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NOVO HAMBURGO
Administrando de mãos dadas com você
Gestão 2005-2008

lEI MUNICIPAL N° 1.750/2007, de 26 de dezembro de 2007.

Dispõe sobre a transformação da Compa-


nhia Municipal de Saneamento - COM USA
em Autarquia e dá outras providências.

o PREFEITO
MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO:
FAÇO SABER que o Poder Legislativo Municipal aprovou e eu sanciono e

o promulgo a seguinte Lei:

TíTULO I - DAS DISPOSiÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° Fica transformada em autarquia a Companhia Municipal de


Saneamento - COMUSA, criada nos termos da lei Municipal nO184/1989, de 20 de
dezembro de 1989, que passa a denominar-se COM USA - SERViÇOS DE ÁGUA E
ESGOTO DE NOVO HAMBURGO.
Parágrafo único. A COM USA - SERViÇOS DE ÁGUA E ESGOTO DE
NOVO HAMBURGO é uma autarquia municipal, com personalidade jurídica de di-
reito público interno, dotada de patrimônio próprio, com autonomia técnica, finan-
ceira e administrativa, constituída como órgão de administração indireta do Muni-
cípio de Novo Hamburgo, supervisionada pela Secretaria Municipal de Serviços
Urbanos - SEMSU e com sede e foro na Cidade de Novo Hamburgo/RS, sito na A-
venida Coronel Travassos, nO287.
Art. 2° A Autarquia tem por objetivo primordial a prestação dos serviços
públicos de saneamento, compreendendo a captação, o tratamento e a distribuição de
água potável, bem assim como a coleta, o tratamento e a disposição final de esgotos
c1oacais, considerados, para, a consecução dessas atividades, a implantação das res-
pectivas redes, instalações, equipamentos e demais pertenças e obras de engenharia
civil, inclusive a manufatura e a importação de matérias primas e auxiliares, materiais,
maquinaria, componentes, equipamentos, instalações e acessórios necessários aos
seus fins.

TíTULO 11- DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 3° A Autarquia será administrado pelos seguintes órgãos:


I Conselho Deliberativo;
II Diretoria Executiva;
111 Conselho Fiscal.
Parágrafo único. Compete ao Conselho Deliberativo elaborar o Regi-
mento Interno dos órgãos de administração da Autarquia, sendo o Regulamento Geral
da Entidade homologado por Decreto do Poder Executivo, mediante proposta desse
Conselho.
CAPíTULO 1- DO CONSELHO DELIBERATIVO

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~.
Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo: Centro Administrativo Leopoldo Petry - Rua Guia Lopes, 4201 - Canudos - Novo Hamburgo - RS - CEPo 93410 - 340

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Art. 4° O Conselho Deliberativo é o órgão de deliberação máxima da


