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Palavras-chave

•Violência, golpe de sorte, aviso.


•Destruição, derrocada, depressão,
desencorajamento, negatividade.
•Erro, cálculo defeituoso, má partida. Necessidade de
se recomeçar, de se reconstruir.
•Limpeza, purificação, nova partida, libertação,
revelação, crise precedendo acura.

Interpretação

- O aparecimento da Torre significa que é necessário começar a reagir. Ainda


que nem sempre signifique “catástrofe”, não se pode dizer que seja uma boa
carta. Ela indica que se andou demasiado depressa e que se queimaram
etapas, que a construção se fez baseada em ilusões, e que agora é preciso
reconstruir sobre bases sãs, que é necessário encontrar uma linha de vida
coerente.
Ela simboliza um golpe de sorte, um aviso, uma violência que desestabiliza
em todos os domínios da vida, significando igualmente o marasmo, a depressão, a destruição e a tristeza. Tudo
foge, as estruturas dissolvem-se, nada mais é construído, nada mais é estabelecido em redor do consultante. Será
preciso tudo refazer, tudo assumir, tudo enfrentar, mesmo no plano relacional. O consultante está sozinho, deixa
de ter apoio, tem de subir a rampa contando apenas com a sua força.
A Torre é igualmente a carta do erro, da teimosia e da obstinação. Frequentemente significa que, no pico da
tormenta, “já o sabíamos” – sabíamos que “tentávamos o diabo”, como dizia a minha avó, o que não nos impediu
de continuar, teimosos como mulas. Escondemos a nós próprios a realidade até tudo explodir, mas a verdade é que
ninguém está particularmente surpreendido com o resultado.
Resumo
Esta carta, assaz rápida, tem um lado um pouco histérico, um aspecto “felliniano”, na medida em que, no plano
gráfico é muito carregada. A torre aparece para assinalar os momentos da vida em que deixamos de saber muito
bem onde estamos; ela indica que o consultante está num estado de confusão total, e que se impõe uma limpeza
completa.
Por mais negativa que seja, a Torre possui um lado salutar porque purifica. Trata-se de um mal necessário, que
nos permite colocar o mostrador no zero, dando-nos além disso uma lição de humildade, o que nunca é de
negligenciar. Ela ensina-nos a reconhecer os nossos erros, a analisar o nosso percurso, a voltar atrás e a fazer o
inventário do que deveria ter sido feito.

«tudo o que está em cima está embaixo também. Entende isto e rejubila-te» Texto alquímico

• Título: A Torre, A Casa de Deus, A Destruição

• Número: Dezasseis (16)


• Letra Hebraica: Peh

• Significado: Boca

• Vigésimo Sétimo Caminho: De Hod a Netzach

• Cor do Caminho: Escarlate

• Som Relacionado: Dó natural

• Planeta: Marte

• Título Esotérico: O Senhor das Hostes do Poderoso

• Objectivo: Choque necessário para que se dê o crescimento e o progresso

• Vantagens: Possibilidade de começar tudo de novo

• Obstáculos: Não conseguir da crise que o abala

• Conselho: Saiba encarar tudo o que lhe ocorre como uma lição de vida e tire o proveito da sua

