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Editora Revan
Claudia Furiati
1ª Edição
Editora Revan
Copyright © 2001 by Claudia Furiati
Coordenação Geral
Nei Sroulevich
Revisão
Heloiza Gomes
Diagramação e Editoração
Domingos Sávio
Fotolitos
Imagem & Texto Ltda.
CIP-Brasil, Catalogação-na-fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
ISBN
In memoriam
P A R T E V Na Mira de um Fuzil
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“É difícil imaginar, e menos ainda crer
nos horríveis crimes que aqui se cometeram.
Por milhares de anos, a humanidade recordará
tais atos com repugnância e horror.”
Fidel Castro
No campo de concentração
de Auschwitz, Polônia, 1972
P A R T E V I
Meu Colete
é Moral
Com o seu grande amigo Salvador Allende, Presidente do Chile, 1971
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Domesticando o
leão-marinho
A
edição dos elos de Cuba pelo Continente, após o Con-
gresso da Organização Latino-Americana de Solidarie-
dade (OLAS), assinalava na Argentina a organização
armada Montoneros. Encorajada pelo embaixador para o país,
Emílio Aragonés, a confiança entre as partes era de tal ordem
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CAPÍTULO 40 – Domesticando o leão-marinho
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Com Yasser Arafat, da Palestina
Com o Presidente peruano Juan Velazco Alvarado Com Janos Kádar, da Hungria
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Vôos cegos do
Comandante
N
os Estados Unidos, ocorrera o Watergate. Como efeito
direto do caso, movia-se uma opinião liberal em favor
de entendimentos com Cuba. O escândalo, de vasta e
duradoura extensão, havia concorrido a alterar os ponteiros do
conflito. Do grupo de quatro homens que arrombou a sede do
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de presos políticos, dizia que havia uns três mil naquele mo-
mento, contra a cifra de 15 mil em 1961, em dias próximos à
invasão da Baía dos Porcos.
De modo simultâneo, o governo estadunidense explicitava
a disposição de resolver questões pendentes há quase uma déca-
da: os seqüestros de aviões e o tráfego de barcos no Caribe, relativos
à imigração ilegal. Um acordo sobre “pirataria aérea e naval” foi
selado entre Cuba e Estados Unidos, em fevereiro de 1973, de-
terminando prevenção e controle rigorosos para eliminá-la. Na
oportunidade, Fidel lembrou:
“Nos primeiros tempos, roubavam aviões, helicópteros;
ofereciam 100 mil dólares a cada piloto da nossa Força Aérea
que fosse com seu avião embora de Cuba. (...) Em certo momen-
to, o invento diabólico da CIA saiu do controle e voltou-se contra
os Estados Unidos. (...) Então, por quaisquer razões, políticas,
de delito comum ou desequilíbrio mental, seqüestravam aviões
e os traziam para Cuba. (...)”2
Mas havia “velhas dívidas”, do ponto de vista de Fidel, a
serem saldadas pelo país que lhe cobrava a indenização pelas
propriedades nacionalizadas: a questão da Base Naval de
Guantânamo, as infiltrações de comandos e espiões e o bloqueio;
além da política norte-americana desenvolvida no continente:
“Mesmo cessando a guerra do Vietnã, os problemas da
América Latina continuariam. Não se trata de ostentar a repre-
sentação dos outros, e sequer um poder militar; é uma questão de
princípios. As relações não poderão melhorar entre nós enquanto
os Estados Unidos se arrogarem o direito de praticar interven-
ção e subversão na área...”
Cuba assumira participar da resistência armada nos anos
60 e, agora, alguns governos latino-americanos começavam a
quebrar o seu isolamento diplomático. Em uma reunião da Or-
ganização dos Estados Americanos (OEA), 12 países votaram
contra o bloqueio e três (Chile, Paraguai e Uruguai) a favor, com
seis abstenções, inclusive a do Brasil.
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Com o Presidente Dorticós, de Cuba, desfilando em Havana
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A
paz interna e o avanço socioeconômico observados em
Cuba haviam concorrido para a abrangente iniciativa de
Fidel no exterior. Os efeitos da crise do petróleo, cruéis
para todos os países importadores, não existiram para os que
gravitavam em torno da URSS, o que lhes confirmava as benesses
do socialismo:
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Colocando flores no Mausoléu de Lênin, em Moscou
Com Julius Nyerere, Presidente da Tanzânia Com Sam Nujoma, Presidente da SWAPO
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Em 1978
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Um cidadão do mundo
E
nquanto, nos Estados Unidos, era noticiado que havia uma
tropa da URSS estacionada em Cuba, Fidel ciceroneava
a VI Reunião dos Países Não-Alinhados, previamente eleito
como seu próximo presidente.
Entre os chefes de Estado participantes, o marechal Tito da
Iugoslávia era um benemérito de honras especiais, recebendo far-
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Concentração popular em Havana
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No Teatro da Opera de Odessa, em 1981, tendo à sua direita José Miyar (Chomy),
seu assessor, e Carlos Rafael Rodríguez, vice-Presidente do Conselho de Estado de Cuba
A
s vicissitudes animavam e perseguiam a projeção de Fidel
como estadista. Pelo exterior, além da acusação de dita-
dor, recaíam sobre ele todas as referentes ao paradigma
da autoridade. De sua parte, para desfazer impressões, não eco-
nomizava oportunidades para tentar explicar o sistema de
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CAPÍTULO 44 – Exílio & Bloqueio: os marielitos
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Inaugurando o Hospital Camilo Cienfuegos
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Com Carlos Lage, presidente da FEU, e Jorge Lezcano, secretário do PCC em Havana
D
entro de Cuba, apesar do modelo soviético adotado, que
parecia inconteste, a economia socialista preservava pro-
blemas. As restritas condições socioeconômicas, segundo
Fidel, explicavam a reprodução do lúmpen – que vivia em aper-
tados cômodos, em situação de promiscuidade –, originando
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CAPÍTULO 45 – À cata das divisas
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Um caminho que se impõe
Oscar Niemeyer