Autarquia e tem poderes para a formulação de suas políticas e diretrizes, fixação de prio-
ridades e elaboração de âmbito de atuação da entidade, sendo detentor de mandato le-
gai para decidir sobre todas as matérias relativas aos objetivos e fins da Autarquia, inclu-
sive para tomar resoluções que forem julgadas convenientes à defesa de seus interes-
ses e de seu desenvolvimento, em conformidade com a lei.
t 1° O Conselho Deliberativo é órgão colegiado composto de no mínimo 5
(cinco) e no máximo 9 (nove) membros.
t 2° Compete ao Prefeito Municipal nomear, dar posse e exonerar os
membros do Conselho Deliberativo, assim como seu Presidente. '
t 3° Os conselheiros exercerão mandato individual de 3 (três) anos, admi-
tida a recondução por igual período, ou a exoneração a qualquer tempo.
o t 4° O exercício do cargo de conseJlleim será remunerado mediante grati-
ficação de presença, fixada em rei específi~eaãaa quâlquer outra ~ag~, vant~gem,
direito ou benefício adicionàl, a qualquer título Õ1:Fd alquer natureza, a qual será aufe-
rida enquanto perdurar o respectivo mandato, não refletindo ou se incorporando em sua
remuneração para qualquer fim ou efeito.
t 5° Ocorrendo vaga no Conselho Deliberativo, assumirá para completar o
mandato o respectivo substituto, nomeado conforme acima.
Art. 5° Compete ao Conselho Deliberativo:
I - formular as políticas e diretrizes, fixar as prioridades e elaborar planos,
programas e ações, vinculados aos atendimentos na área do saneamento básico ineren-
tes aos objetivos e fins da Autarquia;
11 - deliberar sobre a conveniência e oportunidade quanto ao desenvolvi-
mento, incremento e ampliação das ações inseridas no âmbito de atuação da Entidade;
11I - encaminhar ao Poder Executivo as propostas orçamentárias e suas e-
ventuais alterações, e deliberar sobre as destinações das receitas, recursos e demais
rendas auferidas pela Autarquia, nos termos desta Lei;
IV - encaminhar ao Poder Executivo as propostas relativas às estruturas
organizacional e funcional da Entidade, bem assim seus serviços próprios, e suas even-
o tuais alterações;
V - aprovar as normas e demais procedimentos de controle e avaliação das
ações afetas a Autarquia;
VI - autorizar a celebração de contratos, consórcios e convênios com ór-
gãos dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, e dos Municípios, bem as-
sim com entidades públicas e privadas, no âmbito dos objetivos da Entidade;
VII - zelar pelo patrimônio da Autarquia, pelos seus objetivos e pelo cum-
primento desta Lei e demais preceitos legais pertinentes aplicáveis;
VIII - fiscalizar a execução e aprovar os planos de investimentos e ativida-
des da Entidade;
IX - elaborar o Regimento Interno dos órgãos de administração da Autar-
quia e propor seu Regulamento Geral;
X - fiscalizar a gestão dos diretores em todos os assuntos e matérias de in-
teresse da Entidade, examinando livros, documentos, papéis, solicitando informações
sobre quaisquer atos celebrados ou em vias de celebração, ou outros elementos e escla-
recimentos necessários ou julgados convenientes, a qualquer tempo;

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XI - autorizar planos de investimentos e de aplicações financeiras;


com

XII - autorizar a prática de atos, bem assim assinatura de documentos pú-


você

blicos ou privados, inclusive títulos cambiais e cambiariformes, que impliquem na assun-


ção de responsabilidades ou isentem terceiros de obrigações assumidas perante a Au-
tarquia, a concessão de avais, cauções, fianças e outras garantias mobiliárias em favor
de terceiros;
XIII - autorizar a alienação ou a aquisição de bens do ou para o ativo patri-
monial da Autarquia, bem como direitos a eles relativos, para tanto considerados, inclu-
sive aqueles bens que não compõem o ativo imobilizado da Entidade, mediante obser-
vância das cautelas da legislação aplicável;
XIV - autorizar a prestação de garantias de natureza imobiliária e/ou real,
em favor de instituições financeiras, mediante observância das cautelas da legislação
aplicável;
XV - autorizar a constituição de procuradores, exceto quando para fins judi-
ciais;
XVI - supervisionar todas as demais atividades da Autarquia, manifestar-se
sobre relatórios da Diretoria Executiva e pareceres do Conselho Fiscal, assim como e-
xercer e praticar todos os demais atos inerentes ao âmbito de suas atribuições, naquilo
que se fizer necessário e/ou recomendável.
Art. 60 O Conselho Deliberativo reunir-se-á na sede da Autarquia, ordinari- .
amente pelos menos a cada mês, e, extraordinariamente, a qualquer tempo e sempre
que necessário, por convocação de seu Presidente ou de 3 (três) membros, ou por solici-
tação da Diretoria Executiva, com antecedência mínima de 3 (três) dias, mediante aviso
escrito, dispensando-se a convocação e seu prazo, entretanto, quando o Órgão reunir-se
com a presença da totalidade de seus membros.
~ 10 Para que a reunião possa ser instalada e validamente deliberar, será
necessária a presença de pelo menos 2/3 (dois terços) de seus membros.
~ 20 Todas as deliberações do Conselho serão tomadas pelos votos favorá-
veis de 2/3 (dois terços) de seus membros, exercendo seu Presidente, em caso de em-
pate, o voto de qualidade.
~ 30 Se assim achar necessário ou conveniente, o Conselho Deliberativo
poderá convocar qualquer membro da Diretoria Executiva para suas reuniões, ou mesmo
solicitar a presença de terceiros, os quais, entretanto, não terão direito ao voto.

