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ÓPTICA FÍSICA
ÓPTICA GEOMÉTRICA
•séc. III a.C. – Euclides (grego) - olho humano emite raios de luz que se
propagam com grande velocidade e atingem os objetos vistos;
•séc. XVII – Galileu Galilei - aperfeiçoou a luneta, com a qual viu as luas de
Júpiter;
•…………..
A LUZ É ...
NÃO
Espectro Eletromagnético
Fonte de Luz
Qualquer corpo que de alguma forma emite luz!!!!
Tipos de Fontes
Primárias Secundárias
Emite luz própria. Emite parte da luz que recebe
de uma fonte primária.
•Incandescentes
•Luminescentes:
fluorescentes.
fosforescentes.
Propagação da Luz
Raio de Luz
Pincel de Luz
Em um meio homogêneo,
isotrópico e transparente, a luz
se propaga em linha reta.
SOL
Medindo a altura de uma Pirâmide
H x
H h
x y h y
CÂMARA ESCURA
di
dO I
o do
i di
2º- REVERSIBILIDADE
Regular Difusa
LEIS DA REFLEXÃO
1ª LEI : O RAIO INCIDENTE, RAIO
REFLETIDO E NORMAL SÃO COPLANARES.
RI normal RR
i r
LEIS DA REFLEXÃO
i=r
Para formar imagem de um ponto
objeto por reflexão, é necessário o
cruzamento de dois (ou mais) raios
refletidos do objeto.
FORMAÇÃO DE IMAGENS EM
ESPELHOS PLANOS
CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM
-VIRTUAL
-DIREITA
- DOE = DEI
Números de
imagens
0
360
N 1
TRANSLAÇÃO DE ESPELHOS
C
Alternativa:
ESPELHOS ESFÉRICOS
Espelhos Esféricos
Calota
Calota
Plano
Plano de
de
Superfície corte
corte
Superfície
Esférica
Esférica
Espelhos Esféricos
1 - Espelho Côncavo
Superfície
Superfície
Refletora
Refletora
Espelhos Esféricos
22 -- Espelho
Espelho Convexo
Convexo
Superfície
Superfície
Refletora
Refletora
Tipos de Espelhos
CÔNCAVO CONVEXO
Elementos dos Espelhos
Esféricos
C: centro de curvatura
V: vértice
C F V F: foco
Eixo principal
C F V C F V
* Todo raio luminoso que incide no espelho
passando pelo foco, reflete paralelamente ao eixo
principal.
C F V C F V
* Todo raio luminoso que incide no espelho
passando pelo centro de curvatura, reflete sobre
o centro de curvatura.
C F V C F V
* Todo raio de luz que incide no espelho no
vértice, reflete formando o mesmo ângulo com o
eixo principal.
C F V C F V
Condições de Nitidez de Gauss
Eixo Principal
C V
1. < 10º
2. Quando os raios incidirem próximos ao eixo
principal com pouca inclinação (para-axiais).
ESPELHOS
CÔNCAVOS
OBJETO ANTES DE C
Imagem
Real
V Invertida
C F
Menor
Entre Cef
OBJETO SOBRE C
Imagem
Real
Invertida
V
C F Igual
Sob C
OBJETO ENTRE C E F
Imagem
Real
Invertida
V Maior
C F
Atrás de C
OBJETO SOBRE F
Imagem
Imprópria
V
C F
OBJETO ENTRE F EV
V
C F
-Virtual
-Direita
-Maior
-Atrás do espelho
ESPELHOS CONVEXOS
OBJETO EM QUALQUER POSIÇÃO
Imagem
Virtual
Direita
Menor
V F C
EQUAÇÃO DOS ESPELHOS ESFÉRICOS.
(EQUAÇÃO DE GAUSS)
1 1 1
'
f p p
i p '
A
o p
ANÁLISE DE SINAIS
•SINAL DE f: •SINAL DE p’
•SINAL DE I
(+): IMAGEM DIREITA
(-): IMAGEM INVERTIDA
REFRAÇÃO LUMINOSA
REFRAÇÃO
A refração é o fenômeno ondulatório que ocorre com a
onda quando esta muda de meio.
O fenômeno da refração sempre vem acompanhado da
reflexão.
