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CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

5º PERÍODO – MANHÃ - DIREITO DO TRABALHO I


PROF.ª ANA CATARINA GURGEL

ATIVIDADE ESTRUTURADA

HIPOSSUFICIÊNCIA
EMPREGADOR X EMPREGADO

GRUPO:

CARLOS EDUARDO MACHADO


CLAUDIA CAROLINE DA C. PIMENTEL
JOSÉ SANDYEL DE O. FIDELIS
HIPOSUFICIÊNCIA
EMPREGADOR X EMPREGADO

O objetivo deste trabalho é apresentar as considerações e o parecer do


grupo, no papel de Júri, com base nas argumentações apresentadas pelos
representantes do Empregador e do Empregado, sobre a condição de
hipossuficiência originada pelo desequilíbrio nas relações trabalhistas em face ao
enfoque paternalista protecionista do Direito do Trabalho ao Trabalhador.

Inicialmente, como introdução as argumentações de hipossuficiência do


trabalhador, os representantes desta classe apresentaram relato sobre a evolução
histórica da relação entre Empregador e Empregado caracterizada sempre pela
presença do binômio “Abuso de poder x Submissão” no decorrer do tempo, que
embora mais amenizada atualmente, ainda com forte presença, torna o trabalhador
como refém do temor a perda de emprego e renda, essenciais para sua
sobrevivência, apesar do Direito do Trabalho como um Direito Social que busca
promover ao trabalhador uma qualidade de vida digna.

Os representantes do Empregador na sua tese, em defesa a hipossuficiência


desta classe devido a legislação protecionista atual, focaram os efeitos negativos
gerados pelo paternalismo exagerado da Legislação trabalhista ao Empregado, que
através dos benefícios patrocinados através de altos encargos sociais, custos
gerados pela falta de equilíbrio entre as partes na Justiça do Trabalho, via de regra,
pendendo sempre em apoio ao empregado, tendo como principal consequência a
“quebra” de 90% das empresas abertas, antes de um ano de funcionamento,
provocando mais desemprego. Por fim, reivindicaram mais apoio do governo a
classe empresarial na formação do conhecimento empreendedor, bem como, uma
necessária mudança na legislação trabalhista de forma a corrigir as distorções
existentes.

Analisados os argumentos apresentados pelas partes, o Júri, justificou que o


dito “paternalismo” existente, é necessário no intuito do Direito do trabalho, com os
benefícios sociais, promover ao trabalhador o mínimo necessário a uma vida digna,
bem como, enfatizou que o dito “protecionismo”, na legislação, ao Empregado é o
catalizador que busca compensar o desequilíbrio causado pela “cultura” do “Abuso
de Poder x Submissão” que ainda sobrevive na maioria das empresas, e concluiu o
parecer pela hipossuficiência da classe trabalhadora.

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