Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Método de Integração Por Substituição Trigonométrica
Método de Integração Por Substituição Trigonométrica
PRTICA PEDAGGICA 3
Mtodo de Integrao por Substituio Trigonomtrica Este mtodo pode ser utilizado no clculo de integrais que contm radicais, realizado atravs de substituies envolvendo funes trigonomtricas. Como exemplo, podemos citar a frmula do disco da prtica 1 que era: a 2 x 2 . Para resolv-la tivemos que recorrer a uma frmula do livro. Iremos nos ocupar com integrais que contm as expresses da forma
a2 x2
a2 x2
x2 a2
nas quais a uma constante positiva. A idia bsica de tais integrais fazer uma substituio para x que elimine o radical. Para isto iremos utilizar as relaes trigonomtricas. Relao Fundamental da Trigonometria sin cos 1 Relao Secundria 1 tan 2 sec 2 sec 2 1 tan 2
2 2
1 1
Idia do mtodo
A idia desse mtodo fazer as seguintes subtituies: 1 1 sin 2 cos 2 cos 2 sin 2
a2 x2 a2 x2 x2 a2
substituir por
substituir por 1 tan 2 sec 2 sustituir por sec 2 1 tan 2 x 2 podemos fazer a substituio
a2
a sin
a2
a 2 sin 2
a2 1
sin 2
a
cos 2
a. cos
Exemplos:
Exemplo 1:
3 3
x 2 dx
Primeiro vamos calcular a integral indefinida. Podemos observar que esta integral do tipo: a 2 x 2 , ou seja, constante menos parte varivel. Sendo assim, devemos escolher entre as duas relaes: 1 1 sin 2 cos 2 ou cos sin 2
2
Vamos escolher a primeira. Tomando x 3 sin e dx 3 cos d Com isso temos:
9 x 2 dx
9 9 91
3 sin
3 cos d
9 sin 2 3 cos d (Dica: Colocar o 9 em evidncia) sin 2 3 cos d (Dica: Abre-se esta raiz em duas) sin 2 3 cos d (Dica: Passam-se as constantes para fora da integral e substitui-se 1 sin 2 por cos 2 )
9 1
9 cos cos d 9 cos 2 d Agora, para resolver a integral definida, temos duas maneiras: 1) Integrando em funo de , escrevendo assim os intervalos em funo de 2) Retornando para a varivel x Vamos mostrar as duas. Primeira maneira: Integrando em funo de
9 x 2 dx 9 cos 2 d
Aqui mudamos os limites de integrao da integral definida Tnhamos que: x 3 sin . Ento: se x 3 se x 3 3 3 sin sin 1
2 3 3
x 2 dx:
3 3 sin sin 1
2
3 3
x 2 dx
9 9 sin 2 2 4
2
Logo:
3 3
x 2 dx 9 2 cos 2 d
9 9 sin 2 2 4
2 2
9 2
Segunda maneira: retornando para a varivel x. 9 cos 2 d (Dica :utilizando a tabela de integrais da contracapa do Anton, frmula27: cos 2 udu 9
9 2 9 2 1 2 1 2
9 x dx
2
u
1 4
sin 2u C)
9 4 9 4
1 4
sin 2 C
sin 2 C (Dica: frmula do arco duplo, AntonA-47 sin 2 2 sin cos ) 2 sin cos C
x x Tinhamos que: x 3 sin . Ento sin 3 arcsin 3 . Usando o tringulo retngulo para descobrir cos . (Aqui utilizamos a relao que j temos: x sin 3 , para montar no tringulo retngulo.)