CAPíTULO 11- DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 70 A Diretoria Executiva, órgão de administração executiva e repre-


sentação legal da Autarquia, é composta de 4 (quatro) membros, designados, respecti-
vamente, Diretor Geral, Diretor Financeiro, Diretor Comercial e Diretor Técnico, nomea-
dos e destituídos a qualquer tempo, individual ou coletivamente, pelo Prefeito Municipal.
~ 10 O mandato da Diretoria Executiva é de 2 (dois) anos, admitida a re-
condução por iguais períodos, ou a exoneração a qualquer tempo.
~ 20 Os diretores perceberão remuneração fixada em lei específica, que
estabelecerá os demais direitos, vantagens ou benefícios pertinentes.
~ 30 Ocorrendo vaga na Diretoria Executiva, assumirá o respectivo substi-
tuto, para completar o mandato, nomeado segundo as disposições acima.

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dadas com

Art. 8° A Diretoria Executiva compete a administração executiva e arepre-


~entação legal da Autarquia sendo investida para tanto, em todos os poderes legais ne-
cessários a prática dos atos normais de gestão da Entidade, visando rea~izarseus fins e
você

objetivos, e, ainda, praticar aqueles atos para os quais venha a ser prévia e expressa-
mente autorizada pelo Conselho Deliberativo.
~ 1° Caberá ao Diretor Geral, sempre em conjunto com um ou mais direto-
res, a representação legal da Autarquia, ativa e passiva, judicial e extrajudicialmente,
com observância do quanto segue:

I - a Entidade considerar-se-á obrigada quando representada:


a) pelo Diretor Geral, conjuntamente com um ou mais diretores;
b) pelos Diretores com um procurador, quando assim for designado
no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensão dos poderes que ne-
le se contiver;
c) singularmente pelo Diretor Geral para endosso de cheques em
favor de instituições bancárias oficiais, exclusivamente para depósitos a crédito de conta
da Autarquia;
d) singularmente pelo Diretor Geral para receber citações e para
representação perante o Poder Judiciário, nas demandas ajuizadas pela ou contra a Au-
tarquia, exceto para receber e dar quitação, ou para desistir ou transacionar, quando en-
tão prevalecerá o que dispõe as alíneas 'a' e 'b' retro;

