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Como montar

uma produção de
polpa de banana

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

flavio luís de souza lima

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /


Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 1

3. Localização ........................................................................................................................................... 2

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 3

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 4

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 5

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 5

8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 6

9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 7

10. Automação .......................................................................................................................................... 7

11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 8

12. Investimento ........................................................................................................................................ 9

13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 10

14. Custos ................................................................................................................................................. 11

15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 11

16. Divulgação .......................................................................................................................................... 13

17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 13

18. Eventos ............................................................................................................................................... 15

19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 16

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 17

21. Glossário ............................................................................................................................................. 20

22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 22

23. Características .................................................................................................................................... 22

24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 23

25. URL ..................................................................................................................................................... 23


Apresentação / Apresentação / Mercado
1. Apresentação
O processamento da polpa da banana gera oportunidades de aproveitamento na
indústria de alimentos. Um quinto da produção nacional vai para a industrialização.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?A banana é a 4ª
cultura mais importante do planeta, só perde em escala para o arroz, o trigo e o milho.
É uma das frutas mais consumidas in natura no mundo, sendo cultivada na maioria dos
países tropicais. É provado cientificamente que o consumo da banana apresenta vários
benefícios à saúde humana, e o processamento da polpa por meio da trituração e do
cozimento usando tecnologia especifica proporcionam o aproveitamento integral da
fruta. Congelar a polpa é um método de conservação que preserva as características
da fruta e permite seu consumo nos períodos de entressafra. Além disso, esse
processo consiste numa alternativa para a utilização de frutas que não atendam ao
padrão de comercialização do produto na forma natural, cujo preço não seja
compensador. A busca pela redução do desperdício proporcionado pela
comercialização da fruta fresca é outro fator que favorece a viabilização de iniciativas
de negócio que explorem o processo de industrialização da banana. Através do
processamento da polpa é possível a geração de muitas oportunidades de
aproveitamento na indústria de alimentos, como por exemplo: indústria de panificação,
indústria frigorífica, de sucos, confeitaria em geral, restaurantes comerciais, hotéis,
merenda escolar, entre outros. Atualmente, apenas um quinto da produção nacional de
bananas é destinado à industrialização, configurando-se desta forma como uma
excelente oportunidade de negócio a ser explorada. Nesta "Idéia de Negócio" serão
apresentadas informações importantes para o empreendedor que tem intenção de abrir
um negócio de produção e comercialização de polpa de banana. Entretanto, este
documento não substitui o Plano de Negócios, que é imprescindível para iniciar um
empreendimento com alta probabilidade de sucesso. Para a elaboração do Plano de
Negócio, deve ser consultado o SEBRAE mais próximo.

2. Mercado
A banana é uma fruta rica em potássio e carboidratos, apreciada por pessoas de todos
os níveis sociais e idades, que além de ser consumida fresca pode ser servida frita,
assada, cozida, em calda, em doces caseiros e também em produtos industrializados.
Por se caracterizar como uma cultura apta a ser explorada em todo o território

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
nacional, a viabilização comercial se dá pelo atendimento dos consumidores locais.
Trata-se de um produto altamente perecível e com elevado nível de desperdício, que
pode ultrapassar os 50 % do volume plantado. Especificamente nos produtos
industrializados é que se configura sua melhor oportunidade comercial. A agregação
de valor obtida com o processamento da fruta, aliada à drástica redução dos
desperdícios e a ampliação da vida útil do produto configuram a viabilidade do negócio.
O mercado de polpa de frutas é bastante diversificado e, de maneira geral, está
dividido em dois principais segmentos: • aqueles que compram a polpa para venda
direta ao consumidor – bares, restaurantes, lanchonetes, supermercados etc.; e •
aqueles que incorporam a polpa em outros produtos, como laticínios, indústrias de
sucos e sorvetes etc. São mercados diferentes e que envolvem soluções de
embalagem, rotulagem, codificação (código de barras) transporte etc. e sistemas de
distribuição também diferentes. O mercado internacional enfrenta atualmente uma
super oferta de produtos in natura, gerando assim grandes dificuldades de exportação.
Por outro lado, através da identificação constante de oportunidades de emprego da
polpa da fruta industrializada, este mesmo mercado pode vir a se tornar grande
comprador do produto. As iniciativas de produtores que buscam agregar valor aos seus
negócios devem ser incentivadas e profissionalizadas, criando programas de emprego
intensivo destas matérias-primas nas mais diversas aplicações na indústria de
alimentos. Por essa razão a definição do mercado-alvo é um dos fatores determinantes
para o sucesso do empreendimento, assim como a regularidade nas vendas para
estes clientes e no suprimento de matéria-prima para atendê-los (fornecedores
regulares das frutas). Outra característica marcante, e que deve ser considerada pelos
empresários é que, por se destinar à indústria de alimentos, a escala de demanda é
muito grande, e por vezes deve ser superior à capacidade instalada de uma pequena
empresa. Neste sentido, a prática do associativismo ou do colaborativismo,
estabelecendo ações de negociação e produções conjuntas podem representar
elevadas chances de competição no mercado.

3. Localização
O fator primordial para a instalação de uma pequena empresa produtora de polpa de
bananas está diretamente relacionado com a existência de fornecedores próximos
(produtores de bananas, ou centrais de abastecimento) e disponibilidade da mão-de-
obra. Em virtude da fácil deteriorização do fruto fresco, o cuidado e agilidade no
transporte podem representar grande diferença na qualidade final do produto. Outro
aspecto que diz respeito à localização da empresa é que se não estiver de acordo com
as normas da prefeitura quanto ao que rege o plano diretor para o exercício da
atividade econômica acaba inviabilizando seu registro. A melhor alternativa é procurar
um imóvel apropriado para alugar, onde além da área disponível para a instalação das
máquinas, tenha ainda condições de ajustes para atender as normas da vigilância
sanitária e do ministério da agricultura, estabelecendo espaços apropriados para
guardar as matérias-primas e as embalagens, bem como disponha de escritório,
refeitório e banheiros. A consulta junto à Prefeitura é necessária para se conhecer as
exigências relativas ao Código Sanitário e ao Código de Obras. As atividades

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano
(PDU). É essa Lei que determina o tipo de atividade que pode funcionar em
determinado endereço. O local escolhido deve ser distante de hospitais ou outros tipos
de empresas cujo produto prejudique a indústria de polpa; não pode ser instalada na
própria residência ou em apartamentos, só pode ser instalada em área comercial.

