
7.1--Outras Medidas: Eletroterapia
• O uso de TENS é comumente
indicado para promover o alívio da dor
aguda
• Eletroterapia (TENS);
• Neurodin II Ibramed Geração 2000
(TENS): utilizado
no modo Convencional com baixo pulso e
alta freqüência para analgesia
7.1recursos terapêuticos
Eletroterapia
• O TENS atua através de mecanismos pelos
quais pode inibir a dor.
• O Ultra-som de seus efeitos térmicos e
mecânicos age principalmente no processo de
cicatrização e reparo das lesões.
• Já o Ondas Curtas tem como um importantes
efeito o aquecimento do tecido ocasionando
diversas alterações que atuam acelerando o
processo de cura.
7.1-estimulação elétrica nervosa
transcutânea
• • Convencional dor aguda
A estimulação convencional, de alta freqüência, pode ser definida como
cadeia contínia, ininterrupta, de impulsos de alta freqüência grados com
curta duração e baixa amplitude.
- Freqüência: 50 a 100 Hz (alta)
- Duração: 40 a 75 microssegundos
- Amplitude: subjetiva, devendo ser propiciada de modo a assegurar que a
estimulação permaneça apenas dentro dos limites as estimulação sensitiva,
resultando uma sensação forte, mas confortável.
No modo convencional a TENS recruta, preferencialmente, grandes fibras
A-beta, estabelecendo um sintoma de controle da dor por pequenas fibras.
Através do interneurônio no corno dorsal da medula, ao nível da "comporta"
na substancia gelatinosa.
7.1-estimulação elétrica nervosa
transcutânea (TENS),
• através de impulsos elétricos contínuos na superfície dos elétrodos,
com o objetivo de proporcionar alívio sintomático, alterando a
percepção
da dor, em outras palavras, analgesia e a tracção
Dessa maneira, consegue-se produzir um relaxamento muscular.

• Nas síndromes dolorosas agudas e


crônicas normalmente são necessários de
25 a 30 minutos de estimulação
7.1-estimulação elétrica nervosa
transcutânea
• • Convencional dor crônica

- Freqüência de pulso: baixa (100 a 130 Hz) 


- Duração do pulso: 100 à 300 microssegundos
(largo)
- Intensidade: desconfortável alta
- Início do alívio: 20 minutos
- Duração do alívio: 20 min à 02 horas.
7.1 estimulação elétrica nervosa
transcutânea
• • Burst ou Trem de Pulso

- Freqüência: Trens de larga freqüência 970 a


100 Hz, modulados a uma freqüência de 2 Hz.
- Duração: 100 a 200 microssegundos
- Amplitude: Contrações rítmicas, toleráveis
- Início do alívio: 10 a 30 minutos
- Duração do alívio: 20 min à 06 horas

Obs.: Também faz analgesia na fase crônica.


