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“As Histórias Que A Cidade do Rio de Janeiro Conta”

A partir da aula de campo o trabalho a seguir foi realizado.

Produção de:
Thaís Guilhon Alves
Início da República
e

Era Vargas
A República teve início ainda no ano de 1889. Já
a Era Vargas, corresponde ao período de 1930 à
1945, sendo ela caracterizada pelo governo de
Getúlio Vargas.
Encontramos atualmente, no Centro da Cidade
do Rio de Janeiro, prédios ou monumentos históricos
que podem nos contar uma parte da história da
Cidade Maravilhosa... Eles foram construídos nos
períodos acima destacados e, serão mostrados a
seguir através de fotos. No entanto, para poder
entender o que eles representam e a finalidade de sua
construção, torna-se necessário saber em que
contexto histórico os mesmos foram criados...
A seguir, encontram-se prédios / monumentos
feitos durante o Início da República...
São eles:

Theatro Municipal
Monumento à Marechal Floriano
Palácio Pedro Ernesto
Estátua de Pereira Passos
Theatro Municipal

• A construção começou em 1905 e


terminou quatro anos depois. Foram
usados os mais requintados recursos
de arte e decoração para o local. Foi
inaugurado no dia 14 de julho de 1909
com banquete seguido de espetáculo.
• Um dos mais bonitos prédios do Rio,
localizado na Avenida Rio Branco,
com entrada principal pelo lado da
Cinelândia, o Theatro Municipal é a
principal casa de espetáculos do Brasil
e a segunda da América do Sul, logo
após o Colón de Buenos Aires.
• Os dois projetos que, em conjunto,
foram utilizados para a construção do
prédio, eram de autoria do engenheiro
Francisco de Oliveira Passos e, do
arquiteto francês Albert Guibert.
• O Theatro Municipal fez parte de um “pacote” de
reformas urbanas realizadas por Pereira Passos na Cidade
do Rio de Janeiro.
• Francisco Pereira Passos foi um engenheiro e o prefeito
da cidade durante os anos 1902 – 1906 e, realizou obras na
mesma a fim de transformá-la em uma capital nos padrões
franceses. Ele queria embelezar e modernizar a cidade. Esse
projeto e suas reformas no aspecto urbano da cidade, ficou
conhecido como “Bota Abaixo”, já que, para construir, era
necessário derrubar algumas construções (casas, etc).
• O Theatro Municipal teve sua construção iniciada nesse
contexto, no ano de 1905 . Francisco de Oliveira Passos, com
a colaboração de Albert Guilbert, inspiraram-se na Ópera de
Paris, construída por Charles Garnier. Todo o material
usado na construção foi importado da Europa: mármores,
ônix, bronze, cristais, espelhos, mosáicos, vitrais, maquinaria
de palco, etc. Artistas brasileiros como Eliseu Visconti,
Rodolfo Amoedo e Rodolfo Bernardelli criaram as pinturas e
as esculturas.
Monumento à Marechal Floriano
• Fundida em Paris e inaugurada em 21 de
Abril de 1910 na Praça Floriano, em
frente ao Teatro Municipal, o monumento
tem 17m de altura.
• Na base mostra quatro grupos escultórios
constituidos de: dois indígenas que
representam os habitantes pré-
descobrimento; Anchieta, em sua ação de
catequese; Caramuru, figurando o
colonizador português; e, um casal de
negros simbolizando a etnia africana. O
monumento ainda faz referência a três
datas: 1789, 1822 e 1889. Exibe, ainda
três inscrições: “A Sã Política é Filha da
Moral e da Razão”, “O Amor por
Princípio, a Ordem por Base e o
Progresso por Fim”, e “Libertas Quae
Sera Tamen”. No topo da coluna, a
imagem de corpo inteiro do Marechal,
tendo como fundo a bandeira nacional de
onde emergem os rostos de Tiradentes,
José Bonifácio e Benjamin Constant.
• O monumento, inaugurado em 21 de abril de 1910,
reflete o espírito positivista marcante no início da República.
• É um projeto de Eduardo Sá que homenageia o
Marechal Floriano Peixoto na praça que leva seu nome.
• Floriano foi vice-presidente no Governo Provisório de
Deodoro da Fonseca, substituindo-o quando Deodoro
renunciou. Exerceu a presidência por três anos, período em
que enfrentou não só a Revolta da Armada (1893-1894) mas,
também, a Revolta Federalista do Rio Grande do Sul (1893-
1895) ocasião em que apoiou Júlio de Castilhos.
• Além disso, é conhecido como “Marechal de Ferro” por
sua energia e “Consolidador da República” por sua
inflexibilidade ideológica. Foi um personagem de
considerável penetração popular por ter, entre outros feitos,
adotado medidas contra a especulação dos grandes
proprietários de armazém, que monopolizavam o comércio
de alimentos.
Palácio Pedro Ernesto