Pelo Teorema de Pitgoras conseguimos descobrir a medida do cateto Y: 9 x2 y2 y Logo : cos sin Cat. Adj. Hip
x 3 x 3
x2
9 3
x2
arcsin
9 x 2 dx
9 2 9 2 9 2
9 4
arcsin arcsin
9 4 x 2
2 9
x 3
3 2 x C
x2
C
x2 32
3 3
9 arcsin 3 2 3 9 arcsin 1 3 0 2 2
3 9 2
9
2
x 2 dx 9 cos 2 d
3
9 arcsin x x 9 2 3 2
x2
3 3
9 2
Exemplo 2:
Primeiro vamos calcular a integral indefinida. Podemos observar que esta integral do tipo: x 2 a 2 , ou seja, parte varivel menos constante. Sendo assim, devemos escolher a seguinte relao: sec 2 1 tan 2
Tomando x 2x 2 4 dx x
2 sec e dx 2
2 sec 2 sec
2 2 sec 2 4 2 sec tan d 2 sec 4 sec 2 4 2 sec tan d (Dica: Colocar o 4 em evidncia) 2 sec 4 sec 2 2 sec 1 2 sec tan d (Dica: Abre-se esta raiz em duas, e substitui-se sec 2 1 tan 2 )
Agora, para resolver a integral definida, temos duas maneiras: Primeira maneira: Integrando em funo de 2 2x x 4 dx 2 tan 2 d Aqui mudamos os limites de integrao da definida Tnhamos que: x se x 2 2 2 sec 2 sec . Ento: se x 2 2 2 sec 2 sec 2 sec 2 arcsec 2 4
2 2
2x 2 4 dx. x
2 2
(Dica: utilizando a tabela de integrais da contracapa do Anton 2x 2 4 dx 2 4 tan 2 d x 0 frmula 28: tan 2 udu tan u u C)
2 tan 2 2 2 Logo:
2 2
| 04 tan 4 4 1 0 4 2
tan 0
| 04 2
2
2 tan 2 d (Dica :utilizando a tabela de integrais da contracapa do Anton, frmula28: tan 2 udu tan u 2 tan C
2x 2x
u C)
arcsec 2 Tinhamos que: x 2 sec . Ento sec 2 Usando o tringulo retngulo para descobrir tan . (Aqui utilizamos a relao que j temos: 2x sec 2 , para montar no tringulo retngulo.) 1 cos 2x 1 2 cos cos 2 2x cos 2 x
sec
2 x2
y2 2
x2 2
2
2x 2
2 x2 2 2
arcsec
2 2
2x 2 4 dx 2 tan x 2
|2 2
2 x2 2 2 2 22 2 2 4 20
2 2
2 2
2 arcsec
2 2 1 2 Exemplo 3:
1
arcsec 0
2 2
2
Primeiro vamos calcular a integral indefinida. Podemos observar que esta integral do tipo: x 2 a 2 , ou seja, parte varivel mais constante. Sendo assim, devemos escolher a seguinte relao: tan 2 1 sec 2 Tomando x tan e dx sec 2 d
1 x 2 dx
1 tan 2 sec 2 d (Dica: Substitui-se 1 tan 2 por sec 2 ) (Dica: simplifica-se o quadrado da secante com a raiz)
Agora, para resolver a integral definida, temos duas maneiras: Primeira maneira: Integrando em funo de 1 x 2 dx sec 3 d Aqui mudamos os limites de integrao da definida 1 x 2 dx 0 Tnhamos que: x tan . Ento: se x 1
4 1
se x 0 0
1 tan 0 tan
0 1 x 2 dx 04 sec 3 d
1 2 1 2 1 2 1 2
sec 3 udu
1 2
1 2 0 4
sec u tan u
4
1 2
ln|sec u tan u| C)
ln|sec tan |
1 2
tan
2 1 2 ln
4 1 2
ln
ln sec 2 1
4
tan
1 2
10
tan 0|
2 1
4
1 2
sec tan
1 2
ln|sec tan |
1 2
2 ln
2 1
Segunda maneira: retornando para a varivel x. sec 3 d (Dica :Livro Anton p. 526 frmula 26.
1 x dx
2
sec 3 udu
1 2
1 2
sec u tan u
1 2
ln|sec u tan u| C)
sec tan
1 2
ln|sec tan |
Tinhamos que:x tan . Ento tan x . arctan x 1 1 Usando o tringulo retngulo para descobrir sec . (Aqui utilizamos a relao que j temos: tan x , para montar no tringulo retngulo.) 1
Pelo Teorema de Pitgoras conseguimos descobrir a medida do cateto Y: y2 1 y Logo: tan sec
1 cos Cat.Opost. Cat.Adj. 2
x2
1 x2
x 1 x2
1 y 1
y
. arctan x
0 1 x 2 dx
1 2
1 2 1 2 1 2 2 2
sec tan
1 2
ln|sec tan |
1 2 1 2
1 0
(fazendo as substituies)
1 0 1 2
1 x2 x 11 1
1 2 2
ln ln
1 x2 x 11 1
1 2 2
1 02 0
1 2
ln
1 02 0
ln
2 1 2 1
ln 1
2 ln
10