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COMPLEMENTARES
PRODUÇÃO MAIS LIMPA
Nome RA TURMA
Alex Trindade Becker Cardas RA 747025-8 EP6Q06
Luciana dos Santos RA 922941-8 EP6Q06
Kelli Apareceida Monteiro RA 905911-3 EP6P06
Vera Neres Teixeira RA 961233-5 EP6P06
Sumário
PRODUÇÃO MAIS LIMPA: O GUARDA-CHUVA PARA
GLOBALIZAÇÃO AMBIENTAL
Abstrato:
Introdução
Foi observado que a produção atual e os padrões de consumo não são sustentáveis,
e para evitar que a situação piore, o plano para a industrialização dos países
desenvolvidos devem eliminar os obstáculos à eco-eficiência como as arrogantes
preocupações econômicas, falta de competências técnicas e tecnológicas, os
interesses culturais, falta de divulgação de informação, etc.
Um breve histórico
Antes do crescimento de metodologias de controle de poluição, os padrões de
produção e consumo tinha o formato mostrado na fig. 1 abaixo.
Com a descoberta dos impactos ambientais negativos deste sistema “openloop” veio
o nascimento da "Prevenção da Poluição". O conceito de prevenção da poluição
introduziu uma nova dimensão nas práticas de gestão de resíduos. Ao contrário do
método tradicional de geração de resíduos, este conceito trouxe os elementos da
hierarquia da prevenção da poluição, ou seja, fonte de redução, reutilização,
tratamento e disposição, como mostrado na figura. 2 (IISD, 1997).
A fim de tornar a gestão de resíduos mais sustentável, foi movida para cima nesta
hierarquia (Redução, Reciclagem, tratamento) para uma nova hierarquia, sem
instalações de eliminação próximos de zero poluição, denominado Produção Mais
Limpa - Hierarquia de Zero Poluição (CPHZP ) (Haggar-El, 2000).
Produção mais Limpa é tanto sobre as atitudes, abordagens quanto gestão, pois é
sobre tecnologia. Cada funcionário da organização, incluindo a alta gestão, podem
afetar potencialmente o meio ambiente e devem estar comprometidos em ajudar a
minimizar o impacto ambiental. O foco é a prevenção ou redução dos impactos
ambientais ao invés de tratar os resíduos e reparação dos danos ambientais após o
evento.
A Produção Mais Limpa, com seus elementos essenciais (ver Figura a seguir) adota
uma abordagem preventiva, em resposta à responsabilidade financeira adicional
trazida pelos custos de controle da poluição e dos tratamentos de final de tubo.
O aspecto mais importante da Produção Mais Limpa é que a mesma requer não
somente a melhoria tecnológica, mas a aplicação de know-how e a mudança de
atitudes. Esses três fatores reunidos é que fazem o diferencial em relação às outras
técnicas ligadas a processos de produção.
A Produção Mais Limpa tem-se convertido em uma estratégia produtiva, que pode
trazer e de fato traz grandes benefícios para as organizações. Comprova-se que as
empresas, que tem implantado a P+L, por mínima que sejam as ações aplicadas,
tem obtido benefícios e, em muitas ocasiões com custos muito mais baixos, e tem
sido muito mais eficientes toda vez que, cada vez mais, são cumpridos os
parâmetros ambientais
A origem da P+L pode ser atribuída ao fabricante 3M EUA, que em 1975 instituiu um
programa chamado "Pollution Prevention Pays" ("3P"), em um esforço para eliminar
a poluição na fonte. Entre 1975 e 1999, o regime salvou 3M cerca de US $ 827
milhões e eliminou mais de 800.000 toneladas de poluentes (IISD, 1997). Os pontos
seguintes ilustram aspectos da contabilidade ambiental industrial de produção mais
limpa que fazem valer a pena.
Uma empresa que realiza uma política ambiental, incorporando a ética da produção
mais limpa é julgada responsável na sociedade. Cuidar do ambiente é uma forma
indireta de cuidar da sociedade envolvendo os vizinhos.
No primeiro, até final dos anos 60, o extrativismo foi o modelo dominante. A
Natureza era considerada um recurso livre, gratuito e inesgotável. As fumaças
das chaminés eram sinônimos de progresso (“tem cheiro de dinheiro”, dizia-
se, com insensato ufanismo). A forma de se tratar efluentes era a diluição da
poluição nos rios e na atmosfera. Os resíduos sólidos, quando não iam para
os rios ou ar, eram lançados em terrenos sem nenhum preparo, os famosos
“lixões”. Assim se acabaram muitos recursos naturais brasileiros, como o
pinheiro do Paraná, o paubrasil, o jacarandá-da-Bahia, o ouro, etc. Ao mesmo
tempo foram degradados rios, solos e ar, quer pela indústria, quer pelas
comunidades insensíveis à deterioração do ambiente. Entretanto, era a
realidade e o modelo daquela época, baseado no nível de conhecimentos que
se tinha de ambiência.
O segundo fato histórico aconteceu recentemente, entre 1970 e 1985. Devido
aos altos impactos ambientais e à crescente poluição e degradação dos
ecossistemas, a legislação brasileira começou a se aperfeiçoar e a se tornar
mais rigorosa (licenciamentos ambientais, avaliação de riscos e de impactos
ambientais, audiências públicas etc.).
Outro ponto positivo, que pode ser uma força motriz enorme, é o fator motivacional.
Reparar todos os pontos de vazamento, manter torneiras bem fechadas quando não
estivem em uso, coberturas, peneiras vibratórias sempre para evitar vazamentos,
remoção de bloqueios ao longo das linhas de condução etc, são algumas das
numerosas práticas de tarefas domésticas.
