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5572 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.

o 201 — 30 de Agosto de 2001

2 — No âmbito do disposto no número anterior, o tivamente, os anexos n.os 1 e 2 do presente diploma


professor: e que dele fazem parte integrante.
a) Reflecte sobre as suas práticas, apoiando-se na
experiência, na investigação e em outros recur- Artigo 2.o
sos importantes para a avaliação do seu desen- Finalidade
volvimento profissional, nomeadamente no seu
próprio projecto de formação; Os perfis de desempenho referidos no artigo anterior
b) Reflecte sobre aspectos éticos e deontológicos constituem, em conjugação com o perfil geral do edu-
inerentes à profissão, avaliando os efeitos das cador de infância e dos professores dos ensinos básico
decisões tomadas; e secundário, o quadro de orientação a que se encontram
c) Perspectiva o trabalho de equipa como factor subordinadas:
de enriquecimento da sua formação e da acti- a) A organização dos cursos de formação inicial
vidade profissional, privilegiando a partilha de de educadores de infância e de professores do
saberes e de experiências; 1.o ciclo do ensino básico, bem como a certi-
d) Desenvolve competências pessoais, sociais e ficação da correspondente qualificação profis-
profissionais, numa perspectiva de formação ao sional para a docência;
longo da vida, considerando as diversidades e b) A acreditação dos mesmos cursos, nos termos
semelhanças das realidades nacionais e inter- legais.
nacionais, nomeadamente na União Europeia;
e) Participa em projectos de investigação relacio- Artigo 3.o
nados com o ensino, a aprendizagem e o desen- Entrada em vigor
volvimento dos alunos.
O presente diploma entra em vigor no dia seguinte
ao da sua publicação.
Decreto-Lei n.o 241/2001
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 26 de
de 30 de Agosto Julho de 2001. — António Manuel de Oliveira Guterres —
Júlio Domingos Pedrosa da Luz de Jesus.
Pelo Decreto-Lei n.o 240/2001, de 30 de Agosto, foi
definido o perfil geral de desempenho profissional do
Promulgado em 17 de Agosto de 2001.
educador de infância e do professor dos ensinos básico
e secundário. Publique-se.
Importa, agora, dar início à aprovação dos perfis de
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
desempenho específicos de cada qualificação profissio-
nal para a docência, começando pelos relativos ao edu-
Referendado em 23 de Agosto de 2001.
cador de infância e ao professor do 1.o ciclo do ensino
básico. O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira
A orientação e as actividades pedagógicas na edu- Guterres.
cação pré-escolar são asseguradas, nos termos do n.o 2
do artigo 30.o da Lei de Bases do Sistema Educativo, ANEXO N.o 1
por educadores de infância. Estes profissionais têm, tam-
Perfil específico de desempenho profissional
bém, vindo a desempenhar funções em instituições do educador de infância
sociais que acolhem crianças até aos 3 anos de idade.
Embora o perfil definido no presente diploma vise orien-
I
tar, apenas, a organização da formação do educador
de infância para a educação pré-escolar, não se exclui Perfil do educador de infância
que tal formação habilite igualmente para o desempenho
de funções naquele nível etário. 1 — Na educação pré-escolar, o perfil do educador
De acordo com o disposto na alínea a) do n.o 1 do de infância é o perfil geral do educador e dos professores
artigo 8.o da referida Lei de Bases, o ensino no 1.o do ensino básico e secundário, aprovado em diploma
ciclo é globalizante e da responsabilidade de um pro- próprio, com as especificações constantes do presente
fessor único, o qual pode ser coadjuvado em áreas diploma, as quais têm por base a dimensão de desen-
especializadas. volvimento do ensino e da aprendizagem daquele perfil.
