Introducão

A partir de experimentos físicos feitos utilizando o gerador eletrostático, o

pêndulo elétrico, o eletroscópio de folhas, um condesador de placas paralelas ,
uma vela , fósforo , cuba de vidro com sal ,cuba de vidro com sal dissolvido em
água, lâmpada incandescente , gaiola metálica , torniquete elétrico e fios de
ligacão pode-se perceber os processos de eletrizacão, a polarizacão , a ionizacão
de moléculas do ar quando submetidas à acão de um campo elétrico , a
influência do meio na constante eletrostática, o poder das pontas e a blindagem
eletrostática.

Procedimento 1

O gerador de Van der Graaff é muito simples, consta de um motor, duas polias, uma
correia ou cinta, duas hastes ou terminais feitos de finos fios de cobre e uma esfera oca
onde se acumula a carga transportada pela cinta.
Ao iniciar o movimento da cinta, esta fica eletrizada por atrito com carga de sinal
oposto ao da polia. Essa carga distribuí-se por toda a cinta , e existindo um fio de cobre
que liga a correia a uma esfera , ele permite que as cargas passem para a superfície
externa à esfera.Nesse procedimento ocorrem dois tipos de eletrizacão: atrito , entre a
cinta e a polia , e contato , entre a cinta , o fio e a esfera.É necessário que a cinta e a
polia sejam de materiais diferentes , condicão necessária para que ocorra eletrizacao por
atrito, e que uma polia seja condutora e a outra isolante.
Para comprovar a eletrizacao da esfera basta aproximarmos desta um eletroscópio de
folhas e observarmos que suas folhas irão se repelir, pois as cargas presentes em uma
folha criam campos elétricos que repelem as cargas elétricas da outra folha.

 Procedimento 2

Ao aproximarmos um gerador eletrostático carregado e outro descarregado , ocorrerá

polarizacao deste último, ou seja, as cargas positvas se deslocarao para uma
determinada regiao e as cargas negativas se deslocarao para a regiao oposta , fazendo
que mesmo que neutra a esfera descarregada apresente pólos positivo e negativo.Para
comprovarmos isso basta aproximarmos um pêndulo eletrostático , percebendo que
antes da polarizacao o pêndulo não era atraído pelo gerador descarregado e que após a
polarizacão deste o pêndulo passou a ser atraído.

Procedimento 3

Ao acoplarmos um condensador de placas paralelas a um gerador eletrostático,

colocando uma vela acesa entre as placas do capacitor percebemos que a chama diminui
de tamanho e aumenta sua espessura .Isto ocorre pois a chama é constituída por
determinados íons excitados , estes ao serem submetidos à acão do campo elétrico,
presente entre as placas do capacitor, são atraído para mais próximos da placa ,
aumentando sua espessura. A diminuicão do tamanho da chama é decorrente do campo
ser mais intenso na região mais central às placas, fazendo com que os íons procurem se
depositar mais intesamente naquela região.

Procedimento 4

Ao ligarmos uma lâmpada incandescente à tomada elétrica e ligando o circuito com

cloreto de sódio , a lâmpada não acende. Entretando, quando fechamos o circuito com
cloreto de sódio dissolvido em água , a lâmpada acende. Isso pode ser explicado pela
mobilidade de íons quando em solucão e à falta de mobilidade quando no estado sólido.
Quando no estado sólido, em contato com o ar, a atracão eletrostática entre os íons é
intensa , não permitindo a mobilidade destes.Porém quando em água, a forca elétrica
diminuí fazendo com que os íons possam se movimentar.Disto podemos concluir que a
constante eletrostática é maior no ar que na água , já que esta é diretamente proporcional
á forca elétrica.

Procedimento 5

Ao acoplarmos a gaiola metálica , com um pêndulo elétrico suspenso em seu interior ,ao
gerador eletrostático percebemos que o pêndulo não sofre acão alguma , isso ocorre
devido à blindagem eletrostática.Isso ocorre pois as cargas elétricas tendem a se
depositar na superfície externa de um condutor , tornando o campo elétrico interno
nulo.Para comprovarmos a eletrizacão da gaiola basta colocarmos esta em contato com
um eletroscópico de folhas e perbermos que as folhas se afastarão.
Procedimento 6

O poder das pontas consitiste num maior acúmulo de cargas elétricas em regiões mais
pontiagudas fazendo com que o campo elétrico naquelas regiões fiquem mais
intensos.Considerando o torniquete eletostático, que possui pontas agudas, e portanto raio de
curvatura pequeno, o ar atmosférico é ionizado com cargas de mesmo sinal que as do torniquete,
provocando a repulsão das pontas e o seu giro.