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Comissão de Coordenação da Avaliação de

Desempenho Docente (CCAD)


(2009/2011)

MANUAL
DA
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE

(MADD)
Escola Secundária c/ 3º CEB José Macedo Fragateiro
Direcção Regional de Educação do Centro
Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho Docente

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 3

1-QUADRO DE REFERÊNCIA ..................................................................................................................... 3

2-OBJECTIVOS........................................................................................................................................... 4

3- FASES DO PROCESSO E CALENDARIZAÇÃO PARA 2010/11............................................................... 5

4- DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS INDIVIDUAIS (FACULTATIVO) ................................................................ 7

5. PROCESSO DE REGISTO NORMALIZADO DA AVALIAÇÃO.................................................................. 7

6- INTERVENIENTES NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE ................................ 9

7- OBSERVAÇÃO DE AULAS/ACTIVIDADES ........................................................................................... 10

8- JÚRI DE AVALIAÇÃO .......................................................................................................................... 10

9. APRECIAÇÃO REALIZADA PELO RELATOR .......................................................................................... 11

10. ENTREVISTA INDIVIDUAL ................................................................................................................... 12

11. AVALIAÇÃO FINAL............................................................................................................................ 12

12. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO. .......................................................................................................... 12

13 – MONITORIZAÇÃO - RELATÓRIO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE


................................................................................................................................................................. 12

14 – RECOMENDAÇÕES / SUGESTÕES FINAIS ...................................................................................... 12

Glossário – ADD ...................................................................................................................................... 15

MANUAL DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE                                                                                                                                                    2 
Escola Secundária c/ 3º CEB José Macedo Fragateiro
Direcção Regional de Educação do Centro
Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho Docente

INTRODUÇÃO
O presente Regulamento tem por objecto nortear o processo de Avaliação de
Desempenho Docente (ADD) na Escola, constituindo também um referencial para a
Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho Docente (CCAD) no processo
de validação das classificações a atribuir.

1-QUADRO DE REFERÊNCIA
A Avaliação de Desempenho Docente tem como finalidades "a melhoria da
qualidade do serviço educativo e das aprendizagens dos alunos", bem como "a
valorização e o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes mediante
acompanhamento e supervisão da prática pedagógica, no quadro de um sistema de
reconhecimento de mérito e de excelência” (nº 2 do artigo 40º do Decreto-Lei 75/2010,
de 23 de Junho – ECD e o nº 2 do artigo 3º do Decreto Regulamentar nº 2/2010, de 23 de
Junho).

1.1. Quadro de referência externo


1.1.1. Os objectivos da avaliação de desempenho decorrem do prescrito no DL 15/2007 e
75/2010, artigos 40.º, n.º 3, a saber:
a. Contribuir para a melhoria da prática pedagógica do docente;
b. Contribuir para a valorização do trabalho e da profissão docente;
c. Identificar as necessidades de formação do pessoal docente;
d. Diferenciar e premiar os melhores p r o f i s s i o n a i s no âmbito do sistema de
progressão da carreira docente;
e. Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal docente;
f. Promover o trabalho de cooperação entre os docentes, tendo em vista a melhoria
do seu desempenho;
g. Promover um processo de acompanhamento e supervisão da prática docente;
h. Promover a responsabilização do docente quanto ao exercício da sua
actividade profissional.
1.1.2. As dimensões da avaliação de desempenho são as seguintes:
a. Vertente Profissional, Social e Ética (Dimensão Transversal às outras três);
b. Desenvolvimento do Ensino e da Aprendizagem;
c. Participação na Escola e Relação com a Comunidade Educativa;
d. Desenvolvimento e Formação Profissional ao Longo da Vida.
1.1.3. Intervêm na avaliação de desempenho:
a. Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho;
b Júri de Avaliação:
c.Coordenador Departamento
d. O Relator.

1.2. Quadro de referência interno


Tendo em conta o enquadramento legal, cabe à escola definir os seus objectivos e metas,
nos diversos instrumentos de gestão pedagógica.
São objectivos da escola:
1. Dotar os alunos de competências em literacia de informação e tecnologia;
2. Promover uma formação integral dos alunos;
3. Reduzir a instabilidade / indisciplina
4. Fomentar condições para a igualdade de oportunidades;
5. Consagrar a avaliação como um instrumento auto-regulador do processo de ensino
aprendizagem;

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6. Melhorar os resultados escolares;


7. Reduzir o abandono escolar / Prevenir o absentismo;
8. Reforçar a identidade da Escola;
9. Adequar a oferta educativa às necessidades da comunidade educativa,
reforçando a identidade da Escola;
10. Divulgar atempadamente e eficazmente a oferta educativa utilizando meios
diversificados;
11. Constituir turmas pedagogicamente funcionais;
12. Elaborar horários que permitam a máxima rentabilização dos tempos;
13. Promover um relacionamento interpessoal facilitador de um bom ambiente de
trabalho;
14. Promover a eficácia dos canais de comunicação;
15. Cumprir o Regulamento Interno;
16. Promover uma cultura de avaliação interna da escola;
17. Proporcionar formação ao pessoal docente ma áreas curriculares e de apoio ao
currículo, em articulação com as Instituições de Formação;
18. Promover a melhoria do serviço educativo;
19. Motivar e co-responsabilizar o pessoal não docente;
20. Proporcionar formação ao pessoal não docente;
21. Aumentar a eficácia dos serviços;
22. Incrementar e melhorar as condições tecno-pedagógicas;
23. Reforçar as relações entre a Escola e as famílias d modo a co-responsabilizar os pais
e encarregados de educação no processo educativo dos alunos;
24. Reforçar as relações institucionais da Escola com o meio, promovendo a sua viagem.