Assim: 2 — A formação do educador de infância pode, igual-
No desenvolvimento do regime jurídico estabelecido mente, capacitar para o desenvolvimento de outras fun-
pela Lei de Bases do Sistema Educativo, aprovada pela ções educativas, nomeadamente no quadro da educação
Lei n.o 46/86, de 14 de Outubro, e alterada pela Lei das crianças com idade inferior a 3 anos.
n.o 115/97, de 19 de Setembro, e nos termos da alínea c)
do n.o 1 do artigo 198.o da Constituição, o Governo
decreta, para valer como lei geral da República, o II
seguinte: Concepção e desenvolvimento do currículo
o
Artigo 1. 1 — Na educação pré-escolar, o educador de infância
Objecto concebe e desenvolve o respectivo currículo, através da
planificação, organização e avaliação do ambiente edu-
São aprovados os perfis específicos de desempenho cativo, bem como das actividades e projectos curricu-
profissional do educador de infância e do professor do lares, com vista à construção de aprendizagens inte-
1.o ciclo do ensino básico, os quais constituem, respec- gradas.
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2 — No âmbito da organização do ambiente educa- f) Estimula a curiosidade da criança pelo que a


tivo, o educador de infância: rodeia, promovendo a sua capacidade de iden-
tificação e resolução de problemas;
a) Organiza o espaço e os materiais, conceben- g) Fomenta nas crianças capacidades de realização
do-os como recursos para o desenvolvimento de tarefas e disposições para aprender;
curricular, de modo a proporcionar às crianças h) Promove o desenvolvimento pessoal, social e
experiências educativas integradas; cívico numa perspectiva de educação para a
b) Disponibiliza e utiliza materiais estimulantes e cidadania.
diversificados, incluindo os seleccionados a par-
tir do contexto e das experiências de cada III
criança; Integração do currículo
c) Procede a uma organização do tempo de forma
flexível e diversificada, proporcionando a 1 — Na educação pré-escolar, o educador de infância
apreensão de referências temporais pelas crian- mobiliza o conhecimento e as competências necessárias
ças; ao desenvolvimento de um currículo integrado, no
d) Mobiliza e gere os recursos educativos, nomea- âmbito da expressão e da comunicação e do conheci-
damente os ligados às tecnologias da informação mento do mundo.
e da comunicação; 2 — No âmbito da expressão e da comunicação, o
e) Cria e mantém as necessárias condições de segu- educador de infância:
rança, de acompanhamento e de bem-estar das a) Organiza um ambiente de estimulação comu-
crianças. nicativa, proporcionando a cada criança opor-
tunidades específicas de interacção com os adul-
3 — No âmbito da observação, da planificação e da tos e com as outras crianças;
avaliação, o educador de infância: b) Promove o desenvolvimento da linguagem oral
de todas as crianças, atendendo, de modo par-
a) Observa cada criança, bem como os pequenos ticular, às que pertencem a grupos social e lin-
grupos e o grande grupo, com vista a uma pla- guisticamente minoritários ou desfavorecidos;
nificação de actividades e projectos adequados c) Favorece o aparecimento de comportamentos
às necessidades da criança e do grupo e aos emergentes de leitura e escrita, através de acti-
objectivos de desenvolvimento e da aprendi- vidades de exploração de materiais escritos;
zagem; d) Promove, de forma integrada, diferentes tipos
b) Tem em conta, na planificação do desenvolvi- de expressão (plástica, musical, dramática e
mento do processo de ensino e de aprendiza- motora) inserindo-os nas várias experiências de
gem, os conhecimentos e as competências de aprendizagem curricular;
que as crianças são portadoras; e) Desenvolve a expressão plástica utilizando lin-
c) Planifica a intervenção educativa de forma inte- guagens múltiplas, bidimensionais e tridimen-
grada e flexível, tendo em conta os dados reco- sionais, enquanto meios de relação, de infor-
lhidos na observação e na avaliação, bem como mação, de fruição estética e de compreensão
as propostas explícitas ou implícitas das crianças, do mundo;
as temáticas e as situações imprevistas emer- f) Desenvolve actividades que permitam à criança
gentes no processo educativo; produzir sons e ritmos com o corpo, a voz e
d) Planifica actividades que sirvam objectivos abran- instrumentos musicais ou outros e possibilita o
gentes e transversais, proporcionando aprendiza- desenvolvimento das capacidades de escuta, de
gens nos vários domínios curriculares; análise e de apreciação musical;
e) Avalia, numa perspectiva formativa, a sua inter- g) Organiza actividades e projectos que, nos domí-
venção, o ambiente e os processos educativos nios do jogo simbólico e do jogo dramático, per-