Na refração a freqüência da onda permanece constante. A
velocidade e o comprimento de onda variam na mesma
proporção.
f cons tante
V f V
V
REFRAÇÃO DE ONDAS NA
SUPERFÍCIE DE LÍQUIDOS
Nomenclatura:
N : normal à superfície no ponto de incidência
i : ângulo de incidência (ângulo formado pelo raio
incidente e a normal)
r : ângulo de refração (ângulo formado pelo raio
refratado e a normal)
Vi e i : velocidade e comprimento de onda da onda
incidente
Vr e r : velocidade e comprimento de onda da onda
refratada
REFRAÇÃO DA LUZ
maior densidade
meio mais refringente ( ) menor velocidade
menor comprimento de onda
menor densidade
meio menos refringent e ( ) maior velocidade
maior compriment o de onda
REFRAÇÃO DA LUZ -
REPRESENTAÇÃO
Luz passando do meio menos para o meio mais refringente:
Raio
incidente V V
Normal R I
i λR λI
I rˆ iˆ ( se iˆ 0)
R
r
Raio
refratado
i
I
r R
Frente de
onda
refratada
Raio
incidente
Normal
V V
i R I
λR λI
I
R rˆ iˆ ( se iˆ 0)
r Raio
refratado
R I
Frente de Normal
onda
incidente
i I
r R
Frente de
onda
refratada
Normal
Raio
i=0º incidente V V
R I
I λR λI
R rˆ iˆ 0o
r=0º Raio
refratado
Normal Normal
i i
r r
rˆ iˆ iˆ rˆ
ÍNDICE DE REFRAÇÃO ABSOLUTO DE UM
MEIO
Definição: é a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a
velocidade da luz no meio considerado.
Vvácuo
Nmeio
Vmeio
onde Vvácuo 3 108 m s
Vvácuo Nvácuo 1
Nmeio
Vmeio Nar 1
onde Vvácuo 3 108 m s N
demais meios 1
ÍNDICE DE REFRAÇÃO RELATIVO
Vvácuo
NR VR VI
NR ,I
NI Vvácuo VR
VI
LEIS DA REFRAÇÃO
O raio refratado, o raio V = velocidade da onda incidente
I
incidente e a normal são
coplanares. VR = velocidade da onda refratada
Lei de Snell: I = comprimento de onda da onda
incidente
R = comprimento de onda da onda
sen iˆ VI I NR refratada
sen rˆ VR R NI NI = índice de refração do meio de
incidência
NR = índice de refração do meio de
refração
ÂNGULO LIMITE DE INCIDÊNCIA
O ângulo de incidência é chamado de ângulo limite (L) se o ângulo de refração
for igual a 90o.
Raio
incidente
Normal
i= L
ˆ n
N sen L
N
Raio
n
refratado
r= 90º
Ângulo Limite de Refração
O ângulo de refração é chamado de ângulo limite se o ângulo de incidência for
igual a 90o.
Normal
Raio
incidente
i=90o ˆ n
n sen L
N
Raio
N
refratado
r= L
REFLEXÃO TOTAL DA LUZ
Condições para que ocorra reflexão total:
i L
N N N
n
r=0o
i=0o
N
i>L i=L i<L
Neste caso temos
reflexão total
APLICAÇÃO DA REFLEXÃO TOTAL
Fibra Ótica
FUNCIONAMENTO DA FIBRA ÓTICA
ar
casca
i>L
núcleo
casca
ar
Aplicação da reflexão total
Miragem
APLICAÇÃO DA REFLEXÃO TOTAL
Miragem
I<L
Ar frio
I<L Ar quente
Asfalto
Aplicação da refração
Altura Aparente dos Astros
Imagem
Objeto
Deslocamento Lateral
N N
i
i-r
e r r’
i
’ d
e.sen(i r )
d
cos r
di nobservador
do nobjeto
di
do
Prisma
A
'
1
'
2
LENTES E INSTRUMENTOS
ÓPTICOS
LENTES ESFÉRICAS
Os raios de luz chegam formando
um ângulo de 90º com a lente.
Como a lente é do tipo convergente,
ela irá concentrá-los em um ponto,
que iremos chamar de foco
imagem. Note que aqui os raios de
luz atravessam a lente e convergem
para o foco imagem.
O eixo
C F F’ C’
e e
O O
C F F C C F F C
e
O F
C F C
LENTE CONVERGENTE
Lado objeto Lado imagem
O eixo
O C F F’ C’
O
C’
O eixo
C F F’
I
O
C’
O eixo
C F F’
I
O
C’
O eixo
C F F’
O
C’
O eixo
C F F’
O I C’
O eixo
C F F’
1
D
fo
AMPLIAÇÃO DA IMAGEM
Para determinarmos a ampliação de uma imagem, podemos
utilizar a seguinte relação matemática:
di
A
do
Para resultados de A:
A>0
i e o tem mesmo sinal – imagem direita
di e do tem sinais opostos (objeto real do>0 e imagem virtual di<0)
A<0
i e o tem sinais opostos – imagem invertida
di e do tem mesmo sinal (objeto real do>0 e imagem virtual di’<0)
Estudo analítico
1 1 1
'
f p p
i p '
A
o p
Justaposição de lentes
V V1 V2 V V1 V2 ... Vn
Instrumentos Ópticos
lupa Luneta (astronômica)
i
A
o f obj
A
f oc
Microscópio Composto
A Aobj . Aoc
Óptica da visão
Óptica da visão
ALGUNS DEFEITOS DA VISÃO E SUAS CORREÇÕES
Miopia
Um míope não consegue ver objetos distantes com nitidez porque as
imagens desses objetos formam-se antes da retina. Isso acontece por
excesso de curvatura no cristalino ou na córnea, ou nos dois, ou ainda
por um excessivo alongamento do globo ocular. Para corrigir a
miopia são usadas lentes divergentes que deslocam as imagens um
pouco mais para trás.
