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Em 1669, a VOC era a mais rica companhia privada do mundo, com mais de 150 navios
mercantes, 40 navios de guerra, 50.000 funcionários, um exército privado de 10.000 soldados
e uma distribuição de dividendos de 40% aos seus acionistas. Apesar deste poderio, seu maior
rival e concorrente a Companhia Britânica das Índias Orientais obteve devido sua longevidade
maior expressão e dividendos em colonização de novas terras, que perduram nos dias de hoje.
Perceba que a guerra continua sendo o meio para o estabelecimento, manutenção e
desenvolvimento comercial.
No século XIX a Companhia Britânica das Índias Orientais atinge sua supremacia seja
conquistando ou comprando as posses de seus antigos rivais, as demais companhias. Em 1858
a companhia extinguiu uma revolta popular contra ela, iniciada um ano antes, em virtude das
conseqüências o governo Britânico compra as possessões da Companhia Britânica das Índias
Orientais e ela tem o encerramento de suas atividades decretado. Neste mesmo século a
indústria naval passa por novas transformações, surge à propulsão a vapor (inicialmente com
uso de pás e posteriormente hélices) e os primeiros cascos de aço. Nascem outras companhias
de navegação denominadas em sua maioria “Companhia de Navegação a Vapor...”. Tais
companhias já não têm as mesmas ambições de conquistas territoriais, até certo ponto por
força da legislação de seus países de origem, mas principalmente pelo alto custo que tais
empreitadas necessitariam, lembrando que as companhias anteriores, apesar de serem de
capital privado, obtiveram grandes recursos e apoio de seus governos de origem, coisa que a
esta época já estava mais cerceado.
No final do século XIX e inicio do século XX se intensificam a criação de acordos
comerciais, em sua maioria bilateral. Tal fato não é exclusivo destes tempos, pois já desde a
Idade Antiga era comum a realização de tratados comerciais, porém o que difere é em sua
expressão e abrangência. Tais tratados têm por finalidade pacificar e ordenar as relações
comerciais entre dois ou mais países, com o objetivo de manter a soberania de cada um dos
participantes em seu território.
2. DIPLOMACIA
Estrutura do MERCOSUL:
Venezuela
Argentina Brasil Paraguai Uruguai
Estados Partes (em processo de
(1991) (1991) (1991) (1991)
adesão)
Bolívia Chile Peru Colômbia Equador
Estados Associados
(1996) (1996) (2003) (2004) (2004)
Estados Nova
Observadores México Zelândia
(status não-oficial) (2010)
2.1.4 Associação Latino Americana de Integração – ALADI
Sendo uma área de preferências tarifárias, e não de livre comércio, há uma tabela
estabelecida entre os 12 países membros para a redução entre eles. Para isto a associação
divide seus 12 Países-Membros em três categorias:
Entretanto, este acordo praticamente não é mais utilizado em face dos diversos
acordos individuais firmados entre os diversos países membros, sua utilização se dá em face
quando algum produto não faz parte dos acordos individuais, o que é raro, com exceção do
México, cujos acordos individuais ainda não são abrangentes.
Foi uma proposta pelos Estados Unidos, durante a Cúpula da América, em Miami, no
dia 9 de Dezembro de 1994, com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34
países americanos, exceto Cuba, formando assim uma área de livre de comércio para a
América, até o final de 2005. Na reunião de Miami foram assinados a Declaração de Princípios
e o Plano de Ação. A estratégia era de gradualmente suprimir as barreiras ao comércio entre
os estados-membros, prevendo-se a isenção de tarifas alfandegárias para quase todos os itens
de comércio entre os países associados. Uma vez implementada, a Alca tornar-se-ia um dos
maiores blocos econômicos do mundo - correspondendo às áreas do NAFTA (América do
Norte) e do Mercosul (América do sul), juntas. O bloco representaria um PIB de mais de US$ 12
trilhões, reunindo uma população de aproximadamente 850 milhões de pessoas. Uma das
principais dificuldades para formação do bloco é a enorme disparidade entre a economia dos
Estados Unidos, a maior da América, e a dos demais países americanos. Ademais, na maioria
desses países, seria necessário realizar vultosos investimentos em infra-estrutura, para que a
área de livre comércio funcionasse efetivamente. O projeto da ALCA está parado desde
novembro de 2005, quando foi realizada a última Cúpula da América. A proposta foi
praticamente "engavetada" na Quarta Reunião de Cúpula da América, realizada em novembro
de 2005, em Mar Del Plata.