4. Exigências Legais e Específicas


Para dar início ao processo de abertura da empresa é necessário que se cumpra os
seguintes procedimentos: 1)Consulta Comercial Antes de realizar qualquer
procedimento para abertura de uma empresa deve-se realizar uma consulta prévia na
prefeitura ou administração local. A consulta tem por objetivo verificar se no local
escolhido para a abertura da empresa é permitido o funcionamento da atividade que se
deseja empreender. Outro aspecto que precisa ser pesquisado é o endereço. Em
algumas cidades, o endereço registrado na prefeitura é diferente do endereço que
todos conhecem. Neste caso, é necessário o endereço correto, de acordo com o da
prefeitura, para registrar o contrato social, sob pena de ter de refazê-lo. Órgão
responsável: · Prefeitura Municipal; · Secretaria Municipal de Urbanismo. 2) Busca de
nome e marca Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e
a marca que será utilizada. Órgão responsável: · Junta Comercial ou Cartório (no caso
de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). 3)
Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual Este passo
consiste no registro do contrato social. Verifica-se também, os antecedentes dos
sócios ou empresários junto a Receita Federal, por meio de pesquisas do CPF. Órgão
responsável: · Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples. 4)
Solicitação do CNPJ Órgão responsável: · Receita Federal. 5) Solicitação da Inscrição
Estadual Órgão responsável: · Receita Estadual 6) Alvará de licença e Registro na
Secretaria Municipal de Fazenda O Alvará de licença é o documento que fornece o
consentimento para empresa desenvolver as atividades no local pretendido. Para
conceder o alvará de funcionamento a prefeitura ou administração municipal solicitará
que a vigilância sanitária faça inspeção no local para averiguar se está em
conformidade com a Resolução RDC nº 216/MS/ANVISA, de 16/09/2004. Órgão
responsável: · Prefeitura ou Administração Municipal; · Secretaria Municipal da
Fazenda. 7) Matrícula no INSS Órgão responsável: Instituto Nacional de Seguridade
Social; Divisão de Matrículas – INSS As empresas que exploram a atividade de
fabricação de polpa de banana ficam obrigadas a obter registro do estabelecimento
junto ao Ministério da Agricultura. Além do registro da empresa que pode ou não
adotar o regime da lei geral das micro e pequenas empresas, qualquer atividade
econômica deve respeitar o código de defesa do consumidor (CDC - Lei nº
9.870/1999), pois ele estabelece uma série de direitos e obrigações ao fornecedor e ao
consumidor. A empresa deverá atender a algumas regras, tais como: responsabilidade
sobre o fornecimento dos produtos e serviços, garantia da qualidade, rastreabilidade,
entre outros. Outro aspecto importante se refere ao rótulo do produto, o empresário
deve verificar na legislação as informações obrigatórias que o mesmo deve conter, tais
como: informações completas sobre os dados da empresa fabricante, número do

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
registro de licença, peso líquido do produto, peso drenado do produto, composição
nutricional, número de lote, data fabricação e data validade entre outras informações. É
importante lembrar que o empreendedor está sujeito a fiscalização sanitária do
estabelecimento e do produto. Apresenta-se a seguir algumas legislações que o futuro
empreendedor deve ter conhecimento: Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento – MAPA: - DECRETO Nº 6268, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007.
Regulamenta a Lei no 9.972, de 25 de maio de 2000, que institui a classificação de
produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, e dá outras
providências. - LEI Nº 9.972, DE 25 DE MAIO DE 2000. Institui a classificação de
produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômico, e dá outras
providências. - PORTARIA Nº 126, DE 15 DE MAIO DE 1981. Aprova as Normas
anexas à presente Portaria, assinadas pelo Presidente da Comissão Técnica de
Normas e Padrões e pelo Secretário Nacional de Abastecimento, a serem observadas
na padronização, classificação, embalagem e apresentação da banana. Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA: - DECRETO-LEI Nº 986, DE 21 DE
OUTUBRO DE 1969. Institui Normas Básicas sobre Alimentos. - LEI Nº 7967, DE 22
DE DEZEMBRO DE 1989. Dispõe sobre o valor das multas por infração à legislação
sanitária, altera a Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, e dá outras providências. -
PORTARIA Nº 1.549, DE 17 DE OUTUBRO DE 1997. Estabelece Padrões de
Identidade e Qualidade específicos e sub-padrões, quando aplicáveis, para os tipos ou
espécies de alimentos. - PORTARIA Nº 326, DE 30 DE JULHO DE 1997. Aprova o
Regulamento Técnico sobre "Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos". -
RESOLUÇÃO RDC Nº 175, DE 08 DE JULHO DE 2003. Aprova "Regulamento Técnico
de Avaliação de Matérias Macroscópicas e Microscópicas Prejudiciais à Saúde
Humana em AlimentosEmbalados". RESOLUÇÃO RDC Nº 359, DE 23 DE
DEZEMBRO DE 2003. Aprova Regulamento Técnico de Porções de Alimentos
Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional. RESOLUÇÃO RDC Nº 360, DE 23 DE
DEZEMBRO DE 2003. Aprova Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de
Alimentos Embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional. Informações
detalhadas sobre a legislação, exigências legais e requisitos para a obtenção dos
registros devem ser solicitados diretamente junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

5. Estrutura
Como exemplo e com finalidade meramente ilustrativa, considera-se uma área
aproximada de 400m2. Além de apresentar condições físicas para a instalação das
máquinas e acessórios de produção, a infra-estrutura para o negócio deve estar
dividida em setores, para evitar a contaminação dos produtos e respeitar o fluxo de
produção. As principais divisões a serem adotadas são: • Recepção e seleção da
matéria-prima • Lavagem e higienização • Maturação • Descasque, trituração e
peneiração • Cozimento e resfriamento • Envase, rotulagem e armazenamento.
Salientando que todas as áreas devem estar imunes, ou isentas de interferência de
insetos de qualquer natureza e muito bem arejadas. Ao procurar o imóvel para alugar,

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
é importante tomar cuidado com alguns detalhes que são fundamentais para contribuir
com a qualidade do trabalho, como: escolher uma área ampla, arejada e bem
iluminada para a instalação das máquinas; os espaços de recebimento de material e
expedição devem estar em perfeitas condições de limpeza e organização, caso
contrário, o risco de danificar o material é muito grande; além de reservar espaço para
o escritório, cozinha e banheiros. Também é importante que o empresário forneça
boas condições de trabalho aos seus colaboradores, fato este que se reflete
positivamente na satisfação e produtividade. Outro aspecto a ser observado refere-se
à adequação (ergonomia) dos postos de trabalho, pois em função da duração e caráter
repetitivo das atividades realizadas, é muito importante que os funcionários estejam
bem acomodados, em cadeiras e acessórios apropriados para evitar problemas de
saúde ocupacional.