aprendizagem
Em busca de Si
- Este arcano indica o erro, a teimosia e a obstinação. Tentamos o diabo e não quisemos ouvir as advertências,
como tal a única solução é começar tudo de novo. A queda vertiginosa obriga-nos a colocar os pés no chão e a
vermos a realidade tal como ela é, não a viver sonhos de grandeza. O indivíduo está sozinho e tem de voltar a
subie apenas com as suas forças. Escondemos de nós próprios a realidade e fechamo-nos numa torre pensando
que não precisávamos de mais ninguém, agora chegou a hora de perdermos o que pensávamos ser garantido e
construir tudo de novo. É um dos Arcanos mais difíceis do Tarot, pois indica o castigo de uma cação iniciada no
passado e que não fomos a tempo ou atentos às advertências para parar e reparar tal acção. Indica dificuldades e
destruição de tudo o que se construiu de forma a retornar a si mesmo. É o fim definitivo de um ciclo.
Leitura rápida: Arcano 16 – A Torre
- Este arcano indica que os seus projectos e desejos tendem a não se realizar. O consultante procura atingir os
seus objectivos de uma fora obstinada. Possivelmente o seu orgulho e vaidade estão a interferir com o bom
decurso das coisas.
- É conveniente não agir neste momento, pois a situação é delicada e o consultante pode estar a agir de uma
forma cega não tendo a noção das consequências que os seus actos podem provocar.
- A melhor saída é reflectir sobre o porque de querer atingir ou obter para si o que aqui questionou. Talvez uma
boa meditação o ajudem a conhecer a raiz da questão em causa e a conseguir encontrar outros caminhos, mais
positivos, para a sua resolução.
Palavras-chave:
Destruição, derrocada, depressão, erro, aviso, queda, choque, necessidade de se recomeçar, reconstruir, nova
partida.
Sentido Divinatório:
A torre representa a destruição de antigos padrões de existência, a perda de estabilidade, o castigo, a renúncia.
Embora nem sempre signifique “catástrofe”, não se pode dizer que é uma boa carta. Ela representa um golpe com
o qual não conta, um aviso, uma violência que desestabiliza todos os domínios da vida. Tudo foge às estruturas e o
indivíduo experimenta uma espécie de solidão e falta de apoio. Agora tem de voltar a construir tudo, e
possivelmente contar apenas com as suas forças. Trata-se de um mal necessário, que nos permite começar tudo
de novo, dando-nos uma lição de humildade e ajudando-nos a reconhecer os nossos erros e analisar o nosso
percurso.
Sentimentalmente:
Indicação de divórcio de ruptura definitiva, será necessário tudo refazer, tudo recomeçar, tudo assumir.
Perturbação completa da vida afectiva. Época de mal-entendidos que irão perturbar a vida do consultante.
Profissionalmente:
Conflitos com os colegas de trabalho que podem criar discórdias e até ruptura em todos as actividades
profissionais e sociais. Risco de perder o emprego. Risco de desacordo com chefe hierárquico, o consultante deve
ter prudência em todos os domínios.
Saúde:
Dificuldades com a saúde, podendo mesmo haver acidentes ou ter de ser submetido a alguma operação. Pode
surgir alguma doença súbita.
Dinheiro:
Entradas de dinheiro travadas, podendo haver mesmo a suspensão de finanças. No caso de negócios deve ter
cuidado para não sofrer alguma derrocada ou mesmo fraude.
Espiritualidade:
Esta carta assinala a confusão total. As provações tomarão um carácter rápido e maléfico. O destino irá colocá-lo
numa situação em terá de começar do zero. É um mal necessário como forma de se purificar e repensar a vida.
Esta carta indica um aviso, uma lição de humildade como forma de reconhecer os erros e analisar o percurso feito
até então.

Interpretação divinatória da lâmina XVI - Oswald wirth


- “Materialização”. Atracão condensadora. Egoísmo radical em acção. Monopólio restritivo. Espírito aprisionado na
matéria. Construção vital de que resulta todo o organismo.
- Orgulho, presunção, perseguição de quimeras. Materialismo que se prende às aparências grosseiras, avidez,
mania das riquezas espirituais. Megalomania, extensão abusiva do que se possui. Ambições e apetites insaciáveis.
Conquistas imoderadas. Exploração despropositada. Excessos e abusos levando á revolta e às desordens.
Dogmatismo estreito, fonte de incredulidade.
- Alquimia ignorante dos charlatães ávidos de ouro vulgar. Fracasso merecido de todo o empreendimento
insensato. Punição resultante de excessos cometidos. Doença, desorganização, enodoamento, endurecimento,
petrificação do que era ágil e vivo. Ruína dos impérios constituídos e mantidos pela força brutal. Derrocada das
Igrejas intolerantes que se proclamam infalíveis.
- Erro do presunçoso que compreende que para além das suas forças e não sabe deter-se oportunamente.
- Logo que o Arcano deixa de ser desfavorável, põe em guarda contra o que ameaça. Receio salutar, reserva,
timidez preservadora de riscos inconsiderados; simplicidades de espírito evitando tolices sábias, bom senso vulgar,
sabedoria de “Sancho Pança”.
Significados utilitários da lâmina VIII - Paul Marteu
Mental: indicação do perigo de perseverar numa certa via, numa ideia fixa, e aviso a fim de evitar as
consequências sob pena de choque e de aniquilamento.
Anímico: Domínio dos seres, sem caridade nem amor, exercendo-se sobre outros seres, com despotismo, eque,
tarde ou cedo, expulsará o afecto.
Físico: Projecto brutalmente detido. Golpe de teatro, choque inesperado, advertência para tomar cuidado com os
negócios. A chama descoroando a Torre pode interpretar-se como libertação da prisão.
Sob o ponto de vista da saúde, indicação que se ultrapassam os limites das forças vitais e que se corre o risco de
uma doença grave. Na sequência de uma doença, restabelecimento depois de um estado penoso.

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