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GLÚTEN – SETE ARTIGOS: GLÚTEN, FIBRAS, PROTEÍNA DE

TRIGO, RECEITAS

06-08-2007

SUMÁRIO:
1 – Glúten só deve ser retirado de dieta após avaliação médica
2 – Cereal rico em proteínas pode substituir glúten
3 – Confira a quantidade de fibras presente em alguns alimentos
4 – Saiba por que as fibras hoje estão com tudo na alimentação
5 – Proteína do trigo pode provocar enxaqueca
6 – Todos contra o glúten
7 – RECEITAS SEM GLUTEN E SEM LACTOSE (PARA OS ALERGICOS AO
LEITE)

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1 – Glúten só deve ser retirado de dieta após avaliação médica

21/06/2007

FLÁVIA MANTOVANI

De repente, aquela cervejinha gelada na happy hour ou o copinho


de uísque do fim de semana passam a ser terminantemente
proibidos. Comer fora de casa exige todo o cuidado do mundo.
Pães, bolos e salgadinhos, só se forem especiais, sem farinha de
trigo. Até a hóstia da comunhão católica é vetada --é preciso
conversar com o padre para passar a comungar tomando vinho.

Assim é a vida após o diagnóstico de doença celíaca, intolerância


permanente ao glúten (proteína presente no trigo, na aveia, no
centeio, na cevada e no malte), que costuma surgir na infância, mas
pode aparecer em qualquer idade.

Até há pouco tempo restrita ao universo de quem tem o problema e


a seus amigos e familiares, a doença celíaca ficou mais conhecida
no Brasil depois da entrada em vigor, em 2003, da lei que obriga os
fabricantes de alimentos a declarar, nos rótulos, as palavras
"contém glúten" ou "não contém glúten".
Nos últimos anos, estudos vêm sendo feitos para detectar a
prevalência do problema na população brasileira. O último deles,
realizado na cidade de São Paulo, mostra que há mais afetados do
que se imaginava: pelo menos 1 em cada 214 pessoas estudadas
apresentou o problema.

Realizado por uma equipe da Unifesp (Universidade Federal de São


Paulo) e publicado no "European Journal of Gastroenterology and
Hepatology", o levantamento avaliou 3.000 doadores de sangue --
indivíduos que, presumivelmente, consideram-se saudáveis.
Estudos semelhantes feitos anteriormente em Ribeirão Preto e em
Brasília haviam detectado uma prevalência menor: 1 para cada 273
e 1 para 680, respectivamente.

"Parecia ser uma doença rara, mas descobrimos que a prevalência


é alta no nosso meio", afirma a coordenadora da pesquisa, a
gastroenterologista pediátrica Vera Lúcia Sdepanian, chefe do
ambulatório de celíacos da Unifesp. Segundo ela, a grande variação
em relação a Brasília pode ser devido à diferença de etnias dos
moradores. A doença celíaca afeta mais descendentes de europeus
do que negros e índios.

A pesquisadora ressalta que a prevalência em São Paulo


provavelmente é até maior do que o índice obtido.

Isso porque o estudo foi feito em duas etapas. Na primeira, avaliou-


se se um anticorpo chamado transglutaminase estava elevado --o
que ocorre nos celíacos, mas não confirma o diagnóstico. Para ter
certeza do quadro, é preciso fazer uma biópsia do intestino delgado,
e apenas metade dos pré-selecionados na primeira fase concordou
em fazer essa investigação. "Se todos os doadores com anticorpo
positivo tivessem concordado em fazer a biópsia e mantivéssemos
a mesma proporção de posivitividade, pode ser que esse índice
chegasse a 1 em cada 100 pesquisados", diz Sdepanian.

Ela acredita que, quando as indústrias perceberem que há bastante


gente afetada, as opções de alimentos para celíacos devem
aumentar. "Na Europa, existem grandes indústrias que produzem
apenas alimentos para celíacos. No Brasil, são mais as empresas
pequenas e médias que perceberam o potencial desse mercado",
diz. Nos EUA, é possível até participar de cruzeiros, jantares e
convenções onde tudo o que é servido é isento de glúten --uma
empresa criada por um celíaco se especializou nisso.
"As pessoas estão muito mais conscientes dos problemas que o
glúten pode causar", disse à Folha o gastroenterologista norte-
americano Joe Murray, da Mayo Clinic, especialista em doença
celíaca. Ele diz que o número de diagnósticos da doença vem
crescendo, mas que ainda não se sabe se o problema se tornou
mais comum ou se apenas está sendo detectado com mais eficácia.
"Acho que é um pouco dos dois, já que o consumo de trigo vem
aumentando", opina.