• Em 1920 iniciou-se a construção


do palácio que ficou a cargo do
empreiteiro Januzzi, o mesmo
que construiu a Avenida Rio
Branco.
• Erguido sobre troncos de
eucaliptos, o prédio custou 23 mil
contos de réis.
• Foi fundado em 1923 na gestão
de Carlos Sampaio, então prefeito
do Distrito Federal, pois o Rio
era, a esse tempo, Capital do
Brasil.
• Localiza-se na Cinelândia.
• A História do Palácio Pedro Ernesto tem início com a
Historia do Poder Legislativo no Rio de Janeiro.
• Após a Proclamação da República, com a separação entre
os poderes Executivo e Legislativo, surgiram os prefeitos e, as
antigas Câmaras de Vereadores do tempo do Império,
transformaram-se em Conselhos Municipais. No Rio de
Janeiro, o Conselho transferiu-se, em 1897, para o prédio da
Escola de São José, no Largo da Mãe do Bispo, atual Praça
Floriano. As terras, que pertenciam às freiras do Convento da
Ajuda, só foram cedidas em definitivo à Municipalidade anos
depois.
• Em 1911, foi aberto concurso para o projeto de um novo
edifício a ser construído no local, para abrigar o então Conselho
Municipal. Ganhou a concorrência o escritório de engenharia
de Heitor de Melo, que, junto com Arquimedes Memória,
também arquiteto de renome, desenvolveu e executou o projeto.
• Em 1920, a União, durante o Governo de Epitácio Pessoa,
iniciou a construção do palácio que ficou a cargo do empreiteiro
Januzzi, o mesmo que construiu a Avenida Rio Branco.
Estátua de Pereira Passos

• Av. Presidente Vargas, esquina


com Av. Rio Branco
• Atrás da Igreja da Candelária
• Pedestal de granito - 3 m de
altura
• Altura total do Monumento –
4,5m de altura
• Peso – 11 toneladas
• Escultor – Rodolfo Bernardelli
• Representa a assinatura do
Plano de remodelação da cidade
do Rio de Janeiro
• Como já foi falado antes um pouco de Francisco Pereira
Passos, podemos apenas complementar algumas coisas.
• Além da criação do Theatro Municipal, outras reformas
foram feitas por ele, como: a abertura das Avenidas Beira-
Mar, Atlântica; alargamento da Rua da Carioca, Sete de
Setembro, Avenida Passos, entre outras. Durante este
período, junto com o sanitarista Oswaldo Cruz, tentou
acabar com as epidemias na cidade, a qual era chamada de
Cidade da Morte, mas acabou gerando a “Revolta da
Vacina”, devido à vacinação obrigatória . Após as
mudanças, a cidade ganhou o título de Cidade Maravilhosa.
• O monumento atrás da Igreja da Candelária, na Av.
Presidente Vargas, revela sua importância para a cidade.
Representa ainda, como já foi dito, a assinatura do Plano de
remodelação da cidade do Rio de Janeiro.
Os prédios a seguir foram construídos durante
a Era Vargas ...

São eles:
Ministério da Fazenda
Ministério do Trabalho
Palácio Gustavo Capanema
Ministério da Fazenda

• O local escolhido para sua


construção foi a Esplanada do
Castelo, em um terreno permutado
com a prefeitura do antigo Distrito
Federal. Em novembro de 1943 foi
inaugurada a nova sede do Ministério
da Fazenda.
• A construção do edifício foi
coordenada por uma comissão de
engenheiros, arquitetos e desenhistas
sob a direção do engenheiro Ary
Fontoura de Azambuja.
• O pórtico principal, construído em
mármore brasileiro, obedece ao estilo
dórico primitivo e suas colunas têm
9,50 metros de altura. Os vasos de
granito que adornam as laterais
pesam cada um cerca de dez mil
quilos, uma amostra da
grandiosidade desse projeto histórico.
• A antiga sede do Ministério da Fazenda no Rio de
Janeiro funcionava em um velho casarão, quase em
ruínas, localizado na Av. Passos. Em julho de 1934
foi autorizada a construção de um edifício-sede,
centralizando todas as repartições do Ministério da
Fazenda e Tribunal de Contas, na antiga capital
brasileira, Rio de Janeiro. Foi nesse contexto que, o
prédio foi construído durante a Era Vargas. Tanto
ele, quanto o prédio do Ministério do Trabalho
foram construídos à mando de Getúlio Vargas.
Ministério do Trabalho

• O prédio do Ministério do
Trabalho também foi construído
durante a Era Vargas à mando
do então governante Getúlio V. .
• Está localizado também na
Esplanada do Castelo, ao lado do
Ministério da Fazenda.