Perfil  geral  de  desempenho profissional ensino básico e secundário: 


Nível                Decreto – Lei nº 240‐241/2001, de 30 de Agosto///Define os perfis de competência para o desempenho da 
Externo docência; 
o Decreto‐Lei n.º 75/2010 ‐ 23 de Jun de 2010 /// Procede à décima alteração ao Estatuto da Carreira dos 
Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto‐Lei n.º 139‐
A/90, de 28 de Abril 
o Decreto Regulamentar n.º 2/2010 23 de Jun de 2010 /// Regulamenta o sistema de avaliação do 
desempenho do pessoal docente da educação pré‐escolar e dos ensinos básico e secundário e revoga os Decretos 
Regulamentares n.os 2/2008, de 10 de Janeiro, 11/2008, de 23 de Maio, 1‐A/2009, de 5 de Janeiro, e 14/2009, de 
21 de Agosto 
o Despacho n.º 14420/2010 15 de Set de 2010 /// Aprova as fichas de avaliação global do desempenho do 
pessoal docente 
o Portaria n.º 926/2010 20 de Set de 2010 /// Estabelece os procedimentos a adoptar nos casos em que, 
por força do exercício de cargos ou funções, não possa haver lugar a observação de aulas, necessária à progressão 
aos 3.º e 5.º escalões e à obtenção das menções de Muito bom e Excelente 
o Despacho normativo n.º 24/2010 23 de Set de 2010 /// Estabelece os critérios a aplicar na realização da 
ponderação curricular prevista no n.º 9 do artigo 40.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos 
Professores dos Ensinos Básico e Secundário 
o Recomendações  nº 6/CCAP/2010, de Outubro  – Orientações  sobre  a construção de instrumentos de registo; 
o Despacho  n.º 16034/2010, de 22 de Outubro  – Estabelece os padrões de Desempenho Docente; 

Objectivos e metas fixados no: 
Nível •  Projecto Educativo de Escola; 
Interno •  Plano Anual de Actividades 2010/2011; 
•  Projecto  Curricular de Escola; 
•  Projectos  Curriculares de Turma. 
‐ Instrumento de Registo da Avaliação do Desempenho  Docente  criado pela Escola. (MADD)

2-OBJECTIVOS
Com este Manual, a CCAD pretende estabelecer um conjunto de orientações,
directivas e recomendações que auxiliem a consecução de 3 objectivos principais:
 Estabelecer a sistematização global do processo de avaliação e dos
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respectivos instrumentos de registo, tendo como fundamento as dimensões e os


domínios de desempenho constantes das fichas de avaliação global do
desempenho do pessoal docente;
 Facilitar a organização individual do processo de avaliação e a feitura de
um dossiê de evidências;
 Tornar mais clara a explicitação do sistema de classificação e dos critérios de
desempate no cumprimento das quotas atribuídas ao Escola.

3- FASES DO PROCESSO E CALENDARIZAÇÃO PARA 2010/11


De acordo com as alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar n.º 2/2010, de
23 de Junho, e pelo Despacho n.º14420/2010, de 15 de Setembro, foi
estabelecida a seguinte calendarização:

FASE  NOTA EXPLICATIVA  CALENDARIZAÇÃO 


Designação de Relatores  Competência  do Coordenador de Departamento de acordo  Julho 2010 
com o disposto  nas alíneas a) e b) do ponto 3, do artº 13º do 
DR 2/2010. Quando se  trate de  avaliação  de  docente com 
posicionamento  mais  elevado na carreira  o Relator é o 
Coordenador de Departamento, desde  que  pertença ao 
mesmo grupo de recrutamento. 
Se  o  Coordenador não é  do  mesmo grupo de recrutamento 
o Relator  é o docente do mesmo grupo  de 
recrut ament o do avaliado c o m  posicionamento  na 
carreira mais próximo. 

Apresentação,  facultativa, de pedido de  Pedido formal a dar entrada nos Serviços  Até 31 de Outubro do 1º ano 


Observação de Aulas (mínimo de duas  Administrativos.  do ciclo avaliativo 
aulas)    (ou nos 5 dias úteis seguintes 
Condição necessária para obter as menções de  à celebração do contrato) 
Muito Bom e Excelente. 
Obrigatória para progressão ao 3º e 5º escalões 
(nº3 do artº 37 do ECD). 
 
Se pelo exercício de cargos/funções não é possível observar 
aulas seguem‐se procedimentos  específicos (portaria 
926/2010, de 20 de Setembro). 

Apresentação,  facultativa, ao Director, de  Reportados ao Projecto  Educativo e PAPA. Da  Até 31 de Outubro do 1º ano 


Objectivos Individuais  Escola.  do ciclo avaliativo 
  (ou nos 5 dias úteis seguintes à 
Formulação de contributos do docente para concretizar os  celebração do contrato) 
objectivos do PEE ou para áreas relevantes do seu 
desenvolvimento profissional. Apresentação  formal a dar 
entrada nos Serviços Administrativos. 
 
Constituem referências para a auto‐avaliação e a avaliação 
final. 

Aprovação da proposta de Objectivos  Competência do Director  Consideram‐se tacitamente 


Individuais  aceites se no prazo de 15 dias 
úteis após  a sua apresentação 
não for apresentada indicação 
em contrario pelo Director 

Aprovação pelo Conselho Pedagógico do  Instrumento de  Registo  da  ADD com base nos  Até 10 de Outubro de 2010


Instrumento de Registo proposto pela  padrões∙de∙desempenho∙ (despacho 
C.C.A.D.  16034/2010) e  na Ficha  de Avaliação  Global  de 
Desempenho  do  Pessoal  Docente (anexo  III do  despacho 
14420 de 15 de Setembro de 2010). 

