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Era de Aquarius

A Era de Aquarius ou Era de Aquário, iniciando-se por volta de século XXI e


seguindo-se à presente Era de Pisces, é um período de tempo na astrologia. Essa era
ocorrerá quando o Sol, no dia do equinócio da primavera, nascer a frente da Constelação
de Aquário, sendo que atualmente o Sol nasce na Constelação de Peixes. A cada 2160
anos o Sol, no dia do equinócio da primavera, nasce a frente de uma constelação
diferente[1].

Cálculos
De acordo com os cálculos de diferentes estudiosos da astrologia, as datas prováveis
aproximadas para entrada na Era de Aquarius serão 2638 d.C. (Elsa M. Glover), 2654
d.C. (Max Heindel), 2680 d.C. (Shepherd Simpson) ou 2009 d.C. (Renê Müller)
contudo todas elas são bastante próximas umas das outras tendo em conta que são
cálculos para um evento a ter lugar apenas no século XXV. É também entendido pelos
astrólogos que esta não é uma divisão matemática do tempo, mas sim um processo,
intitulado "Orbe de influência", através do qual uma era inicia a sua influência, de um
modo cada vez mais visível, antes do final da era anterior.

Carl Jung referiu, há cerca de cinquenta anos, que as Eras astrológicas são baseadas nas
constelações reais e não nas secções de 30 graus do zodíaco. Como Pisces é uma
constelação maior a transição para Aquarius só terá lugar apenas por volta de 2600 d.C.

Em 1929, a União Astronômica Internacional definiu as bordas das 88 constelações


oficiais. A borda estabelecida entre Peixes e Aquário localiza o início da Era de Aquário
por volta de 2600 d.C.

Aspectos astrológicos
A Terra, em adição ao movimento de rotação em volta de seu eixo, tem um movimento
de precessão envolvendo uma lenta e periódica mudança do seu próprio eixo. Este
movimento dá origem à precessão dos equinócios na qual a posição do Sol na eclíptica
na altura dos equinócios, medida em função de um fundo de estrelas fixas, muda
gradualmente com o tempo (o Sol parece cruzar o equador no equinócio vernal, ou
início da primavera, cada ano um pouco antes do ponto no qual cruzou o equador no
ano anterior).

Em astrologia a Era Solar é definida pela constelação na qual o Sol aparece durante o
equinócio vernal. Como cada signo do zodíaco tem (em média) 30 graus, cada era solar
dura aproximadamente 70anos/grau × 30graus = 2.100 anos. Isto significa que o Sol
cruza o equador no equinócio vernal em movimento de retrocesso de ano para ano a
uma média de um grau em setenta e dois anos, uma constelação em cerca de 2156 anos
e os doze signos em cerca de 25 868 anos (designado Grande Ano Sideral).

Esta é um divisão intelectual do círculo do zodíaco que coincide com as constelações no


céu apenas um vez em cada 25 868 anos.
A última vez que este ponto de partida no zodíaco intelectual coincidiu com a
constelação zodiacal foi em 498 d.C. Um ano depois destes pontos de ambos os
zodíacos estarem concêntricos, o Sol cruzou o equador a cerca de cinquenta segundos
de espaço para a constelação Pisces. No ano seguinte estava a um minuto e quarenta
segundos em Pisces, e desde então tem vido a retroceder até que na actualidade o Sol
cruza o equador a cerca de nove graus na constelação Pisces. Será pois apenas daqui por
cerca de 600 anos que cruzará o equador celestial na constelação Aquarius.

Em termos simples, significa que a actual Era de Pisces inciou-se cerca de 500 d.C.,
dado que foi a última vez que, astronomicamente, o equinócio vernal ocorreu no
primeiro ponto da constelação Aries, deixando-a e entrando na constelação de Pisces
(altura em que os zodíacos intelectual e natural concordaram). Hoje em dia, o equinócio
vernal ocorre, astronomicamente, a cerca de nove graus da constelação Pisces e será
apenas por volta de 2600 d.C. que realmente finalizará o movimento em retrocesso por
Pisces e entrará na constelação de Aquarius.

Orbe de influência
Acerca dos efeitos visíveis na humanidade, é relatado que temos estado já a sentir as
influências de Aquarius (designado como Orbe de influência) no desenvolvimento
acelerado a nível individual, social, cultural, científico e tecnológico e na globalização
ocorridos por todo o século XX.

Visão geral
Prediz-se que a Era Aquariana será uma era de fraternidade universal baseada na razão
onde será possível solucionar os problemas sociais de maneira equitativa para todos e
com grandiosas oportunidades para o desenvolvimento intelectual e espiritual, dado que
Aquarius é um signo aéreo, científico, intelectual e o seu planeta regente, Urano, é
associado com a intuição (conhecimento acima da razão) e percepções diretas do
coração e, a nível mundano, este planeta rege a electricidade e tecnologia.

Visão Cristã ortodoxa

Segundo a visão de algumas correntes do cristianismo, a era de Aquário surgiria para


substituir a de Pisces (Peixes), sendo que o peixe no caso teria o sentido de representar o
símbolo do cristianismo (devido às iniciais de Jesus Cristo em grego), como teria sido
usado pelos primeiros cristãos. Assim, era de aquário seria a era definida na Bíblia de
domínio do anticristo, a era em que a Terra estaria fora de uma influência cristã e por
isso seria uma era de enganos onde o mal seria encarnado e dominaria por uma certo
tempo.

Visão da tradição Cristã esotérica

Segundo o Cristianismo esotérico, a cada vez maior proximidade e posterior entrada na


Era de Aquarius (Aquário) - a suceder após a actual Era de Pisces (Peixes, ou era regida
pela "Espada") - proporcionará à maioria dos seres humanos a descoberta, a verdadeira
vivência e o real conhecimento dos ensinamentos Cristãos mais profundos e interiores
que Cristo menciona em Mateus 13:11 e Lucas 8:10. Esta era é vista como uma
preparação intermédia para a Nova Galileia: os "novos céus e uma nova terra" que virá
num tempo futuro não identificado. Na Era de Aquário que se aproxima é esperada a
vinda ("está vindo") de um grande Instrutor espiritual através da escola que funciona
como arauto desta era, num esforço "para dar à Religião Cristã um impulso numa nova
direcção" [2].

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