Por enquanto, muitas vezes a opção é preparar a própria comida,


lançando mão de ingredientes como creme de arroz, polvilho e
amido de milho. Desde que sejam tomados alguns cuidados,
cozinhar em casa ajuda ainda a evitar a contaminação que ocorre
com freqüência em restaurantes e padarias, nos quais a mesma
pessoa que prepara e serve alimentos com glúten manuseia os
alimentos sem glúten.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u306229.
shtml

2 – Cereal rico em proteínas pode substituir glúten

25/11/2004

LUANDA NERA

Há um novo grão no mercado, que também pode ser encontrado


em forma de farelo. De cor amarelada, dificilmente ele dará água na
boca, pois não tem um sabor peculiar. Mas uma informação faz da
quinua um ingrediente importante à saúde. Riquíssima em proteínas
e adaptável aos solos mais pobres, é considerada o "alimento
perfeito" pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação.

Descoberto pelos incas da Bolívia e do Peru há 8.000 anos, o


cereal tem valor nutritivo comparável ao do leite materno. "As
sementes podem ter o dobro da quantidade de proteínas da maioria
dos vegetais, com melhor qualidade", explica o pesquisador Carlos
Spehar, 58, da Embrapa Cerrado, um dos responsáveis pela
chegada da quinua ao país.
Na década de 70, quando fazia pós-graduação em genética vegetal
nos EUA, Spehar conheceu as propriedades do cereal e decidiu
trazê-lo ao Brasil. Mas só há poucos meses percebeu o interesse
dos brasileiros pelo alimento. "Quase todos os grãos eram
importados da Bolívia. Mas, agora, a busca pela alimentação
saudável está incentivando a produção nacional."

Indicações

Apesar de pouco conhecida no mercado brasileiro, a quinua já


conquistou a confiança dos nutricionistas. A terapeuta alimentar
Gabriela Marques, 26, costuma recomendar o consumo.

O público-alvo são os atletas (pela grande quantidade de


aminoácidos e pelo baixo colesterol), as mulheres (por conter
fitoestrógenos, que ajudam a amenizar os efeitos da menopausa) e
as pessoas intolerantes ao glúten, os celíacos. "A quinua, apesar de
altamente protéica, não possui glúten. É ótima para substituir o trigo
em pão, macarrão, biscoitos e farinhas", analisa. A nutricionista
lembra ainda que a quinua é rica em lisina, aminoácido que ajuda a
fortalecer a imunidade e melhora a memória.

Chefs de São Paulo descobriram a quinua e criaram pratos


diversificados utilizando o cereal andino. No restaurante Carlota
(centro), o "mignon de vitela com cuscuz real e abobrinha grelhada",
que leva quinua, é um dos mais pedidos. O Joe & Leo's (zona
oeste) faz um hambúrguer de quinua. No restaurante Sabuji (zona
oeste), os destaques são o lagostim com quinua e a salada de
quinua com tomate-cereja, queijo de cabra e pesto".

Onde encontrar:
Empório Santa Maria (www.emporiosantamaria.com.br)
Casa Santa Luzia (www.santaluzia.com.br)
Mundo Verde (www.mundoverde.com.br)
Site www.emporiobrasileiro.com.br

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u3840.sh
tml
3 – Confira a quantidade de fibras presente em alguns
alimentos

3/08/2001

Monte o seu cardápio com 25 g a 35 g de fibras*

Cereais e derivados
Arroz branco cozido (4 colheres de sopa): 0,90 g
Arroz integral cozido (4 colheres de sopa): 1,50 g
Flocos de aveia (7 colheres cheias de sopa): 6,40 g
Cereal matinal com milho e açúcar (2 copos de 250 ml): 3,11 g
Macarrão cozido (1 escumadeira média): 1,20 g
Milho verde cozido (1 espiga grande ou quatro colheres de
sopa): 2,88 g
Pão de centeio em forma (4 fatias): 4,82 g
Pão de glúten em forma (4 fatias): 2,75 g
Pão integral em forma (4 fatias): 5,03 g
Pão preto em forma (4 fatias): 4,82 g
Pão francês (2 unidades): 3,20 g
Farelo de trigo (7 colheres de sopa): 47 g

Vegetais
Alface americana (4 pratos de sobremesa picada): 0,58 g
Alface lisa (4 pratos de sobremesa picada): 1,20 g
Batata cozida (1,5 pequena): 1,90 g
Brócolis cozido (8 colheres de sopa): 2,86 g
Beterraba cozida (1 média): 2,24 g
Cenoura crua (1 média): 1,54 g
Espinafre cozido (4 colheres cheias de sopa): 1,60 g
Feijão carioca cozido (1 concha média): 5,90 g
Feijão preto cozido (1 concha média): 6,00 g
Lentilha cozida (1 concha rasa): 5,02 g
Mandioca cozida (1 pedaço médio): 1,80 g
Pepino (1 médio): 1,11 g
Tomate cru (1 médio): 1,46 g

Frutas e derivados
Banana nanica (1 grande): 1,80 g
Laranja pêra (1 pequena): 2,20 g
Maçã gala (1 média): 2,20 g
Manga (2 pequenas): 3,28 g

