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COLÉGIO IDEAL

ÓPTICA FÍSICA

PROF. JULIO CESAR


ÓPTICA B Semi – aula 2

É a parte da Física que estuda a propagação e o comportamento


da luz, bem como os fenômenos da visão.
Pode ser: física, geométrica e fisiológica

ÓPTICA GEOMÉTRICA

Estuda os fenômenos luminosos, sem se preocupar com a


natureza do agente físico luz.
História
•séc. XX a.C. – na Índia - luz formada por partículas (corpúsculos);

•séc. III a.C. – Euclides (grego) - olho humano emite raios de luz que se
propagam com grande velocidade e atingem os objetos vistos;

•séc. XIII d.C. – uso de lentes para corrigir defeitos da visão;

•séc. XVI – Leonardo da Vinci - descreveu o funcionamento do olho como o


de uma câmara escura;

•séc. XVII – Galileu Galilei - aperfeiçoou a luneta, com a qual viu as luas de
Júpiter;

•séc. XVII – Robert Hoocke - observou células de cortiça através de um


microscópio;
•séc. XVII – Isaac Newton - decomposição da luz branca nas cores do espectro
luminoso – luz formada por corpúsculos;

•séc. XVII – Christian Huygens (holandês) – luz formada por ondas;

•séc. XIX – James Maxwell - teoria eletromagnética da luz;

•séc. XX – Max Panck - teoria quântica: energia é emitida ou absorvida apenas


em pequenos pacotes de energia (quantun ou fóton);

•séc. XX – Albert Einstein - luz constituídas por fótons.

•séc. XX – Louis de Broglie - dualidade partícula-onda.

•…………..
A LUZ É ...

... Um certo movimento ou uma certa ação, concebida


numa maneira muito sutil, que preenche os poros de todos
os outros corpos.

René Descartes, La Dioptrique, 1637


A LUZ É ...

... Radiação eletromagnética capaz de


sensibilizar a visão humana.

(definição atualmente aceita)


De onde vem a Luz?
Luz
Precisa de meio material para se propagar?

NÃO
Espectro Eletromagnético
Fonte de Luz
Qualquer corpo que de alguma forma emite luz!!!!

Tipos de Fontes

Primárias Secundárias
Emite luz própria. Emite parte da luz que recebe
de uma fonte primária.
•Incandescentes
•Luminescentes:
fluorescentes.
fosforescentes.
Propagação da Luz
Raio de Luz
Pincel de Luz

Divergente Convergente Paralelo


PRINCÍPIOS DA ÓPTICA
GEOMÉTRICA
1º-PROPAGAÇÃO RETILÍNEA DA UZ

Em um meio homogêneo,
isotrópico e transparente, a luz
se propaga em linha reta.
SOL
Medindo a altura de uma Pirâmide

H x
H h 
x y h y
CÂMARA ESCURA

di

dO I

o do

i di
2º- REVERSIBILIDADE

Quando a luz se desloca entre dois


pontos, o caminho percorrido é o
mesmo,independente do sentido
3º- INDEPENDÊNCIA DA LUZ.

Quando raios luminosos se cruzam,


um não interfere na trajetória do
outro.
Ponto Objeto: é um ponto formado por raios de
luz que incidem no sistema óptico.

PONTO OBJETO PONTO OBJETO PONTO OBJETO


REAL VIRTUAL IMPROPRIO
Ponto Imagem: Formado por raios de luz
que emergem do sistema óptico.

PONTO IMAGEM PONTO IMAGEM PONTO IMAGEM


REAL VIRTUAL IMPRÓPRIO
REFLEXÃO DA LUZ
TIPOS DE REFLEXÃO

Regular Difusa
LEIS DA REFLEXÃO
1ª LEI : O RAIO INCIDENTE, RAIO
REFLETIDO E NORMAL SÃO COPLANARES.