7.1 Tens conduta
• TENS: 100 HZ/75 US
• TEMPO:20 A 30 M
• Modo convencional ou de alta freqüência
• Mecanismo: ativação(despolarização) de aferentes sensitivos A-Beta.
Promovendo analgesia enquanto durar o estímulo.
• Ação rápida enquanto durar a terapia.
• Frequência: alta freqüência, > 90Hz (100-150Hz).
• Largura de pulso: baixa, < 100µs (50- 80µs).
• Tempo on, off: passagem contínua da corrente (sem tempo off).
• Tempo de terapia: > 30min (enquanto durar a dor).
• Amplitude: limiar sensitivo (formigamento suportado pelo paciente).
• Habilitar VIF para minimizar a acomodação.
• Modo: normal.
• Colocação de eletrodos: na área dolorosa, dermátomo. Sempre respeitando
o espaço entre os eletrodos, de pelo menos o tamanho de um eletrodo.
• Resultado: analgesia enquanto durar o estímulo.
• Indicada para dores agudas.
Exemplos para Colocação de
Eletrodos:
• - Canais 1 e 2 nos bíceps direito e
esquerdo (ver figura 01)
• -
• Canais 3 e 4 nos reto abdominais direito e
esquerdo (ver figura 03)
7.2 recursos terapêuticos
O Ultra-som
• indicado em tratamento do tecido mole e
inflamações agudas,)
• o ultra-som produz efeitos de alívio da dor
com dissipações de agentes irritantes,
ativação das fibras de maior calibre (teoria
das comportas) e aumento do limiar de
excitabilidade da dor.
7.2 recursos terapêuticos
O Ultra-som
• O ultra-som também pode ser
empregado como forma secundária de
calor, já que seu efeito é antiflogístico
reduzindo ou até mesmo eliminando a
inflamação na região, podendo ser
aplicado em
todo o trajeto da radiculoalgia
7.2 recursos terapêuticos
O Ultra-som
• Quanto a freqüência
a) de 1 MHz: ultra som profundo - 5 à 10 cm de profundidade
b) de 3 MHz: Ultra som mais superficial - 1,5 á 3 cm de
profundidade
Quanto ao tipo de onda
a) contínuo: não possui interrupções no fluxo longitudinal das ondas
b) intermitente ou pulsátil: seriam intercepções no fluxo contínuo de
ondas ultra-sònicas, onde as seriam intercaladas com pausas, de
forma que o efeito térmico é minimizado por um atrito menos
constante (a vibração é interrompida por pausas), sendo assim o
efeito mecânico do Ultra som intermitente é superior.
7.2-ultrassom
• III.4 - EFEITOS
• Efeito térmico
 O atrito a atividade das células promove calor o calibre dos vasos o fluxo sanguíneo
nutrição tecidual a retirada de catabólitos  favorece a regeneração tecidual
• Efeito Mecânico
Efeito Mecânico a permeabilidade da membrana acelera a absorção dos fluidos
Devido a ação mecânica entre os tecidos é que ocorre liberação de aderência,
devido a separação de aderências, devido a separação das fibras de colágenos,
remodelagem das camadas intracelulares, absorção do excesso de íons de Ca++.
Mais presente no ultra-som intermitente.
• Diminuição da dor
Devido ao efeito térmico, que aumenta a irrigação sanguínea local, leva ao aumento
do metabolismo e conseqüente retirada de catabólitos, levando a uma
7.2-ultrassom
• Passo a passo da terapia com o ultra-som:
• 1)-Limpar a região a ser tratada;
• 2)-Usar gel condutor ou medicamento à base de
gel. O ultra-som é bloqueado na presença de
vaselina e, óleos;
• 3)-Ligar o aparelho;
• 4)-Escolher a intensidade adequada para a
lesão.
• 5)-Manter o contato perfeito em ângulo de 90º.
• 6)-Deslizar o cabeçote em movimentos
circulares.
7.2-ultrassom
• utilizar o ultrassom contínuo, 1 MHZ,
intensidade
média de 0.8 w/cm² no estágio agudo de
lesão muscular tardia
• corrente contínua,
• 1MHZ
• intensidade média de 0.8 w/cm²
• lesão muscular tardia

• numa freqüência de quatro vezes por semana


7.2-ultrassom
• - CUIDADOS
a) Limpar a região
b) Usar gel ou medicamentos à base de gel (o ultra-som se propaga
muito bem na água ou ambiente aquoso e é bloqueado na
presença de gordura (vaselina, óleos, pomadas, bálsamos)).
c) Deslizar o cabeçote em movimentos circulares
d) Manter contato perfeito em ângulo de 90°
e) Ligar e desligar o aparelho, mantendo o cabeçote em contato
com a área.
f) Na técnica indireta, passar gel na pele e na bolsa de água.
g) Não de haver bolhas de ar dentro da bolsa de água
desgaseificada.
7-Tratamento
7.3 recursos terapêuticos
• Termoterapia – O calor aplicado ao local da dor
proporciona relaxamento da musculatura contraída,
diminuindo a irritação tendinoperóstica que faz parte da
reação inflamatória. Onde incluem aparelhos de
aquecimento superficial ou profundo que atuam sobre os
tecidos, como ultra-som, microondas, ondas curtas,
infravermelho e laser, que apresentam os principais
efeitos terapêuticos:
• Aceleração da cicatrização;
• Controle da infecção;
• Alívio da dor e sedação;
• Redução do espasmo muscular;
• Facilitação da mobilidade articular;
• Redução de edema.
7.3 Calor

