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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

LUIZ NAVARRO DE BRITTO


LOGÍSTICA

PAULO HENRIQUE ALMEIDA DE JESUS

MOEDA
Historia da moeda

SALVADOR-BA
2022
PAULO HENRIQUE ALMEIDA DE JESUS

MOEDA
História da moeda

Trabalho pontuado de economia e mercado


apresentado no C.E.E.P Luiz Navarro de
Britto, como apresentação da história da
moeda e funcionalidades.

Orientador(a): Reginaldo

SALVADOR-BA
2022
SUMÁRIO
1. moeda nos dias atuais
2.
3.
4.
5.
6.
7.
A moeda nos dias atuais
Grana, ervanário, tutu, numerário, espécie, ganho, proveito, meios, erva, din-din,
recursos; chame-o como quiser, o dinheiro tem importância, faz diferença. Para os
cristãos, o amor por ele está na raiz de todo o mal. Para os generais, o sustentáculo
das guerras; para os revolucionários, os grilhões do trabalho. Mas, o que exatamente
é o dinheiro? É uma montanha de prata, como os conquistadores espanhóis
achavam? Ou bastariam apenas tabuletas de barro ou papel impresso? Como
acabamos vivendo num mundo onde a maior parte do dinheiro é invisível, pouco mais
do que números numa tela de computador? De onde o dinheiro veio? E para onde ele
foi? Em 2007, a renda do americano médio típico (renda pouco abaixo de us$ 34 mil)
subiu quase 5%. 1 Mas o custo de vida subiu 4,1%. Então, em termos reais, a vida do
Senhor Americano Típico realmente ficou justo 0,9% melhor. Acrescentando a
inflação, a renda da típica família de classe média nos Estados Unidos de fato quase
não mudou desde 1990, crescendo apenas 7% nesses dezoito anos. 2 Bem, agora
comparemos a situação do Senhor Americano Típico com a de Lloyd Blankfein, CEO
do Goldman Sachs, um banco de investimento. Em 2007, ele recebeu US$ 68,5
milhões devido a salários, prêmios de bônus e ações, um aumento de 25% em relação
ao ano anterior e, aproximadamente, 2 mil vezes a mais do que recebeu o Senhor Joe
Público. Naquele mesmo ano, a receita líquida de US$ 46 bilhões do Goldman Sachs
excedeu o produto interno bruto (PIB) de mais de uma centena de países, incluindo a
Croácia, a Sérvia e a Eslovênia; a Bolívia, o Equador e a Guatemala; Angola, a Síria
e a Tunísia. Pela primeira vez, o total de bens do banco ultrapassou a marca de US$
1 trilhão. 3 O veterano administrador de fundo hedge, George Soros, ganhou US$ 2,9
bilhões. Ken Griffin, do Citadel, assim como os fundadores de outros importantes
fundos hedge, levaram mais de US$ 2 bilhões para casa. Enquanto isso, quase um
bilhão de pessoas no mundo inteiro lutam para viver com apenas US$ 1 por dia. 4
Zangados porque o mundo é tão injusto? Furiosos por conta do pistolão dos
capitalistas, dos gênios financeiros, dos banqueiros e dos seus bônus bilionários?
Desconcertados pelo abismo escancarado entre os que têm tudo e os que nada têm
– e os que têm iates? Não estão sozinhos. Através da história da civilização ocidental,
tem havido uma hostilidade recorrente em relação às finanças e aos financistas,
enraizada
A Origem do dinheiro
A história da civilização nos conta que o homem primitivo procurava defender-se do
frio e da fome, abrigando-se em cavernas e alimentando-se de frutos silvestres, ou do
que conseguia obter da caça e da pesca. Ao longo dos séculos, com o
desenvolvimento da inteligência, passou a espécie humana a sentir a necessidade de
maior conforto e a reparar no seu semelhante. Assim, como decorrência das
necessidades individuais, surgiram as trocas.
Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao surgimento
de vocábulos como “salário”, o pagamento feito através de certa quantidade de sal;
“pecúnia”, do latim “pecus”, que significa rebanho (gado) ou “peculium”, relativo ao
gado miúdo (ovelha ou cabrito).
As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças representando valores,
geralmente em metal, surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII A. C.. As
características que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças através
da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento
da cunhagem a martelo, onde os signos monetários eram valorizados também pela
nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata.
Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata por
metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a
associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das
moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da
história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades.
A necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos bancos. Os
negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a
aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos
escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como “goldsmith´s
notes”) passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus
possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram
as primeiras cédulas de “papel moeda”, ou cédulas de banco, ao mesmo tempo em
que a guarda dos valores em espécie dava origem a instituições bancárias.
Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente surgiram, respectivamente, na Suécia,
em 1656; na Inglaterra, em 1694; na França, em 1700 e no Brasil, em 1808 e a palavra
“bank” veio da italiana “banco”, peça de madeira que os comerciantes de valores
oriundos da Itália e estabelecidos em Londres usavam para operar seus negócios no
mercado público londrino.
História da moeda brasileira
Até chegar à forma que conhecemos hoje, o dinheiro passou por muitas
modificações. No início da civilização, o comércio era na base do escambo, ou seja,
na troca de mercadorias. Só no século VII a.C. que surgiram as primeiras moedas
feitas de ouro e prata. A princípio, essas peças eram fabricadas em processos
manuais e muito rudimentares, mas já refletiam a mentalidade e cultura do povo da
época.
Durante a Idade Média, surgiu o costume de guardar as moedas com ourives e, como
garantia, era entregue um recibo. Era bem parecido com o processo que acontece
hoje quando depositamos o dinheiro no banco e, depois, usamos o cartão para
resgatar. Aos poucos esses comprovantes passaram a ser usados para efetuar
pagamentos, circulando no comércio e dando origem à moeda de papel.
Com o surgimento dos bancos, essas instituições assumiram para si a função de
emitir as moedas de papel, que foram chamadas também de Bilhetes de Banco. No
Brasil, os primeiros recibos foram emitidos pelo Banco do Brasil em 1810 e tinham
seu valor preenchido à mão, como é feito com os cheques.
Aos poucos, como já acontecia com as moedas, os governos passaram a controlar a
emissão de cédulas de dinheiro para evitar as falsificações e garantir o poder de
pagamento. Atualmente, quase todos os países possuem seus bancos centrais, que
são encarregados de emitir cédulas e moedas.
A confecção das moedas contemporâneas obedece a um rigoroso padrão de
impressão, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de
durabilidade. As principais unidades monetárias usam a base centesimal, isto é, a
moeda divisionária da unidade equivale a um centésimo de seu valor. No caso do
Brasil, temos o Centavo de Real.
No mundo moderno, além do dinheiro vivo, impresso em cédulas reguladas pelo
Governo, o comércio também usa outros mecanismos financeiros de intenção de
pagamento, como o cheque e o cartão de crédito/débito. Essas tecnologias foram
criadas para dar mais praticidade e segurança para as transações.
Moedas brasileiras
1.REAL: Vários foram os nomes dados à moeda brasileira: Reis, Cruzeiro, Cruzeiro
Novo, Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro Real e, em 1994, foi implantada a atual
moeda: o Real. Vários foram os modelos, tamanhos e dispositivos de segurança
usados na fabricação das cédulas.
Antes da atual moeda, diversas personalidades foram homenageadas. Pedro Álvares
Cabral, Marechal Deodoro da Fonseca, Tiradentes, Santos Dumont e o ex-presidente
Juscelino Kubitschek foram algumas das personalidades que estamparam as notas.
O design atual das cédulas brasileiras não homenageia pessoas. Em um dos lados
da nota, consta a efígie simbólica da República; do outro lado, animais da fauna
brasileira – cada nota com um animal diferente. Veja:
2 reais – Tartaruga-de-pente
5 reais – Garça
10 reais – Arara
20 reais – Mico-leão-dourado
50 reais – Onça-pintada
100 reais – Peixe garoupa
Já as moedas de metal apresentam ilustrações de personalidades importantes para a
cultura brasileira.
1 centavo – Pedro Álvares Cabral
5 centavos – Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes)
10 centavos – Dom Pedro I
25 centavos – Manuel Deodoro da Fonseca
50 centavos – José Maria da Silva Paranhos Júnior (Barão do Rio Branco)
1 real – Efígie da República