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FASE  NOTA EXPLICATIVA  CALENDARIZAÇÃO 

Transmissão pela  C.C.A.D. aos Relatores, de  Orientações que permitam respeitarem as percentagens  Até 17 de Dezembro d 2010


orientações adequadas a fim de garantir  máximas fixadas nos termos dos nº 4 e 5 do artº 21º do D.R. 
que as propostas de avaliação respeitem  2/2010 e o cumprimento do nº 3 do artº 46º do E.C.D. 
as percentagens/quotas. 
Apresentação pelo Relator de proposta  Considerar o mínimo de duas aulas e o período de  Até 15 de Janeiro de 2011 (ou nos 
de calendário de Observação de Aulas, se  realização estabelecido (2º e 3º períodos).  15 dias úteis seguintes à entrega 
requeridas pelo Avaliado  dos objectivos para contratados) 
Exceptuam‐se as situações de 
Apreciação Intercalar a concluir 
até 22 Dezembro 2010 

Observação de aulas pelo Relator, se  Observação, registo de informação e partilha com o Avaliado  No 2º 3º período lectivos 


requeridas pelo Avaliado.  da apreciação feita, numa perspectiva formativa.  (2010/2011). 
Processo de observação de aulas 
concluído até 30 de Maio 2011. 
Exceptuam‐se as situações de 
Apreciação Intercalar a concluir 
até 16 Dezembro. 

Elaboração de relatório de auto‐avaliação  Elaboração obrigatória com suporte documental de  Entrega do relatório de Auto‐


pelo Avaliado e entrega ao Relator  evidências.  Avaliação até 15 de Agosto de 
Regras para elaboração estabelecidas pela tutela  2011 
(anexo II do Despacho 14420/2010). Reportado aos 
objectivos individuais, quando estabelecidos. 
Entregue, via Serviços Administrativos, em data 
anterior ao preenchimento pelo Relator, da ficha de 
avaliação global. 
Apreciação do relatório de auto‐avaliação  Competência do Relator.  Até 15 de Setembro de 2011 
pelo Relator.   
  A ficha de avaliação global a utilizar é aprovada pela 
Ponderação, pelo Relator, da observação de  Administração. 
aulas e da apreciação conjunta feita com o   
Avaliado.  O Relator comunica formalmente  ao Avaliado, por escrito 
  e via Serviços Administrativos, a proposta de classificação 
Consideração pelo Relator de acções de  final. 
formação contínua acreditadas feitas pelo 
Avaliado. 
Preenchimento da ficha de avaliação global, 
pelo Relator, com a respectiva proposta de 
pontuação, por domínio, e classificação 
final. 

Realização de entrevista individual entre o  Só se solicitada pelo avaliado.  Pode ser solicitado pelo Avaliado 


Relator e o Avaliado, se solicitada por este.  A não solicitação é considerada como aceitação tácita da  no prazo de 5 dias úteis após ter 
classificação proposta.  Consiste na apreciação  recebido a comunicação da 
conjunta do relatório de auto‐ avaliação, da Ficha Global de  proposta de avaliação do Relator. 
Avaliação e do Registo de Observação de Aulas (se  Concluído até 25 de Setembro de 
solicitadas).  2011. 

O Relator apresenta ao Júri de Avaliação a  Júri de Avaliação composto pela C.C.A.D. e um Relator,  Até 15 de Outubro de 2011 de 


ficha de avaliação global com proposta de  designado pelo Coordenador de Departamento a que  acordo com calendários 
classificação final.  pertença o docente Avaliado.  estabelecidos pela CCAD 
O Júri aprecia a proposta fundamentada   
apresentada pelo Relator e procede à  O Coordenador de Departamento coordena e supervisiona 
atribuição, fundamentada, da menção e  o trabalho desenvolvido pelos Relatores do seu 
classificação final a cada Avaliado, mediante  departamento. 
o seu registo na ficha de avaliação global. 
Comunicação ao Avaliado, por escrito, da  Comunicação formal via Serviços  Até 21 de Outubro do 2º ano do 
avaliação final (menção qualitativa e  Administrativos.  ciclo avaliativo 
correspondente classificação) decididas 
pelo Júri . 
Reclamação para o Júri de Avaliação  O Avaliado tem o direito de apresentar reclamação escrita  Nos 10 dias úteis após 
dirigida ao Júri de Avaliação.  conhecimento da avaliação 
proposta 
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FASE  NOTA EXPLICATIVA  CALENDARIZAÇÃO 

Apreciação e decisão sobre as reclamações    Nos 15 dias úteis subsequentes à 
pelo Júri de Avaliação  recepção do pedido 
Recurso sobre a decisão relativa à  O Avaliado pode apresentar recurso sobre a decisão  No prazo de 10 dias úteis após 
reclamação, dirigida ao Júri Especial de  relativa à reclamação apresentada, ao Júri Especial de  tomar conhecimento da decisão 
Recurso (J.E.R.)  Recurso, composto por elemento da D.R.E.N., Relator e um  final da reclamação. 
docente indicado pelo recorrente. 
Decisão final do recurso pelo J.E.R.    No prazo de 10 dias úteis a contar 
da sua última interposição.  

Conclusão do processo, incluindo eventuais    31 de Dezembro de 2011 
reclamações e recursos 

4- DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS INDIVIDUAIS (FACULTATIVO)


A definição e entrega dos objectivos individuais têm carácter facultativo e
processam-se de acordo com o estabelecido no artigo 58º, do Decreto Regulamentar nº2
/2010, de 23 de Junho.

5. PROCESSO DE REGISTO NORMALIZADO DA AVALIAÇÃO


Os meios de registo a utilizar durante o processo da Avaliação de Desempenho
Docente nesta Escola, são os seguintes:

5.1 Fichas:
1. Grelha para Registo de Objectivos Individuais (facultativo);
2. Ficha de Observação de Aulas (documento obrigatório para os docentes que
solicitarem a respectiva observação a ser preenchida pelo Relator);
3. Ficha de Auto-Avaliação de Aula Observada
4. Balanço Reflexivo de Aula Observada - documento que servirá de suporte para o
encontro pós observação entre Relator e docente Avaliado, sendo registada uma
pequena síntese das conclusões e posteriormente assinado pelos dois);
5. Ficha d e V e r i f i c a ç ã o / A v a l i a ç ã o Específicos (i n s t r um e n t o de r e g i s t o a utilizar
para analise de situações especificas de desempenho, em cada uma das dimensões,
e/ou documentos específicos que suportem as evidencias referenciadas pelo docente
avaliado)
6. Fichas de avaliação Global (instrumentos de avaliação/classificação em que se traduz o
resultado da avaliação global em cada dimensão tendo em conta todos os registos
efectuados/avaliados)
7. Ficha de Avaliação da Actividade de Avaliador a preencher pelo Director ou pelos
Coordenadores;
8. Ficha de apreciação do exercício da actividade de Coordenador realizada pelos
docentes do respectivo Departamento Curricular;
9. Ficha de Avaliação Global do Desempenho do Pessoal Docente (ME – Anexo III, do
Despacho nº 14420/2010, de 15 de Setembro)
10. Relatório de Auto-avaliação (de acordo com o Anexo II – Regras e padrões de
uniformização para a elaboração do relatório de auto-avaliação, do despacho nº
14420/2010, de 15 de Setembro);
11. Ficha de Validação das Propostas de Classificação (a preencher pela CCAD);
12. Ficha de Registo da Entrevista Individual.