Modificação de Equipamentos
Mudança de tecnologia
Image 1
Reciclagem On – Site
Modificações de Produtos
Uma nova abordagem para o perfil de cerveja convencional foi iniciado na Nigéria,
em meados dos anos oitenta, quando o governo proibiu a importação de malte de
cevada. Houve a introdução de um perfil de cerveja usando sorgo maltada e milho
em grãos de certos índices de produção de cerveja. Esta é uma forma de
substituição de materiais, que acabou em produzir uma cerveja modificada.
Breweries Plc nigeriano foi percebida pelo público como uma "escuta" empresa
interessada na introdução de variedades para suas marcas, como solicitado. A
gasolina sofreu uma série de reformulações a partir do uso de agentes como
antidetonante Tetra etílico Chumbo (TEL), metil-terc-butil éter (MTBE), a gasolina
reformulada (RFG), tudo em uma tentativa de minimizar a produção de gases que
constituem o smog fotoquímico .
A lista acima não é de forma exaustiva, como esses são apenas alguns dos
aspectos multifacetados de cada uma das técnicas em destaque. Existem seis
passos básicos envolvidos na realização de um programa de Produção Mais Limpa.
Passo 1: Introdução
Esta é a fase preliminar onde o compromisso da administração é necessário para
implementar os ideais de produção mais limpa. Funcionários de apoio também são
essenciais para a aplicação eficiente e eficaz. A maioria das técnicas de produção
mais limpa baseiam-se essencialmente na atitude.
Com base em diversas opções listadas acima para cada área identificada de
deficiência, as perguntas de viabilidade técnica são respondidas para determinar a
melhor alternativa entre as opções disponíveis com relação à análise custo-benefício
ao colocar os aspectos ambientais em consideração. Algumas oportunidades ou
alternativas pode não oferecer os melhores retornos sobre o investimento benefício,
mas podem melhorar o impacto ambiental, e vice-versa. Esta é a fase onde a
experiência e os conhecimentos técnicos são necessários para alcançar um
compromisso ótimo. Nesta fase, as melhores soluções são selecionadas e, em
seguida, consulta a equipe com a gestão de topo em suas recomendações.
Etapa 5: Implementação
Este é o lugar onde a natureza cíclica da aplicação de produção mais limpa entra em
jogo. Para sustentá-la, o exercício é realizado continuamente com uma re-
identificação dos processos de desperdício e de uma avaliação e implementação de
métodos para otimizar o processo.
Muitas empresas têm implantado Programas de Produção Mais Limpa com o intuito
de reduzir seu impacto sobre o ambiente. Apesar de ainda incipiente, a adoção da
P+L tem trazido resultados importantes em muitas empresas. Recentemente, um
novo termo vem sendo usado no lugar da Produção Mais Limpa: Ecoeficiência.
Um exemplo atual ilustra bem o que queremos dizer: Quando foi constatado que o
principal causador da diminuição da Camada de Ozônio eram os gases CFC’s, a
indústria e os centros de pesquisa buscaram novas alternativas de gases
refrigerantes. O foco foi melhorar o processo existente (Produção Mais Limpa) e não
buscar um processo sustentável (Produção Limpa). Os cientistas propuseram então
o emprego dos HFC’s (hidrofluorcarbonos). Houve um ganho significativo, pois o
impacto na Camada de Ozônio foi reduzido. Porém, como a substância alternativa
não foi avaliada sob o prisma da sustentabilidade, descobre-se agora que o uso dos
HFC’s contribui muito para o Aquecimento Global.
Pelo exposto, fica claro que precisamos compreender as limitações da Produção
Mais Limpa e buscar sempre avaliar os processos produtivos sob a ótica da
sustentabilidade. O desafio ambiental é tamanho que só melhorar os processos
produtivos existentes não é suficiente.
De acordo com Elkington (apud NASSIF et al. 2004, p. 4), o desafio das empresas que
praticam uma abordagem de desenvolvimento sustentável é “desenvolver novas formas de
operar em cooperação com seus fornecedores, clientes e outros stakeholders, incluindo os
concorrentes”.
A mudança dos padrões de produção e consumo é um ponto chave para a sociedade caminhar
rumo ao desenvolvimento sustentável. Lazzarini e Gunn (2004), comentam que os padrões de
produção e consumo além de insustentáveis, causam depredação ao meio ambiente. A Agenda
21 (2006) menciona três aspectos fundamentais para a mudança destes padrões: do exame dos
padrões insustentáveis de produção e consumo; o desenvolvimento de políticas e estratégias
nacionais de estimulo a mudança nos padrões insustentáveis de consumo e; e estratégias para
estimular o uso mais eficiente da energia e dos recursos.
A Produção mais Limpa como um fator de desenvolvimento sustentável
Como falamos anteriomente, vale lembrar que o tema "Produção mais Limpa" não é
apenas um tema ambiental e econômico. A geração de resíduos em um processo
produtivo muitas vezes está diretamente relacionada a problemas de saúde
ocupacional e de segurança dos trabalhadores.
Desenvolver a "Produção mais Limpa" minimiza estes riscos, na medida em que são
identificadas matérias-primas e auxiliares menos tóxicas, contribuindo para a melhor
qualidade do ambiente de trabalho. Uma conseqüência positiva, muitas vezes difícil
de mensurar, é o fortalecimento da imagem da empresa frente à comunidade e
autoridades ambientais. Como justificativa, apresenta-se também o fato de que os
consumidores de hoje exigem cada vez mais produtos "ambientalmente corretos".
Isto pode ser visto de cima, uma produção mais limpa envolve três etapas lógicas do
inventário de origem, causa a avaliação e geração de opção (ou seja, onde e por
que são os resíduos e emissões geradas, e essas causas pode ser reduzida se não
for eliminado).