Leite e derivados
Café com leite (1/2 copo americano): 0,84 g
Leite com chocolate (1/2 copo americano): 6,64 g

Fonte: Projeto Integrado de Composição de Alimentos, coordenado pelo


Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de
Ciências Farmacêuticas, da USP, e RGNutri Consultoria Nutricional

*As medidas indicadas equivalem a 100g

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u340.sht
ml

4 – Saiba por que as fibras hoje estão com tudo na alimentação

23/08/2001

KARINA KLINGER

O mundo está vivendo a era das fibras. Basta ir ao mercado mais


próximo para confirmar: as prateleiras estão cheias de produtos
cujo principal apelo comercial são esses nutrientes de origem
vegetal.

Hoje em dia, quase tudo tem fibra: margarina, pastilha para a


garganta, iogurte, chocolate, bolacha, sorvete, suco, refresco em
pó.

Nada mal para um nutriente que, até a década de 70, era


desprezado, segundo Tullia Filisetti, professora do Departamento de
Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências
Farmacêuticas da USP.

"A cada dia surgem novas pesquisas que comprovam os benefícios


das fibras", diz ela. Ao incluir as fibras em suas fórmulas, a indústria
alimentícia está se adequando às atuais orientações dos
especialistas em nutrição.

As fibras alimentares são especiais: apesar de serem classificadas


como nutrientes, não são absorvidas pelo organismo. Mas, ao
passarem pelo corpo, elas desempenham uma série de funções
importantes, entre elas auxiliar a assimilação de outros nutrientes e
facilitar o funcionamento do intestino, funcionando como poderosas
"vassouras".

Em termos bioquímicos, as fibras são um grupo de moléculas que


formam um composto químico complexo e dividem-se em duas
categorias: insolúveis e solúveis. As insolúveis, encontradas em
cereais (farelos), hortaliças, frutas (com cascas) e leguminosas,
atuam principalmente na parte inferior do intestino grosso,
ampliando o bolo fecal.

Já as solúveis, disponíveis na aveia, na cevada, no bagaço de


frutas cítricas, na maçã e na goiaba, por exemplo, agem no
estômago e no intestino delgado, fazendo com que a digestão seja
mais lenta.

No dia-a-dia, ninguém precisa se preocupar em ingerir fibras desse


ou daquele tipo. O importante é consumir a quantidade necessária.

O primeiro sinal de alerta emitido pelo corpo quando a quantidade


de fibras ingerida diariamente é insuficiente é a prisão de ventre.
Pouco volume de fezes, secura do bolo fecal e evacuação difícil são
os sintomas mais comuns.

O FDA (Food and Drug Administration, órgão que normatiza


alimentos e remédios nos Estados Unidos) recomenda uma
ingestão de 25 g a 35 g de fibras por dia.

Para atingir esse valor, as pessoas devem consumir vegetais


variados (cinco tipos de frutas, por exemplo), escolhendo os ricos
em fibra, explica Jocelem Mastrodi Salgado, professora de nutrição
da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

Os produtos industrializados que contêm fibras são uma opção a


mais no cardápio, que não deve ser descartada. Mas os
especialistas alertam que a quantidade de fibras disponíveis nesses
alimentos é muito pequena. Ou seja, a pessoa precisa consumir
grandes quantidades para que as fibras desses produtos surtam
efeito.

Embora já exista a fibra alimentar sintética (polidextrose), os


alimentos industrializados disponíveis no mercado brasileiro
geralmente são feitos com fibras naturais. As fibras da margarina e
das pastilhas dietéticas, por exemplo, são solúveis e obtidas da
seiva da acácia, uma espécie de planta comum na Austrália e em
países africanos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u334.sht
ml

5 – Proteína do trigo pode provocar enxaqueca

13/02/2001

Resultados de um pequeno estudo informaram que algumas


pessoas podem ter enxaqueca por causa de algo aparentemente
inofensivo, o trigo.

Os pesquisadores verificaram que limitar o glúten, proteína


encontrada no trigo e outros grãos, reduz os sintomas de dor de
cabeça grave em sete de nove pacientes.

Em todos os pacientes, foi encontrada uma sensibilidade ao glúten


que resultou em respostas imunológicas intensas provocadas pela
proteína, segundo artigo publicado na edição de fevereiro do
Neurology.

A sensibilidade ao glúten pode incluir doença celíaca, uma


incapacidade hereditária em digerir glúten que resulta em distensão
abdominal, vômito, diarréia, perda muscular e letargia. Outros
distúrbios também podem ocorrer, incluindo problemas neurológicos
ou lesões semelhantes a bolhas da dermatite herpetiforme nos
cotovelos, nádegas e joelhos. O único tratamento é restrição severa
de certos alimentos.

