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artigo Direito de Famili Afetividade Um novo rumo ao lado da psicologia Juridica e da {laudia Borges Colcerniant Avogoda eplesloga. Mestranda em Pacloia Soil a UFES- [As mudangas na estrutura do conceito de familia, tam evidenciado a lmporténcla da valorizagSo da afetividade. A entidade familar em conflito encontra na valorizagio da afetividade, a direcio segura da busca pelo bem estar. A Psicologia Juridica favorece 0 fortalecimento da familia sécio-afetiva, ou Sele, aquela que considera o vinculo afetivo entre seus membros, Este trabalho busca ressaltar a valorizacSo da afetividade nas relagSes familiares, bem como a ‘cooperagao da Psicologia Juridica na justa aplicacdo do Direito de Familla © a afetividade como diretriz para a solugso pacifica das discérdias expostas em Juiz0, Identficames a Psicologia Juridica como senda oportunidade de alcancar na_medida em que proporciona um melhor arranjo emocional as partes , desgastadas pelo debate juca tuma_vis8o juridica mals humanizada e construtiva, Palavras-Chave: Direito de Familia, Psicologia Juridica, afetvidade, Introdugdo: O conceito de familia ver sendo modificado e evoluldo, no decorrer da histéra, A estrutura familiar patriarcal legitimava @ poder masculino sobre todos os outros membros da familia. A familia romana, que esté na base da instituigfo familiar brasilera, tinha no pater familias, o senhor absolute, Segundo Engels (1944), a expressio familia foi criada pelos romanos, com a intencéo de nomear ‘Vox Forensi, Espirito Santo do Pinhal, v4 my Jan./3un. 2008, lum novo organismo social, cujo chefe tinha sob suas ordens a mulher, os fhos & lum certo nimero de escravos, submetidos 20 poder paterno romano, cam direito de vida e morte sobre todos eles. Assim sendo, ess familia estaria embasada no ‘dominio do homem, com a finalidade de procriar filhos de paternidade incontestavel, inclusive para fins de sucesso, Foi a primeira forma de feria fundada sobre candies nfo naturais, mas econfimicas, resutando no triunfo &a propriedade individual sobre a compropriedade espontanea primitiva ‘Com 0 passar do tempo, a funglo econémica da fanila perdeu o sentido, pois a familia néo era mais unidade produtiva, Contrbuiram para a perda desse fungSo, as progressivas emancipagées econémica, social, feminina e a dréstica reducio do niimero médlo de filhos das entidades familiares (Lébo, 2003) Villela (1980:11) afirma que, de uma unidade proposta para fins econémicos, polticos, culturais e religiosos, a familia passou também a ser encarada como um grupe de companhelrismo e um lugar de afetividade. Reconhecendo a afetividade como sendo uma das caractersticas da familia atual, Oltvelra (2002) a ela assim se refere: a afetividade, traduzida no respelto de cada um por si e por todos os membros da familia, exalta que esta deva ser respeitada em sua dignidade e honorebilidade perante 0 corpo social (P. 233). Direito de Familia e Afetividade: © Direito de Familia, em consequéncia & evolugdo do conceito de familia, vern retratando a valorizacSo da afetividade nas relacées entre os familiares. Multas vvezes, é penosa e angustiante a busca pelo Judiciéio, a fim de buscar solusées para relacdes deterioradas, carregadas de magoas e desentendimentos entre pals, mes e fihos. Um processo judicial é va utlizeda quando nBo fol possivel a solugdo consensual entre as partes, Isto &, quanda $6 no hé um ambiente que permita 0 didlogo, 0 entendimento e o reconhecimento do ponto de vista do outro, sendo esta é a razSo fundamental para que 0 psicélogo juridico possa ‘atuar nas Varas de Famila, na promogao da busca pelo resgate da afetividede, [A excessiva preocupagdo com os Interesses patrinonials, que caracterizou 0 Direito de Familia tradicional, segundo Lébo (2003), no encontra ampara na familia atual, vincada por outros Interesses de :unho pessoal ou humano, tipiicados por um elemento aglutinador e nuclear cistinto: a afetividade, Esse elemento nuclear define © suporte Fético da familla amparada pela Constituiclo Federal, conduzindo ao fendmeno que denominamos repersonalizagso. ox Forensi,fspicito Santo do Pinhal, vn, Jan./3un. 2008 ‘Ao analisarmos 0s direitos sucessérios, por exerplo, resta evidente que as relagées familiares também tém uma natureza patrimonial, Todavia, segundo Lebo (2006), quando os interesses patrimoniais passam a ser determinantes, desnaturam @ funcio da familia, como espago de realizagio da dignidade da pessoa humana na convivéncia e na solldariedade afetiva Em relago a0 Princinio do pluralicme familar oui da tinerdade de constitucke da tuma comunh3o de vida familar (assim denominade por