6. Pessoal
A necessidade por contratação de mão-de-obra de uma empresa cresce de acordo
com o aumento da demanda, mas esta é uma atividade em que se pode medir com
grande precisão o volume de matéria-prima a ser processado diariamente com cada
membro da equipe. Não correndo os riscos que outras atividades menos repetitivas
apresentam de oscilações da capacidade produtiva. Por trabalhar com alimentos, é
imperativo que determinadas condições sejam respeitadas por todos os colaboradores,
como asseio pessoal, uso de uniformes, técnicas de manipulação e processamento de
alimentos, entre outras. Por se tratar de atividade basicamente manufatureira, e que
absorve muitas pessoas com baixo grau de instrução, torna-se uma atividade com alta
taxa de rotatividade, ou seja, as pessoas começam a trabalhar e desistem com muita
facilidade. Este fato gera grandes problemas de continuidade do trabalho, garantia de
qualidade e cumprimento aos prazos contratados. Como estimativa para analisar a
operação de uma fábrica de polpa de banana, considera-se a necessidade inicial de
seis funcionários na produção, um no administrativo e mais um no comercial para
compor a equipe de trabalho, além da presença em tempo integral do empresário.

7. Equipamentos
É muito importante que o empresário, antes de iniciar suas atividades, visite outras
fábricas semelhantes e também peça para ver os equipamentos dos fornecedores em
funcionamento. Estes cuidados iniciais são de grande utilidade para a escolha dos
melhores e mais apropriados equipamentos (segundo as condições financeiras) para
iniciar o novo negócio. É necessário definir com clareza as especificações técnicas,
modelos, marcas, capacidades para a realização de operações para depois escolher
os equipamentos, instalações e materiais diversos bem com as principais técnicas de
produção a serem adotadas. Os equipamentos essenciais para a instalação de um
fábrica de polpa de banana são os seguintes: - Balança; - Mesas de corte; - Tanques

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
para lavagem dos frutos; - Esteiras de transporte e movimentação de materiais; -
Bandejas de alumínio; - Fogões industriais; - Geladeiras e câmaras frias; - Utensílios
de cozinha; - Máquinas seladoras; O equipamento mais recomendado para a secagem
é o forno desidratador, pois permite o controle da temperatura e da umidade, fazendo
com que o ar circule de forma adequada oferecendo ao produto textura, cor, sabor e
aroma ideais para o consumo. Para o escritório é necessário computador e internet,
móveis, impressora e telefone/fax. Um veículo apropriado para transporte de
mercadorias pode agregar valor ao serviço ofertado pela empresa. Segue link de
máquinas e equipamentos fornecidos pela Abimaq:
http://www.datamaq.com.br/Sebrae/ListOfF...&partnerInstallation=PRODUCA ODE
POLPA DE BANANA

8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é
a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue
cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o
indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,
isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou
serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de
venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque
ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.Condição vital para a garantia da qualidade na produção de uma fábrica de
polpa de banana é sem dúvida relacionada com a variedade dos frutos utilizados.
Existem dezenas de tipos diferentes de bananas, mas nem todas são apropriadas para
a produção de polpa. Em geral são utilizadas as bananas conhecidas com “nanica” e
“prata”, que no Brasil podem ser encontradas com grande facilidade. É interessante
registrar que em geral não ocorrem grandes problemas com a sazonalidade da oferta
das frutas ao longo do ano, tornando-se crítico apenas na região sul e no inverno. O
empreendedor deve levar em conta que cada 100 kg de banana in natura resulta em
50 kg de casca, que pode ser torrada e virar farinha, e mais 50 kg da fruta que depois
de processada rende em torno de 15 kg de polpa de banana. Também é importante o
cuidado com a qualidade dos outros insumos a serem utilizados, como água, açúcar,
conservantes e antioxidantes, além das embalagens e rótulos, que são determinantes
na conservação dos produtos e na atratividade frente aos clientes. Salienta-se que o

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
conjunto de cuidados acima apresentados, além das corretas práticas de embalagem,
armazenagem e transporte podem conferir maior vida útil aos produtos processados.

9. Organização do Processo Produtivo


O primeiro passo para a produção de polpa de banana consiste do recebimento e
pesagem da matéria-prima. Esta informação é fundamental para que se possa calcular
o rendimento do processo, e deve ser devidamente registrada em formulário de
controle, bem como a identificação do fornecedor e numeração de lote de produção
visando a rastreabilidade do produto. Em seguida ocorrem as etapas de: • Separação –
processo de desmembramento dos cachos em pencas e depois nas bananas
individualmente; • Lavagem – consiste de uma seqüência de passos onde os frutos são
lavados com uma solução de água clorada e hipoclorito de sódio visando reduzir a
carga microbiana presente na casca da fruta; • Corte e retirada de cascas – processo
manual de retirada das cascas; • Lavagem – novo processo de lavagem onde apenas
as frutas passam por processo de retirada da película protetora chamada mesocarpo; •
Desidratação e aplicação de antioxidantes – dependendo da aplicação, este processo
envolve a trituração e o cozimento da polpa; • Secagem – que pode ser através do
ponto de cozimento para os frutos triturados, ou por meio de secadores para os frutos
inteiros; • Envase, estocagem e expedição. A secagem é realizada em fornos
secadores especialmente desenvolvidos, onde os frutos são dispostos em bandejas
padronizadas e todo o processo é acompanhado por sensores de umidade e
temperatura, que devem ser ajustados para a faixa de 50 a 70 graus Celsius. Além
disto, dependendo do equipamento a ser utilizado é necessário que sejam efetuadas
mudanças de posição das bandejas para que o tempo de secagem seja menor e para
garantir a uniformidade do teor de umidade. Esta atividade é lenta e demorada, pois
são necessárias em torno de 22 horas para completar o processo de secagem, mais o
tempo de descanso até que o produto atinja a temperatura ambiente e possa ser
envasado. A última etapa do processo é o envasamento. Este deve ser conduzido com
todo cuidado e assepsia possível, pois qualquer descuido acarreta em contaminação
do produto e prejuízo para a empresa. A estocagem e expedição devem ser realizadas
em ambiente apropriado, na sombra e livre de calor, garantindo assim maior vida útil
ao produto. Considerando a geração de resíduos, água de lavagem, talos e cascas
(que podem ser aproveitadas e virar farinha) como parte integrante do processo
produtivo aconselha-se a elaboração do projeto industrial que aponte a correta
destinação dos mesmos, baseada nas legislações vigentes (ANVISA).