11- no ato de constituição de procuradores, a entidade será necessaria-


mente representada pelo Diretor Geral conjuntamente com um ou mais diretores, e, sal-
vo quando para fins judiciais, todos os demais mandatos outorgados pela Entidade terão
prazo de vigência de no máximo 12 (doze) meses da respectiva outorga, se outro prazo
inferior não for estabelecido, o qual, em qualquer caso, deverá constar obrigatoriamente
do respectivo instrumento de mandato;
111- todo e qualquer mandato outorgado, salvo para quando fins judiciais,
dependerá de prévia autorização do Conselho Deliberativo, que fixará a respectiva forma
n e condições de exercício, sendo entretanto, dispensado esse requisito, sempre que a
procuração constar ou decorrer de contrato aprovado pelo referido órgão;
IV - todo procurador está obrigado à prestação de contas, nos termos da
lei.
Art. 9° São expressamente vedados, sendo nulos de pleno direito e ino-
perantes em relação à Autarquia, os atos de quaisquer conselheiros, diretores ou procu-
radores, que envolverem a Entidade em obrigaçÕes relativas a negócios ou operações
estranhos aos seus fins e objetivos, ou realizados em desacordo com os preceitos le-
gais, tais como, i1ustrativamente, fianças, avais, endossos ou quaisquer outras garantias
de favor, beneficiando terceiros, ainda que membros dos órgãos de administração da
Autarquia, ou exemplificativamente, alienação ou aquisição de bens sem observância
das prescrições legais aplicáveis à espécie, dentre outras hipóteses.
Parágrafo único: Cabe a Diretoria Executiva a obrigação precípua de, cor-
reta e honestamente, de boa fé, fazer valer através das cautelas adequadas, as disposi-
ções emergentes desta Lei e demais. normas regulamentadoras, bem como as delibera-
ções emanadas do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal, ficando previamente es-

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tabelecida a nulidade de quaisquer atos, operações e demais obrigações que descumpri-


rem as disposições legais e regulamentos pertinentes, não produzindo quaisquer efeitos
jurídicos perante a Entidade.
com você

Art. 10. Respeitadas as competências e restrições acima enunciadas,


cabe ao Diretor Geral:
I - representar a Entidade, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, con-
juntamente com um ou mais diretores;
II - colaborar com Diretor Geral na gestão e supervisão das atividades e in-
teresses da Autarquia;
111 - gerir junto com o Diretor Financeiro os recursos orçamentários, econô-
micos e financeiros da Autarquia, e responder pela escrituração contábil;
IV - supervisionar as atividades dos demais Diretores, com eles colabo-
rando na gestão das respectivas atribuições;
V - zelar pelo cumprimento desta Lei, de atos regulamentares, e das delibe-
rações do Conselho Deliberativo.
~ 1° Compete a cada um dos demais diretores, no exercício das respecti-
vas áreas de atuação e atribuições:
I - desincumbir-se das funções e atribuições cominadas, pertinentes às á-
reas de atuação correspondentes;
II - colaborar com Diretor Geral na gestão e supervisão das atividades e in-
teresses da Autarquia
111 - cumprir os atos regulamentares e as deliberações do Conselho Delibe-
rativo.
~ 2° Compete à Diretoria Executiva:
I - elaborar seu regimento interno, e, depois de homologado pelo Conselho
Deliberativo, pô-lo em execução e zelar por sua observância;
II - executar as deliberações do Conselho Deliberativo;
111 - executar em sua plenitude as normas e padrões na elaboração e con-
trole dos orçamentos e balanços da Entidade, cumprindo fielmente, todos os preceitos
emergentes da legislação que rege a contabilidade pública, e demais disposições legais
aplicáveis à espécie;
IV - emitir relatórios resumidos de execução orçamentária, submetendo-os
cada bimestre ao Conselho Deliberativo;
V - emitir relatórios detalhados de execução orçamentária, submetendo-os
a cada semestre ao Conselho Deliberativo acompanhados de pareceres do Conselho
Fiscal, e de eventuais notas explicativas do Sistema de Controle Interno do Município;
VI - apresentar os relatórios e demonstrativos dos resultados gerais do e-
xercício e proposta orçamentária para o subseqüente, submetidos anualmente e nos
prazos legais, ao Conselho Deliberativo, acompanhados de pareceres do Conselho Fis-
cal, e de notas explicativas do Sistema de Controle Interno do Município;
VII - cumprir e observar as competências cominadas ao Conselho Delibera-
tivo, especialmente aquelas elencadas pelos dispositivos antecedentes, bem assim as
demais normas regulamentares instituídas pelo referido órgão e em lei;
VIII - prestar contas das atividades da Autarquia ao Tribunéll de Contas do
Estado, através do Poder Executivo Municipal, nos prazos legais, ouvidos previamente o

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Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal da Entidade, bem assim o Sistema de Contro-


le Interno do Município.