O prédio do Ministério do Trabalho ao lado do


prédio do Ministério da Fazenda.
• O Estado Novo (governo de Getúlio), disciplinou a
situação dos trabalhadores urbanos através da subordinação
dos sindicatos ao Ministério do Trabalho. Ficavam proibidas
as greves e outras manifestações de protesto. Entretanto, o
governo criou o salário mínimo e, inúmeras leis trabalhistas
criadas foram reunidas, em 1943, na Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT), que ainda hoje regulamenta as relações
entre patrões e empregados no Brasil.
Palácio Gustavo Capanema

• localizado no Centro da Cidade


do Rio de Janeiro, à Rua da
Imprensa, número 16.
• O edifício é considerado um
marco no estabelecimento da
Arquitetura Moderna Brasileira,
tendo sido projetado por uma
equipe composta por Lucio Costa,
Carlos Leão, Oscar Niemeyer,
Affonso Eduardo Reidy, Emani
Vasconcellos e Jorge Machado
Moreira, com a consultoria do
arquiteto franco-suíço Le
Corhusier. O edifício utiliza
integralmente os 5-pontos
corhusianos. A construção
ocorreu entre 1936 e 1945 e o
edifício foi entregue em 1947.
• O atual Edifício Gustavo Capanema ou Palácio Capanema ou Palácio
da Cultura (também largamente conhecido pelo seu uso original, o
Ministério da Educação e Saúde Pública), foi construído em um
momento no qual o Estado tentava passar uma sensação de modernidade
ao país, o que se refletiu tanto no projeto do edifício quanto no contexto
histórico em que se insere.
• Foi um dos primeiros edifícios, em todo o mundo, a fazer uso do
recurso do brise--soleil (quebra-sol) a fim de evitar a incidência direta de
radiação solar em sua fachada norte.
• A criação do Ministério da Educação e da Saúde Pública, deu-se no
âmbito do governo Getúlio Vargas e, de seu projeto de centralização e
modernização da máquina pública. O intelectual Gustavo Capanema,
ligado a diversos artistas de vanguarda, também tinha em mente o
desenvolvimento de um novo projeto cultural para o país: a apropriação
por parte do governo (e, especialmente, por parte do Estado Novo alguns
anos depois) das novas estéticas artísticas internacionais, que
corresponderia adequadamente ao desejo de propagar o progresso e a
modernização do país. Neste sentido, o modernismo de uma forma geral
e, a arquitetura moderna em específico, viriam a se tornar sinônimos, do
ponto de vista ideológico, de um Estado moderno, centralizado e
eventualmente autoritário e eficiente.
• Esses foram apenas alguns prédios / monumentos
presentes em nossa cidade; podemos encontrar nas
ruas, muitos outros e, de épocas diferentes,
representando outros contextos históricos.
• A história da Cidade do Rio de Janeiro não
termina por aqui, mas por hoje é só.

Da próxima vez que você


andar pela Cidade do Rio
de Janeiro, já vai saber
um pouco mais da
história dela...
Bibliografia:
Disponível em:
http://historiatecabrasil.blogspot.com/2010/05/era-vargas.html
http://riodejaneiroqueeuamo.blogspot.com/2010/02/ministerio-da-fazenda.html
http://www.brasilcult.pro.br/rio_antigo2/esculturas/esculturas02.htmhttp://www.google.com.br/images?hl=pt-
BR&source=imghp&q=theatro+municipal&btnG=Pesquisar+imagens&gbv=2&aq=f&aqi=g2&aql=&oq=&gs_rfaii==
http://www.google.com.br/images?hl=pt -BR&gbv=2&tbs=isch%3A1&sa=1&q=minist
%C3%A9rio+da+fazenda+e+do+trabalho&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&gbv=2&tbs=isch%3A1&sa=1&q=pal
%C3%A1cio+gustavo+capanema&aq=0&aqi=g1&aql=&oq=pal%C3%A1cio+gustavo+ca&gs_rfai=
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&gbv=2&tbs=isch%3A1&sa=1&q=pal
%C3%A1cio+pedro+ernesto&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&gbv=2&tbs=isch%3A1&sa=1&q=pereira+passos&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/historia.html
Acesso em: 25 jun 2010.

Trabalho de História
Professora: Cláudia Affonso O material disponibilizado pela prof.ª também foi
utilizado.

Entrega: 26/06/2010

Aluna: Thaís Guilhon Alves Turma: 2302 Nº: 31

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