5.2- Dossiê do Docente Avaliado - Registo de Evidências:


Organização do Dossiê:
O Dossiê do Docente, enquanto evidência do desempenho, deve ser estruturado do
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seguinte modo:
Documentos:
-Mapa de assiduidade (a pedir nos Serviços Administrativos);
-Horário caracterização da turma em que foi observado;
-Objectivos Individuais (facultativo);
-Caracterização da Turma (apenas para os professores que pediram observação de aulas);
-Planos das aulas observadas (apenas para os professores que pediram observação de
aulas);
- 2 P l a n o s d e a u l a s / actividades d e u m a u n i d a d e didáctica ( d o c e n t e s sem
p e d i d o de observação de aulas);
-Avaliação das aprendizagens dos alunos:
Professores que pediram observação de aulas: um teste de avaliação e respectiva
grelha de correcção / classificação (estrutura) referentes às unidades observadas e outros
documentos que consideram relevantes sobre o modo realizaram o processo avaliativo;
Professores que não pediram observação de aulas: um teste de avaliação e uma grelha de
correcção / classificação (estrutura) e outros documentos que considerem relevantes sobre
o modo realizaram o processo avaliativo;
-Acções de Formação com os respectivos certificados de conclusão e de aproveitamento;

- Relatório de Auto-avaliação As regras aplicáveis ao relatório de auto-avaliação previsto


no artigo 17º do Decreto Regulamentar nº2/2010, de 23 de Junho, são as constantes no
ANEXO II do Despacho nº 14420/2010, de 15 de Setembro.

 O relatório deve ser redigido com o tipo de letra Times New Roman, tamanho 11,
espaçamento entre linhas de 1,5 e configuração das margens “alinhado à esquerda”.
 O relatório de auto-avaliação materializa-se em suporte de papel.
- Evidência do desempenho a apresentar (mínimo de duas e o máximo de quatro de
acordo com cada Dimensão e referente aos vários Domínios) do contributo individual
para a prossecução dos objectivos e metas da escola no âmbito das actividades
exercidas, nos seguintes termos (alínea c) do ponto 1, Anexo II, Despacho nº 14420/2010, de
15 de Setembro):
 Sendo a selecção dos documentos probatórios da exclusiva responsabilidade do
docente avaliado, a CCAD apresenta uma listagem de sugestões (não limitativas) de
documentos de sustentação à análise das dimensões do desempenho docente:
 Actas
 Livros de Ponto
 Planificações
o Planificação geral (a longo e médio prazo)
o Planificação da(s) unidade(s) didáctica(s) que integra(m) as
aulas/actividades lectivas observadas em que deverão ser considerados
os seguintes itens, entre outros: competências, conteúdos, estratégias,
recursos, avaliação.
o Planificação das aulas/actividades lectivas observadas
 Materiais didácticos produzidos
 Planos de apoio aos alunos
 Planificações no âmbito da diferenciação pedagógica
 Instrumentos de avaliação dos alunos/crianças
 Grelhas/registos de análise dos resultados escolares dos alunos
 Projectos curriculares de turma
 Relatórios de avaliação de projectos/actividades
o Registos de participação em eventos
o Certificados de participação em acções de formação
 Dados administrativos

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Escola Secundária c/ 3º CEB José Macedo Fragateiro
Direcção Regional de Educação do Centro
Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho Docente

 A apreciação do relatório de auto-avaliação efectuada pelo relator deve


considerar os seguintes critérios: adequação, fidedignidade e qualidade.
Cada Evidência deverá incluir:
1. Identificação da actividade ou tarefa;
2. Enquadramento no Projecto Educativo e no Plano Anual da Escola;
3. Metodologias e estratégias;
4. Resultados obtidos;
5. Apreciação, e se for o caso, o respectivo grau de cumprimento face
aos objectivos individuais apresentados.
--Folha para os Contactos entre Relator e Avaliado (pasta do Relator);
--Ficha de Registo da Entrevista Individual.

5.3 – Modelos / Requerimentos



Modelo para Designação do (s) Relator (es)