No novo estudo, a equipe de Marios Hadjivassiliou, do Royal


Hallamshire Hospital, em Sheffield (Grã-Bretanha), observou 10
pacientes que tinham uma longa história de dor de cabeça com
recente piora e desenvolvimento de resistência a tratamentos.
Muitos pacientes também apresentavam falta de equilíbrio ou de
firmeza.
Os testes mostraram que esses pacientes tinham sensibilidade ao
glúten e a ressonância magnética sugeriu que apresentavam
inflamação no sistema nervoso central.

Dos 10 pacientes, nove tentaram a dieta sem glúten e sete


deixaram de ter dor de cabeça. Dois outros pacientes tiveram algum
sucesso, não completo, ao mudar para a dieta sem glúten. Um
paciente não seguiu a dieta.

"Se os resultados deste estudo forem confirmados, a remoção do


fator provocador pela introdução precoce da dieta sem glúten pode
ser terapia promissora", avaliou a equipe.

"São necessários mais estudos sobre o efeito da dieta sem glúten


para confirmar estas observações preliminares", disseram os
pesquisadores.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u2521.shtml

6 – Todos contra o glúten

SAÚDE & BEM-ESTAR (reportagem Revista Época)

Por que a proteína presente naturalmente no trigo é acusada


de ser o mais novo inimigo da saúde

Por SUZANE FRUTUOSO,

ALTERNATIVA
Opção de refeição preparada sem glúten da rede Outback
Steakhouse, um dos poucos restaurantes a oferecer pratos sem a
proteína

Pão quentinho, pizza crocante, bolo de chocolate. Esses prazeres


corriqueiros são um perigo para a saúde de um grupo de pessoas:
os portadores de doença celíaca, distúrbio genético que prejudica o
funcionamento do intestino delgado e a absorção de nutrientes.

Essas pessoas têm intolerância ao glúten, proteína presente no


trigo, no centeio, na aveia, no malte e na cevada. Caso o celíaco
não evite alimentos com a substância, poderá sofrer desde
desconfortos gastrintestinais até doenças graves, como
osteoporose e câncer de intestino. Isso é conhecido pela medicina e
pelos consumidores há muitas décadas. Mas nos últimos meses o
glúten vem sendo acusado de fazer mal a uma parcela muito maior
da população.

Nos Estados Unidos, ele tem sido apontado como deflagrador de


problemas em pessoas que nunca tiveram a intolerância à proteína
constatada por exames. Alergias de pele? Dor de estômago?
Infertilidade? Depressão? Culpa do glúten, acreditam muitos
americanos. Alguns pacientes dizem que bastou excluir a proteína
da dieta e os problemas desapareceram. Até que ponto a acusação
faz sentido?

Não há como negar o efeito negativo do glúten sobre os celíacos.


Ele contém uma substância tóxica chamada gliadina, que
desencadeia os sintomas em quem já nasce com uma
predisposição genética ao distúrbio. No Brasil, estima-se que uma
em cada 600 pessoas seja celíaca. Com deficiência de nutrientes e
baixa imunidade, o organismo pode apresentar problemas como
alergias, infertilidade, ansiedade e até mesmo depressão. A ligação
do glúten com essas doenças faz sentido no caso dos celíacos.

Mas muitos dos mecanismos de ação ainda são desconhecidos


pelos médicos. O que não faz sentido para a maioria dos
especialistas é acusar o glúten de ser a causa desses problemas
em pessoas que não são intolerantes a ele.

"É um modismo. Mais uma maluquice sem comprovação científica",


diz a gastrenterologista infantil Vera Lucia Sdepanian, da
Universidade Federal de São Paulo. Segundo ela, a onda de
difamação do glúten é provocada por desinformação. Pessoas que
não são sensíveis à substância mas apresentam doenças que
podem acometer os celíacos encontraram uma explicação
precipitada para seus problemas.

Ninguém sabe como esse movimento começou. Uma das


hipóteses, nos Estados Unidos, é que a polêmica teria sido iniciada
por profissionais da medicina alternativa, como quiropráticos e
acupunturistas. "Muitos praticantes de tratamentos alternativos
pegam sua bola de cristal e saem dizendo às pessoas que elas têm
intolerância ao glúten", afirmou o gastrenterologista Don Powell, da
Universidade do Texas. Para Hong Jin Pai, presidente da Sociedade
Médica Brasileira de Acupuntura, afirmações como essa prejudicam
a reputação da medicina oriental. "Jamais aconselharia um paciente
a retirar o glúten da dieta se não fosse comprovada a necessidade
disso. Não trato hipóteses com acupuntura."