RI normal RR

i r
LEIS DA REFLEXÃO

2ª LEI: Para qualquer tipo de reflexão:

i=r
Para formar imagem de um ponto
objeto por reflexão, é necessário o
cruzamento de dois (ou mais) raios
refletidos do objeto.
FORMAÇÃO DE IMAGENS EM
ESPELHOS PLANOS
CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM

-VIRTUAL
-DIREITA

- DOE = DEI

- DIMENSÕES DA IMAGEM = OBJETO


-REVERSA (DIREITO/ESQUERDO)
ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS

Números de
imagens

0
360
N 1

TRANSLAÇÃO DE ESPELHOS

Se o objeto se afastar (ou aproximar uma


distância x, sua imagem se aproxima (ou
se afasta) a mesma distância x.
FUVEST2007

C
Alternativa:
ESPELHOS ESFÉRICOS
Espelhos Esféricos

Calota
Calota

Plano
Plano de
de
Superfície corte
corte
Superfície
Esférica
Esférica
Espelhos Esféricos

1 - Espelho Côncavo

Superfície
Superfície
Refletora
Refletora
Espelhos Esféricos

22 -- Espelho
Espelho Convexo
Convexo

Superfície
Superfície
Refletora
Refletora
Tipos de Espelhos

CÔNCAVO CONVEXO
Elementos dos Espelhos
Esféricos

C: centro de curvatura

V: vértice
C F V F: foco
Eixo principal

CV=RAIO(R) FV=DISTÂNCIA FOCAL


* Todo raio luminoso que incide no espelho
paralelamente ao eixo principal, reflete passando
pelo foco.

C F V C F V
* Todo raio luminoso que incide no espelho
passando pelo foco, reflete paralelamente ao eixo
principal.

C F V C F V
* Todo raio luminoso que incide no espelho
passando pelo centro de curvatura, reflete sobre
o centro de curvatura.

C F V C F V
* Todo raio de luz que incide no espelho no
vértice, reflete formando o mesmo ângulo com o
eixo principal.

C F V C F V
Condições de Nitidez de Gauss

 Eixo Principal
C V

1.  < 10º

2. Quando os raios incidirem próximos ao eixo
principal com pouca inclinação (para-axiais).
ESPELHOS
CÔNCAVOS
OBJETO ANTES DE C

Imagem
 Real

V  Invertida
C F
 Menor

 Entre Cef
OBJETO SOBRE C

Imagem
 Real

 Invertida
V
C F  Igual

 Sob C
OBJETO ENTRE C E F

Imagem
 Real

 Invertida

V  Maior
C F
 Atrás de C
OBJETO SOBRE F

Imagem

 Imprópria
V
C F
OBJETO ENTRE F EV

V
C F
-Virtual
-Direita
-Maior
-Atrás do espelho
ESPELHOS CONVEXOS
OBJETO EM QUALQUER POSIÇÃO

Imagem
 Virtual

 Direita

 Menor

V F C
EQUAÇÃO DOS ESPELHOS ESFÉRICOS.
(EQUAÇÃO DE GAUSS)

1 1 1
  '
f p p

i p '
A 
o p
ANÁLISE DE SINAIS

•SINAL DE f: •SINAL DE p’

(+) : ESPELHO CÔNCAVO (+): IMAGEM REAL


(-) : ESPELHO CONVEXO (-): IMAGEM VIRTUAL

•SINAL DE I
(+): IMAGEM DIREITA
(-): IMAGEM INVERTIDA
REFRAÇÃO LUMINOSA
REFRAÇÃO
 A refração é o fenômeno ondulatório que ocorre com a
onda quando esta muda de meio.
 O fenômeno da refração sempre vem acompanhado da
reflexão.
 Na refração a freqüência da onda permanece constante. A
velocidade e o comprimento de onda variam na mesma
proporção.

f  cons tante

V    f  V   

V   
REFRAÇÃO DE ONDAS NA
SUPERFÍCIE DE LÍQUIDOS
 Nomenclatura:
 N : normal à superfície no ponto de incidência
 i : ângulo de incidência (ângulo formado pelo raio
incidente e a normal)
 r : ângulo de refração (ângulo formado pelo raio
refratado e a normal)
 Vi e i : velocidade e comprimento de onda da onda
incidente
 Vr e r : velocidade e comprimento de onda da onda
refratada
REFRAÇÃO DA LUZ

