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Técnicas de ensino familiar

O propósito deste treinamento é ajudar você aprimorar-se na capacidade de criar um relacionamento positivo e
espiritual com outras pessoas.

Tudo gira em torno dos relacionamentos. Tudo o que temos tudo o que somos devemos em grande parte aos
relacionamentos.

Estudos consistentes mostram que grandes negócios se devem mais aos relacionamentos que propriamente aos
produtos ou serviços que são vendidos ou apresentados aos clientes em potenciais ou mesmo as já existentes.  

O mesmo ocorre para o sucesso pessoal e profissional. Brian Tracy, um dos maiores treinadores de profissionais dos
Estados Unidos chega a dizer em um de seus livros, que o sucesso alcançado tem como base os relacionamentos
em 85% dos casos.

Podem-se usados muitos princípios e técnicas para criar relacionamento de confiança. Este treinamento abordará o
seguinte:

1 Travar conhecimento;

2 Edificar sobre crenças comuns;

3 Demonstrar empatia.

Travar conhecimento

Uma das maneiras de criar um relacionamento de confiança com as pessoas é procurar conhecê-las melhor. Quando
você começa a falar de si mesmo, as pessoas passam a conhecê-los e se inclinam a compartilhar suas experiências
com você. Então você pode ajudá-las a compreender por que deseja compartilhar o evangelho com elas. Você
poderia, por exemplo, falar de:

 Sua família e como se sente em relação a ela.


 Seus interesses.
 Os motivos por que estar servindo na igreja.
 O que o evangelho significa em sua vida.

Pergunta: quais outros exemplos que poderiam ajudar os membros a conhecê-los melhor?

Quando você da informações sobre si próprio, as pessoas mostram-se mais dispostas a falar de si mesmas. Então
descobrirá coisas que o ajudarão a entender as necessidades e dificuldades delas. Você poderia, por exemplo,
indagar sobre:

 Seus familiares.
 Trabalho e interesses.
 Formação e experiências passadas.
 O que sentem a respeito de Deus.
 Amizade com membros da igreja.

Debate:
 Em uma visita de mestre familiar o que nos especificamente, desejamos saber sobre a família?
 Como podemos aplicar esta técnica em nossas vidas.
 Pense nas pessoas que vivem em sua ala. Que objetos, interessem ou atividades pessoais você notou sobre
os quais poderia conversar com elas?

Podem-se também descobrir muitas coisas sobre as pessoas notando pormenores. Observe o ambiente que o cerca:
muitos objetos de uma casa podem ajudá-lo a compreender melhor as pessoas que visita, como quadros, moveis
livros, troféus e brinquedos.

Edificar sobre crenças comuns

Você poderá criar um relacionamento de confiança edificando sobre crenças que compartilha com as pessoas. Não é
preciso “arrasar” o que as pessoas acreditam para ensinar o evangelho. Pelo contrario, procure edificar sobre as
verdades em que as pessoas já crêem. Ressalte os pontos de Fé que tem em comum. As pessoas, então, sentirão
que você respeita suas crenças e se mostrarão mais dispostas a ouvi-lo.

Ler: Alma 18:24 – 32

Perguntas:
 Por que, depois de perguntar ao rei Lamôni se acreditava em Deus, Amon indagou se ele acreditava no
Grande Espírito?
 Por que Amo afirmou que o grande espírito era Deus?
 O grande Espírito em que Lamôni acreditava era o mesmo Deus de Amon?
 O que aconteceria se Amon houvesse tentado convencer o rei de que não havia nenhum Grande Espírito?
 Por que edificar sobre crenças comuns ajuda a estabelecer um relacionamento de confiança?
 Como edificar sobre crenças comuns prepara as pessoas para sentirem o Espírito?

Amon edificou sobre a crença que ele e o rei Lamôni tinham em comum. Ele sabia que o rei acreditava num Grande
espírito e não compreendia a natureza de Deus. Para ensiná-lo, Amon não precisou destruir a crença de Lamôni,
mas usou os pontos que tinham em comum, para estabelecer um relacionamento de confiança.

Praticas:

Conceito de empatia
O estado de empatia, ou de entendimento empático, consiste em perceber corretamente o marco de referência
interno do outro com os significados e componentes emocionais que contém, como se fosse à outra pessoa, porém
sem perder nunca essa condição de “como se”. A empatia implica, por exemplo, sentir a dor ou o prazer do outro
como ele o sente e perceber suas causas como ele a percebe, porém sem perder nunca de vista que se trata da dor
ou do prazer do outro. Se esta condição de “como se” está presente, nos encontramos diante de um caso de
identificação

... ”Ser empático é ver o mundo com os olhos dos outros. E não ver o nosso mundo refletido nos olhos dele.”

Carl Rogers
Demonstrar empatia

Demonstrar empatia significa dizer á outra pessoa que você entende ou tenta entender o que ela sente. Se tiver
experiências semelhantes, compartilhe-as com eles. Se não teve, procure compreender sua situação e expresse-
lhes o que sente por eles. Lembre-se de que para demonstrar empatia, você tem que ser sincero, dizer o que
realmente pensa. Procurando demonstrar empatia fingida, você ofende as pessoas e causa mais dano do que bem.

Empatia uma atitude naturalmente sábia e compassiva

O desenvolvimento da espiritualidade nos lança em direção ao mundo: nos torna cada vez mais empáticos com os
outros. Para que isto se torne realidade, precisamos inicialmente incluir em nossas atividades cotidianas uma atitude
empática para conosco mesmos. 