Diniz, 2005), 2 atval CConstituic8o Federal brasileira, promulgada em 1988 (Silva, 2006), entende como familia ou entidade familar, tanto 0 relaclonamento decorrente de ‘casamento, como a unido estdvel e a comunidade fo-mada por qualquer dos pais, © seus descendentes (famila monoparental), nos termos do artigo 226 da CConstituigSo Federal (Nery & Nery Jr., 2006 }. Goncalves (2005) destaca que, atualmente, @ ConstituicSo Federal brasileira permite que a comunho de uma Vide familiar seja iniciada tanto por casamento, como por unigo estével, sem qualquer ImposicSo ou restric de pessoa juridica de dirlto publio ou privado. Venosa (2005) ministra que a nossa Lei Malor consagra a protecSo & fama no artigo 226, compreendendo tanto a familia fundada no casamento, como a unio e fato, a familia natural e a familia adotiva. De hi muito, diz 0 autor, o pals sentia necessidade de reconhecimento da célula familiar independentemente da existéncia de matriménio: “A familia & margem do casamento & uma formacéo social merecedora de tutela constitucional porque apresenta as condicées de sentimento da personalidade de seus membros @ a execusio da tarefa de educagéo dos filhos, As formas de vida familiar 8 margem dos quadros legals revelam nao ser essenclal o nexo familia~ rmatriménio: a famila nfo se funda necessariamente no casamento, © que significa que casamento e familia so para a ConstituigSo realidades distintas. A Constituigdo apreende a familia por seu aspecto social (familia sociolbgiea). E do Ponto de vista socioldgico Inexiste um concelto unitario de familia." (Muniz, 1998: 77) Machado (1999) denominou de personalismo juriico a revalorizagio {da pessoa humana concreta, como titular de direitos clvis, politicos, socais, culturals e econdmicos: °O bem comum a ser assegurado pelo direito é um bem de todo e de cada uma das partes - um ber comum de pessoas humanas gara realizagio de faculdades “que tocam aspiragies mais concretas e vitais, pols derivam do préprio modo de ‘existéncla do homem como participante da comunidade.” (p. 234) ‘Vox Forensi, Espiito Santo do Pinhal, . 3, m4, 38n./2un, 2008 m 0 desafio que se coloca ao jurista e a0 Direito, atvalmente, & a capacidade de ‘ver a pessoa humana em todo sua dimensio e ro apenas como sujeito de relagdo juridica. A pessoa humana deve ser colecada como centro das destinagbes juridicas, valorando-se o ser. A restaurago da primazia da pessoa, nas relagies de familia, na garantia da realizacto da afetividade © de sua dignidade, & a condicso primeira de adequacdo do direlto & realidade. Essa mudanca de rumo é Imediata e inevitével. Agora, a familia & fundada na solidariedade, na cooperagéo, no respeito & digndade de cada um de seus membros, que se obrigam mutuamente em uma cemunidade de vida. A familia atual é apenas compreensivel como espago de realizagSo pessoal afetiva, no qual fs Interesses patrimonials perderam seu papel de principal protagonista. A repersonalizagSo de suas relagSes revitalize as entidades famillares, em seus variados tipos ou arranjos (LOb0, 2002). Costa (2003) aborda que © revogedo Cédigo Civil brasilero de 1916, possula caracteristicas evidentemente patrimonials nas relacées familiares. A familia, patriarcal e hierarquizada, exibia um homem como chefe da familia e a mulher e finos ocupande posigbes inferiores na comunidade ferilar. Era rmatrimonializada, ou seja, a Gnica forma de se consttulr familia era através do casamento e se os membros da desta familia quisessem pér fim ao vinculo matrimonial, £6 poderia ser feito por melo de desquite, que punha fm comunhio de vida sem atingir 0 vinculo juridco. Familla era vista no como um ‘deleo de amor e sim como um nucleo de produglo conémica, Com essas caracteristicas, © antigo Cédigo Civil apresentava 0 afeto como presumido. Isto é justficivel pela nogio de afeto na familia patrarcal ter um conteido dlverso daquele apresentado pelo afeto na familia eudemonista Entenda-se © termo eudemonista como sendo uma doutrina que considera 2 busca de uma vida feliz, seja em Smbito individual seja coletivo, 0 principio € fundamento dos valores morals, julgando eticamente postivas todas as aches {que conduzam o homem 2 felicidade (Houaiss, 2005). Demonstrando as modificagbes ocorridas na familia, Carbonera (1998) trata do Tortalecimento e valorizago do afeto: “Com as considerdveis mudancas no selo familar e na 3 sua estrutura organizacional, as entidades familiares mudaram seus costumes, como por exemplo, na dréstica redugo no numero de filhos, dando margem assim a urn relacionamento mals préximo entre os seus membros, permitinda uma maior ox Forensis,Espiito Santo do Pinhal, v1, 9.1, 3an,/Jun. 2008; ne abertura para o afeto, mostrando um indiclo de mudanca do modelo tradicional: «familia detxou de ser apenas um centro de producéo.” (9. 