Você está na página 1de 77

SELO - IPI

Instrução Normativa SRF nº 67, de 22 de dezembro de 1995


DOU de 26/12/1995, pág. 22223

Dispõe sobre a emissão do Livro Registro de Entrada e Saída do Selo de Controle e do Livro
Registro de Apuração do IPI por processamento eletrônico de dados e sobre as informações
de que trata o § 2º da Cláusula Quinta do Convênio ICMS nº 57, de 29 de julho de 1.995.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o


disposto no § 2º da Cláusula Quinta do Convênio ICMS nº 57, de 29 de julho de 1.995, resolve:
Art. 1º Os contribuintes do IPI autorizados à emissão de documentos fiscais, nos termos do
Convênio ICMS nº 57/93, ficam autorizados a emitir, pelos mesmos sistemas e processos, o Livro
Registro de Entrada e Saída do Selo de Controle e do Livro Registro de Apuração do IPI, previstos
nos art. 284 e 294 do regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados, aprovado pelo
Decreto nº 87.981, de 23 de dezembro de 1982, independente de nova autorização pela Secretaria
da Receita Federal, sujeitando-se às normas estabelecidas naquele Convênio.
§ 1º A autenticação dos livros de que trata este artigo far-se-á nos prazos e forma estabelecidos
para o Livro Registro de Apuração do ICMS.
§ 2º Desistindo o contribuinte de emitir os documentos fiscais nos termos do Convênio ICMS nº
57/95, não poderá se utilizar da faculdade prevista no "caput" deste artigo.
§ 3º O contribuinte entregará à unidade local de jurisdição do estabelecimento o modelo que
utilizará para emissão e escrituração dos Livros de que trata o "caput" deste artigo, que obedecerá
os requisitos da legislação pertinente.
Art. 2º Os contribuintes do IPI autorizados a emitir os documentos fiscais na forma do Convênio
ICMS nº 57/93, ficam obrigados a manter em meio magnético os dados necessários à verificação
da correta aplicação da legislação tributária no que se refere a:
I - ocorrência do fato gerador, apuração da base de cálculo, alíquota aplicada, cálculo do imposto
devido;
II - alterações dos elementos descritos no inciso anterior, em virtude de atos legais ou normativos,
de caráter geral ou individual;
III - controle de estoques;
IV - escrituração dos livros contábeis e fiscais, referentemente aos documentos fiscais emitidos por
meio magnético.
Art. 3º Os contribuintes que se utilizarem da faculdade prevista nesta Instrução Normativa,
deverão observar o disposto no art. 11 e 12 da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, e respectiva
regulamentação, independentemente do valor do seu patrimônio líquido.
Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
partir de 1º de janeiro de 1996.
EVERARDO MACIEL
DOU de 26/12/95, pág. 22.223
Instrução Normativa SRF nº 128, de 04 de novembro de 1998
DOU de 05/11/1998, pág. 21

Dispõe sobre os novos modelos de selos de controle e dá outras providências.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o