Modelo para Requerimento de Observação de Aulas

Modelo para Requerimento da realização de uma Entrevista Individual com
o Relator
 Modelo de Requerimento ao Director para que sejam considerados os
elementos produzidos em procedimentos de avaliação referidos no artigo
37.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2010, de 23 de Junho, no ciclo de
avaliação de 2009-20116- INTERVENIENTES NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
DO DESEMPENHO DOCENTE
Nesta Escola:
Os intervenientes no processo de avaliação do desempenho docente são os
seguintes:
Docente Avaliado:
 Docente que é submetido ao processo de avaliação, com direitos e deveres que
lhe estão consignados, no qual deve ter um envolvimento activo
Comissão Coordenadora de Avaliação de Desempenho (CCAD):
 Órgão que coordena todo o processo de avaliação de desempenho, sendo
composto por 4 elementos do Conselho Pedagógico: Cecília Oliveira (Presidente),
Celso Oliveira, Mario Tavares e José Sá.
Júri de Avaliação:
 Órgão que avalia o desempenho e atribui a classificação final, sendo composto
pelos 4 elementos da CCAD e pelo respectivo relator, cabendo a este apresentar
a proposta de avaliação
Relator
 Docente que acompanha cada docente e propõe a respectiva avaliação.
Compete-lhe ainda, quando solicitado, realizar a observação de 2 aulas (1
tempo/bloco lectivo) em cada ano lectivo, de cada docente do grupo de
recrutamento.
Coordenador do Departamento
 Designa o s relatores d o seu Departamento, t e n d o e m conta o s critérios
enunciados nos pontos 3 e 4, do artigo 13º, do Decreto Regulamentar nº 2 / 2010,
de 23 de Junho, com preenchimento obrigatório do Despacho de Designação de
Relator (modelo do Agrupamento de escolas D. Dinis), coordenando o processo
de avaliação de desempenho docente.
A nível nacional:
Conselho Científico para a Avaliação de Professores
 Órgão consultivo independente, que emite recomendações, acompanha,
monitoriza e elabora relatórios de avaliação do processo
Gabinete de Apoio à Avaliação de Docentes
 Presta apoio técnico e aconselhamento às escolas e aos docentes.

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7- OBSERVAÇÃO DE AULAS/ACTIVIDADES
Tendo por referência os normativos legais que enquadram a ADD e as recomendações nº
6/CCAP/2010, importa clarificar as regras aplicáveis à observação de aulas/actividades
lectivas:

 A observação de aulas/actividades lectivas abrange, pelo menos, duas


aulas/actividades lectivas em cada ano lectivo (ponto 3 do artigo 9º do Decreto
Regulamentar nº2/2010, de 23 de Junho). Por solicitação do docente, devidamente
fundamentada e dirigida ao Director, a observação de aulas/actividades lectivas
pode ser alargada a um máximo de três aulas/actividades lectivas, se autorizada por
este.
 Cada aula/actividade lectiva tem a duração de 90 minutos.
 A observação de duas aulas/actividades lectivas implica sempre dois momentos
distintos, em dias diferentes. A sequência das aulas/actividades lectivas a observar
deve garantir, na medida do possível, a diversidade das observações.
 A observação de aulas/actividades lectivas ocorre de acordo com um calendário
fixado pelo Director.
 O ciclo de observação de aulas/actividades lectivas prevê quatro fases. Na tabela
apresentada identificamos as mesmas e os aspectos a explorar em cada uma delas.

8- JÚRI DE AVALIAÇÃO
8.1-Composição
 Os quatros membros da CCAD
 Um relator para cada docente em avaliação, designado pelo Coordenador do
Departamento curricular do docente, de acordo com os seguintes critérios:
1. Pertencer ao mesmo grupo de recrutamento do avaliado
2. Ter posicionamento na carreira igual ou superior ao avaliado, sempre que possível
3. Possuir, sempre que possível, grau académico igual ou superior ao do avaliado
4. Ser, preferencialmente, detentor de formação especializada para avaliação de
desempenho
8.2-Funções
 Atribui a classificação final a cada avaliado sob proposta do Relator
 Emite as recomendações que entender necessárias e oportunas para melhoria da
sua prática pedagógica e para a qualificação do desempenho profissional do
avaliado
 Aprova um programa de formação destinado aos docentes classificados
com menção de Regular ou Insuficiente
 Aprecia e toma decisões sobre eventuais reclamações
8.3. Aplicação das percentagens máximas fixadas no artigo 21.º do Decreto
Regulamentar n.º 2/2010, de 23 de Junho e o cumprimento do disposto no n.º 4 do
artigo 46.º do ECD:
8.3.1. A atribuição de Menções qualitativas de Excelente e Muito bom deverá ter
em conta o estipulado no artigo 21.º - Resultado Final, Decreto Regulamentar n.º
2/2010, de 23 de Junho, sendo de destacar:
 Tem de existir uma correspondência total entre a menção qualitativa e a
classificação atribuída;

 Na diferenciação dos desempenhos terá que ser respeitada a percentagem de 5 e


de 20 para a atribuição das menções qualitativas de Excelente e Muito Bom;

 Estas menções são atribuídas tendo em conta os padrões de desempenho docente


(ver ponto 12.2);

 Cumprimento, respectivamente, 100% e 97% do serviço lectivo distribuído em cada


um dos anos a que se reporta o ciclo de avaliação;

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 No cálculo do serviço lectivo cumprido dever-se-á considerar, além da actividade


lectiva registada no horário do docente avaliado, o resultante da permuta de
serviço lectivo com outro docente, bem como as ausências equiparadas à
prestação de serviço docente efectivo, nos termos do artigo 103.º do ECD.

8.3.2. Atribuição da Menção qualitativa de Excelente deverá (ponto 4, artigo 46.º,


Decreto – Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro):
 Especificar os contributos relevantes proporcionados pelo avaliado para o sucesso
escolar dos alunos e para a qualidade das suas aprendizagens, tendo em vista a
sua inclusão numa base de dados sobre boas práticas e posterior divulgação (artigo
7.º, do Decreto Regulamentar n.º 2 / 2010, de 23 de Junho – Elementos de
Referência da Avaliação);
8.4. Critérios de diferenciação /desempate (menções de Muito Bom e Excelente)
(Aplicação sucessiva)
1. Maior classificação na média final arredondada às décimas, de acordo com a alínea g do
Anexo VI do Despacho nº 14 420/2010, de 15/09.
2. Maior pontuação resultante do somatório obtido na Dimensão do ensino e de
aprendizagem -, designadamente, nos domínios:
a. Realização das actividades lectivas;
b. Relação pedagógica com os alunos.
3. Maior nível de Assiduidade para a Menção de Muito Bom (Campo 6 do Anexo II do Despacho
nº 14420/2010, de 15/09), de acordo com os seguintes itens:
 Cumprimento de 97% a 100% do serviço lectivo.
4. Maior pontuação resultante do somatório obtido na dimensão “participação na escola
e relação com a comunidade educativa”, dimensão C.
5. Maior pontuação no domínio C2 “Participação nas estruturas de coordenação
educativa e supervisão pedagógica e nos órgãos de administração e gestão”.
6. Demonstração documental do empenho colocado em fazer formação creditada (registo
de candidatura e/ ou frequência).
7. Se ainda assim, persistir o empate entre docentes, a seriação será feita em função de:
a. Docente com mais tempo de serviço em dias
b. Docente com mais idade em meses