A constatação de intolerância ao glúten é feita por meio de um


exame de sangue específico. Depois, é confirmada por biópsia. O
paciente é submetido a uma endoscopia e, com uma pinça, o
médico retira fragmentos do intestino delgado. Se nesses
fragmentos forem encontradas alterações que impeçam a absorção
de nutrientes, o glúten deve ser evitado. Outra explicação para a
boataria pode ter sido a apresentação nos Estados Unidos de
estudos parciais que apontavam uma possível alergia temporária ao
glúten. "Mas os trabalhos não são consistentes", diz a
gastrenterologista infantil Maraci Rodrigues, do Hospital Albert
Einstein, em São Paulo. Algumas pessoas têm alergia ao glúten.

Ela não é temporária. Sempre que a proteína é ingerida, o


organismo reage com vermelhidões na pele, diarréia, vômito. Em
casos graves, a respiração pode ser interrompida.

O glúten não é um nutriente essencial para a saúde. Os


consumidores podem muito bem viver sem ele, resistindo a alguns
prazeres. "A pessoa precisa estar disposta a abrir mão de uma
cervejinha gelada", diz o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da
Associação Brasileira de Nutrologia.

A vida sem glúten também é mais cara. Um pacote de macarrão


sem glúten, por exemplo, custa 50% a mais que o produto
convencional. Esse é um mercado em expansão. Nos Estados
Unidos, produtos livres de glúten movimentavam cerca de US$ 200
milhões no começo da década. A estimativa para 2010 é que as
vendas alcancem US$ 1,7 bilhão.

No Brasil, as alternativas para quem não pode - ou não quer –


ingerir glúten aumentaram, embora ainda sejam restritas. Um
exemplo é a rede americana de restaurantes Outback Steakhouse.

Ela é uma das poucas que oferecem no cardápio opções de pratos


sem glúten. "É uma política internacional da empresa", diz a gerente
de Comunicação, Elen Cunha. Um dos itens mais procurados é um
brownie de chocolate sem farinha. Segundo a empresa, outros
pratos podem ser preparados sem a proteína. Basta o cliente pedir.
Mas não há razão para banir o glúten da dieta - a menos que os
exames tenham comprovado que ele é a raiz dos problemas.

O que se sabe sobre os efeitos do glúten

Ele é a principal proteína do trigo. É encontrado também no centeio,


na cevada, no malte e na aveia. Contém uma substância que, em
algumas pessoas, pode desencadear dois problemas

Alergia alimentar

O que é
Surge quando o organismo é sensível ao glúten. A alergia é
semelhante à provocada em algumas pessoas por outros alimentos,
como leite, chocolate ou camarão

Conseqüências
A reação é imediata. Podem surgir vermelhidões na pele, gases,
dores de estômago, diarréia, vômitos e até impossibilidade de
respirar (edema de glote)

Doença celíaca

O que é
Distúrbio causado pela intolerância ao glúten. O corpo libera
substâncias que danificam a mucosa do intestino. O órgão deixa de
absorver os nutrientes dos alimentos

Conseqüências
Sem nutrientes, o organismo enfraquece e perde imunidade. Podem
ocorrer diarréia, emagrecimento, dores de estômago, anemia,
coceira e bolhas na pele

Outros danos possíveis

• Manchas nos dentes


• Osteoporose
• Aborto espontâneo
• Infertilidade
• Convulsões
• Ansiedade
• Depressão

A Polêmica
Os cientistas reconhecem a possível relação do glúten com
esses problemas.

Mas não sabem como ele poderia causar os danos. Segundo o


conhecimento atual, esses males podem ocorrer apenas nas
pessoas que sofrem de doença celíaca. Há suspeitas de que
possam atingir uma parcela maior dos consumidores
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG77376-
8055,00.html

7 – RECEITAS SEM GLUTEN E SEM LACTOSE (PARA OS


ALERGICOS AO LEITE)

BOLOS

Pão-de-Ló 1

Bata 7 claras em neve. Junte as gemas e 7 colheres (sopa) açúcar.


Bata mais. Peneire 200 g de fécula de batata na mistura e mexa.
Coloque em assadeira untada com margarina e polvilhada com
amido de milho (Maizena).
Asse em forno pré-aquecido.

Pão-de-Ló 2
Bata 8 claras em neve. Junte gotas de suco de limão. Mexa
suavemente. Reserve. Bata as gemas com 10 colheres (sopa)
açúcar. Incorpore a clara-em-neve delicadamente. Acrescente 200 g
de fécula de batata na mistura. Mexa suavemente. Asse em forma
com buraco no meio untada com margarina e polvilhada com amido
de milho (Maizena).

Bolo de milho

3 colheres de sopa de creme vegetal (margarina sem leite), 3


xícaras de >açúcar, 3 ovos, 2 xícaras de farinha de milho para
cuscuz, 1 xícara de >amido de milho (Maizena), 1 copo de suco de
laranja, fermento em pó >químico (tipo Royal).
Misturar o suco de laranja à farinha de milho para cuscuz e
reservar. Misturar a margarina ao açúcar. Acrescentar as gemas.
Acrescentar a farinha de milho e o amido de milho (Maizena).
Acrescentar o fermento. Se quiser, pode-se adicionar uma xícara de
chocolate em pó (não pode ser Nescau ou outro tipo feito com leite
em pó). Untar a forma com margarina e o amido (Maisena).