10. Automação
Uma tendência cada vez mais presente nas empresas que buscam o sucesso é
automatizar as diversas atividades desenvolvidas. A automação melhora o dinamismo
dos serviços oferecidos, reduzindo filas, tempo de espera, agilizando a emissão de

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Canais de Distribuição
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
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notas fiscais, entre outros. A automação na fabricação de polpa de frutas de banana
ocorre nas áreas de produção assim como nas áreas administrativa e de vendas.
Entretanto, o nível de automação para este tipo de empresa não se apresenta muito
expressivo, trata-se de uma atividade basicamente manufatureira, na qual os serviços
manuais abrangem a maioria dos processos produtivos. No que se refere ao processo
de desidratação pode-se citar o uso ainda experimental de secadores automáticos
convectivos, os quais favorecem o processamento, transporte e estocagem do produto.
Quanto ao processo administrativo, existem diversos softwares (pacotes) que auxiliam
o empreendedor na gestão de seu negócio (existem aplicações integradas de controle
de processos de vendas, controle de estoque, contas a pagar e receber etc. próprios
para pequenas indústrias). Esses aplicativos contribuem para a melhoria do processo
de tomada de decisões, melhoram a produtividade, dentre outros benefícios. Há no
mercado uma boa oferta de sistemas para gerenciamento de pequenos negócios. Para
uma produtividade adequada, recomenda-se a utilização de um software de controle
integrado que acompanhe os processos de gestão financeira, de estoques e comercial.
Tais softwares possibilitam o cadastro de clientes e fornecedores, serviço de mala-
direta para clientes e potenciais clientes, cadastro de móveis e equipamentos, controle
de contas a pagar e a receber, fornecedores, folha de pagamento, fluxo de caixa,
fechamento de caixa etc. Deve-se procurar softwares de custo acessível e compatível
com uma pequena empresa. O ideal inclusive que procure apoio de profissionais
qualificados para prestar uma assessoria na definição de um software amigável e de
fácil manuseio para tirar o máximo de produtividade da ferramenta. Seguem algumas
opções: Automatiza Financeiro. Sistema CRGNET. Financeiro. Orçamento
Empresarial. SIC – Sistema Integrado Comercial. PDV Empresarial Professional.
Sintec-pro. InstantCashBook. Direct Control Standard. Desktop Sales Manager.
SGCON – Sistema Gerencial Contábil. Advanced Accounting Powered by CAS.
Contact your Client Professional. JFinanças Empresa. GPI – Gerenciador Pessoal
Integrado. SGI – Sistema Gerencial Integrado. MaxControl. Apexico VAT-Books.
Yosemite Backup Standard. ERP Lite Free. II Worklog. Business Reports Fortuna 6.0
Terrasoft CRM. Plano de Contas Gerencial. Spk Business. Controle de estoques.
Magic Cash.

11. Canais de Distribuição


As formas de fazer chegar os produtos ao consumidor final são extremamente
importantes, e dividem-se em três categorias básicas: a primeira, onde o empresário
promove a venda diretamente aos clientes finais, mantendo para isto uma equipe de
vendedores que percorre periodicamente os clientes, a segunda, onde o empresário
opta por trabalhar com distribuidores, sendo neste caso os responsáveis por realizar a
venda e a entrega dos produtos e a terceira que é a franquia, onde uma empresa
desenvolve uma rede de lojas especializadas e personalizadas. Para pequenos
volumes e empresas de pequeno porte, trabalhar com distribuidores acaba sendo
inviável, pois as margens de negociação de preços e obtenção de lucro são pequenas
e geralmente não se mostram interessantes. A saída neste caso consiste em montar
uma boa equipe de venda que consulte os clientes, avalie a receptividade dos produtos

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Canais de Distribuição / Investimento
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
e serviços, ouça sugestões, reclamações e tire pedidos. De maneira mais especifica,
os produtores de polpa de fruta congelada comercializam seus produtos por meio de
representantes e/ou vendedores comissionados, responsáveis pelo contato com os
principais canais de distribuição, dentre eles: bares, restaurantes, lanchonetes,
indústrias de laticínio, indústria de sucos, indústria de doces e sorvetes e
supermercados. Nas fábricas de pequeno porte é comum esse papel ser
desempenhado pelo próprio empresário. Assim como é comum as fábricas
responsabilizarem-se pela entrega do produto aos revendedores. Isso exige que o
empreendedor invista num meio de transporte próprio ou na contratação desse serviço
para a distribuição do produto. Vale salientar que por tratar-se de produto perecível
deve ser transportado sob condições ideais de temperatura. As indústrias que não
possuem esses recursos distribuem seus produtos próximos ao empreendimento ou na
própria unidade de produção. Outro canal de distribuição que pode se tornar rentável é
a venda de produtos pela internet. Embora requeira cuidados especiais no
atendimento, logística dos produtos e manutenção do site, as lojas convencionais com
um braço na internet têm vantagens frente às que só atendem tradicionalmente. Nos
seus negócios online essas empresas podem contar com uma estrutura operacional já
existente na loja convencional, pois irão utilizar os mesmos sistemas de distribuição,
atendimento, etc. Por fim, outro canal interessante é o contrato com supermercados e
hipermercados para distribuição de polpas com a marca do próprio varejista. Esta
opção diminui os custos de marketing, pois não exige maciços investimentos em
propaganda para a divulgação da marca do fabricante, e garante o acesso a milhões
de consumidores.

12. Investimento
Investimento consiste na aplicação de algum tipo de recurso esperando, um retorno
superior aquele investido, em um determinado período de tempo. Investimento
compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negócio até o
momento de sua auto-sustentação. Estes investimentos podem ser caracterizados
como: Investimento fixo – compreende o capital empregado na compra de imóveis,
equipamentos, móveis, utensílios, instalações, reformas etc.; Investimentos pré-
operacionais – são todos os gastos ou despesas realizadas com projetos, pesquisas
de mercado, registro da empresa, projeto de decoração, honorários profissionais e
outros; A decisão de iniciar um negócio de produção de polpa de banana passa
necessariamente por um correto levantamento de quanto dinheiro e esforço o
empresário irá gastar para iniciar o negócio. Este fato é decisivo para que os riscos de
ocorrerem problemas financeiros sejam menores. O empresário deve pesquisar o
preço das máquinas, equipamentos e acessórios a serem adquiridos para o início das
atividades. Deve-se ressaltar que cada situação é particular, e o empreendedor vai
definir quais os equipamentos pretende adquirir para iniciar suas atividades. A fim de
exemplificar a estruturação dos investimentos apresenta-se a seguir uma lista dos
principais equipamentos a serem adquiridos para a produção de aproximadamente
2.000 Kg/ mês de polpa de banana (produto acabado): Secador – R$ 7.500,00
Tanques de inox – R$ 1200,00 Balança – R$ 500,00 Câmara fria – R$ 18.500,00 Mesa

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
de inox – R$ 950,00 Fogão industrial – R$ 1000,00 Utensílios gerais – R$ 800,00
Equipamentos para escritório – R$ 6.000,00 Perfazendo um total aproximado de R$
36.450,00, além da estimativa de outros R$ 10.000,00 para reforma de estrutura do
imóvel a ser ocupado, instalações, ajustes, etc. Desta forma, estima-se um
investimento inicial de aproximadamente de R$ 46.450,00. Os valores acima
relacionados são apenas uma referência para constituição de um empreendimento
dessa natureza. Para dados mais detalhados é necessário saber exatamente quais
produtos serão oferecidos pela empresa e qual o seu porte. Nesse sentido,
aconselhamos ao empreendedor interessado em constituir esse negócio, a realização
de levantamento mais detalhado sobre os potenciais investimentos depois de
elaborado seu plano de negócio (para elaboração do plano de negócio procure o
Sebrae do seu estado). Além disso, os valores acima irão variar conforme a região
geográfica que a empresa irá se instalar, da necessidade de reforma do imóvel, do tipo
de mobiliário escolhido, etc.