9. APRECIAÇÃO REALIZADA PELO RELATOR


Apreciação do relatório de Auto-avaliação tendo em consideração:
1.·Ponderação do respectivo conteúdo de uma avaliação objectiva do
desempenho do docente no ciclo de avaliação;
2. Consideração dos seguintes elementos de referência, com vista à
determinação do respectivo grau de cumprimento:
o Dos padrões de desempenho docente estabelecidos a nível nacional,
sob proposta do Conselho Científico para Avaliação dos Professores;
o Dos objectivos e das metas fixados no Projecto Educativo e no Plano
Anual da Escola;
o Dos objectivos individuais, facultativos, que fixem o contributo do
avaliado para os objectivos e as metas referido no ponto anterior ou
para áreas relevantes do seu desenvolvimento profissional;
o Do serviço lectivo e não lectivo distribuído.
3. P o n d e r a ç ã o da observação de aulas, bem como o resultado da
apreciação conjunta efectuada entre Avaliado e Relator no ciclo de
Supervisão – Pós- observação;
4. Consideração de todas as acções de formação contínua acreditadas, bem
como outras actividades de formação, em função do seu contributo para a
melhoria do desempenho profissional;
5. Ponderação da informação do responsável ou dirigente máximo dos órgãos,
Serviços e organismos da Administração Pública, relativa ao exercício de
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funções desempenhadas pelo docente avaliado que não tenham sido


directamente observados pelo Relator.

10. ENTREVISTA INDIVIDUAL


No caso do avaliado não concordar com a avaliação atribuída, poderá requerer,
no prazo de cinco dias, uma Entrevista Individual com o Relator para apreciação
dos elementos incluídos na ficha e debate da sua avaliação.

11. AVALIAÇÃO FINAL


 A proposta de avaliação é feita pelo Relator que a regista na ficha de
avaliação global e a apresenta ao avaliado por escrito;
 Nessa ficha, o Relator inclui a pontuação atribuída a cada um dos domínios e
a proposta de classificação final;
 O avaliado, se não concordar com a avaliação, pode requerer no prazo de
5 dias uma entrevista individual com o Relator para apreciação dos elementos
incluídos na ficha e debate da sua avaliação;
 O Relator entrega todos os elementos de avaliação (relatório de auto-
avaliação, ficha de avaliação global e, se existir, relatório de observação de
aulas) ao júri, o qual atribui a classificação final de 1 a 10 e a menção
qualitativa correspondente;
 No caso de ter havido entrevista, o júri deve ponderar as questões suscitadas
pelo avaliado;
 O júri, se entender necessário, pode emitir recomendações destinadas à
melhoria da prática pedagógica e do desempenho profissional;
 A avaliação final (classificação e menção qualitativa) é comunicada por
escrito ao avaliado.

12. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO.


12.1. Classificação e Menções
A avaliação de desempenho docente traduz-se nas seguintes menções:
- Excelente - avaliação final de 9 a 10 valores;
- Muito Bom - avaliação final de 8 a 8,9 valores;
- Bom - avaliação de 6.5 a 7,9 valores;
- Regular - avaliação de 5 a 6,4 valores;
- Insuficiente - avaliação de 1 a 4,9 valores;

13 – MONITORIZAÇÃO - RELATÓRIO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO


DOCENTE
No final do ciclo de Avaliação do Desempenho Docente, a Escola apresentará ao
Conselho Científico para a Avaliação de Professores um relatório, de acordo com as
orientações emanadas pelo referido conselho (artigo 35º, do decreto-lei nº 2 / 2010, de
23 de Junho).

14 – RECOMENDAÇÕES / SUGESTÕES FINAIS


A CCAD sugere como considerações finais:

DOCUMENTOS (EVIDÊNCIAS) A APRESENTAR

Para todos  Assiduidade  Cópia do horário ou serviço distribuído 

Cópia do registo de faltas do presente ano lectivo ( o registo 
discrimina o tipo de faltas ) 

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DOCUMENTOS (EVIDÊNCIAS) A APRESENTAR

.Participação na escola e Evidências à escolha apresentadas de acordo com o disposto 


relação com a comunidade na alínea ii) do Anexo II do Despacho nº 14420/2010: 
educativa 
“A evidência inclui a identificação da actividade ou tarefa, o 
seu enquadramento no projecto educativo e planos anual e 
plurianual de escola, metodologias e estratégias, resultados 
obtidos, referindo, em cada 

Evidência apresentada, a sua apreciação e, se for o caso, o 
respectivo grau de cumprimento face aos objectivos 
individuais apresentados” 
Desenvolvimento e  Cópia dos certificados das acções creditadas realizadas
formação profissional ao 
longo da vida  Declaração do Centro de Formação em como não lhe foram 
disponibilizadas acções na sua área 

e/ou 

Cópia dos certificados ou diplomas de acções não creditadas 
.Participação na escola e Evidências à escolha apresentadas de acordo com o disposto 
relação com a comunidade na alínea ii) do Anexo II do Despacho nº 14420/2010: 
educativa 
“A evidência inclui a identificação da actividade ou tarefa, o 
seu enquadramento no projecto educativo e planos anual e 
plurianual de escola, metodologias e estratégias, resultados 
obtidos, referindo, em cada 

Evidência apresentada, a sua apreciação e, se for o caso, o 
respectivo grau de cumprimento face aos objectivos 
individuais apresentados” 

Para quem não tem Desenvolvimento do   Planificação de uma Unidade Didáctica 
aulas/actividades  processo de ensino ‐ 
lectivas observadas aprendizagem   2 Planos de aula dessa Unidade Didáctica 

 Grelha de avaliação dos alunos dessa Unidade Didáctica 

 Outros documentos de apoio. 