ALGUNS DEFEITOS DA VISÃO E SUAS CORREÇÕES
HIPERMOTROPIA
UM HIPERMÉTROPE NÃO CONSEGUE VER OBJETOS PRÓXIMOS COM
NITIDEZ PORQUE AS IMAGENS DESSES OBJETOS SE FORMAM ATRÁS
DA RETINA. ISSO ACONTECE, GERALMENTE, PORQUE O CRISTALINO
NÃO CONSEGUE SE ACOMODAR, ISTO É, ATINGIR A CONVERGÊNCIA
NECESSÁRIA PARA FOCALIZAR ESSAS IMAGENS NA RETINA.
Características
da Imagem:
•Real
•Invertida
•Menor que o
obj.
MIOPIA: PONTO REMOTO, PRÓXIMO
DO OLHO.
CORREÇÃO: LENTES DIVERGENTES
HIPERMETROPIA: PONTO PRÓXIMO
MAIS AFASTADO.
CORREÇÃO: LENTES CONVERGENTES.
CÁLCULO DA VERGÊNCIA
1 1 1
V '
f p p
Miopia: p =
Hipermetropia: p = 25 cm
EXEMPLOS
1. Uma pessoa míope consegue ver perfeitamente objetos que estão
no máximo a 2 m de distância. Qual deve ser a vergência da lente
corretiva?
Resolução: Para a pessoa enxergar objetos a longa distância (p = ),a imagem
deve ser formada a 2 m de distância do olho, onde se
encontra o seu ponto remoto.
1 1
V V = 2 Di.
0,25 0,5
EXERCÍCIOS
1 - Nos olhos das pessoas míopes, um objeto localizado muito
longe, isto é, no infinito, é focalizado antes da retina. À
medida que o objeto se aproxima, o ponto de focalização se
afasta até cair sobre a retina. A partir deste ponto, o míope
enxerga bem. A dioptria D, ou "grau", de uma lente é definida
como D = 1/(distância focal) e 1 grau = 1 m-1. Considere uma
pessoa míope que só enxerga bem objetos mais próximos do
que 0,4 m de seus olhos.
a) Faça um esquema mostrando como uma lente bem próxima
dos olhos pode fazer com que um objeto no infinito pareça
estar a 40 cm do olho.
b) Qual a dioptria (em graus) dessa lente?
c) A partir de que distância uma pessoa míope que usa
óculos de "4 graus" pode enxergar bem sem os óculos?
Resposta:
b) - 2,5 graus.
F = 0,4. D=1/F D = 1/ - 0,4 = - 2,5 graus
c) - 25 cm.
D = - 4. F=1/D F = 1 / -4 = - 0,25 m
F = -25 cm.
Dividir o estudo da óptica em três partes:
a) Óptica geométrica - trata-se a luz como
raios que se propagam em linha reta nos
meios homogêneos, de acordo com a
descrição de Newton.
b) Óptica física - leva em conta a natureza
ondulatória das ondas eletromagnéticas e
como conseqüência temos a aparição de
fenômenos tais como interferência e difração.
Está relacionada com o entendimento que
Huygens tinha a respeito da natureza da luz.
c) Óptica quântica - nesta parte quantiza-se
o campo eletromagnético, aparecendo assim
o fóton. Trata da interação entre fótons e
átomos e explicar detalhadamente o
funcionamento do laser.
Onda se propaga na direção do raio,
mas a frente de onda avança na
direção da normal à onda.
•Comprimento de onda
• Período T
•Velocidade v
freqüência
Hipótese de ser partícula Teoria Ondulatória para
para interpretar processos explicar :
envolvam a interação da
radiação: • Fenômenos de
interferência;
Efeito Comptom;
• Difração do raio X;
Razão entre carga emassa e
rastro na ionização (ideia de • Difração de e.
várias colisões);
Luis de Broglie: Característica DUAL da radiação
se aplica à matéria.
Tem-se,
A direção de polarização
de uma onda
eletromagnética é a
direção do vetor campo
elétrico.
Material com
propriedade chamada
dicroísmo
Esta lei é valida somente quando o feixe que incide sobre o analisador
já está linearmente polarizado.
Ie é a intensidade máxima da luz transmitida, ou seja, φ = 0
Is é a intensidade transmitida para um dado ângulo φ
Diferença de fase diferente de
um quarto de ciclo.