disposto no art. 243 do Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados, aprovado pelo
Decreto nº 2.637, de 25 de junho de 1998, resolve:
Art. 1º A partir de 1º de março de 1999, os selos de controle a que estão sujeitos os cigarros, as
bebidas alcoólicas e os relógios obedecerão a novos modelos, que serão confeccionados pela Casa
da Moeda do Brasil, de acordo com definição da Coordenação-Geral do Sistema de Fiscalização -
COFIS.
Parágrafo único. A selagem de fósforos de procedência estrangeira de que trata a Instrução
Normativa SRF nº 98, de 07 de agosto de 1998, passa a ser exigida a partir da data referida neste
artigo.
Art. 2º No período de 1º a 15 de março de 1999, os usuários dos selos referidos no caput do artigo
anterior deverão informar, à unidade da Secretaria da Receita Federal - SRF a que estiver
jurisdicionado, os quantitativos dos selos fora de uso existentes em estoque em 28 de fevereiro de
1999, discriminando os selos aplicados e os não aplicados, por tipo de selo.
Art. 3º Os selos tornados inadequados para consumo em decorrência da substituição pelos novos
modelos, deverão ser devolvidos à unidade da SRF de jurisdição do usuário, até 15 de março de
1999.
Parágrafo único. Vencido o prazo, os selos, nestas condições, encontrados em poder do usuário
estarão sujeitos a apreensão.
Art. 4º A devolução dos selos de que trata o artigo anterior, sujeitos a ressarcimento prévio, dará ao
usuário direito a indenização mediante crédito, que poderá ser utilizado na aquisição dos novos
modelos.
Parágrafo único. O crédito de que trata este artigo deverá corresponder ao valor de ressarcimento
dos selos devolvidos, fixados com base em tabelas de preços destes selos, vigentes em 28 de
fevereiro de 1999.
Art. 5º Os selos em desuso recebidos em devolução e os saldos remanescente destes selos,
existentes nas unidades da SRF, deverão ser incinerados, nos termos das normas que disciplinam o
assunto.
Art. 6º Os usuários que possuírem em estoque, em 28 de fevereiro de 1999, produtos já selados,
somente poderão dar saída destes produtos até 30 de abril de 1999.
Parágrafo único. Com base em requerimento do usuário, a COFIS poderá autorizar, em caráter
excepcional, a saída de produtos selados com selos em desuso, para fins de destruição ou
substituição de selos.
Art. 7º A COFIS poderá baixar as normas complementares que se fizerem necessárias à execução
deste ato.
Art. 8º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua

Instrução Normativa SRF nº 029, de 1 de março de 1999


DOU de 08/03/1999, pág. 261
Dispõe sobre o selo de controle a que estão sujeitas as bebidas alcoólicas e dá outras
providências.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos
46 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, 22 do Decreto-Lei nº 1.593, de 21 de dezembro
de 1977, 206, 255 e 259 do Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados - RIPI,
aprovado pelo Decreto nº 2.637, de 25 de junho de 1998, RESOLVE:
Art. 1º Esta Instrução Normativa disciplina os procedimentos de emissão, fornecimento e
utilização de selo de controle, bem assim o registro especial dos produtores ou engarrafadores de
bebidas alcoólicas.
DAS BEBIDAS SUJEITAS AO SELO
Art. 2º Estão sujeitos ao selo de controle, na forma estabelecida neste ato, os seguintes produtos,
identificados de acordo com os códigos da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 2.092, de 10 de dezembro de 1996, quando
destinados ao mercado interno ou aos países limítrofes com o Brasil:
Código NCM Produto
2204.10.10 Champanha (produto estrangeiro)
2205 Vermutes e outros vinhos de uvas frescas aromatizados por plantas ou substâncias aromatizadas
2208.20.00 Conhaque, bagaceira ou graspa e outras aguardentes de vinho ou de bagaço de uvas
2208.30 Uísques
2208.40.00 Cachaça e caninha (rum e tafiá)
2208.50.00 Gim e genebra
2208.60.00 Vodca
2208.70.00 Licores
2208.90.00 Aguardente composta de alcatrão
2208.90.00 Aguardente composta e bebida alcoólica, de gengibre
2208.90.00 Bebida alcoólica de jurubeba
2208.90.00 Bebida alcoólica de óleos essenciais de frutas
2208.90.00 Aguardentes simples de plantas ou de frutas
2208.90.00 Aguardentes compostas, exceto de alcatrão ou de gengibre
2208.90.00 Aperitivos e amargos, de alcachofra ou de maçã
2208.90.00 Batidas
2208.90.00 Aperitivos e amargos, exceto de alcachofra ou maçã
2208.90.00 Outros, exceto álcool etílico e bebida refrescante denominada "cooler"
Art. 3º Os produtos de que trata esta Instrução Normativa não poderão sair dos estabelecimentos
industriais ou a eles equiparados, ser vendidos ou expostos à venda, mantidos em depósito fora dos
referidos estabelecimentos, ainda que em armazéns-gerais, ou ser liberados pelas repartições
fiscais, sem que, antes, sejam selados.
§ 1º A aplicação do selo de controle nas bebidas importadas ou adquiridas em licitação poderá ser
feita no estabelecimento do importador ou licitante, desde que autorizada pelo chefe da unidade da
Secretaria Receita Federal - SRF encarregada do desembaraço aduaneiro.
§ 2º Para fins do disposto no parágrafo anterior, o importador ou licitante formulará o pedido, com
as razões que justifiquem a medida.
§ 3º O prazo para a selagem, na forma do § 1º, será de oito dias, contado da entrada dos produtos
no estabelecimento.
§ 4º A autoridade fiscal que, nos termos do § 1º, proceder à liberação das mercadorias sem
aposição dos selos, deverá comunicar tal fato à unidade da SRF jurisdicionante do
estabelecimento.
Art. 4º Não se aplicará o selo de controle:
I nas bebidas destinadas à exportação para países que não tenham limites com o Brasil;
-
II nas bebidas procedentes do exterior, observadas as restrições da legislação aduaneira
- específica, quando:
a) importadas pelas missões diplomáticas e repartições consulares de carreira e de caráter
permanente ou pelos respectivos integrantes;
b) importadas pelas representações de organismos internacionais de caráter permanente,
inclusive os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, ou por seus integrantes;
c) introduzidas no país como amostras ou remessas postais internacionais, sem valor
comercial;
d) introduzidas no País como remessas postais e encomendas internacionais destinadas a
pessoa física;
e) constantes de bagagem de viajantes procedentes do exterior;
f) despachadas em regimes aduaneiros especiais, ou a eles equiparados;
g) integrantes de bens de residente no exterior por mais de três anos ininterruptos, que se
tenha transferido para o País a fim de fixar residência permanente;
h) adquiridas, no País, em loja franca;
i) arrematadas por pessoas físicas em leilão, promovido pela SRF;
j) retiradas para análise pelos órgãos competentes.
DOS TIPOS DE SELO DE CONTROLE
Art. 5º O selo de controle para bebidas será confeccionado pela Casa da Moeda do Brasil, em
modelos e cores diferenciados em função da espécie e origem dos produtos a que se destinam,
conforme descrição a seguir:
I- Selo "AGUARDENTE":