adoptados, bem como o desenvolvimento e as mitam a expressão e o desenvolvimento motor,
aprendizagens de cada criança e do grupo. de forma a desenvolver a capacidade narrativa
e a comunicação verbal e não verbal;
4 — No âmbito da relação e da acção educativa, o h) Promove o recurso a diversas formas de expres-
educador de infância: são dramática, explorando as possibilidades téc-
nicas de cada uma destas;
a) Relaciona-se com as crianças por forma a favo- i) Organiza jogos, com regras progressivamente
recer a necessária segurança afectiva e a pro- mais complexas, proporcionando o controlo
mover a sua autonomia; motor na actividade lúdica, bem como a socia-
b) Promove o envolvimento da criança em acti- lização pelo cumprimento das regras;
vidades e em projectos da iniciativa desta, do j) Promove o desenvolvimento da motricidade glo-
grupo, do educador ou de iniciativa conjunta, bal das crianças, tendo em conta diferentes for-
desenvolvendo-os individualmente, em peque- mas de locomoção e possibilidades do corpo,
nos grupos e no grande grupo, no âmbito da da orientação no espaço, bem como da motri-
escola e da comunidade; cidade fina e ampla, permitindo à criança apren-
c) Fomenta a cooperação entre as crianças, garan- der a manipular objectos.
tindo que todas se sintam valorizadas e inte-
gradas no grupo; 3 — No âmbito do conhecimento do mundo, o edu-
d) Envolve as famílias e a comunidade nos pro- cador de infância:
jectos a desenvolver; a) Promove actividades exploratórias de observa-
e) Apoia e fomenta o desenvolvimento afectivo, ção e descrição de atributos dos materiais, das
emocional e social de cada criança e do grupo; pessoas e dos acontecimentos;
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b) Incentiva a observação, a exploração e a descri- e de experiências com que cada aluno inicia
ção de relações entre objectos, pessoas e acon- ou prossegue as aprendizagens;
tecimentos, com recurso à representação cor- d) Utiliza os conhecimentos prévios dos alunos,
poral, oral e gráfica; bem como os obstáculos e os erros, na cons-
c) Cria oportunidades para a exploração das quan- trução das situações de aprendizagem escolar;
tidades, com recurso à comparação e estimativa e) Promove a integração de todas as vertentes do
e à utilização de sistemas convencionais e de currículo e a articulação das aprendizagens do
processos não convencionais de numeração e 1.o ciclo com as da educação pré-escolar e as
medida; do 2.o ciclo;
d) Estimula, nas crianças, a curiosidade e a capa- f) Fomenta a aquisição integrada de métodos de
cidade de identificar características das verten- estudo e de trabalho intelectual, nas aprendi-
tes natural e social da realidade envolvente; zagens, designadamente ao nível da pesquisa,
e) Promove a capacidade de organização temporal, organização, tratamento e produção de infor-
espacial e lógica de observações, factos e acon- mação, utilizando as tecnologias da informação
tecimentos; e da comunicação;
f) Desperta o interesse pelas tradições da comu- g) Promove a autonomia dos alunos, tendo em
nidade, organizando actividades adequadas para vista a realização independente de aprendiza-
o efeito; gens futuras, dentro e fora da escola;
g) Proporciona ocasiões de observação de fenó- h) Avalia, com instrumentos adequados, as apren-
menos da natureza e de acontecimentos sociais dizagens dos alunos em articulação com o pro-
que favoreçam o confronto de interpretações, cesso de ensino, de forma a garantir a sua moni-
a inserção da criança no seu contexto, o desen- torização, e desenvolve nos alunos hábitos de
volvimento de atitudes de rigor e de compor- auto-regulação da aprendizagem;
tamentos de respeito pelo ambiente e pelas i) Desenvolve nos alunos o interesse e o respeito
identidades culturais. por outros povos e culturas e fomenta a iniciação
à aprendizagem de outras línguas, mobilizando
ANEXO N.o 2 os recursos disponíveis;
j) Promove a participação activa dos alunos na
Perfil específico de desempenho profissional do professor construção e prática de regras de convivência,
do 1.o ciclo do ensino básico
fomentando a vivência de práticas de colabo-
ração e respeito solidário no âmbito da forma-
I ção para a cidadania democrática;
Perfil do professor do 1.o ciclo do ensino básico l) Relaciona-se positivamente com crianças e com
adultos, no contexto da especificidade da sua
O perfil de desempenho do professor do 1.o ciclo relação com as famílias e com a comunidade,
do ensino básico é o perfil geral do educador e dos proporcionando, nomeadamente, um clima de
professores dos ensinos básico e secundário, aprovado escola caracterizado pelo bem-estar afectivo que
em diploma próprio, com as especificações constantes predisponha para as aprendizagens.