Obs.: A refração sempre


vem acompanhada da
reflexão
REFRAÇÃO DA LUZ

 A velocidade da onda luminosa depende da densidade do


meio. Quanto maior a densidade de um meio, menor a
velocidade de propagação da onda nesse meio.
REFRAÇÃO DA LUZ
 Refringência: resistência que o meio oferece a passagem da
luz.

 maior densidade

meio mais refringente ( )   menor velocidade
 menor comprimento de onda

 menor densidade

meio menos refringent e ( )   maior velocidade
 maior compriment o de onda

REFRAÇÃO DA LUZ -
REPRESENTAÇÃO
Luz passando do meio menos para o meio mais refringente:

Raio
incidente V  V
Normal  R I

i    λR  λI

I rˆ  iˆ ( se iˆ  0)
R

r
Raio
refratado

Neste caso podemos dizer que o raio refratado


aproxima-se da normal
Refração da luz – Representação com
frentes de onda
Frente de
onda R  I
incidente
Normal

i
I

r R
Frente de
onda
refratada

Obs.: Nesta figura não representaremos a reflexão


Refração da luz - Representação
Luz passando do meio mais para o meio menos refringente:

Raio
incidente
Normal
V  V
i  R I
   λR  λI
I

R rˆ  iˆ ( se iˆ  0)

r Raio
refratado

Neste caso podemos dizer que o raio refratado afasta-se


da normal
Refração da luz – Representação com
frentes de onda

R  I
Frente de Normal
onda
incidente
i I

r R

Frente de
onda
refratada

Obs.: Nesta figura não representaremos a reflexão


Refração da luz - Representação
Luz passando do meio mais para o meio menos refringente:

Normal
Raio
i=0º incidente V  V
 R I
I    λR  λI

R rˆ  iˆ 0o
r=0º Raio
refratado

Neste caso tivemos uma refração sem desvio


REFRAÇÃO DA LUZ
DESVIO ANGULAR DO RAIO
REFRATADO

Normal Normal
i i

r  r 

  rˆ  iˆ   iˆ  rˆ
ÍNDICE DE REFRAÇÃO ABSOLUTO DE UM
MEIO
 Definição: é a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a
velocidade da luz no meio considerado.

Vvácuo
Nmeio 
Vmeio
onde Vvácuo  3  108 m s

O índice de refração depende da densidade do meio, do material e da


freqüência utilizada para medi-lo.
ÍNDICE DE REFRAÇÃO - OBSERVAÇÕES

Vvácuo Nvácuo  1
Nmeio  
Vmeio  Nar  1
onde Vvácuo  3  108 m s N
 demais meios  1
ÍNDICE DE REFRAÇÃO RELATIVO

 O índice de refração do meio A em relação ao meio B, é


definido por:

Vvácuo
NR VR VI
NR ,I   
NI Vvácuo VR
VI
LEIS DA REFRAÇÃO
 O raio refratado, o raio V = velocidade da onda incidente
I
incidente e a normal são
coplanares. VR = velocidade da onda refratada
 Lei de Snell: I = comprimento de onda da onda
incidente
R = comprimento de onda da onda
sen iˆ VI I NR refratada
  
sen rˆ VR R NI NI = índice de refração do meio de
incidência
NR = índice de refração do meio de
refração
ÂNGULO LIMITE DE INCIDÊNCIA
O ângulo de incidência é chamado de ângulo limite (L) se o ângulo de refração
for igual a 90o.

Raio
incidente
Normal
i= L
ˆ n
N sen L 
N
Raio
n
refratado
r= 90º
Ângulo Limite de Refração
O ângulo de refração é chamado de ângulo limite se o ângulo de incidência for
igual a 90o.