13. Capital de Giro


Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel,
impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores
que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações
excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus
pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão. Estima-se a necessidade do capital de giro em torno de R$ 17.651,00. Valor
que deve estar disponível na conta para pagamentos, conforme demonstrado a seguir
na análise de custos para a estrutura considerada.

14. Custos
São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão
incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-
prima e insumos consumidos no processo de produção. O cuidado na administração e
redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou
serviços que compõem o negócio, indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou
insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de
desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas.
Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio. É
fundamental que o empresário chegue ao nível de detalhamento do custo unitário de
produção, podendo desta forma calcular a margem de contribuição de cada produto.
Outro fator extremamente relevante para a análise dos custos está relacionado ao
correto aproveitamento da capacidade de produção dos colaboradores. Quanto maior
for a produção, menor será a incidência do custo fixo sobre os produtos, pois, este
custo é dividido (segundo critério apropriado) por todos os produtos fabricados,
representando um menor custo unitário e melhorando a margem de contribuição. A
relação a seguir procura apresentar de forma simplificada os principais itens de custo
mensal que devem ser absorvidos pela fábrica de polpa de banana: Aluguel – R$
1.500,00 Matéria-prima – R$ 4.000,00 Luz, telefone, água e internet – R$ 1.500,00
Contador – R$ 500,00 Salários diretos (mais encargos) – R$ 4.400,00 Limpeza,
Higiene e Manutenção – R$ 820,00 Pro-labore – R$ 2.800,00 Despesas correntes – R$
500,00 Outras despesas mensais com insumos – R$ 1.500,00 Perfazendo,
aproximadamente, um custo total mensal de R$17.520,00. Salienta-se que os valores
são meramente ilustrativos e dependem muito da estrutura do negócio, assim como
não foram previstos os impostos e tributos, pois estes dependem do tipo de registro
adotado pela empresa.

15. Diversificação/Agregação de Valor


Agregar valor é dar um salto de qualidade em uma ou mais características, do produto
ou serviço, que de fato são relevantes para a escolha do consumidor. Não basta
possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo
mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu
nível de satisfação com o produto ou serviço prestado. Além disso, para agregar valor
não basta reduzir custos, é preciso conhecer bem o mercado e as preferências dos

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
clientes. Os empresários devem ter em mente que fatores como qualidade (item
obrigatório), prazo e preços são condições mínimas para que uma empresa
permaneça no mercado. O diferencial a ser oferecido é fator determinante na
preferência do cliente o qual agrega valor ao negócio, chegando ao ponto do
consumidor estar disposto a pagar mais caro pelo produto, em relação a outras
marcas. Vale ressaltar que é importante avaliar o perfil do seu cliente potencial,
identificando sua idade, condição sócio-econômica, gênero, etc. De posse destas duas
pesquisas, se torna possível relacionar os fatores que podem vir a agregar valor ao
negócio. Geralmente, são pequenos detalhes, tais como: · Comodidade e beleza –
quando dá prazer freqüentar o ambiente de sua loja. · Bom atendimento – o cliente fica
sempre satisfeito mesmo quando sua loja não dispõe do que ele deseja. · Funcionários
bem qualificados, aptos para fornecer informações e explicações sobre todos os
benefícios ou restrições dos produtos ofertados. · Interesse em satisfazer, resolver – O
cliente é sempre ouvido e suas opiniões consideradas. · Diferenciação – o cliente
percebe algo de especial na loja. · Oferta de produtos diferenciados e que apresentem
opções agradáveis tanto nos sabores quanto na textura. · Personalização – a idéia de
que este cliente é especial. · Confiança e credibilidade – Você passa a idéia de que a
satisfação dele é mais importante para você do que a venda. · Higiene – percebida em
detalhes. · Exposição – o cliente percebe que para se satisfazer não depende de ação
sua, mas do que ele sente na sua loja, da forma como ela funciona. · Crédito e
facilidade de pagamento – sua empresa se adapta ao nível de renda do seu público. ·
Serviços adicionais – na prática você entrega satisfação, não somente produtos ou
serviços pelos quais o cliente já paga. · Valorização do cliente, respeito e seriedade –
os direitos do cliente você reconhece em todos os detalhes de sua operação. ·
Flexibilidade e adaptabilidade – de algum jeito, seu empreendimento deve satisfazer. ·
Inovação – seu empreendimento é atualizado, esta imagem tem de ser constante. ·
Garantias – para o cliente ter certeza e confiar em que não terá prejuízos. Destaca-se
como um diferencial com forte valor agregado a utilização de bananas de origem
orgânica no processo produtivo, pois a procura por produtos desta natureza orgânica
vem crescendo expressivamente. Como idéia de diversificações de produtos, salienta-
se que a banana pode através de processamento adequado, dar origem a inúmeros
produtos, alguns deles de elevado consumo no Brasil. Segundo a produtora e
pesquisadora Heloísa de Freitas Valle, a produção da Biomassa (polpa de banana
verde cozida e processada), caracteriza-se como “matéria-prima essencial para a
aplicação na indústria de sucos, de massas, na panificação, na produção de sorvetes,
doce de leite, na aplicação de preparações no segmento de refeições coletivas,
visando a redução de custos e a melhoria do valor nutricional das refeições do
trabalhador, na alimentação das forças armadas, de penitenciárias, no setor de
hotelaria, para aplicação na merenda escolar, na produção da indústria frigorífica
preparando produtos como: hambúrguer, salsicha, embutidos em geral e também
busca empresas que tenham interesse em produzir o Floco de Banana Verde”. Ainda,
segundo ela, a possibilidade de utilização da banana verde na indústria de alimentação
é praticamente 100%. “Da banana tudo se aproveita, o coração para a preparação de
picles, a folha para produção de papéis, o caule para produção de telhas, e a casca,
isso mesmo a casca rica em fibras, serve para preparação de quibes, cuscuz, bobó de
camarão, vatapás e outros pratos típicos, pudins, mingaus de fibras, pastéis e é claro
as sopas”.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
16. Divulgação
A divulgação de um produto tem como objetivo construir uma imagem favorável na
mente dos consumidores atuais e em potencial. Em outras palavras: a divulgação
coloca a empresa entre as elegíveis para atender às necessidades do comprador. A
identificação de estratégias de divulgação adequadas, e que estejam de acordo com
as condições econômico-financeiras de um negócio, possivelmente auxiliarão uma
empresa a se tornar competitiva no seu mercado de atuação. Para estabelecer um
plano de marketing compatível com o mercado da empresa, esta deve ter claro quais
são os seus objetivos além de ter identificado as necessidades e desejos de seus
consumidores. Uma premissa básica é a investigação constante de seu mercado de
atuação, uma vez que este se altera de maneira muito rápida. Para se elaborar um
plano de marketing adequado é necessário desenvolver eficientes canais de
comunicação com o mercado consumidor direto e indireto. A utilização do telefone é o
meio de contato mais importante. Realizar vendas, oferecer promoções. No caso
específico da fabricação de polpa de banana, não adianta pensar em divulgação em
massa, propaganda, ou qualquer forma de colocar a empresa na mídia. As indústrias
de alimentos de pequeno porte fornecem seus produtos a outras empresas, em sua
maioria supermercados, restaurantes, padarias, pizzarias e mercearias, que já
possuem as estratégias de divulgação bem definidas. Cabe a empresa promover a
estruturação de seus serviços e a apresentação correta ao cliente direto. É
interessante que o empresário elabore um folder (panfleto de divulgação) que relacione
os produtos ofertados, a capacidade produtiva da empresa e também mostre algumas
fotos da estrutura e da equipe, bem como relacione clientes para consulta (lembrando
de pedir autorização aos mesmos para isto), e com este material saia fazendo visitas a
novos clientes. Algumas iniciativas de pequenos patrocínios comunitários, anúncios em
jornais, página na internet e propagandas em rádio podem surtir efeito positivo na
divulgação do nome da empresa. Por se tratar de empresa que produz alimentos
sugere-se a degustação do produto no ponto-de-venda como uma estratégia para
conquistar o varejo. A promoção do negócio pode ser feita junto a empreendimentos
gastronômicos, como restaurantes e lojas de produtos típicos e do campo. Nesse caso,
o proprietário pode programar visitas demonstrativas a esses locais. Como os
supermercados e mercearias representam a melhor das opções para obtenção de
grandes volumes de venda, o empresário deve ficar atento ao modo como são
efetuadas as negociações e divulgações dos produtos. Geralmente são cobradas
bonificações para concretizar o cadastro dos produtos e sua exposição nas gôndolas
dos clientes.