Art. 11 A Diretoria Executiva reunir-se-á na sede da Autarquia, ordinaria-


mente pelo menos a cada semana, e, extraordinariamente, sempre que necessário, por
convocação do Diretor Geral ou por solicitação de qualquer de seus diretores.
i 1° Para que reunião possa ser instalada e validamente deliberar, será ne-
cessária a presença de pelo menos 3 (três) diretores.
i 2° Todas as deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas pelos vo-
tos favoráveis da maioria de seus membros.
i 3° As reuniões da Diretoria Executiva, suas decisões e demais delibera-
ções, serão registradas no livro de atas do Órgão, e assinadas pelos presentes, no qual
lavrar-se-ão, igualmente, os termos de posse dos diretores.

CAPíTULO 11I- DO CONSELHO FISCAL

Art. 12 O Conselho Fiscal, órgão de fiscalização interna da Autarquia, é


composto de 5 (cinco) membros.
i 1° Compete ao Prefeito Municipal nomear, dar posse e exonerar os mem-
bros do Conselho Fiscal.
i 2° Os membros do Conselho exercerão mandato de 1 (um) ano, admitida
a recondução por iguais períodos, ou a exoneração a qualquer tempo.
i 3° A indicação dos membros do Conselho recairá, obrigatoriamente, em
pessoas habilitadas conforme lei.
i 4° O exercício do cargo de conselheiro será remunerado mediante grati-
ficação de presença, fixada em lei específica, vedada qualquer outra paga, vantagem,
direito ou benefício adicional, a qualquer título ou de qualquer natureza, a qual será aufe-
rida tão somente enquanto perdurar o respectivo mandato.
i 5° Ocorrendo vaga no Conselho Fiscal, assumirá para complementar o
mandato o respectivo substituto, nomeado e empossado segundo os procedimentos a-
cima elencados.
Art. 13 Compete ao Conselho Fiscal:
I - fiscalizar os atos dos diretores e verificar o cumprimento de seus deveres
legais e regulamentares;
11 - opinar sobre os orçamentos e balanços da Autarquia, fazendo constar
de pareceres e informações complementares que forem julgadas necessárias ou reco-
mendáveis às deliberações do Conselho Deliberativo;
III - manifestar-se sobre os relatórios exarados pela Diretoria Executiva;
IV - examinar todas as contas, escrituração, documentos, registros contá-
beis e demais papéis da Autarquia, suas operações e demais atos praticados pela Dire-
toria Executiva;
V - examinar os resultados gerais dos exercícios e proposta orçamentária
para o subseqüente, sobre eles emitindo pareceres;
VI - praticar todos os demais atos de fiscalização que forem julgados ne-
cessários ou recomendáveis, para o fiel desempenho de suas atribuições e competên-
cias.

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Parágrafo único. O Conselho Fiscal terá funcionamento permanente, reu-


nindo-se ordinariamente a cada mês, e, extraordinariamente, sempre que solicitado pe-
los demais órgãos da entidade, aplicando-se, no pertinente, as disposições regedoras
das reuniões do Conselho Deliberativo no que couber.