Normal
Raio
incidente
i=90o ˆ n
n sen L 
N
Raio
N
refratado
r= L
REFLEXÃO TOTAL DA LUZ
Condições para que ocorra reflexão total:

  

i  L
N N N

n
r=0o

i=0o
N
i>L i=L i<L
Neste caso temos
reflexão total
APLICAÇÃO DA REFLEXÃO TOTAL

Fibra Ótica
FUNCIONAMENTO DA FIBRA ÓTICA

ar
casca
i>L

núcleo

casca
ar
Aplicação da reflexão total
Miragem
APLICAÇÃO DA REFLEXÃO TOTAL

Miragem
I<L
Ar frio

I<L Ar quente

I>L Ar mais quente

Reflexão Ar muito quente


total

Asfalto
Aplicação da refração
Altura Aparente dos Astros

A densidade do ar diminui com a altura


ALTURA APARENTE DOS ASTROS
 A densidade do ar diminui com a altura. Observe esquema a
seguir:

Imagem

Objeto
Deslocamento Lateral
N N
i

i-r
e r r’

i
’ d

e.sen(i  r )
d
cos r
di nobservador

do nobjeto

di

do
Prisma

A  
'
1
'
2
LENTES E INSTRUMENTOS
ÓPTICOS
LENTES ESFÉRICAS


Os raios de luz chegam formando
um ângulo de 90º com a lente. 
Como a lente é do tipo convergente,
ela irá concentrá-los em um ponto,
que iremos chamar de foco
imagem.  Note que aqui os raios de
luz atravessam a lente e convergem
para o foco imagem.

Neste caso, os raios também chegam


formando um ângulo de 90º com a
lente, mas como ela é divergente, irá
espalhá-los.  Mas repare que se você
prolongar para trás os raios que
atravessaram a lente, eles irão se
cruzam em um ponto, que será
chamado de foco imagem.
ATENÇÃO
 Aslentes de bordas finas são convergentes
somente quando o índice de refração do meio for
menor que o da lente. Se o índice de refração do
meio for maior que o da lente, elas serão
divergentes.

 Aslentes de bordas grossas são divergentes


somente quando o índice de refração do meio for
menor que o da lente. Se o índice de refração do
meio for maior que o da lente, elas serão
convergentes.

Elementos das lentes esféricas

O eixo
C F F’ C’

C = centro de curvatura C (curvatura 1) e C’ (curvatura 2)


F = distância focal F=R/2 F (foco objeto) e F’ (foco imagem)
O = centro óptico da lente C = “pontos antiprincipais”

Construção de Imagens
1) Todo raio que incide paralelamente ao eixo do lente,
se refrata passando pelo foco do mesmo. E como a luz
possui reversibilidade, todo raio que incide passando
pelo foco do lente é refratado paralelo ao eixo

e e
O O
C F F C C F F C


2) Outro raio notável é o raio que passa pelo centro


ótico da lente, que é refratado sem sofrer mudança
em sua direção.

e
O F
C F C

LENTE CONVERGENTE
Lado objeto Lado imagem

O eixo
O C F F’ C’

Características da Imagem: Real, Invertida e Reduzida


OBS.: Imagens depois da lente são sempre REAIS!!!

LENTE CONVERGENTE
Lado objeto Lado imagem

O
C’
O eixo
C F F’
I

Características da Imagem: Real, Invertida e Igual


OBS.: Imagens depois da lente são sempre REAIS!!!

LENTE CONVERGENTE
Lado objeto Lado imagem

O
C’
O eixo
C F F’
I

Características da Imagem: Real, Invertida e Maior


OBS.: Imagens depois da lente são sempre REAIS!!!

LENTE CONVERGENTE
Lado objeto Lado imagem

O
C’
O eixo
C F F’

Não forma imagem pois os raios notáveis saem paralelos.



LENTE CONVERGENTE
Lado objeto Lado imagem

O
C’
O eixo
C F F’

Características da Imagem: Virtual, Direita e Maior


OBS.: Imagens no lado do objeto são sempre VIRTUAIS!!!

LENTE DIVERGENTE
Lado objeto

O I C’
O eixo
C F F’

Características da Imagem: Virtual, Direita e Menor


OBS.: A lente divergente só forma um tipo de imagem!