Ser empático é algo natural no ser humano: quando vemos alguém sofrendo surge espontaneamente em nós o
desejo de ajudar, simplesmente porque nesses momentos reconhecemos no outro alguém como nós e nos
identificamos com ele.

A palavra empatia origina-se do termo grego empátheia, que significa entrar no sentimento. Portanto, a primeira
condição para sermos empáticos é sermos receptivos aos outros e simultaneamente à nossa totalidade interior. Isto
significa estar disposto a conhecer tanto os outros como a si mesmo. A empatia nos ajuda a nos libertar dos nossos
padrões rígidos e repetitivos.

Segundo Robert Sardello, precisamos passar por três fases distintas para desenvolver a empatia. O primeiro aspecto
dessa atividade consiste em voltarmos conscientemente a nossa atenção para outra pessoa em uma atitude de
abertura. Estendemos parte de nosso ser para além de seus limites usuais, ficamos interessados na existência e no
destino da outra pessoa – mas não por curiosidade, aventura, criticismo, interesse pessoal ou poder. Para tanto,
temos antes que deixar escoar os nossos pensamentos habituais sobre ela e nos permitir senti-la de um modo mais
direto e intuitivo. 

Empatia no Trabalho

Sucesso profissional é produto de empatia. Conhecimento é importante, mas vem depois.

Empatia significa menos quantidade ou qualidade de informação e mais harmonia interativa.

Você já observou que o profissional que comunica bem tem mais oportunidade para subir na carreira?

Quando a empatia alcança os olhos do cliente em cujos ouvidos andaram maravilhas sobre você, os resultados são
imbatíveis.
Práticas

Edificar sobre crenças comuns

1° CASO

A família Silva estar visitando a mostra-se bastante acessível Durante a aula de princípios do evangelho em certo
momento o Sr. Silva comentou: - Em nossa igreja, cremos que todos precisam ser batizados. Por isso, batizamos as
crianças por aspersão logo depois de nascerem.

1. - Na verdade, Sr. Barreto, nos não cremos em batismo de crianças pequenas. É uma doutrina falsa. Cremos
(...)
2. É bom conhecer pessoas que consideram o batismo tão importante. Nos também cremos que todas as
pessoas precisam ser batizadas, para poderem voltar a viver com o Pai Celestial. O salvador nos mostrou
como de ser o batismo. Ele foi batizado no Rio Jordão.
3. Alegra-me que o senhor acredita em que todos tem de ser batizados, mas crianças pequenas não
necessitam de batismo elas são inocentes (...)

2° CASO

Em uma visita de mestre familiar um pesquisador que esta na Casa de um membro indaga: -- Sabem em que eu e os
mórmons divergimos? Eu creio que somos salvos pela graça.

1. Nós também acreditamos que a graça tem parte importante em nossa salvação.
2. Cremos que somos salvos por nossas obras e pela graça. A salvação exige ambas.
3. Concordamos com o senhor. Nós de fato, somos salvos pela graça, mas existe outra parte importante para a
salvação – Nossas obras. (...)

3° CASO

Ao ensinar um pesquisador pergunta a respeito de Deus, ele diz: “Acho que Deus ama a todos, não importa que
igreja freqüentemos. O mais importante é guardamos os mandamentos. ’

4° CASO

Em uma aula o instrutor pergunta: - de que forma você crê em Deus, ele responde: “Creio em Deus mais como uma
força do que como um ser. É o poder supremo da natureza - A força criadora de vida”

5° CASO
Ao convidar um vizinho Para conhecer a igreja, ele responde: - Não creio poder ir no domingo costumo passar esse
dia com minha família. “Acho que minha família vem em primeiro lugar.”

Demonstrar empatia

1° CASO

Os missionários estão em visita ao irmão Esteves, um membro da igreja. Diz ele: - Eu gostaria, sinceramente, de
ajudá-los a encontrar alguém para ensinar, mas abordar os meus amigos me atemoriza. É difícil conversar com
alguém sobre a igreja. Dêem-me algum tempo para pensar.

1. - O irmão é um membro da igreja maravilho e ema das pessoas mais simpáticas da ala. Estou certo de que é
capaz de influenciar muita gente com seu testemunho de evangelho.
2. - Irmão Esteves, compartilhar o evangelho é uma de nossas mais importantes responsabilidades como
membros da igreja. É dessa maneira que ajudamos os outros a ter a mesma felicidade que sentimos. Estou
certo de que o senhor há de ajudá-lo, se tentar.
3. Sem duvida, nem sempre é fácil falar do evangelho. Vez por outra, todos nós sentimo-nos um pouco
apreensivos, ao falar com nossos amigos sobre a igreja. Suponho que o evangelho nos é tão precioso, que
tememos que nossos amigos o recusem.

2° CASO

Uma dupla de mestre familiar ao chegar para fazer a visita ao membro, o irmão lhe diz: “Sinto muito, mas não posso
atendê-lo hoje. Meu filho está doente, e telho de levá-lo ao medico”

3° CASO

Em entrevista com o presidente do quorum o irmão relata: “- sinto muito, mas não consegui este mês fazer minhas
visitas, pois, tenho levado trabalho para casa.”

4° CASO

Já no final da sua visita o mestre familiar pergunta: irmão senti sua falta no Domingo passado, o irmão teve algum
imprevisto? - É que meu novo emprego me exige que eu trabalhe ate altas horas da noite, mal consigo cumprir
minhas responsabilidades familiares e profissionais.

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