Para quem tem  Desenvolvimento do   Planificação de duas Unidades Didácticas 


aulas/actividades  processo de ensino ‐ 
lectivas observadas aprendizagem   2 Planos de aula observados de cada uma das Unidades 
Didácticas diferentes; 

 Enquadramento dos Planos de Aula nas Unidades 
Didácticas 

 Documentos de registo das avaliações dos alunos das 
Unidades Didácticas das aulas observadas 

 Outros documentos de apoio 

Para relatores    Registo de reuniões, instrumentos de registo e relatório de


auto‐avaliação 

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DOCUMENTOS (EVIDÊNCIAS) A APRESENTAR

Para    Registo de reuniões, actas do departamento e/ou do grupo 
coordenadores  disciplinar, instrumentos de registo e relatório de 
autoavaliação 
 

1.Recolher e registar o máximo de evidências de suporte das propostas de


avaliação/classificação

2.Atempadamente, sinalizar e apresentar à C.C.A.D. dúvidas ou dificuldades que possam surgir


sobre a tramitação de todo o processo;

3.Respeitar todos os prazos estabelecidos para a concretização do processo estabelecidos no


cronograma.

Ao longo de todo o processo de avaliação do desempenho docente, todos os


intervenientes no processo, à excepção do avaliado, ficam obrigados ao dever de sigilo
sobre a matéria, de acordo com o estipulado no ponto dois, do artigo 49º do Decreto-Lei nº
15 / 2007, de 19 de Janeiro (ECD)

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Glossário – ADD
Aferir   Definir normas ou padrões. 
Avaliação   Juízo  de  valor.  Recolha  sistemática  de  informação  com  o  objectivo  de  tomar 
  decisões.  Conjunto  de  processos  sistemáticos  que  permitem  revelar  em  que 
medida os avaliados alcançam os objectivos propostos.  
Avaliação de competências   Implica observar o aluno [neste caso o professor], directa ou indirectamente, na 
  realização de actividades, tão próximas quanto possível de situações autênticas 
(...)  usando  para  tal  um  conjunto  de  instrumentos  que  permitam  a  recolha  de 
evidências  sobre  o  desenvolvimento  (parcial  ou  geral)  das  competências  do 
aluno ou sobre a sua demonstração em situação (Peralta, 2002).  
Avaliação diagnóstica   Avaliação que, efectuada antes de uma acção de formação ou de uma sequência 
  de  aprendizagem,  tem  a  finalidade  de  produzir  informações  que  permitem 
orientar  o  aprendente  para uma  área  específica  adequada  ao  seu perfil,  ou de 
ajustar esse perfil.  
Avaliação do desempenho   Abordagem  avaliativa  em  que  as  tarefas  de  avaliação  estão  intimamente 
  relacionadas  com  o  desempenho  desejado  e  se  desenrolam  num  contexto 
autêntico.  Na  realização  de  tarefas  reais  o  professor  constrói  respostas,  cria 
produtos  ou  faz  apresentações  –  evidencia  os  seus  conhecimentos  ou 
competências.  
Implica  a  utilização  de  técnicas  e  instrumentos  de  recolha  de  informação  no 
decurso de actividade (aula, reunião com os encarregados de educação, etc.) e a 
utilização de instrumentos de registo e análise apropriados.  

Avaliação externa   Provas organizadas e classificadas por júris independentes das escolas, à escala 
  local, regional ou nacional.  

Avaliação formativa   Avaliação  que  se  destina  a  determinar  os  progressos  realizados  relativamente 
  aos  objectivos,  em  diferentes  momentos  de  uma  acção  ou  de  um  projecto. 
Avaliação  que  procura  guiar  o  aprendente  para  lhe  facilitar  os  progressos. 
Avaliação centrada na gestão das aprendizagens.  
Avaliação sumativa   Avaliação  pela  qual  se  faz  um  inventário  de  competências  adquiridas,  ou  um 
  balanço, depois de uma sequência ou actividade de formação ou aprendizagem, 
de duração mais ou menos longa.  
Avaliar   Apreciar, julgar. Dizer o valor de uma realidade em referência a uma exigência 
  particular.  

Classificação   Manifestação  de  uma  avaliação,  expressa  por  uma  menção  quantitativa  ou 
qualitativa.  

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  Apreciação  hierárquica  de  respostas  ou  desempenhos,  de  acordo  com  classes 
predefinidas.  

Competência   O termo adquire vários sentidos: 
  Associado  à  tradição  utilitarista  ou  à  ideia  de  comportamento  observável  e 
sinónimo de saber‐fazer, opondo‐se, assim, competência a conhecimento.  
Faculdade  de  mobilização  de  um  conjunto  de  recursos  cognitivos  (saberes, 
capacidades,  informações,  etc.)  para  resolver  com  pertinência  e  eficácia  uma 
série de situações, não se opondo, portanto, a conhecimento.  
Capacidade  para  responder,  de  forma  positiva,  a  uma  exigência,  tarefa  ou 
problema  complexo,  mobilizando  e  combinando  recursos  pessoais  e  de 
contexto.  
Saber em acção, em uso.  
O  operador  competente  é  aquele  que  é  capaz  de  mobilizar  (pôr  em  acção  de 
forma eficaz) as diferentes funções de um sistema em que intervêm recursos tão 
diversos como operações de raciocínio, conhecimentos, activações da memória, 
as  avaliações,  capacidades  relacionais  ou  esquemas  comportamentais.  Esta 
alquimia  permanece  ainda  largamente  uma  terra  desconhecida  (Le  Boterf, 
1994).  
Um  sistema  de  conhecimentos  declarativos  (o  quê),  processuais  (como)  e 
condicionais  (quando  e  porquê),  organizados  em  esquemas  operatórios  e  que 
permitem,  no  interior  de  uma  família  de  situações,  não  só  a  identificação  de 
problemas  mas  também  a  sua  resolução  através  de  uma  acção  eficaz  (Tardif, 
1996).  