EQUAÇÃO DOS PONTOS CONJUGADOS

A fim de se determinar matematicamente o valor exato de


onde essa imagem será conjugada, podemos utilizar a
equação dos pontos conjugados que é dada por:
1 1 1
 
fo di do
onde:
fo = distância focal da lente
di = distância da imagem a lente
do = distância do objeto em relação a lente
De acordo com a Lei de Gauss, a distância focal fo

é sempre positiva nas lentes convergentes e negativa nas
lentes divergentes.
Convergente: fo > 0
Divergente: fo < 0
Embora hajam dois focos (F e F’), considera-se
apenas a distância focal fo, já que se admite que os meios
externos sejam idênticos.
A distância focal de uma lente e sua vergência
podem ser determinadas a partir de uma relação expressa
levando em consideração os índices de refração e os raios
de curvatura de suas faces:
1  n2  1 1 
   1   , equação geral dos fabricantes.
fo  n1  R1 R2 

Vergência
A vergência D de uma lente (também denominada
convergência) é, por definição, o inverso da distância
focal, sendo caracterizada pelo mesmo sinal que esta.

1
D
fo

AMPLIAÇÃO DA IMAGEM
Para determinarmos a ampliação de uma imagem, podemos
utilizar a seguinte relação matemática:
di
A
do
Para resultados de A:
A>0
i e o tem mesmo sinal – imagem direita
di e do tem sinais opostos (objeto real do>0 e imagem virtual di<0)
A<0
i e o tem sinais opostos – imagem invertida
di e do tem mesmo sinal (objeto real do>0 e imagem virtual di’<0)
Estudo analítico

1 1 1
  '
f p p

i p '
A 
o p
Justaposição de lentes

V  V1  V2 V  V1  V2  ...  Vn
Instrumentos Ópticos
lupa Luneta (astronômica)

i
A
o f obj
A
f oc
Microscópio Composto

A  Aobj . Aoc
Óptica da visão
Óptica da visão
ALGUNS DEFEITOS DA VISÃO E SUAS CORREÇÕES

Miopia
Um míope não consegue ver objetos distantes com nitidez porque as
imagens desses objetos formam-se antes da retina. Isso acontece por
excesso de curvatura no cristalino ou na córnea, ou nos dois, ou ainda
por um excessivo alongamento do globo ocular. Para corrigir a
miopia são usadas lentes divergentes que deslocam as imagens um
pouco mais para trás.
ALGUNS DEFEITOS DA VISÃO E SUAS CORREÇÕES
HIPERMOTROPIA
UM HIPERMÉTROPE NÃO CONSEGUE VER OBJETOS PRÓXIMOS COM
NITIDEZ PORQUE AS IMAGENS DESSES OBJETOS SE FORMAM ATRÁS
DA RETINA. ISSO ACONTECE, GERALMENTE, PORQUE O CRISTALINO
NÃO CONSEGUE SE ACOMODAR, ISTO É, ATINGIR A CONVERGÊNCIA
NECESSÁRIA PARA FOCALIZAR ESSAS IMAGENS NA RETINA.

PRATICAMENTE TODO MUNDO FICA NESSA CONDIÇÃO A PARTIR DA


MEIA IDADE POIS OS MÚSCULOS CILIARES VÃO PERDENDO A
ELASTICIDADE. NESSE CASO, O DEFEITO COSTUMA SER CHAMADO DE
PRESBIOPIA. PARA CORRIGIR A HIPERMETROPIA OU PRESBIOPIA
USAM-SE LENTES CONVERGENTES QUE DESLOCAM AS IMAGENS UM
POUCO MAIS PARA FRENTE
Ponto
remoto-
infinito Ponto
Próximo
25 cm
FORMAÇÃO DE IMAGEM

Características
da Imagem:
•Real
•Invertida
•Menor que o
obj.
MIOPIA: PONTO REMOTO, PRÓXIMO
DO OLHO.
CORREÇÃO: LENTES DIVERGENTES
HIPERMETROPIA: PONTO PRÓXIMO
MAIS AFASTADO.
CORREÇÃO: LENTES CONVERGENTES.
CÁLCULO DA VERGÊNCIA

1 1 1
V    '
f p p
Miopia: p =

Hipermetropia: p = 25 cm
EXEMPLOS
1. Uma pessoa míope consegue ver perfeitamente objetos que estão
no máximo a 2 m de distância. Qual deve ser a vergência da lente
corretiva?
Resolução: Para a pessoa enxergar objetos a longa distância (p = ),a imagem
deve ser formada a 2 m de distância do olho, onde se
encontra o seu ponto remoto.