296) Reiterando esta dla, qual seja, a de que o afeto & relevante como valor juridico, Dias (1997:301) escreve que ampla é © espectro co afeto, mola propulsore do mundo © que, fatalmente, acaba por gerar consequéncias que necessitam se integrar a0 sistema normative lag CConforme Dias (2005:68), na estelra dessa evolusgo, 0 Direlto de Familla instalou uma nova ordem Juridica para a familia, atribuindo valor jurdico 30 afeto Em abordagem a flag, no ambito de familia, Leite (1995: 203) ressalta que as IndagagBes doutrindrias mals recentes tém Insistide, de forma cada vez mais frequente € firme, que @ flag no & somente fundada sobre os lagos de sangue; © vinculo sangulneo determina, para a grande maioria dos pais, um lago fundado sobre a vontade da aceltagio dos flhos. Logo, a vontade individual é 2 seqUéncia ou 0 complemento necessério do vinculo bolé Segundo Gongalves ( 2005), @ Direlto de Familia é 0 mais humano de todos os ramos do Direita, Em razio disso e também pelo sentido Ideoldgico e historico de exclusies, € que se toma imperative pensar o Direlto de Familia na contemporaneldade com a ajuda e pelo Angulo dos Direitos Humanos, cuja base «@ ingredientes estdo, também, diretamente relacionados & nogo de cidadania. A ‘evoluséo do conhecimento cientifico, 0s movimentos politicos e socials do século XX e 0 fenémeno da glabalizacéo, provocaram mudancas profundas na estrutura da familia © nos ordenamentos juridicos de todo 0 mundo, Todas essas mudangas trouxeram novos Ideals, provocaram um declinio do patriarcalismo & langaram as bases de sustentagdo e compreenséo dos Direites Humanos, a partir da nogio da dignidade da pessoa humana. be acordo com Dias (2005), niio hé como nagar que @ afetividade & um fator pelo Direito, existindo uma IntersegSo. Portanto hd um dialogo, uma Interagio extre as duas cléncias. Para Trindade (2007:31-33), a Psicologia Juridica & ajuda o Direlto a atingir seus fins. Trata-se de uma ciéncia auxilar do Direto. Sendo assim, a Psicologia Juridica tem se mantids, fundamentalmente, como uma Psicologia para 0 Direto. {A contribuigdo da Psicologia Juridica & muito importante nas questles de familia, ‘em situagSes tals come separaglo, divércio, regulamentago de visitas, guarda edocs. Vox Forenss, Esprit Santo do Pin ty a Jan-Jun, 2008 no Em algumas dessas ocasives, hé um manancial de problemas emocionals, tals como a raiva, 0 cidme, 0 medo, © édio, @retallagSo ou a vinganga de um eénjuge contra 0 outro e a chamada Sindrome de Alenagéo (SAP) parental ou Implantagio de falsas memérias é um exemplo, segundo Dias (2006). A autora, referindo-se ao psiqulatra americano Richard Gardner, relata que, muitas vezes, 2 ruptura da vida eanjugal gera sentiments de abandana am vin dae pais, 0 Me pode causar uma tendéncia vingativa ©, em raza disso, criar uma série de situagSes visando dificutar ou Impedir @ visitacdo, objetivando levar © filho @ rejeltar 0 outro, Para Sottomayor (2003:97), 0 pslcélago juridico & capaz de articular, perante o tribunal, emosées difceis de serem expresses pelas préprias partes. Consideracées Finals: CConforme Pereira (2003), é tempo de reconhecermos que a entidade familar nBo fest adstrita 20s lames bioléglcos. As relagSes de consanguinidade, na prética social, no so mais importantes que as oriundas de lagos de afetividade © da convivéncia familia, que deve prevalecer quando houver conflto com 0 dado biolégico, salvo se 0 principio da dignidade da pessoa humana Indicar outre orientag#o. A reallzagso pessoal da afetividade ¢ da dignidade humana, no ambiente de convivéncia e solidariedade, & a fungio bésica da familia de nossa Epoca. Suas antigas funcbes econémica, politica, religiosa e procracional feneceram, desapareceram ou desempenam papel secundério. Até mesmo a fungio de procriagio, com a secularizaglo crescerte do Direito de Familia © a primazia atribuida ao afeto, deixou de ser sua finaidade precipua (Lébo, 2003). Para Carbonera (1998), somente podem ser dignas e iguals as pessoas que respeitam as outras e isto acontece, de forma voluntéria, quando se unem em virtude do afeto e ressalta a importancia deste como um novo elemento a ser considerado juridicamente, Em relago & estrutura familar atual, 3 nogdo de afeto © 8 valorizacso de sentimentos ganham dimensées signifcativas. € inegdvel que, nestas condicées, 2 Psicologia Juridica passe a ser entendida como geradora de oportunidades valiosas de reorganizacdo emocional ¢ estrutural da entidade familiar. 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