17. Informações Fiscais e Tributárias


O segmento de PRODUÇÃO DE POUPA DE BANANA, assim entendido pela
CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 1031-7/00 como a
atividade de fabricação de conservas de frutas (frutas conservadas em álcool, secas,

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
desidratadas, polpas conservadas, purês e semelhantes) , poderá optar pelo SIMPLES
Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído
pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade
não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa
R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte
e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,


por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para


esse ramo de atividade, variam de 4,5% a 12,11%, dependendo da receita bruta
auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da
opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro
mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao
número de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o


empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias;

II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes


percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis


Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos
* 3º Congresso Brasileiro de Gastronomia & 1º Simpósio Regional de Ciência e
Tecnologia de Alimentos Período: 10 e 13 de agosto de 2010 Local: Brasília./DF
Contato: (61) 3107-5986 - Secretaria Executiva Informações:
http://gastronomiasbcta.com.br/ Acesso em Julho de 2010. * Frutal - Semana
Internacional da Fruticultura, Floricultura e Agroindústria Período: 10 a 13 de setembro

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Informações: http://www.frutal.org.br/frutal2010/index.php?pg=apresentacao Acesso
em Julho de 2010. Contato: Tel.: (85) 3246 8126 Email: geral@frutal.org.br * 4º
Congresso Internacional de Bioprocessos na Indústria de Alimentos e X ERSCTA
Período: 5 a 8 de outubro de 2010 Local: Curitiba/PR Contato: (41) 3022-1247 -
Secretaria Executiva Informações: http://www.icbf2010.com/ portugues/ Acesso em
Julho de 2010. * X Encontro Regional Sul de Ciência e Tecnologia de Alimentos (X
ERSCTA) Período: 5 a 8 de outubro de 2010 Local: Curitiba/PR Contato: (41) 3022-
1247 - Secretaria Executiva Informações: http://www.icbf2010.com/ portugues/ Acesso
em Julho de 2010. * Congresso Brasileiro de Fruticultura. Período: 17 a 22 de outubro
de 2010. Local: Natal/RN Informações: http://fruticulturanatal2010.com.br/index Acesso
em Julho de 2010. * Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos –
SBCTA. Período: 07 a 10 de Novembro de 2010. Local: Salvador/BA Contato: (71)
2102-6600 – Secretaria Executiva do Evento. Informações: http://www.cbcta.com.br/i
ndex.asp Acesso em Julho de 2010. * Fispal Food Service - Feira Internacional de
Produtos e Serviços para Alimentação Período: 06 a 09 de Junho de 2011 Local: São
Paulo/SP Informações:http://www.fispal.com/main.asp?cod_nucleo=9&cod_evento=6&
amp;cod_idioma=1 Acesso em Julho de 2010. * Congresso de Gestão e Feira
Internacional de Negócios em Supermercados - APAS. Periodicidade: anual
Informações: http://www.feiraapas.com.br/ Acesso em Julho de 2010. Email:
secretaria@eventosapas .com.br * Expofruit - Feira Internacional de Fruticultura
Tropical Irrigada Periodicidade: anual Informações: http://www.expofruit.com.br Acesso
em Julho de 2010. Email: expofruit@gmail.com * Fruit & Tech - Feira Internacional de
Frutas e Derivados, Tecnologia de Processamento e Logística Período: 27 a 29 de
setembro de 2010. Local: São Paulo/SP Informações:
http://www.fruitetech.com.br/2010/codigo/home.asp?resolucao=1280 Acesso em Julho
de 2010. * World Food Moscow Período: 14 a 17 de setembro de 2010. Local:
Moscow/RUS Informações:
http://www.fruitetech.com.br/2010/codigo/home.asp?resolucao=1280 Acesso em Julho
de 2010. * The Global Food Marketplace - SIAL Período: 19 a 23 de outubro de 2010.
Local: Paris/ FRA
Informações:http://en.sial.fr/ExposiumCms/do/admin/visu?reqCode=accueil Acesso em

19. Entidades em Geral


* Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Endereço: Setor de Indústria e
Abastecimento (SIA) - Trecho 5, Área Especial 57, Brasília (DF) - CEP: 71205-050.
Home Page: www.anvisa.gov.br Acesso em Julho de 2010. * Associação Brasileira das
Indústrias da Alimentação – ABIA Av.Brig. Faria Lima, 1.478 11º andar 01451-001 São
Paulo - SP Home Page: www.abia.org.br Acesso em Julho de 2010. * Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Parque Estação Biológica - PqEB s/n°.
Brasília, DF - Brasil - CEP 70770-901 Fone: (61) 3448-4433 - Fax: (61) 3448-4890 /
3448-4891 Home Page: www.embrapa.gov.br Acesso em Julho de 2010. * Sociedade
Brasileira de Alimentação e Nutrição – SBAN Rua Pamplona, 1119 - Cj. 51 - Jardim
Paulista, São Paulo (SP)CEP: 01405-00 - Brasil Home Page: www.sban.com.br
Acesso em Julho de 2010. * Sociedade Brasileiro de Ciência e Tecnologia de
Alimentos – SBCTA Av. Brasil, 2880 - Campinas/SP - CEP: 13001-970 - Caixa Postal:

