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Enfª Woneska Rodrigues Pinheiro
Esp. Saúde da Família

Arneiroz-CE/2010
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 § ç r ti c c ti D
r lt v r ô i .
 c r t  f itic ir cl v  fçõ
ic f rir .
 Prati a a-se o hipnotismo, a interpreta ão de
sonhos; a redita a-se na influên ia de algumas
pessoas sobre a saúde de outras. Ha ia
ambulatórios gratuitos, onde era re omendada a
hospitalidade e o auxílio aos desamparados.
 Úo umentos do sé ulo VI a.C. nos dizem que os
hindus onhe iam: ligamentos, mús ulos, ner os,
plexos, asos linfáti os, antídotos para alguns
tipos de en enenamento e o pro esso digesti o.
 Realiza am alguns tipos de pro edimentos, tais
omo: suturas, amputa es, trepana es e
orrigiam fraturas.
 |oisés, o grande legislador do po o hebreu,
pres re eu pre eitos de higiene e exame do
doente: diagnósti o, desinfe ão , afastamento de
objetos ontaminados e leis sobre o sepultamento
de adá eres para que não ontaminasse a terra.
Os enfermos , quando iajantes, eram fa ore idos
om hospedagem gratuita.
 Os doentes hineses eram uidados por
sa erdotes.
 As doen as eram lassifi adas da seguinte
maneira: benignas, médias e gra es. Os
sa erdotes eram di ididos em três ategorias que
orrespondiam ao grau da doen a da qual se
o upa a.
 Entre os assírios e babil nios existiam
penalidades para médi os in ompetentes, tais
omo: amputa ão das mãos, indeniza ão, et .
 A medi ina era baseada na magia - a redita a-se
que sete dem nios eram os ausadores das
doen as.
 Os japoneses apro aram e estimularam a
eutanásia. A medi ina era feti hista e a úni a
terapêuti a era o uso de águas termais.
 Apolo, o deus sol, era o deus da saúde e da medi ina.
 O ex esso de respeito pelo orpo atrasou os estudos
anat mi os.
 A medi ina tornou-se ientífi a, gra as a Hipó rates,
que deixou de lado a ren a de que as doen as eram
ausadas por maus espíritos.
 Re onhe eu doen as, tais omo: tuber ulose,
malária, histeria, neurose, luxa es e fraturas. Seu
prin ípio fundamental na terapêuti a onsistia em
"não ontrariar a natureza, porém auxilia-la a reagir".
 A medi ina não te e prestígio em Roma. Úurante
muito tempo era exer ida por es ra os ou
estrangeiros.
 Os romanos eram um po o, essen ialmente
guerreiro.
 Influiu positi amente atra és da reforma dos
indi íduos e da família.
 Úesde o iní io do ristianismo os pobres e
enfermos foram objeto de uidados espe iais por
parte da Igreja.
 Hou e uma profunda modifi a ão na assistên ia
aos doentes - os enfermos eram re olhidos às
dia onias, que eram asas parti ulares, ou aos
hospitais organizados para assistên ia a todo tipo
de ne essitados.
 O a an o da |edi ina em fa ore er a
reorganiza ão dos hospitais.
 A e olu ão res ente dos hospitais não melhorou,
entretanto, suas ondi es de salubridade.
 Úiz-se mesmo que foi a épo a em que esti eram
sob piores ondi es, de ido prin ipalmente à
predominân ia de doen as infe to- ontagiosas e
à falta de pessoas preparadas para uidar dos
doentes.
 Os ri os ontinua am a ser tratados em suas
próprias asas.
 Os pobres, além de não terem esta alternati a,
torna am-se objeto de instru ão e experiên ias
que resultariam num maior onhe imento sobre
as doen as em benefí io da lasse abastada.

