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EMENTA:
PROÍBE A COBRANÇA POR MATERNIDADES PARTICULARES, PARA PERMITIR QUE O
PAI OU ACOMPANHANTE ASSISTA AO PARTO NO CENTRO OBSTÉTRICO.
RESOLVE:
Art. 1° - Fica proibida, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a cobrança de qualquer valor ou
taxa, pelas maternidades particulares, para permitir que o pai ou acompanhante assistam ao
parto dentro do centro obstétrico.
Parágrafo único - A vedação do "caput" refere-se aos valores cobrados a título de higienização,
esterilização e demais procedimentos necessários para que a pessoa possa adentrar o centro
obstétrico, independentemente da nomenclatura dada à cobrança, excluídos os valores
cobrados a título de outros serviços ofertados pela maternidade.
O presente projeto de lei visa coibir a cobrança abusiva por parte das maternidades
particulares da chamada taxa de paramentação, que nada mais é de um numerário pago pelo
pai ou acompanhante para poder entrar no centro obstétrico.
O jornal "Folha de São Paulo", publicou com muita propriedade uma matéria que relata esse
tipo de cobrança ilegal por parte das maternidades particulares, cuja "taxa de paramentação"
nada mais é que o pagamento referente ao processo de higienização e esterilização de
um avental, usado pelo pai ou acompanhante na hora do parto.
Segundo pesquisa da USP, mostra que diversos indicadores melhoram com a presença do
acompanhante na hora do parto, como diminuição da dor e índices menores de depressão pós -
parto.
Mas, lamentavelmente, há relatos de pais que, sem dinheiro para mais esse gasto, foram
impedidos de acompanhar o parto.
Portanto, apresento o presente projeto de lei visando regularizar esse tipo de procedimento
ilegal por parte das maternidades particulares, proibindo definitivamente a cobrança da taxa de
paramentação.
Diante do exposto, conto com colaboração dos nobres pares para aprovação desta propositura.