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas
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271 - Fone/Fax: (19) 3241.0527 - Fone: (19) 3241.5793 Home Page: www.sbcta.org.br
Acesso em Julho de 2010. * Associação Brasileira de Supermercados (Abras) Av.
Diógenes Ribeiro de Lima, 2.872 - Alto da LapaCEP: 05083-901 São Paulo - SPTel.:
(11) 3838-4500 Home Page: http://www.abrasnet.com.br Acesso em Julho de 2010. *
Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf) Av. Ipiranga, 952 – 12 andarCEP: 01040-906 – São
Paulo - SPFone/Fax: (55 11) 3223-8766Email: ibraf@ib raf.org.br Home Page:
http://www.ibraf.org.br/ Acesso em Julho de 2010. * Instituto de Tecnologia de
Alimentos (Ital) Av. Brasil, 2.880 - Jardim Brasil – Campinas-SP Caixa Postal 139 -
CEP 13073-001 Tel.: (19) 3743-1700 Home Page: http://www.ital.sp.gov.br * Ministério
da Agricultura Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco D, CEP: 70043-900,
Brasília, DF PABX: (61) 3218-2828 Home Page: www.agricultura.gov.br Acesso em
Julho de 2010.

20. Normas Técnicas


Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes
ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau
ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada


por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,
universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de


Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

1. Normas específicas para uma Produção de Polpa de Banana:

Não existem normas aplicadas a este negócio

2. Normas aplicáveis na execução de uma Produção de Polpa de Banana:

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ABNT NBR 15635:2008 – Serviços de alimentação - Requisitos de boas práticas
higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais.

Esta Norma especifica os requisitos de boas práticas e dos controles operacionais


essenciais a serem seguidos por estabelecimentos que desejam comprovar e
documentar que produzem alimentos em condições higiênicos sanitários adequados
para o consumo.

ABNT NBR ISO 22000:2006 – Versão Corrigida: 2006 - Sistemas de gestão da


segurança de alimentos – Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva
de alimentos.

Esta Norma especifica requisitos para o sistema de gestão da segurança de alimentos,


onde uma organização na cadeia produtiva de alimentos precisa demonstrar sua
habilidade em controlar os perigos, a fim de garantir que o alimento está seguro no
momento do consumo humano.

ABNT NBR 15842:2010 – Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos


gerais.

Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e


serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam
satisfazer as expectativas do cliente.

ABNT NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio. p>

Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de


extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para
combate a princípio de incêndio.

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ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 – Instalações elétricas de baixa tensão.
Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas
de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
adequado da instalação e a conservação dos bens.

ABNT NBR 5413:1992 Versão Corrigida:1992 – Iluminância de interiores.

Esta Norma estabelece os valores de iluminâncias médias mínimas em serviço para


iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades de comércio, indústria,
ensino, esporte e outras.

ABNT NBR 5419:2005 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.

Esta Norma fixa as condições de projeto, instalação e manutenção de sistemas de


proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), para proteger as edificações e
estruturas definidas em 1.2 contra a incidência direta dos raios. A proteção se aplica
também contra a incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que se
encontrem no interior destas edificações e estruturas ou no interior da proteção
impostas pelo SPDA instalado.

ABNT NBR 5626:1998 – Instalação predial de água fria.

Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto, execução e


manutenção da instalação predial de água fria. As exigências e recomendações aqui
estabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princípios de bom
desempenho da instalação e da garantia de potabilidade da água no caso de
instalação de água potável.

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ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 – Sistemas de alarme – Parte 1: Requisitos gerais –
Seção 1: Geral.

Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento


(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de
alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade
e do ambiente.

21. Glossário
As definições abaixo foram retiradas de diferentes artigos de revistas técnica e
científicos especializadas em cada área, bem como, diferentes sites de consultas.
Antioxidantes - um conjunto heterogênio de substâncias formadas por vitaminas,
minerais, pigmentos naturais e outros compostos vegetais e, ainda, enzimas, que
bloqueiam o efeito danoso dos radicais livres. Assepsia - é o conjunto de medidas que
permitem manter um ser vivo ou um meio inerte isento de bactérias. Automação - (do
inglês Automation), é um sistema automático de controle pelo qual os mecanismos
verificam seu próprio funcionamento, efetuando medições e introduzindo correções,
sem a necessidade da interferência do homem. Automação é a aplicação de técnicas
computadorizadas ou mecânicas para diminuir o uso de mão-de-obra em qualquer
processo, especialmente o uso de robôs nas linhas de produção. A automação diminui
os custos e aumenta a velocidade da produção. Bonificações – representam ofertas na
forma de produtos, brindes que são solicitados aos empresários para que seus
produtos venham a ser comercializados nos supermercados. Consumidor - Que
consome ou aquele que compra para o gasto próprio. Convecção - é um fenômeno
físico observado num meio fluido (líquidos e gases) onde há propagação de calor
através da diferença de densidade desse fluido submetido à um gradiente de
temperatura. Desidratar - retirar a água. ECF-MFD - Impressora Fiscal Memória de
Fita-Detalhe – veio para que o varejista pudesse prescindir daquele barracão cheio de
bobinas de impressão usadas contendo os detalhes das operações. Além do custo
destas vias, havia ainda o custo de armazenagem por um tempo superior a 6 anos.
Empreendedor - Aquele que empreende. Empreendimento - Ato, efeito ou resultado de
empreender algo com fim determinado. Constitui um conjunto de atividades e
obrigações, a serem implementados pela organização, e que, devido ao grau de
complexidade e compromissos associados, exigem o estabelecimento de um modelo
de gerenciamento, centralizado ou não, capaz de promover a identificação, priorização,
autorização, gerenciamento e controle de projetos, programas e outros trabalhos
relacionados, a fim de atender aos requisitos dos projetos e cumprir as diretrizes
estratégicas da empresa (entendida no sentido amplo). Podem esses
empreendimentos todos incluir-se sob o manto da administração, usualmente
conjugada com a economia e, quando cabível, com a engenharia. Fábrica -
Estabelecimento ou lugar onde se fabrica alguma coisa. FGTS - O Fundo de Garantia