Cada moeda, de metal ou de papel, tem hoje tamanhos e cores diferentes. Entre os
itens de segurança usados, estão marcas d'água, impressão em alto-relevo e
microimpressões.

Atualmente, os tipos de moeda podem ser classificados das seguintes maneiras.


Moeda
Na acepção mais elementar da palavra, moeda é o objeto metálico, normalmente em

formato redondo e achatado, usado para pagar, dar ou receber troco.

Elas são, de certo modo, “patinhos feios”, porque não são muito práticas de se

carregar. Em quantidade, constituem um peso considerável e sua contagem nem

sempre é rápida.

Existem, inclusive, muitos relatos de pessoas que usaram esse meio de pagamento

para realizar operações de valores altos. É o caso de um homem na Indonésia que

decidiu pagar uma indenização de US$10 mil à ex-esposa em moedas.


Papel-moeda
Enquanto as moedas de metal ficam paradas, como constatou um levantamento feito

pelo Banco Central, as cédulas de papel-moeda continuam circulando a todo vapor.

Embora tenham perdido espaço para os meios de pagamento eletrônicos, as

populares notas continuam em movimento.


Moeda escritural
Enquanto cédulas são objetos físicos, ou seja, com existência real, há também as
chamadas moedas invisíveis.
Enquadram-se nessa categoria as transferências feitas entre bancos, que servem,

inclusive, para definir as taxas de rendimento das aplicações financeiras.

Moeda nacional
Dólar americano, real brasileiro, euro e o yen japonês são apenas algumas das

centenas de moedas nacionais existentes mundo afora.

Cabe ressaltar que o dólar dos Estados Unidos veio a ser adotado como referência

somente depois da 2ª Guerra Mundial.

Foi a partir daí que a economia norte-americana emergiu como grande potência e,

para facilitar as transações comerciais, sua moeda passou a ser usada como lastro.

É importante destacar que as moedas nacionais são aceitas em fidúcia e são uma

categoria de investimento, como acontece no mercado de Forex e nos fundos

cambiais.
Moeda-mercadoria
No passado distante, quando não existiam moedas nacionais, cabia às moedas-

mercadorias fazer o papel de meio de pagamento.

Na verdade, esse conceito permanece até hoje, já que todo objeto que por si só tem

algum valor pode ser utilizado como moeda.

É o caso de pedras e metais preciosos, animais para abate ou produção leiteira,

especiarias ou mesmo objetos e obras de arte.

Moeda fiduciária
Já as moedas fiduciárias são aquelas que só têm valor porque alguém confia no seu

préstimo enquanto meio de pagamento.


Ou seja, uma nota de cem dólares só circula pois existe a confiança, ou fidúcia, de

que ela será posteriormente aceita por outras pessoas.

Sendo assim, uma moeda fiduciária caracteriza-se dessa maneira porque, sem a

aceitação de todos, elas não passariam de cédulas ou discos metálicos sem valor.

Funções da moeda
A moeda, independentemente da sua forma, tem três funções distintas. É um meio
de troca, ou seja, uma forma de pagamento com um valor em que todos confiam. É
também uma unidade de conta, que permite atribuir um preço a bens e serviços. E
constitui ainda uma reserva de valor. Só uma parte das notas e moedas de euro está
efetivamente em circulação, ou seja, é utilizada para efetuar pagamentos. Por
exemplo, muitas das notas de 50 euros em circulação são entesouradas.
Normalmente, os bancos centrais definem e acompanham vários agregados
monetários. A evolução desses agregados pode revelar informação útil sobre a
moeda e os preços. São necessários vários agregados, porque muitos ativos
financeiros diferentes são substituíveis e a natureza e características dos ativos
financeiros, das transações e dos meios de pagamento evoluem com o tempo. O
Eurosistema definiu um agregado estreito (M1), um agregado intermédio (M2) e um
agregado largo (M3) para utilização na análise monetária realizada pelo BCE. Como
parte da sua estratégia de política monetária, o BCE acompanha a evolução destes
agregados, complementando‑a com uma grande quantidade de outros dados e
análises.

Oferta e demanda de moeda


A moeda é ofertada em uma economia pelo Banco Central (BC), que possui o poder
de literalmente imprimir dinheiro. Mas há outros meios do Banco Central interferir da
quantidade disponível de moeda, como:

Ao vender títulos, por exemplo, o BC está retirando moeda da economia em troca de


um título. Já ao comprar, ele está colocando mais moeda na economia, pagando pelo
título adquirido. O BC também pode aumentar ou reduzir o compulsório dos bancos.
Em outras palavras, o Banco Central pode mudar a oferta de moeda em uma
economia com políticas monetárias.
Já a demanda da moeda é a quantidade de papel-moeda, ou em conta-corrente, que
uma população deseja ter. Essa quantidade possui diversas variáveis. Porém, duas
seriam as mais importantes.
A primeira a taxa de juros. Se os juros forem altos, há maior incentivo para aplicar em
títulos públicos, por exemplo. E a segunda é o nível de preços em uma economia. Se
o nível de preços for alto, será necessária uma quantidade maior de dinheiro para
realizar as compras necessárias.

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