Assim sua vergência será:


1 1 V = - 0,5 Di.
V 
 2
2. Uma pessoa hipermétrope só consegue ler um jornal a uma
distância mínima de 50 cm (0,5 m). Determine a vergência da
lente corretiva.
Resolução:
Para conseguir ler a 25 cm de distância (PP), a imagem deve ser
formada a 50 cm de distância.

1 1
V  V = 2 Di.
0,25 0,5
EXERCÍCIOS
 1 - Nos olhos das pessoas míopes, um objeto localizado muito
longe, isto é, no infinito, é focalizado antes da retina. À
medida que o objeto se aproxima, o ponto de focalização se
afasta até cair sobre a retina. A partir deste ponto, o míope
enxerga bem. A dioptria D, ou "grau", de uma lente é definida
como D = 1/(distância focal) e 1 grau = 1 m-1. Considere uma
pessoa míope que só enxerga bem objetos mais próximos do
que 0,4 m de seus olhos.
 a) Faça um esquema mostrando como uma lente bem próxima
dos olhos pode fazer com que um objeto no infinito pareça
estar a 40 cm do olho.
 b) Qual a dioptria (em graus) dessa lente?
 c) A partir de que distância uma pessoa míope que usa
óculos de "4 graus" pode enxergar bem sem os óculos?

 Resposta:
 b) - 2,5 graus.
F = 0,4. D=1/F D = 1/ - 0,4 = - 2,5 graus

 c) - 25 cm.
D = - 4. F=1/D F = 1 / -4 = - 0,25 m
F = -25 cm.
Dividir o estudo da óptica em três partes:
a) Óptica geométrica - trata-se a luz como
raios que se propagam em linha reta nos
meios homogêneos, de acordo com a
descrição de Newton.
b) Óptica física - leva em conta a natureza
ondulatória das ondas eletromagnéticas e
como conseqüência temos a aparição de
fenômenos tais como interferência e difração.
Está relacionada com o entendimento que
Huygens tinha a respeito da natureza da luz.
c) Óptica quântica - nesta parte quantiza-se
o campo eletromagnético, aparecendo assim
o fóton. Trata da interação entre fótons e
átomos e explicar detalhadamente o
funcionamento do laser.
Onda se propaga na direção do raio,
mas a frente de onda avança na
direção da normal à onda.
•Comprimento de onda 

• Período T

• Freqüência - nunca se altera 

•Velocidade v

freqüência
Hipótese de ser partícula Teoria Ondulatória para
para interpretar processos explicar :
envolvam a interação da
radiação: • Fenômenos de
interferência;
 Efeito Comptom;
• Difração do raio X;
 Razão entre carga emassa e
rastro na ionização (ideia de • Difração de e.
várias colisões);
Luis de Broglie: Característica DUAL da radiação
se aplica à matéria.

Tem-se,

Relação de de Broglie: =h/p ( associado ao


movimento de partícula de p.)
Característica Dual (de Broglie)
E..
Natureza ondulatória não revelada ótica geométrica.
Para a = dimensões equipamento
/a 0

Se, /a >ou=1 o ang. de difração é grande (Evidência


natureza ondulatória)

• Os dois modelos não são usados sob mesma


circunstâncias:
“Princípio da complementariedade” (Niels Bohnr).
 Cada ponto de uma frente de ondas é um centro
emissor de ondas esféricas

                                                                                                              

                                                                                   

Fig. 1.6 – Ilustração do princípio de Huygens para a construção geométrica


de uma frente de onda, a partir de uma frente de onda anterior.
 permite prever o
comportamento de uma
onda quando esta encontra
um obstáculo no seu
caminho
 Quando a luz passa de um meio para outro:
 A sua velocidade altera-se
 Os raios refratados são desviados
• Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade
aumenta ou diminui, devido as diferenças das estruturas atômicas
das duas substâncias, ou de suas densidades ópticas ou índices de
refração

n = Índice de refracção do meio (n>1)


v = Velocidade da luz no meio
C = Velocidade da luz no vácuo
 Para uma onda qualquer:

 A freqüência da onda é a mesma nos dois meios.


