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Cultura da França

Os franceses gastam em média 1075 euros por ano com atividades culturais. As
atividades culturais preferidas são: Cinema(50%), visitar museus ou monumentos(35%),
ver exposições(25%), assistir a espetáculos amadores(20%), teatro(16%), circo(13%),
parques temáticos como o Eurodisney(11%), ver shows de rock, de jazz ou de música
clássica(9%), e ópera(3%).

Literatura

A França é o país com o maior número de Prémios Nobel de Literatura. Tanto os


cidadãos franceses, como os francógrafos de outros países (como o belga Maurice
Maeterlinck, o senegalés Léopold Sédar Senghor ou o luxemburgués Daniel
Herrendorf), compõem o que se denomina como literatura francesa, que há marcado a
literatura de importantes autores, países e línguas. Tal é o caso do cubano Alejo
Carpentier ou do denominado boom latinoamericano.

Belas Artes

As primeiras manifestações artísticas vêm do período pré-histórico, em estilo franco-


cantábrico. A época carolíngia marca o nascimento de uma escola de iluminadores que
se prolongará ao longo de toda a Idade Média, culminando nas ilustrações do livro As
Horas Muito Ricas do duque de Berry. Os pintores clássicos do século XVII francês
são: Poussin e Lorrain. No século XVIII predomina o rococó, com Watteau, Boucher e
Fragonard. Em finais do século começa o classicismo de Jacques-Louis David. O
romanticismo está dominado pelas figuras de Géricault e Delacroix. A paisagem realista
da Escola de Barbizon tem sua continuação em artistas de um realismo mais
testemunhial sobre a realidade social de seu tempo, como Millet e Courbet. Em finais
do século XIX Paris, convertida em centro da pintura, vê nascer o impressionismo,
precedido pela obra de Édouard Manet. A estes seguem Toulouse-Lautrec, Gauguin e
Cézanne. Já no século XX, surgem os fauvistas em torno da Matisse e o cubismo da
mão de Georges Braque e do espanhol Pablo Picasso que trabalham em Paris. Outros
movimentos artísticos vão se sucedendo, na Paris de entreguerras, decaindo como
centro pictórico mundial depois da Segunda Guerra Mundial.

Na França, a escultura há evolucionado desde antigo por diversos estilos, se sobresaindo


en todos eles: Prehistórico, romano, cristão, românico, gótico, renascentista, barroco e
rococó, neoclássico (Frédéric Auguste Bartholdi: Estátua da Liberdade), romantico
(Auguste Rodin: O pensador), e os contemporâneos.
Religião

A República Francesa oficialmente é um estado laico. [1] Em sua população estão representadas
as principais denominações religiosas: católica 51%, ateus 31%, muçulmana 6%, protestante
2%, judia 1,5%, budista 1%, ortodoxa 0,5%, outras 7%

Arquitetura

No que se refere a arquitetura, os celtas deixaram seus rastros também na erguição de


grandes monolitos ou megalitos, e a presença grega desde o século VI a. C. que hoje é
recordada na herança clássica de Marselha. O estilo românico tem exemplos na Maison
Carrée, templo romano edificado entre 138-161 a. C., ou no Pont du Gard construído
entre os anos 40 e 60 d. C., em Nimes e declarado patrimônio universal em 1985. Na
França se inventou o estilo gótico, plasmado em Catedrais como as de Chartres,
Amiens, Notre Dame ou Estrasburgo. O renascimento surgido na Itália, tem seu estilo
arquitetônico representado magistralmente no Castelo de Blois ou no Palácio de
Fontainebleau entre outros. A arte barroca (também de origem italiana), e o rococó
(invenção francesa) têm obras extraordinarias na Francia. Tal é o caso do Palacio do
Louvre e o Panteon de París entre tantos outros. O modernismo ou arte moderna na
arquitetura engloba todo o século XIX e a metade do XX, e Gustave Eiffel revolucionou
a teoria e prática arquitetônica de seu tempo na construção de gigantescas pontes e no
emprego de materiais como o aço. Sua obra mais famosa é a chamada Torre Eiffel.
Outro grande ícone da arquitectura universal é Le Corbusier, um inovador e
funcionalista celebrado especialmente por seus aportes urbanísticos nas edificações de
vivendas e conjuntos habitacionais

Música

Na música francesa desde antes do ano 1000 se destaca o canto gregoriano empregado
nas liturgias. Na França se criou a polifonia. Na denominada Ars Antiqua, se atribui a
Carlos Magno o Scholae Cantorum (783). Os Juramentos de Estrasburgo, é a obra
lírica francesa mais importante da Idade Média, período no que se desenvolvem as
Canções de Gesto como a Canção de Roland. A França foi o berço dos trovadores no
século XII, assim como do Ars Nova dos séculos posteriores. Durante o Romantismo
París se converte no centro musical do mundo e na atualidade, a França mantém um
lugar privilegiado na criação musical graças a novas gerações de compositores. Dentro
dos exponentes da música popular francesa, se encontram figuras como Edith Piaf,
Dalida, Charles Aznavour e Gilbert Becaud.

Língua

O idioma oficial na França é o francês, proveniente do françano, variante lingüística


falada na la Ilha de França que a principios da Idade Média e, ao longo dos séculos, se
há imposto ao resto de línguas e variantes lingüísticas que se falam em quaisquer partes
da França.

Apesar disto, esta imposição do francês tem sido fruto de decisões políticas tomadas ao
longo da história, com o objetivo de criar um Estado uniformizado lingüísticamente.
Feito isto, o artigo 2 da constituíção francesa de 1958 disse textualmente que «La
langue de la République est le français».[2]

Este artigo tem servido para não permitir o uso oficial nos âmbitos de uso culto das
línguas que se falam na França: o catalão, o bretão, o corso, o ocitano, o provençal, o
franco-provençal, o basco e o alsaciano. Somente se tem permitido ensinar alguma
destas línguas como segunda língua estrangeira optativa na escola pública. La imigração
proveniente de fora do país, assim como de regiões exclusivamente francófonas, faz
com que a porcentagem de falantes destas línguas seja cada vez mais baixo.

A França é um dos estados que não têm firmado a Carta européia das línguas
minoritárias. Apesar de tudo, hoje em dia, algumas instituições privadas hão procurado
formalizar o uso destas línguas criando meios de comunicação, criando escolas
primárias e secundárias para ensinar estas línguas ou convocar atos reivindicativos a
favor de uma política lingüística alternativa.

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