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BISCOITOS

Casadinhos

3 claras, 3 gemas, 125 g de açúcar, 200 g de fécula peneirada, 1/2


colher (sopa) de bicarbonato, 1/2 colher (sopa) de cremor de
tártaro, geléia, >açúcar refinado.
>Bata as claras em neve. Junte as gemas, uma a uma, batendo.
Ponha o >açúcar >(colher por colher), a fécula misturada ao
bicarbonato, o cremor de tártaro. Misture bem. Pingue a massa
sobre tabuleiro untado e polvilhado com margarina e amido de
milho (Maizena) ou fécula.
Asse em forno médio (c. 130°) por 15 a 20 minutos. Recheie 2 a 2
com a geléia. Passe por açúcar refinado.

Brevidade 1

2 xícaras (chá) de polvilho azedo, 2 xícaras (chá) de açúcar, 5


gemas, 2 claras, canela em pó, um pouco Bater até fazer bolhas.
Colocar em forminhas untadas na mateiga. Assar em forno quente.
Brevidade 2

2 colheres de sopa de margarina, 1 xícara de açúcar, 1 pitada de


sal, 3 ovos, 2 xícaras de maisena, 1 colher de chá de fermento em
pó, açúcar de confeiteiro para polvilhar. Bata a margarina com o
açúcar, o sal e os ovos. Acrescente a maisena e o fermento
misturando bem. Coloque me forminhas de empada untada e
enfarinhada, só até a metade. Leve ao forno médio por 15 minutos
e desenforme ainda quente. Polvilhe o açúcar de confeiteiro e sirva
em forminhas de papel.

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Mãe benta

100g de creme de arroz, 100g de margarina, 1 colher de chá de


fermento em pó, 3 claras em neve, 3 gemas, 100 g de açúcar, 100g
de coco ralado. Bata todos os ingredientes juntos. Asse em
forminhas de papel, cheias só até a metade. As forminhas são
colocadas antes de assar, dentro de formas de empadas.

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FLANS

FLAN DE CHOCOLATE

3/4 xícara de açúcar cristal, 1/4 xícara de fécula de batata ou


maisena, 1 pitada de sal, 1/2 xícara de leite de soja em pó, 4
colheres de sopa de chocolate em pó, 1 colher de chá generosa de
gelatina em pó sem sabor, 2 xícaras de água, 2 colheres de sopa de
margarina, 1 colher de chá de essência de baunilha. Coloque todos
os ingredientes numa panela, misture bem e cozinhe em fogo baixo,
mexendo sempre até engrossar. Apague o fogo e acrescente a
essência de baunilha e a margarina.Coloque em taças para
sobremesa, espere esfriar e leve a geladeira.

FLAN DE CÔCO

400 ml de leite de côco (2 vidros pequenos), 1/4 de xícara de mel,


1/4 de xícara de maisena ou fécula de batata, 1/2 pacote de côco
ralado adoçado (50g). Numa panela coloque o leite de côco, o mel
,o côco ralado e a maisena.Cozinhe em fogo médio mexendo de
vez em quando,quando começar a engrossar baixe o fogo e mexa
constantemente até engrossar.Coloque em tacinhas de sobremesa
,espere esfriar e leve a geladeira.

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PUDIM DE LEITE DE CÔCO

6 ovos, 2 vidros de leite de côco (400 ml), 2 xícaras de açúcar, 1


pitada de sal. Bata tudo no liquidificador (coe as gemas para tirar a
pele), despeje numa forma de pudim pequena (cerca de 20 cm de
diâmetro), caramelada e asse em banho-maria por uma hora, em
forno médio. Desenforme depois de gelado (esquente alguns
segundos na trempe do fogão para amolecer a calda).

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SORVETE DE BANANA

2 xícaras de leite de soja (tipo Ades), 2 bananas nanica grandes,


1/2 xícaras de açúcar, 1 colher de chá de essência de baunilha, 1
colher de chá de emustab. Bata todos os ingredientes no
liquidificador até a mistura ficar cremosa. Para fazer sorvete,
coloque a mistura num pote com tampa e leve ao freezer, após 2
horas bata a mistura na batedeira e leve ao freezer novamente,
repita a operação 2 horas depois.Se achar necessário repita a
operação mais vezes. DICA: Para fazer picolé cremoso coloque a
mistura em forminhas apropriadas e leve ao freezer.

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Almôndegas

1/2 kg de carne moída, cebola, cheiro verde, sal, farinha de milho


em flocos (para farofa). Misturar tudo, fazer bolinhas e fritar.