Capacidade de agir eficazmente num determinado tipo de situação, apoiada em 
conhecimentos,  mas  sem  se  limitar  a  eles.  Uma  competência  pressupõe  a 
existência  de  recursos  mobilizáveis  mas  não  se  confunde  com  eles  (…)  Ela 
acrescenta o valor de uso dos recursos mobilizáveis (Perrenoud, 1997).  

Critério   Formulação que serve para discriminar, para distinguir os êxitos dos fracassos ou 
  para emitir um juízo de valor. Uma realização específica que estabelece uma ou 
mais formas de operacionalizar o sucesso na consecução de um objectivo ou no 
desenvolvimento de um produto.  
Dados   Observações registadas, geralmente em forma numérica ou textual.  
 

Descritor   Breve  descrição  que  acompanha  uma  banda  ou  escala  de  classificação  que 
resume  o  grau  de  proficiência  ou  tipo  de  desempenho  esperado.  Termo  ou 

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  expressão  que  caracteriza  um  determinado  objecto  sem  recorrer  à 


quantificação; para alguns é equiparado a um indicador qualitativo.  
Desempenho   Actividade concretamente realizada por um indivíduo, observável e susceptível 
  de ser analisada.  
Resultados de uma actividade de uma organização ou de uma intervenção num 
certo período de tempo.  
Duas concepções distintas, conforme se salientam os meios ou os fins.  
Quando  se  salientam  os  meios,  o  desempenho  corresponde  aos 
comportamentos  que  o  indivíduo  manifesta  quando  realiza  as  tarefas  que  lhe 
competem. Quando se salientam os fins, o desempenho de um indivíduo reside 
na  contribuição  que  os  resultados  dos  seus  comportamentos  têm  para  a 
consecução dos objectivos da organização.  

Eficácia   Relação entre os resultados obtidos e os objectivos definidos.  
Eficiência   Relação entre os resultados obtidos e os recursos envolvidos.  
Escala   Categorização  de  uma  métrica.  Instrumento  que  serve  para  medir 
  competências, capacidades, atributos ou desempenhos de um indivíduo.  

Evidência   Prova.  
Fiabilidade   Medida da  consistência  e  estabilidade dos  resultados.  Consistência  de  medida. 
  Grau de concordância entre classificadores do mesmo teste ou desempenho.  

Fonte   Pessoa,  documento,  artefacto  que  fornece  informação  acerca  de  um 
  determinado objecto.  
Gestão curricular   A  gestão  curricular  envolve  todo  o  conjunto  de  processos  e  procedimentos 
  através  dos  quais  se  tomam  as  decisões  necessárias  quanto  aos  modos  de 
implementação  e  organização  de  um  currículo  proposto,  no  quadro  de  uma 
instituição  escolar.  Incluem‐se  nestes  processos,  por  exemplo,  (...)  o 
desenvolvimento  das  diferentes  componentes  curriculares,  a  sequência 
temática a adoptar, as metodologias a privilegiar, os projectos a desenvolver, as 
modalidades de integração (Roldão, 1999).  
Impacto   Efeito sustentável das intervenções ou projectos, isto é, das consequências dos 
  mesmos junto dos seus públicos‐alvo. O impacto pode ser positivo ou negativo, 
esperado ou não esperado.  
Indicador   Termo que admite vários entendimentos: 
  É  uma  estatística  directa  e  válida  que  dá  informação  sobre  o  estado  ou  as 
mudanças  de  grandeza  e  natureza  de  um  determinado  objecto,  ao  longo  do 
tempo. Opõe‐se, assim, a descritor.  

MANUAL DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE                                                                                                                                                    17 
Escola Secundária c/ 3º CEB José Macedo Fragateiro
Direcção Regional de Educação do Centro
Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho Docente

Expressão quantitativa ou qualitativa da realidade observada. Nesta perspectiva, 
indicador e descritor são coincidentes.  
Inovação   Distingue‐se  pelo  seu  elemento  de  planificação  ou  de  intenção  deliberada, 
  qualquer  que  seja  o  seu  objecto,  constituindo  uma  operação  completa  em  si 
mesma, cujo objectivo é fazer instalar, aceitar e utilizar determinada mudança, 
que  deve  perdurar,  ser  amplamente  utilizada  e  não  perder  as  suas 
características iniciais (Huberman, 1973).  
É qualquer coisa que é novo para as pessoas que se confrontam com ela e que 
implica  mudanças  nos  seus  comportamentos  e  crenças,  para  que  essas 
mudanças  sejam  implementadas,  residindo  nelas  o  problema‐chave  da 
implementação da inovação (Fullan, 1992).  
Uma  acção  que  tem  na  sua  origem  a  intenção  de  produzir  uma  mudança  no 
interior de um contexto existente (Cros, 1996).  
Instrumento de avaliação   Suporte  que  serve  de  base  à  recolha  de  informação:  questionário,  guião  de 
  entrevista,  grelha  de  observação,  grelha  de  análise  de  documentos  escritos  já 
existentes, etc.  
Meta   O resultado esperado de um projecto ou intervenção/actuação; deve ser objecto
  de quantificação para facilitar a sua medição por indicadores.  
 
Mudança   É  muitas  vezes  involuntária,  apresentando‐se  como  a  evolução  natural,  um 
  movimento objectivo de modificação da realidade (Cros, 1996).  
Nível de proficiência   Medida  ou  descrição  do  desempenho  de  um  aprendente,  com  base  numa 
  escala.  
Objectivo   Descrição dos resultados esperados da acção pedagógica.  
Técnicas de recolha de  O  exercício  realizado  para  recolher  informação.  Entre  as  técnicas  mais  comuns 
dados   contam‐se  a  observação,  o  inquérito  (por  entrevista  ou  por  questionário)  e  a 
  análise documental.  
Validade   Extensão em que a informação recolhida diz respeito ao que se pretende avaliar. 
  Qualidade  de  um  instrumento  que  lhe  permite  medir  o  que  pretende  medir  e 
que exprime o que tem por função exprimir.  

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