Rúbeola

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Aspectos Epidemiológicos

É uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade,
acometendo principalmente crianças. Sua importância epidemiológica está representada pela
possibilidade de ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), atingindo o feto e
recém-nascidos de mães infectadas durante a gestação e acarretando inúmeras complicações
como: abortos, natimortos, surdez, cardiopatias congênitas. Tal fato acarreta custos sociais ao
país, conseqüentes à ocorrência de óbitos e acompanhamento de crianças que apresentam
complicações.

Agente Etiológico

A Rubéola é transmitida por um vírus, pertencente ao gênero Rubivírus, família Togaviridae.

Reservatório

O homem.

Modo de Transmissão

Através de contato com as secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. A infecção se


produz por disseminação de gotículas ou através de contato direto com os pacientes. É pouco
freqüente a transmissão através do contato indireto com objetos recém contaminados com
secreções naso-cutâneas, sangue, urina ou fezes.

Período de Incubação

De 14 a 21 dias, durando em média 17 dias, podendo variar de 12 a 23 dias.

Período de Transmissibilidade

Aproximadamente de 5 a 7 dias antes do início do exantema e pelo menos de 5 a 7 dias após.


Lactentes com Rubéola congênita podem eliminar grandes quantidades de vírus através das
secreções faríngeas e urina, por vários meses. Até aos 12 meses de idade, de 2 a 20% dessas
crianças ainda permanecem infectantes.

Suscetibilidade e Imunidade

A suscetibilidade é geral. A imunidade ativa é adquirida através da infecção natural ou por


vacinação. A imunidade é duradoura após infecção natural, permanecendo por quase toda a
vida após a vacinação. Filhos de mães imunes geralmente permanecem protegidos por
anticorpos maternos durante os primeiros 6 a 9 meses. Tem sido relatada a ocorrência de
reinfecção, em pessoas imunes através de vacinação ou infecção natural, reexpostas ao vírus;
essa ocorrência é usualmente assintomática, sendo detectável apenas por métodos
sorológicos.

Distribuição, Morbidade, Mortalidade e Letalidade

O aumento de casos é observado durante a primavera. Epidemias importantes têm sido


observadas a cada 10 a 30 anos, enquanto epidemias menores ocorrem a cada seis a nove
anos; elas ocorrem de forma cíclica, a depender do aumento de indivíduos susceptíveis. A
Rubéola é de distribuição universal. A sua distribuição geográfica depende do grau de
imunidade e suscetibilidade da população, além da circulação do vírus na área. A sua
ocorrência é maior nas faixas etárias de 5 a 9 anos de idade. No entanto, com a introdução do
uso da vacina, observa-se o deslocamento da incidência para outras faixas etárias,
acometendo adolescentes e adultos. Nos Estados Unidos, em 1964, uma epidemia acometeu
cerca de 30.000 crianças.

Entre 1969-1979, uma média de 39 casos foram comunicados ao Center for Diseases Control
and Prevention (CDC). Atualmente, são notificados cerca de oito casos por ano naquele país.
No Brasil, em 1986, em 5 (cinco) capitais brasileiras, foi realizado inquérito sorológico em
mulheres na faixa etária de 10 a 21 anos. Encontrou-se, em 5.600 amostras coletadas, uma
prevalência de anticorpos contra a Rubéola de 70,9%. A incidência de Rubéola congênita em
uma população depende do número de susceptíveis, da circulação do vírus na comunidade e
do uso da vacina específica. A Rubéola pós-natal é uma doença benigna, com baixa letalidade.

Fonte: www.pgr.mpf.gov.br

Rúbeola

Contrair rubéola durante a gravidez é muito perigoso, pois a rubéola pode ser
transmitida da mãe para o bebê que está no ventre, causando malformações fetais.

Transmitida da mãe para o feto, a doença ganha o nome de Síndrome da Rubéola


Congênita (SRC) e as complicações que o bebê poderá sofrer varia de acordo com o período de
gestação. Os três primeiros meses são os mais perigosos. Saiba agora como se proteger desse
terrível problema:

Se a mulher contrair a doença durante o primeiro trimestre da gravidez, são maiores as


chances de a criança nascer com problemas como a surdez, lesões cardíacas, problemas
oculares, distúrbios no desenvolvimento neuro-motor, baixo peso, problemas ósseos, retardo
mental e outros males gravíssimos. Depois do primeiro período, os riscos para a saúde do bebê
ainda existem, mas são menores.

Quando o feto adquire a Síndrome da Rubéola Congênita, nada pode ser feito para
evitar as possíveis seqüelas.

Atenção: A rubéola pode ser confundida com gripe. Como um resfriado comum, a
rubéola é transmitida pelas vias áreas – especialmente através de gotículas de saliva das
pessoas infectadas. Os primeiros sintomas são febre baixa, dores nas articulações, dor ao
engolir, coriza, conjuntivite e tosse.

O melhor a se fazer é se vacinar pelo menos três meses antes de engravidar. Se você se
vacinou durante o começo da gravidez sem saber que estava grávida, não se preocupe. As
chances de que o seu bebê vá ser contaminado são muito baixas.

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