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IOGURTE DE SOJA

Ingredientes
- 1 litro de leite de soja tipo Ades
- meio limão
- 5 cls de açucar
- 1cx de gelatina sabor morango

Preparo
- Esprema o limão no leite e deixe talhar por 3 min.
- Acrescente o pacote de gelatina e açucar.
- Bata tudo no liquidificador. Está pronto.

Se quiser bater com meia cx de morangos, fica muito melhor.

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PÃO DE QUEIJO SEM QUEIJO

- 2 ovos
- meia xic de chá de óleo
- 2 xic de polvilho doce
- 1 xic de pasta de soja, a que fica melhor é a “Sabor”
- orégano, marca Rupo
- sal à gosto

1) Misture tudo num vasilhame, muito bem,


2) unte forminhas de empada e encha as forminhas pela metade
apenas, porque cresce, apesar de não levar fermento
3) leve ao forno med/ alta por 17 min ou até que fiquem ligeiramente
dourados.
4) Coma quentinho porque murcha quando esfria

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COXINHA SEM GLÚTEN

INGREDIENTES:

1 1/2 xícaras de batata cozida e amassada


1/2 xícara de caldo de frango
1/2 xícara de maisena
Recheio
1/2 xícara de carne de frango cozido e desfiado temperos a gosto
(cebola, cebolinha, orégano, extrato de tomate...)

PARA FRITAR:
100g de farinha de mandioca
1 ovo
óleo para fritura

PREPARO:

Prepare, tempere e cozinhe o frango.


Reserve o caldo e desfie o frango, preparando o recheiro em
seguida.
Dissolva a maisena no caldo ainda frio, acrescente a batata
amassada em espremedor de legumes e eleve ao fogo brando,
mexendo sempre até a massa começar a desprender da panela.
Deixe esfriar, coberto com pano úmido para não formar crosta.
Modele as coxinhas, recheando-as.
Pode-se congelá-las ou, passa no ovo, na farinha de mandioca e
fritar. 29 unidades de 20g Para a massa não ficar muito branca,
pode-se colocar 1 colher de sopa de extrato de tomate nela. Pode-
se substituir a parte da batata por mandioca, sem comprometer o
sabro, facilitando o processo de modelagem. O incoveniente é que
as coxinhas tendem a se arrebentar na fritura. Por isso, esta
substituição deverá ser em pequena quantidade (1 parte de
mandioca cozida e triturada para 3 partes de batata).
Esta massa pode ser usada também para pastéis abertos na mão.

PÃO DE CENOURA

INGREDIENTES:

2 1/2 xíc de creme de arroz


1 xíc de maisena ou fécula de batata ou uma mistura das duas.
1 cenoura média
2 claras de ovo
1/2 xícara de óleo
1 colher de chá de sal
1/2 colher de sopa de açúcar
1 colher de chá de fermento biológico instantâneo
1 xícara de água

PREPARARO:

Bata a cenoura com a água no liquidificador e reserve.


Numa vasilha coloque as farinhas, as claras, o óleo, o emustab
derretido, o sal o açúcar, o fermento e misture bem com as mãos.
Numa panela esquente o “suco de cenoura” até ficar morno,
despeje sobre a mistura e bata bem com uma colher de pau.
Coloque numa forma bem untada, cubra com um pano de prato e
deixe descansar por cerca de uma hora.
Asse em forno médio pré-aquecido por 15-20 minutos.

BOLO DE CARNE COM CENOURA

INGREDIENTES:

500 g. de carne moída;


2 ovos;
3 cenouras cruas raladas;
1 pimentão ralado;
2 colheres de sopa de maizena;
Azeitonas picadas;
Cebola ralada, alho amassado, sal, pimenta, orégano e cheiro verde
a gosto.

PREPARO:

Misture bem os ingredientes, e coloque em um piréx ou assadeira


untada com manteiga. Polvilhe com farinha de mandioca e queijo
ralado. Leve ao forno para assar.

PÃO DE MANDIOCA

½ Kg de mandioca cozida e amassada


2 ovos
1 tablete de fermento para pão
2 colheres (sopa ) de margarina
1 colher (sobremesa) de sal
1 colher (sobremesa) de açúcar
3 xícaras (chá) de creme de arroz ou farinha preparada
PREPARO:

Desmanchar o fermento no açúcar, acrescentar o sal, os ovos e a


margarina. Misturar bem e deixar descansar por 30 minutos.
Acrescentar a mandioca cozida e amassada e o creme de
arroz.Misturar bem. Colocar em forma para pão, untada e
polvilhada. Esperar crescer e assar em forno quente.

BOLO DE MANDIOCA

INGREDIENTES:

3 copos de mandioca crua ralada;


1 pacote de coco ralado;
3 claras batidas em neve;
2 xícaras de açúcar;
150 grs de margarina;
1 colher (sopa) de fermento

PREPARO:

Em uma tigela misture a mandioca com o coco e reserve. Em outra


tigela misture a clara batida em neve, a margarina e o açúcar. Bata
bem até formar um creme. Misture aos poucos a mistura da
mandioca com o coco. Adicione o fermento.
Unte uma forma com óleo e despeje a massa sem apertar. Leve ao
forno por uma hora em fogo alto.

