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MOEDA
História da moeda
SALVADOR-BA 2022
SAMARA ANDRADE FERREIRA
MOEDA
História da moeda
Orientador(a): Reginaldo
SALVADOR-BA
2022
SUMARIO
1 A HISTÓRIA DA MOEDA
1. A HISTÓRIA DA MOEDA
Nos primeiros séculos de utilização das moedas, estas tinham um valor real,
ou seja, representavam fielmente seus valores de acordo com o metal que era usado
na fabricação. Após certo tempo, os valores passaram a ser apenas nominais.
Atualmente, cada país possui sua própria moeda, que por razões de emissão e controle dos Bancos
Centrais – além de uma série de outros fatores – possuem valores diferentes.
O nome "réis" vem de real, moeda usada por Portugal no início da colonização.
Oficialmente, a moeda portuguesa passou a circular no Brasil em 1568. A primeira vez
em que se utilizou "réis" num documento foi em 1575, apesar da moeda só ter sido
oficializada em 1645. A partir daí, a moeda brasileira passou a se chamar "réis".
Desde 1922 que não se faziam mais moedas de ouro no Brasil, devido ao alto
custo do metal. As moedas de cruzeiro eram feitas de bronze-alumínio.
Um dado curioso sobre esse período da nossa história monetária é que não
chegaram a ser produzidas cédulas de cruzeiro novo. O que se fez foi carimbar
as cédulas de cruzeiro que já eram usadas. Essa moeda teve caráter transitório e só
durou enquanto as novas cédulas de cruzeiro não ficavam prontas. Houve corte de
três zeros: mil cruzeiros equivaliam a um cruzado novo.
4. Cruzeiro (1970-1986)
5. Cruzado (1986-1989)
As novas cédulas seguiram o mesmo modelo das anteriores. A nota de 100 mil
cruzeiros, por exemplo, tornou-se a nota de mil cruzados. Foram mantidos a imagem
do ex-presidente Juscelino Kubitschek e os três prédios públicos de Brasília no
anverso (incluindo o Palácio da Alvorada).
Os anos 80 ficaram marcados economicamente como um período de enorme inflação. E isso pode
ser visto nessa instabilidade monetária. Apenas três anos após a criação do cruzado,
novamente houve a necessidade de se criar um novo padrão monetário. Novamente, foram cortados
três zeros: ou seja, a unidade do cruzado novo equivalia a mil cruzados.
Mais uma vez, a troca foi rápida, e foi preciso lançar mãos dos velhos carimbos
para marcar as velhas notas com os novos valores. Após algum tempo, foram emitidas
novas cédulas e moedas.
7. Cruzeiro (1990-1993)
A nota mais alta emitida nessa época foi a de 500 mil cruzeiros (Cr$ 500.000).
Aliás, essa foi a nota de maior valor já emitida em toda a história do Brasil.
9. Real (1994-hoje)
• R$ 5: garça.
• R$ 10: arara-vermelha.
• R$ 100: garoupa.
Apesar de ser uma moeda relativamente recente, o real já tem algumas edições
de moedas valiosas. Não chegam a ser consideradas raras, pois ainda há algumas
em circulação. Mas devido a sua tiragem limitada elas já valem muitas vezes o seu
valor facial. Um exemplo disso é a série de moedas comemorativas das
Olimpíadas de 2016.
FUNÇOES DA MOEDA
Pode-se definir que a moeda possui três funções básicas, que seriam:
Instrumento de trocas
Essa é a função primordial da moeda. Ela foi criada para ser um mecanismo de
facilitação das trocas entre os diversos agentes da atividade econômica. Quando um
indivíduo vende seu produto, ele receberá moeda pelo produto vendido e, por
conseguinte, terá moeda para comprar aquilo que desejar.
Denominador comum de valores
Até mesmo o PIB, que mensura a produção total de bens e serviços ao longo
de um ano, é quantificado em unidades monetárias.
Reserva de valor
A moeda também pode cumprir a função de reserva de valor, embora ela não
cumpra essa função de maneira ideal. Quanto maior for a inflação de um país, mais
rapidamente a moeda perde valor; consequentemente, pior será a sua capacidade de
reserva de valor.
Porém, mesmo assim, pelo fato de ter liquidez imediata, ou seja, por sua
capacidade de ser universalmente aceita e trocada por outro produto, as pessoas
decidem manter parte de sua renda na forma de moeda.
A velocidade de circulação
Velocidade de circulação da moeda: número de transações liquida com a
mesma unidade monetária, ou seja, é o número de "giros" que a moeda dá, gerando
renda, num dado período. Sendo velocidade de circulação e o produto constantes a
curto prazo, qualquer elevação na quantidade de moeda significativa assim elevação
nos preços, isto é, quanto maior a quantidade de moeda na economia maior será o
nível de preços.
A demanda de moeda para transações depende do padrão de gastos dos
indivíduos e estes do nível de renda. Assim, quanto maior a renda, maior será a
demanda de moeda para transações. Quando consideramos a moeda como reserva
de valor, temos novos motivos para demandar moeda. Um primeiro motivo a ser
considerado é a motiva precaução. Os indivíduos têm incerteza em relação ao futuro
e guardam moeda para precaver-se dos infortúnios. Assim, a posse de moeda dá a
seu detentor maior segurança diante das incertezas do futuro, pois tem liquidez
absoluta. Este motivo é importante em momentos (ou países) com baixa inflação. O
total de moeda que o individuo pode guardar para precaver-se do futuro está
diretamente relacionado com sua renda.
Um terceiro motivo para demandar moeda é o motivo especulação. O indivíduo
guarda moeda para esperar o melhor momento para adquirir títulos que permitam
rendimento. Imagine o caso de um titulo de longo prazo com um rendimento anual fixo
em reais (o que é chamado de perpetuidade).Assim, o preço do titulo é definido pela
seguinte fórmula:
Pt = R/t:
Pt = preço de titulo;
R = rendimento
T = taxa real de juros.