 A razão entre o seno do ângulo
de incidênci (1) e o seno do
ângulo de refração (2) é
constante e esta constante é
igual ao índice de refração
relativo n21, para um dado
comprimento de onda.
 Distorção causada numa onda eletromagnética que incide
sobre um obstáculo de dimensões comparáveis ao seu
comprimento de onda;
Thomas Young mostrou a
existência da interferência entre os
dois raios da luz. Em vez de
observar num ecrã apenas duas
manchas da luz separadas por uma
zona escura no centro, como era
natural de esperar se a luz fosse
um fluxo de pequenas partículas,
observou-se uma mancha clara no
centro e ainda uma seqüência de
zonas claras e escuras que se
estendiam para os dois lados.
As regiões claras são aquelas atingidas pelas duplas cristas e duplos vales, ou seja,
regiões onde as ondas luminosas interferem construtivamente. As regiões escuras
correspondem a regiões atingidas por uma crista e um vale, ou seja, regiões onde as
ondas luminosas se interferem destrutivamente. O padrão de faixas de faixas de luz
projetado na tela é chamado franjas de interferência.
E1 O interferômetro de dois feixes
mais conhecido foi
DF desenvolvido por Michelson em
E2 1880. A radiação proveniente
de uma fonte F é colimada e
dividida por um divisor de feixes
DF. Os feixes divididos são
refletidos pelos espelhos E1 e
E2 e voltam para o divisor de
feixes. O padrão de
interferência é observado em P,
ao se variar a posição de um
Interferômetro de Michelson dos espelhos.
O princípio de funcionamento é similar ao de
Michelson. A radiação proveniente de uma
fonte F é colimada e dividida por um divisor de
feixes DF1. Os feixes divididos são refletidos
pelos espelhos E1 e E2 e vão para um outro
divisor de feixes DF2. O padrão de interferência
é observado na saida 1 ou na saida 2, ao se
variar a posição de um dos espelhos.
A característica principal deste instrumento é
que variando-se a diferença de caminhos
ópticos é possível fazer com que a luz comute
entre uma e outra saida. Sendo importante em
comunicações ópticas porque possibilita alterar
a direção de tráfego do sinal.
Polarização da Luz
Polarização Linear da Luz

A direção de polarização
de uma onda
eletromagnética é a
direção do vetor campo
elétrico.
Material com
propriedade chamada
dicroísmo
Esta lei é valida somente quando o feixe que incide sobre o analisador
já está linearmente polarizado.
Ie é a intensidade máxima da luz transmitida, ou seja, φ = 0
Is é a intensidade transmitida para um dado ângulo φ
Diferença de fase diferente de
um quarto de ciclo.

Quando as duas ondas


componentes possuem
amplitudes diferentes.
• Obtém-se a polarização da luz através dos seguintes
métodos:

– Polarização por Reflexão e Refração


– Polarização por Absorção Seletiva
– Polarização por Dupla Refração
Quando há reflexão de luz não
polarizada, em uma superfície plana
entre dois meios transparentes, a luz
refletida é parcialmente polarizada. O
grau de polarização depende do
ângulo de incidência e dos índices de
refração dos dois meios materiais.
Quando o ângulo de incidência for tal
que os raios refletidos e refratados
forem perpendiculares um ao outro,
a luz refletida está polarizada.
Emprega-se para isto
substâncias que deixam
atravessar a luz apenas em
certas direções preferências,
como cristais de turmalina
cortadas paralelamente ao eixo
cristalográfico “c” ou através de
polaróides.
• Quando um o raio de luz natural incide, com um ângulo conveniente em
uma das faces do prisma, este se desdobra em dois outros denominados:
extraordinário (E) e ordinário (O) que possuem direções de vibração
ortogonais, conforme mostra a Figura I.15

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