BOLACHAS DE POLVILHO

INGREDIENTES:

1 kg. de polvilho doce


½ kg de açúcar
6 ovos
250g gordura vegetal ou margarina
1 colher de sopa de fermento em pó
½ colherinha de sal
Raspas de limão

PREPARO:

Misturar todos os ingredientes. Amassar bem . Abrir a massa com o


rolo e cortar as bolachas no formato que preferir. Pode-se variar os
sabores acrescentando coco ralado, amendoim torrado e moído,
chocolate em pó ou gotas de chocolate.

TORTA DE FRANGO

INGREDIENTES DA MASSA:

1 xícara (chá) de fécula de batata


1 xícara (chá) de creme de arroz
2 ovos grandes inteiros
3 colheres de sopa margarina (100g)
1 colher de sopa de fermento em pó
sal

PREPARO

Misture todos os ingredientes até formar uma massa, muito fácil de


trabalhar.
Forre um pirex ou forma de fundo desmontável de mais ou menos
20 cm de diâmetro, e faça a borda de mais ou menos 2 cm em toda
lateral da assadeira, fure a massa c/ um garfo.
Leve ao forno até ficar amarelinha.

RECHEIO:

Pode usar frango desfiado, palmito, presunto, etc.

COBERTURA:

4 ovos inteiros batidos (igual a omelete).

MONTAGEM:
Após tirar a massa do forno, coloque o recheio e por último a
cobertura. Leve a torta novamente ao forno até dourar a cobertura.

PANQUECAS DE BATATA SEM GLÚTEN

INGREDIENTES:

7 batatas cruas
1 cebola
2 ovos
2 colher de sopa de fécula de batata
2 colher de chá de sal
Pimenta a gosto

PREPARO:

Rale as batatas e a cebola no ralo grosso e coloque as batatas e a


cebola raladas num coador e esprema o máximo que puder para
tirar o líquido.
Coloque numa tigela e adicione os ovos, a fécula de batata, o sal, a
pimenta e misture bem.
Numa frigideira antiaderente bem untada com óleo coloque cerca
de 3 Colheres de sopa da mistura,espalhe com uma
espátula,quando começar a dourar vire para dourar o outro lado.

BOLO DE CENOURA

INGREDIENTES:

3 cenouras médias
2 xícaras ( chá )de açúcar
2 xícaras ( chá ) de creme de arroz
3/4 xícara ( chá ) de óleo
3 ovos
1 colher ( sopa ) de fermento em pó

PREPARO:
Bater no liquidificador as cenouras, o açúcar, o óleo e os ovos.
Despejar esta mistura em uma bacia e adicionar o creme de arroz
junto com o fermento. Levar ao forno pré-aquecido em assadeira
untada e polvilhada com creme de arroz.

No site www.riosemgluten.t5.com.br é possível encontrar essas e


muitas outras receitas sem glúten e algumas sem lactose. Lá há 2
tipos : Receitas ( novidades mensais ) e Receitas da Paula
( divididas em pães, bolos, biscoitos, tortas salgadas, etc. ).

Para substituir o ovo pode-se usar a linhaça. Basta bate-la no


liquidificador com água ( ela ajuda a dar liga e é espessante ).
Serve para bolos e pães. O pó às vezes dá um gosto amargo, mas
a semente não altera muito o sabor e é fibra, ajudando a enriquecer
a alimentação.

Leite Condensado de SupraSoy

Rendimento: 290 mL Tempo de preparo: 20 min

1 colher de margarina sem leite


1 xícara e meia (chá) de açúcar
1 xícara de SupraSoy em pó
1/2 xícara (chá) de água fervente

Modo de fazer:

- Bata no liquidificador a margarina, o açúcar e o SupraSoy. Vá


juntando a água aos poucos, sem parar de bater, até obter uma
mistura bem homogênea. Retire do liquidificador e deixe descansar
por 1 hora.

Existe ainda, somente para as pessoas intolerantes uma alternativa


de suplementação natural da enzima digestiva lactase, que faz com
que os laticínios sejam digeridos normalmente pelo seu organismo.

Lembre-se:
Pacientes com alergia não controlada normalmente são
predispostos a infecções tais como otites, sinusites, furúnculos e
sapinhos em parte por esse motivo. O alérgico é um indivíduo com
dificuldades no sistema imune, sua alergia nada mais é que uma
resposta anormal deste sistema

Importante:

Este artigo tem propósitos apenas informativos, não devendo


substituir a orientação médica, Consulte sempre o médico ou um
profissional de saúde para a sua avaliação e acompanhamento
quando se tratar de assuntos relacionados a saúde. Jamais
descuide de sua saúde, ela é um bem fundamental.

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