• CALOR/FRIO

O CALOR aplicado no local da DOR é um


coadjuvante importante e pode ser usado
livremente devido à sua ação
antiinflamatória.
7.3-Calor
• Banhos de água quente;
• Calor superficial;
• Óleos e Emplastos;
• Ultra-som;

• Nunca em decúbito ventral (DV);


• Pode Causar Dor (tumores, inflamação);
7-Tratamento
7.4 recursos terapêuticos
• Recursos terapêuticos manuais(RTM)
• A terapia utiliza recursos como a
osteopatia, RPG (reeducação postural
global) , e massagens, à fim de obter
efeitos analgésico e reabilitação.
7-Tratamento
7.5 recursos terapêuticos
• Massagem
• É indicada em processos álgicos da pele,
dos músculos, tendões e das articulações,
em que o massageamento de canais
relevantes, pontos de acupuntura e pontos
de desvio da dor, possui efeitos
analgésicos.
7.6-Repouso
• Aprox. 2 dias;
• Apoio para a região cervical e MsIs, que
devem estar fletidos (DD);
• Travesseira entre as pernas (DL);
• Movimentos bruscos;
• Levantamento de pesos;
• Curvar e abaixar;
7.6-Repouso
• O repouso é eficaz tanto na lombalgias, como
nas lombociatalgias e ciáticas.
• O posicionamento é feito em decúbito supino,
com joelhos fletidos e pés apoiados sobre o
leito e com flexão das pernas em 90 graus com
as coxas; assim reduz a pressão sobre os
discos intervertebrais e a musculatura
paravertebral.
8-TRATAMENTO NA FASE AGUDA

Fármacos

1. MEDICAMENTOS

• RELAXANTES MUSCULARES: - que


como o próprio nome indica relaxam a
tensão e o espasmo muscular;
• ANALGESICOS: - aliviam a dor e
consequentemente a tensão;
• ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO
ESTEROIDES: São medicamentos que
não contém cortisona. Agem diretamente
na região inflamada reduzindo a
congestão venosa e a inflamação local.
8 Fármacos

• A) Analgésicos comuns (não narcóticos)


Os medicamentos devem ser ministrados de forma gradual, iniciando-se com drogas menos
potentes. Este fator é importante, pois permite avaliar a resposta clínica do paciente e ajustar
os analgésicos e sua potência de acordo com a sua necessidade de seu quadro clínico. O
acetaminofeno e o paracetamol; são analgésicos eficazes e seguros, em doses diárias de 1 a 4
gramas. A dipirona, em dose diária de 500 mg até quatro vezes ao dia.

• B) Antiinflamatórios não hormonais (AINH)


Esta classe de medicamentos Têm boa eficácia devido a seu efeito antiinflamatório, analgésico
e antipirético. Neste grupo podemos citar alguns:

• Diclofenaco sódico, de 50 a 150mg / dia.


• Piroxican, de 20 a 40mg / dia.
• Naproxeno sódico, de 250 a 500 mg/ dia.
• Estes medicamentos não devem ser utilizados por mais de 10 dias consecutivos e após este
período é necessário reavaliar o quadro clínico. Os AINH podem ser associados aos
analgésicos e ainda aos protetores gástricos, devido à possibilidade de lesões do aparelho
gastro-intestinal.


C) Relaxantes musculares:
São eficazes na contratura muscular de causa psicológica, porém sua eficácia na lombalgia é
controvertida, sendo pouco utilizados.
8-Fármacos
• Relaxantes musculares - Diazepan;

• Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINES)


- Diclofenaco;

• Anti-depressivos tricíclicos;
8-Fármacos
9.3-Tratamento Manipulação

• Massagem em lombalgia aguda e na dor


• radicular crônica: R (I)
• Massagens para lombalgias subagudas e
• crônicas (associadas com exercícios
aeróbicos
• e de fortalecimento): R (C)
10-Manipulação
• Manipulação Quiroprática;

• Massagem

• Fisioterapia Ativa;
11-EXERCÍCIOS
• os EXERCÍCIOS só devem ser realizados se os mesmos não são acompanhados de
DOR ou desencadeiem uma exacerbação da DOR.

• Sempre que possível antes de começar os seus exercícios procure aquecer a região
lombar tomando um chuveiro quente ou colocando uma bolsa quente no local por
alguns minutos ou até dando um mergulho em piscina aquecida ou aquecendo a sua
região lombar em uma pequena banheira tipo Jacuzzi.