TíTULO 11I- DAS DISPOSiÇÕES GERAIS

Art. 14 O exercício financeiro da Autarquia coincidirá com o ano civil e a


contabilidade obedecerá às normas gerais de contabilidade pública adotadas pelo Poder
Executivo municipal.
Art. 15 O Plano de Contas e o processo de escrituração serão estabeleci-
dos pela Diretoria Executiva da Autarquia, ouvido o Conselho Deliberativo e com parecer
favorável do titular da Secretaria Municipal da Fazenda - SEMFA.
Art. 16 Constituem receita da Entidade:
. I - receitas auferidas pela prestação dos serviços públicos de saneamento,
através de tarifas fixadas em decreto executivo e/ou taxas instituídas em lei, e demais
atividades conexas e correlatas;
II - rendas resultantes da aplicação de reservas;
111- doações, legados e quaisquer outras rendas destinadas à Entidade;
IV - rendimentos, contribuições, percentagens e outras quantias devi-
das em conseqüência da prestação de serviços na forma do Regulamento;
V - produto de inversões em propriedades imobiliárias em geral;
VI - prêmios e comissões resultantes de operações com seguros e pecú-
lios;
VII - donativos particulares;
VIII - recursos orçamentários;
IX - recursos adicionais, fixados em lei;
. X - recursos provehientes de órgãos dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive financiamentos, empréstimos, e outras
operações de crédito, interno e externo;
XI - outras receitas permanentes e/ou eventuais.
Art. 17 O Quadro de Pessoal da Entidade deverá ser organizado mediante
lei de classificação de cargos e funções específica, aplicando-se-Ihes, além do Regime
Jurídico Estatutário dos Servidores Públicos Municipais contido na Lei Municipal nO
333/2000, de 19 de abril de 2000, e o Plano de Carreira dos Servidores Públicos Munici-
pais contido na Lei Municipal nO335/2000, de 19 de abril de 2000.
Parágrafo único. Todos os servidores efetivos da Autarquia vincular-se-ão,
para todos os fins e efeitos, como segurados obrigatórios, ao regime próprio de previ-
dência do Município, regido pela Lei Municipal nO 154/1992, de 24 de dezembro de 1992.
Art. 18 Os atuais empregados da Companhia Municipal de Saneamento -
COMUSA, e que tenham sido admitidos mediante prévio processo de seleção pública,
ficam submetidos ao regime jurídico instituído Lei Municipal nO 333/2000, na qualidade
de servidores estatutários.
Parágrafo único. Os empregos ocupados por esses servidores ficam
transformados em cargos isolados, integrando quadro de cargos permanentes, em con-
formidade com lei específica que instituir o respectivo Plano de Cargos e Funções.

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Art. 19 Para as fins e efeitas acima, abservar-se-á a seguinte:


I - enquadramento. cam correspandência entre a emprega primitiva e a
carga da nava situação. funcianal, abservadas as requisitas de acesso.;
11 - para fins de progressões, pramações e transpasições, a partir da vigên-
cia desta Lei e sem qualquer paga retraativa, será cansideranda a tempo. de serviço. an-
teriormente prestada à Campanhia Municipal de Saneamento. - COMUSA, para as efei-
tas de desenvalvimenta funcianal presumida, nas termas, limites e candições precaniza-
das pela Lei Municipal nO333/2000;
111 - cantagem da tempo. de efetiva serviço. anteriarmente prestada à Cam-
panhia Municipal de Saneamento. - COMUSA, para as efeitas de apasentadaria e dispa-
nibilidade, atendidas as narmas canstitucianais pertinentes;
IV - na hipótese de inexistir carrespandência entre a emprega primitiva e a
nava situação. funcianal, desde lago. fica determinada sua autamática extinção. cama car-
ga excedente, por acasiãa da respectiva vacância, sem prejuízo. da que, quanta ao. de-
mais, é acima estabelecida;
V - na transposição dos empregados concursados da Companhia Mu-
nicipal de Saneamento - COMUSA, não haverá decréscimo de remuneração.
Parágrafo único. Remuneração compreende salário, mais vale ali-
mentação e/ou "ticket" refeição.
Art. 20 Sab pena de nulidade de plena direita da respectiva ata e de
respansabilidade da autoridade que a praticar, a admissão. de pessaal na Autarquia far-
se-á exclusivamente mediante cancursa pública, exceto. para as cargas em camissãa,
declaradas em lei de livre nameaçãa e exaneraçãa.
Parágrafo único. Para tadas as fins e efeitas, as cargas de canselheiros e
de diretares da Autarquia são. definidas cama cargas em camissãa, e assim declaradas
de livre nameaçãa e exaneraçãa.
Art. 21 Sem dotação orçamentária própria, não se efetuará despesa
alguma, nem se fará qualquer operação financeira ou patrimonial, sob pena de
responsabilidade de quem autorizou a despesa ou concorreu para a infração, além
da anulação do ato, se houver prejuízo para a Entidade, salvo quando as despesas
forem decorrentes de decisões judiciais ou de imposições legais.
Art. 22 Para as efeitas desta Lei, são. criadas, cam as atribuições antes
elencadas, as seguintes cargas em camissãa:
I 1 (um) carga em camissãa de Diretar Geral - Padrão. CC 1;
11 1 (um) carga em camissãa de Diretar Financeira - Padrão. CC 1;
111 1 (um) carga em camissão. de Diretar Camercial - Padrão. CC 1;
IV 1 (um) carga em camissãa de Diretar Técnica - Padrão. CC 1;
V 14 (quatarze) cargas em camissãa de Canselheiro - Padrão. CC
10.
~ 1° Tadas as cargas acima sujeitam-se ao. regime jurídica da Lei
Municipal nO333/2000, de 19 de abril de 2000, na que lhes far aplicável.
~ 2° A remuneração dos cargos em comissão acima criados, em
consonância com a Lei Municipal nO334/2000, de 19 de abril de 2000, é fixado em:
I. padrão. remuneratória CC 1, cam caeficiente de vencimento. 12 (daze)
VRV;