do presente diploma, as quais têm por base a dimensão
de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem
daquele perfil. III

II Integração do currículo

Concepção e desenvolvimento do currículo 1 — O professor do 1.o ciclo do ensino básico pro-


move a aprendizagem de competências socialmente rele-
1 — O professor do 1.o ciclo do ensino básico desen- vantes, no âmbito de uma cidadania activa e responsável,
volve o respectivo currículo, no contexto de uma escola enquadradas nas opções de política educativa presentes
inclusiva, mobilizando e integrando os conhecimentos nas várias dimensões do currículo integrado deste ciclo.
científicos das áreas que o fundamentam e as compe- 2 — No âmbito da educação em Língua Portuguesa,
tências necessárias à promoção da aprendizagem dos o professor do 1.o ciclo:
alunos.
2 — No âmbito do desempenho referido no número a) Desenvolve nos alunos as competências de com-
anterior, o professor do 1.o ciclo: preensão e de expressão oral, mobilizando
conhecimentos científicos relativos aos proces-
a) Coopera na construção e avaliação do projecto sos através dos quais se desenvolve a linguagem
curricular da escola e concebe e gere, em cola- e se realiza a comunicação interpessoal;
boração com outros professores e em articu- b) Promove a aprendizagem de competências de
lação com o conselho de docentes, o projecto escrita e de leitura, mobilizando conhecimentos
curricular da sua turma; científicos acerca dos processos de produção e
b) Desenvolve as aprendizagens, mobilizando inte- de compreensão de textos escritos e das suas
gradamente saberes científicos relativos às áreas relações com a comunicação oral;
e conteúdos curriculares e às condicionantes c) Incentiva a produção de textos escritos e integra
individuais e contextuais que influenciam a essa produção nas actividades de aprendizagem
aprendizagem; curricular, levando os alunos a mobilizar diver-
c) Organiza, desenvolve e avalia o processo de sas estratégias para a aprendizagem da escrita,
ensino com base na análise de cada situação servindo-se de materiais e de suportes variados;
concreta, tendo em conta, nomeadamente, a d) Incentiva os alunos a utilizar diversas estratégias
diversidade de conhecimentos, de capacidades de aprendizagem e de desenvolvimento da lei-
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tura em variados tipos de textos e com diferentes Compreensão das conexões ciência-tecnolo-
finalidades; gia-desenvolvimento, recorrendo, nomea-
e) Fomenta nos alunos hábitos de reflexão con- damente, à construção de objectos simples,
ducentes ao conhecimento explícito de aspectos ao uso de modelos e à resolução de
básicos da estrutura e do uso da língua, de modo problemas;
a que as suas competências linguísticas se vão
desenvolvendo de forma contextualizada e em c) Promove a aprendizagem integrada de conteú-
interacção comunicativa; dos e de processos das ciências sociais e da
f) Promove nos alunos de diferente língua materna natureza;
a aprendizagem da língua portuguesa como d) Promove a apropriação de referentes espaciais,
segunda língua. temporais e factuais, que permitam aos alunos
construir a sua identidade e situar-se no tempo
3 — No âmbito da educação em Matemática, o pro- e no espaço local, nacional e mundial, com
fessor do 1.o ciclo: recurso a elementos da história, da geografia
a) Promove nos alunos o gosto pela matemática, e dos contextos sociais;
propiciando a articulação entre a matemática e) Envolve os alunos em actividades de índole
e a vida real e incentivando-os a resolver pro- experimental e de sistematização de conheci-