• Respire fundo durante o início e expire o ar no momento que você estiver


realizando o maior esforço. NUNCA prenda a respiração durante todo o
exercício.
1. ROTAÇÃO DA BACIA PARA TRÁS

• Deitado com os joelhos dobrados, aperte


as nádegas uma contra a outra, tentando
elevá-las levemente e ao mesmo tempo
contraia a musculatura abdominal de
maneira que a sua coluna lombar toque
com força a superfície que você está
deitado.


ROTAÇÃO DA BACIA PARA TRÁS
2 CABEÇA CONTRA JOELHOS

• Entrelace as mãos na nuca, eleve a


cabeça e dobre os joelhos, tentando forçar
a cabeça em direção aos joelhos e vice-
versa.
3JOELHOS CONTRA O PEITO

• Repita o EXERCÍCIO N°1 sem contrair as nádegas. Deitado com os joelhos


dobrados, segure ambos os joelhos com as mãos e traga-os contra o peito;
mantenha esta posição por 3-5 segundos, relaxe levando de volta os joelhos à
posição inicial.
4 ROTAÇÃO DA COLUNA LOMBAR

• Deitado, dobre ambas as coxas até 90 graus sobre o tronco dobrando ao mesmo
tempo os joelhos; em seguida execute a rotação de ambas as coxas para um dos
lados, encoste a coxa inferior no tapete e force a superior no sentido de tocar o
tapete um pouco mais acima da coxa inferior.
Mantenha sempre os ombros e a parte superior do tronco em contato com o tapete e
na posição horizontal.


5 ROTAÇÃO DA COLUNA LOMBAR

• Repita o mesmo movimento do outro lado. Veja que você está executando um
movimento de ROTAÇÃO DA COLUNA LOMBAR enquanto a COLUNA TORÁCICA
E A CERVICAL SÃO MANTIDAS NO PLANO HORIZONTAL. Este EXERCÍCIO é
importante e altamente eficiente pois aumenta a flexibilidade MUSCULAR,
movimenta os DISCOS e as FACETAS ARTICULARES .
6 ROTAÇÃO COM CONTRAÇÃO LATERAL

• permaneça na posição de ROTAÇÃO, a partir daí tente contrair a musculatura lateral do tronco
do lado mais alto e com o braço do mesmo lado tente alcançar o joelho. Demore nesta contração
de 2 a 3 segundos. Faça 5 a 10 vezes cada lado.

Repita o mesmo movimento do outro lado.


7 EXTENSÃO MÁXIMA DO JOELHO

• Deitado ainda em decúbito dorsal (barriga para cima) faça uma flexão da
coxa de um dos lados até 90 graus e ao mesmo tempo estique ao máximo
o joelho do mesmo lado, de maneira que ele fique no mesmo eixo da coxa.
Em seguida com as 2 mãos abrace a coxa e faça um movimento forçado da
mesma em direção ao tronco, mantendo sempre o joelho em extensão.
Execute o mesmo movimento do outro lado. Tempo: 2 a 5 segundos em
cada movimento.
8 EXERCÍCIO EM DORSO DE GATO

• Apoie os joelhos e as mãos no solo (posição de engatinhar), procure arquear as costas como um
gato e ao mesmo tempo contraia a musculatura abdominal e erga a cabeça olhando para o teto.
Exercícios - Cinesioterapia
Dor Crônica:

• Hiperextensão do dorso;

• Mobilização da coluna;

• Flexão isométrica da coluna;


Exercícios - Cinesioterapia
• Contrair os musc. Abdominais o máximo
possível – Relaxar;

• Contrair Glúteos – Relaxar;

• Combinar contração de abdômen e


glúteos juntamente com os adutores da
coxa e assoalho pélvico;
Exercícios - Cinesioterapia

• 5 seg;

• 5 a 10 vezes;

• 4 a 6 sessões diárias;
Orientação Postural
• Dormir sempre de lado, com as pernas
encolhidas, travesseiro na altura do
ombro, não muito macio que mantenha a
distância do colchão, usar colchões com
densidade adequada a seu peso e altura
Orientação Postural
• Evitar torções do pescoço ou do tronco,
evite assistir TV e ler na cama.

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