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• 11.
NOVO HAMBURGO
Administrando de
Gestâo
mãos
2005-2008
dadas

padrão remuneratório CC 10, com coeficiente de vencimento 0,92


(noventa e dois centésimos) VRV.
com você

~ 3° Os detentores de cargos em comissão da Autarquia, sem vínculo


efetivo com o Município ou outros órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito Fe-
deral ou dos Municípios, vincular-se-ão, obrigatoriamente, ao regime geral de previdên-
cia, gerido pelo Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS.
Art. 23 As despesas decorrentes da instalação da Autarquia correrão
por conta de dotações orçamentárias próprias.
Parágrafo único. Para este fim, e mediante lei específica, o Poder Executi-
vo providenciará na competente alteração da lei orçamentária anual, da lei de diretrizes
orçamentárias, e da lei do plano plurianual.
Art. 24 A Entidade sub-rogar-se-á em todos os correspondentes direitos
e obrigações, a Companhia Municipal de Saneamento - COMUSA, mediante levanta-
mento de todos os lançamentos contábeis regularmente escriturados.
~ 1° Todos os bens e direitos patrimoniais da Companhia Municipal
de Saneamento - COMUSA serão transferidos automaticamente para a Autarquia, ca-
bendo à Procuradoria-Geral do Município adotar as providências necessárias ao seu
cumprimento.
~ 2° Para todos os efeitos legais, a Entidade é sucessora da Compa-
nhia Municipal de Saneamento - COMUSA, para todos os fins e efeitos jurídicos, res-
pondendo pelas obrigações contraídas por esta, preservando o direito adquirido, o ato
jurídico perfeito e acabado.
~ 3° No ato da sua instalação, serão transferidos para a Autarquia to-
dos os saldos bancários, aplicações financeiras, créditos, e demais haveres e direitos,
existentes na e/ou pertencentes à Companhia Municipal de Saneamento - COMUSA, pa-
ra fazer face às despesas com as atividades da Entidade, bem como os demais recursos
relacionados com essas atividades, oriundos de convênios, contratos, empréstimos, fi-
nanciamentos, operações de crédito, ajustes e instrumentos congêneres.
~ 4° Enquanto a Companhia Municipal de Saneamento - COMUSA
não for liquidada e ser dada baixa do respectivo registro na Junta Comercial do Estado
do Rio Grande do Sul, os empréstimos, financiamentos e demais operações de crédito,
bem assim os parcelamentos de dívidas, a ela destinados e/ou por ela assumidos, pode-
rão correr à sua própria conta.
~ 5° Ultimada a instalação da Autarquia, todas as obrigações, e cor-
respondentes direitos, decorrentes de empréstimos, financiamentos e demais operações
de crédito, bem assim de parcelamentos de dívidas, passarão a correr por conta e risco
exclusivo desta Entidade.
Art. 25 A supervisão a ser exercida pela SEMSU visará assegurar, es-
sencialmente:
I a realização dos objetivos fixados nos atos de constituição da
Entidade;
11 a harmonia com a política e a programação do Governo Munici-
pal no setor de atuação da Entidade;
111 a eficiência administrativa;
IV a autonomia administrativa, operacional e financeira da Entidade.