blemas e a explicitar os processos de raciocínio; mentos da realidade natural, nomeadamente os
b) Implica os alunos na construção do seu próprio relativos à natureza da matéria, ao sistema solar,
conhecimento matemático, mobilizando conhe- a aspectos do meio físico, aos seres vivos e ao
cimentos relativos ao modo como as crianças funcionamento, saúde e segurança do corpo
aprendem matemática e aos contextos em que humano;
ocorrem essas aprendizagens; f) Desenvolve aprendizagens no domínio das ciên-
c) Promove nos alunos a aprendizagem dos con- cias, conducentes à construção de uma cidada-
ceitos, das técnicas e dos processos matemáticos nia responsável, nomeadamente no âmbito da
implicados no currículo do 1.o ciclo, designa- educação para a saúde, ambiente, consumo, res-
damente na compreensão e representação dos peito pela diferença e convivência democrática.
números e das operações aritméticas, na com-
preensão do processo de medição e dos sistemas 5 — No âmbito da Educação Física, o professor do
de medida, no conhecimento de formas geo- 1.o ciclo:
métricas simples, na recolha e organização de
dados e na identificação de padrões e regu- a) Promove o desenvolvimento físico-motor das
laridades; crianças, numa perspectiva integrada, visando
d) Desenvolve nos alunos a capacidade de iden- a melhoria da qualidade de vida e a promoção
tificar, definir e discutir conceitos e procedimen- de hábitos de vida activa e saudável;
tos, bem como de aprofundar a compreensão b) Organiza situações de aprendizagem que favo-
de conexões entre eles e entre a matemática reçam o envolvimento lúdico e a capacidade de
e as outras áreas curriculares; atingir objectivos e vencer dificuldades, tendo
e) Proporciona oportunidades para que os alunos em conta o desenvolvimento de atitudes res-
realizem actividades de investigação em mate- ponsáveis e de respeito pelas diferenças indi-
mática, utilizando diversos materiais e tecno- viduais manifestadas na actividade física;
logias e desenvolvendo nos educandos a auto- c) Desenvolve estratégias que valorizem o papel
confiança na sua capacidade de trabalhar com e os benefícios formativos da actividade física,
a matemática. em articulação com outras experiências de
aprendizagem curricular.
4 — No âmbito da educação em Ciências Sociais e
da Natureza, o professor do 1.o ciclo: 6 — No âmbito da Educação Artística, o professor
a) Desenvolve nos alunos uma atitude científica, do 1.o ciclo:
mobilizando os processos pelos quais se constrói a) Promove, de forma integrada, o desenvolvimento
o conhecimento; das expressões artísticas e das competências cria-
b) Utiliza estratégias conducentes ao desenvolvi- tivas e utiliza estratégias que integrem os pro-
mento das seguintes dimensões formativas da cessos artísticos em outras experiências de apren-
aprendizagem das ciências: dizagem curricular;
Curiosidade, gosto de saber e conhecimento b) Desenvolve a aprendizagem de competências
rigoroso e fundamentado sobre a realidade artísticas essenciais e de processos de pensa-
social e natural; mento criativo, utilizando os materiais, instru-
Capacidade de questionamento e de reconhe- mentos e técnicas envolvidos na educação artís-
cimento do valor e dos limites da evolução tica, no âmbito do currículo do 1.o ciclo;
da ciência; c) Desenvolve nos alunos a capacidade de apreciar
Capacidade de articulação das realidades do as artes e de compreender a sua função na socie-
mundo social e natural com as aprendi- dade, valorizando o património artístico e
zagens escolares; ambiental da humanidade.

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