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do Tempo de Serviço (FGTS) é constituído pelo total dos depósitos mensais que os
empregadores depositam nas contas FGTS abertas na Caixa Econômica Federal em
nome dos seus empregados, cuja finalidade é dar suporte financeiro aos
trabalhadores, criação de um pecúlio, principalmente na hipótese de demissão sem
justa causa. Folder - Nome que é utilizado no Brasil para designar um tipo de impresso
publicitário. Logística - É a área da gestão responsável por prover recursos,
equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.
Entre as atividades da logística estão o transporte, movimentação de materiais,
armazenagem, processamento de pedidos e gerenciamento de informações. Mix –
variação de produtos a serem comercializados de forma conjunta ou separadamente.
Nichos de mercado - São segmentos ou públicos cujas necessidades particulares são
pouco exploradas ou inexistentes. A estratégia de aproveitamento de nichos está
justamente na identificação das bases de segmentação que, quando explorados,
representam o diferencial ou vantagem competitiva à empresa. IPTU - O Imposto sobre
a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) é um imposto brasileiro instituído pela
Constituição Federal cuja incidência se dá sobre a propriedade urbana. Layout - A
configuração de instalação. Estabelece a relação física entre as várias atividades. O
layout pode ser simplesmente o arranjar ou o rearranjar das várias máquinas ou
equipamentos até se obter a disposição mais agradável. Lucratividade - Que dá lucro
ou vantagem; vantajoso, útil, lucroso. Lojista - Pessoa que tem loja de comércio.
Marketing - Conjunto de estratégias e ações que provêem o desenvolvimento, o
lançamento e a sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor.
Orçamentário - Relativo a orçamento; orçamental. Orçamento = é o plano financeiro
estratégico de uma administração para determinado exercício. Um orçamento, em
contabilidade e finanças, é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo,
organização ou governo relativamente a um período de execução (ou exercício)
determinado, geralmente anual, mas que também pode ser mensal, trimestral,
plurianual, etc. PDV - Microcomputador profissional. Projetado para utilização na
Automação Comercial, ideal para uso de Check-outs. Pessoas jurídicas - é a entidade
abstrata com existência e responsabilidade jurídicas como, por exemplo, uma
associação, empresa, companhia, legalmente autorizadas. Pin Pad – Equipamento
recomendado para aplicações de TEF para efetuar o pagamento com cartão de crédito
ou débito. Prensa – Máquina que utiliza a pressão para transformar a massa oriunda
da mistura entre solo, cimento e água em tijolos ecológicos. Polpa - é o produto obtido
por esmagamento das partes comestíveis de frutas carnosas por processos
tecnológicos adequados. Produtividade - Relação entre a quantidade ou valor
produzido e a quantidade ou valor dos insumos aplicados à produção; eficiência
produtiva. Produtor - Que produz; produtivo. Rastreabilidade – representa a condição
técnica de se poder identificar todas as fases por que passou um produto durante sua
produção, identificando as matérias-primas, os processos o lote e a data que foi
produzido. Sazonalidade - termo que diz respeito a variação de oferta e demanda em
relação ao tempo. Segmentos de mercado - Cada um dos grupos de consumidores
determinado no processo de segmentação. TEF - Transferência Eletrônica de Fundos,
com recebimento de cartão de crédito/débito.

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22. Dicas de Negócio
Antes de abrir um négócio dessa natureza o empreendedor deve atentar para alguns
aspectos importante. Seguem algumas dicas: • É recomendável que as empresas
clientes sejam visitadas e se possa fazer um levantamento das principais
necessidades apresentadas. É muito arriscado iniciar um negócio baseado apenas nas
promessas de um único cliente; • Uma breve consulta ao plano diretor na prefeitura já
permite identificar se é possível ou não a utilização de determinado imóvel para iniciar
o negócio; • Assim que possível o empresário deve procurar ajuda profissional para a
seleção e contratação de pessoas. Existem muitas agências especializadas neste tipo
de atividade, que acabam ajudando a evitar muitas dores de cabeça e prejuízos para a
empresa; • A melhor maneira de conduzir a negociação de preços e prazos com os
clientes é mostrando organização e conhecimento sobre os processos e os custos de
operação da fábrica; • Quanto mais precisa for a pesquisa a respeito das necessidades
de investimento, menores as surpresas quanto à previsão financeira para iniciar o novo
negócio, e isto evita inclusive a armadilha de afundar em dívidas por falha na
programação financeira; • Para descobrir o que pode agregar valor na relação com o
cliente, o empresário deve estar atento aos detalhes e sempre que possível precisa
escutar seus clientes, conversar com eles e descobrir o algo mais que vai cativar a
relação comercial;

• O empresário deve ter em mente que é importantíssimo acompanhar e questionar


constantemente o prestador de serviço de contabilidade.

23. Características
Numa atividade como a fabricação de polpa de banana, que é essencialmente
industrial, a qualificação técnica para a realização dos serviços é fator preponderante
para o sucesso do negócio. Associada a esta característica e não menos importante
está a condição de saber se relacionar com as pessoas, tanto os clientes como os
colaboradores.

Além disso, algumas características básicas são importantes à todos os tipos de


empreendedores: Ter paixão pela atividade e conhecer bem o ramo de negócio;
Pesquisar e observar permanentemente o mercado em que está instalado,
promovendo ajuste e adaptações no negócio: Ter atitude e iniciativa para promover as
mudanças necessárias; Saber administrar todas as áreas internas da empresa; Saber
negociar, vender benefícios e manter clientes satisfeitos, entendendo que o produto
vendido reflete o gosto do cliente e não o seu, por isso deverá produzir mercadorias
que atendam aos anseios da clientela; Ter visão clara de onde quer chegar; Planejar e
acompanhar o desempenho da empresa; Ser persistente e não desistir dos seus
objetivos; Manter o foco definido para a atividade empresarial; Ter coragem para
assumir riscos calculados; Estar sempre disposto a inovar e promover mudanças; Ter

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente para
aproveitá-las.

24. Bibliografia
AIUB, G. W. et al. Plano de Negócios: serviços. 2. ed. Porto Alegre: Sebrae, 2000.
BARBOSA, M. B.; LIMA, Carlos Eduardo de. A Cartilha do Ponto Comercial: Como
escolher o lugar certo para o sucesso do seu negócio. São Paulo: Clio Editora, 2004.
BIRLEY, S. & MUZYKA, D. F. Dominando os Desafios do Empreendedor. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2004. COSTA, N. P.. Marketing para Empreendedores: um guia
para montar e manter um negócio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. GONÇALVES,
D. Serviços - Os primeiros passos para o sucesso Edição: SEBRAE/SC - 2005 - 210
pág. SEBRAE. Biblioteca On-line. Disponível em: . Acesso em 26 de fevereiro de 2010.
Sites Consultados: http://www.todafruta.com.br Acesso em Julho de 2010.
http://www.agrobrasil.agr.br Acesso em Julho de 2010. http://www.portaltribut
ario.com.br Acesso em Julho de 2010. http://www.empresario .com.br/negocios Acesso
em Julho de 2010. http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-ne gocio/defina-
negocio/ideias-de-negocio Acesso em Julho de 2010. http://www.cepa.epagri.sc .gov.br
Acesso em Julho de 2010. http://www.feagri.unicamp.br Acesso em Julho de 2010.
http://www.scielo.br Acesso em Julho de 2010. http://www.engetecno.com.br Acesso
em Julho de 2010.

25. URL
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-
produ%C3%A7%C3%A3o-de-polpa-de-banana

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