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Prefeitura Municípal de Novo Hamburgo:
Fone: (51) 3594.9999
Centro Administrativo
- pmnh@novohamburgo.rs.gov.br-
Leopoldo Petry - Rua Guia Lopes, 4201 - Canudos - Novo Hamburgo - RS
www.novohamburgo.rs.gov.br
# :9

"Contribua com o Fundo Municipal da Criança e Adolescente. Doe Sangue, Doe Órgãos, Doe Medula Óssea, SALVEUMA VIDA. Informe-se: Fone 0800-8832323."
10 - 340
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'"

• NOVO HAMBURGO
Administrando de

Gestão
mãos

2005-2008
dadas

Parágrafo único. A supervisão exercer-se-á mediante adoção das seguin-


tes medidas, além de outras estabelecidas em regulamento:
com você

I a designação, pelo Secretário Municipal de Serviços Urbanos,


dos representantes da Administração Municipal nas reuniões dos órgãos de administra-
ção ou de controle da Entidade;
II recebimento sistemático de relatórios, boletins, balancetes, ba-
lanços e informações que permitam ao Secretário Municipal de Serviços Urbanos acom-
panhar as atividades da Entidade e a execução do orçamento-programa e da programa-
ção financeira aprovados pelo Poder Executivo;
11I aprovação anual da proposta de orçamento-programa e da
programação financeira da Autarquia;
IV - intervenção temporária, por motivo de interesse público, destina-
n
"'- da a restabelecer os objetivos e fins da Autarquia, observando-se, no que for apli-
cável, o Decreto-Lei nO200, de 25 de fevereiro de 1967.
Art. 26 A presente Lei será regulamentada por decreto executivo, dentro
do prazo de até 120 (cento e vinte) dias.
~ 1° Em igual prazo o Poder Executivo Municipal enviará à Câma-
ra Municipal projeto de lei de alteração da lei orçamentária anual, da lei de diretri-
zes orçamentárias, e da lei do plano plurianual, adequando-as e instituindo o or-
çamento da Autarquia ora criada, bem assim lei especifica para instituir o respecti-
vo Plano de Cargos e Funções.
~ 2° Dentro do mesmo prazo acima assinado, o Poder Executivo pro-
cederá à instalação formal da Autarquia, mediante ato de instalação próprio homologado
por decreto executivo, conferindo-lhe plena existência jurídica, e eficácia e validade for-
maI.
Art. 27 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO, aos
26 (vinte e seis) dias do mês de dezembro do anOEO .

~'"')
JAIR H NRIQUE FOSCARINI
Prefeito Municipal

Registre-se e Publique-se.

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Fone: (51) 3594.9999 _pmnh@novohamburgo.rs.gov.br- www.novohamburgo.rs.gov.br ~93'

"Contribua com o Fundo Municipal da Criança e Adolescente. Doe Sangue. Doe Órgãos. Doe Medula Óssea. SALVE UMA VIDA. Informe.se: Fone 0800-8832323."

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