 
  
 Êas ida a 12 de maio de 1820, em Floren a,
Itália, era filha de ingleses.
 Possuía inteligên ia in omum, tena idade de
propósitos, determina ão e perse eran a - o que
lhe permitia dialogar om políti os e ofi iais do
Exér ito, fazendo pre ale er suas idéias.
 Úomina a om fa ilidade o inglês, o fran ês, o
alemão, o italiano além do grego e latim.
A Guerra da Criméia.
A  foi um onflito que se estendeu de 1853 a
1856, na península da Crimeia (no mar Êegro, ao sul da atual
U rânia), no sul da Rússia e nos Bál ãs. En ol eu, de um lado o
Império Russo e, de outro, uma oliga ão integrada pelo Reino
Unido, a Fran a, o Piemonte-Sardenha (na a tual Itália).
 A mortalidade de res e de 40% para 2%.
 Úama da Lâmpada
 Úe lanterna na mão, per orre as enfermarias,
atendendo os doentes.
 Úurante a guerra ontrai tifo e ao retornar da
Criméia, em 1856, le a uma ida de in álida.
 Pelos trabalhos na Criméia, re ebe um prêmio do
Go erno Inglês e, gra as a este prêmio, onsegue
ini iar o que para ela é a úni a maneira de mudar
os destinos da Enfermagem - uma Es ola de
Enfermagem em 1859.
 Floren e fundou uma es ola de Enfermagem no
Hospital Saint Thomas.
Passou a ser ir de modelo para as demais es olas que foram
 O fundadas
urso,posteriormente.
de um ano de dura ão, onsistia em
aulas diárias ministradas por médi os.
 Floren e morre a 13 de agosto de 1910, deixando
flores ente o ensino de Enfermagem.
 Assim a Enfermagem surge não mais omo uma
ati idade empíri a, des in ulada do saber
espe ializado, mas omo uma o upa ão
assalariada que em atender a ne essidade de
mão-de-obra nos hospitais, onstituindo-se omo
uma práti a so ial institu ionalizada e espe ífi a.
 A primeira Casa de |iseri órdia foi fundada na
Vila de Santos, em 1543. Em seguida, ainda no
sé ulo XVI, surgiram as do Rio de Janeiro, Vitória,
Olinda e Ilhéus. |ais tarde Porto Alegre e
Curitiba, esta inaurgurada em 1880, om a
presen a de Ú.Pedro II
 A terapêuti a empregada era à base de er as
medi inais minu iosamente des ritas.
 Sup e-se que os Jesuitas faziam a super isão do
ser i o que era prestado por pessoas treinadas
por eles.
 Outra figura de destaque é Frei Fabiano de Cristo,
que durante 40 anos exer eu ati idades de
enfermeiro no Con ento de Santo Antonio do Rio
de Janeiro, (Sé . XVIII).
 Em 1832 organizou-se o ensino médi o e foi
riada a Fa uldade de |edi ina do Rio de
Janeiro.
 A es ola de parteiras da Fa uldade de |edi ina
diplomou no ano seguinte a élebre |adame
Úuro her, a primeira parteira formada no Brasil.
 Ana Justina Ferreira.
 13 de dezembro de 1814
 Cidade de Ca hoeira, na Pro ín ia da Bahia.
 Casou-se om Isidoro Antonio Êeri.
 En iu ando aos 30 anos
 Úois filhos, um médi o militar e um ofi ial do
exér ito, são on o ados a ser ir a Pátria durante
a Guerra do Paraguai (1864-1870), sob a
presidên ia de Solano Lopes.
 Ana Êeri não resiste à separa ão da família e
es re e ao Presidente da Pro ín ia, olo ando-se
à disposi ão de sua Pátria.
 Parte para os ampos de batalha
 Impro isa hospitais e não mede esfor os no
atendimento aos feridos.
 Após in o anos, retorna ao Brasil, é a olhida
om arinho e lou or, re ebe uma oroa de louros
e Vi tor |eireles pinta sua imagem, que é
olo ada no Edifí io do Pa o |uni ipal.
 Fale eu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880.
 A primeira Es ola de Enfermagem fundada no
Brasil re ebeu o seu nome.
 Ana Êeri omo Floren e Êightingale, rompeu om
os pre on eitos da épo a que faziam da mulher
prisioneira do lar.

A primeira diretora foi |iss Clara Louise Kienninger.
 Os ursos ti eram iní io em 19 de fe ereiro de
1923, om 14 alunas.
 Instalou-se pequeno internato próximo ao Hospital
São Fran is o de Assis, onde seriam feitos os primeiros
estágios.
 Em 1923, durante um surto de aríola, enfermeiras
e alunas dedi aram-se ao ombate à doen a. Enquanto
nas epidemias anteriores o índi e de mortalidade
atingia 50%, desta ez baixou para 15%.
 A primeira turma de Enfermeiras diplomou-se em 19
de julho de 1925.
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