a) formato e desenho: formato retangular horizontal, tendo, como motivo principal, a folha da
cana-de-açúcar combinada com o desenho de uma garrafa estilizada de aguardente; textos
impressos em calcografia - "BRASIL", "SELO DE CONTROLE", "SECRETARIA DA
RECEITA FEDERAL", "IPI" e "AGUARDENTE"; elementos geométricos com imagem
latente "BR"; texto bordejando um retângulo em microletras "SECRETARIA DA RECEITA
FEDERAL" e logomarca com texto "CASA DA MOEDA DO BRASIL", sobre fundo
invisível comum com a sigla "SRF", em ofsete.
b) dimensão: comprimento - 110,0 + 0,2 mm
largura - 15,0 + 0,2 mm
c) cores: violeta, laranja e azul.
II- Selo "UÍSQUE":
a) formato e desenho: formato retangular horizontal, tendo, como motivo principal, um
desenho artístico composto com a palavra "UÍSQUE"; textos impressos em calcografia -
"BRASIL", "SELO DE CONTROLE", "SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL", "IPI" e
"UÍSQUE"; desenho artístico contornado por microletras com o texto - "SECRETARIA DA
RECEITA FEDERAL"; desenho geométrico com imagem latente "BR" e logomarca com
texto "CASA DA MOEDA DO BRASIL", sobre fundo invisível comum com a sigla "SRF",
em ofsete.
b) dimensão: comprimento - 110,0 + 0,2 mm
largura - 15,0 + 0,2 mm
c) cores: verde, marrom e vermelha.
I Selo "UÍSQUE-MINIATURA":
II-
a) formato e desenho: formato retangular horizontal, textos impressos em calcografia - "IPI",
"UÍSQUE", "BRASIL" e "SELO DE CONTROLE PARA MINIATURA", sobre fundo em
guilhochê, em ofsete, e "SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL" e logomarca com o texto
"CASA DA MOEDA DO BRASIL", sobre fundo visível comum, em ofsete.
b) dimensão: comprimento - 84,0 + 0,2 mm
largura - 10,0 + 0,2 mm
c) cores: verde, marrom e vermelha
IV Selo "BEBIDAS ALCOÓLICAS":
-
a) formato e desenho: formato retangular horizontal, tendo, como motivo principal, a folha da
cana-de-açúcar combinada com o desenho de uma garrafa estilizada de bebida alcoólica;
textos impressos em calcografia - "BRASIL", "SELO DE CONTROLE", "SECRETARIA
DA RECEITA FEDERAL", "IPI" e "BEBIDAS ALCOÓLICAS"; texto bordejando um
retângulo em microletras - "SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL"; desenho geométrico
com imagem latente "BR" e logomarca com o texto "CASA DA MOEDA DO BRASIL",
sobre fundo invisível comum, com a sigla "SRF", em ofsete.
b) dimensão: comprimento - 110,0 + 0,2 mm
largura - 15,0 + 0,2 mm
c) cores: verde, cinza, laranja, marrom e vermelha.
V- Selo "BEBIDAS ALCOÓLICAS - MINIATURA - Produto Nacional e Importação":
a)formato e desenho: formato retangular horizontal, textos impressos em calcografia - "IPI",
"BEBIDAS ALCOÓLICAS", "BRASIL" e "SELO DE CONTROLE PARA MINIATURA",
sobre fundo em guilhochê, em ofsete, e "SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL" e
logomarca com o texto "CASA DA MOEDA DO BRASIL", sobre fundo visível comum, em
ofsete.
b) dimensão: comprimento - 84,0 + 0,2 mm
largura - 10,0 + 0,2 mm
c) cores: verde e vermelha.
VI Selo "BEBIDAS ALCOÓLICAS- MINIATURA - Exportação":
-
a) formato e desenho: formato retangular horizontal, textos impressos em calcografia -
"BRASIL", "EXPORT" e "SELO DE CONTROLE PARA MINIATURA", sobre fundo em
guilhochê, em ofsete, e "BEBIDAS ALCOÓLICAS", "SECRETARIA DA RECEITA
FEDERAL" e logomarca com o texto "CASA DA MOEDA DO BRASIL", sobre fundo
visível comum, em ofsete .
b) dimensão: comprimento - 84,0 + 0,2 mm
largura - 10,0 + 0,2 mm
c) cor: azul-marinho
VI Selo "ESPECIAL - Produto Exportação":
I
a) formato e desenho: formato retangular no sentido horizontal; texto impresso em
calcografia "EXPORT" sobreposto à desenho geométrico, "BEBIDAS ALCOÓLICAS",
"BRASIL", "SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL", "SELO DE CONTROLE"; imagem
latente "SRF"; texto bordejando com microletras "SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL"
e logomarca e texto "CASA DA MOEDA DO BRASIL", sobre fundo visível em ofsete
laranja.
b) dimensão: comprimento - 110,0 + 0,2 mmlargura - 15,0 + 0,2 mm
c) cor: azul-marinho
Art. 6º Na selagem das bebidas, o usuário deverá utilizar selo do tipo e cor indicados nas tabelas
abaixo, concernentes a espécie, origem (nacional ou estrangeira), destinação (mercado interno ou
exportação), capacidade do recipiente e classe de enquadramento do produto, nos termos da Lei nº
7.798, de 10 de julho de 1989.
I -Aguardente de cana ou caninha e aguardente de melaço ou cachaça (Código TIPI 2208.40.00).
a) Produto nacional
classe SELO DE CONTROLE
TIPO/COR
A BEBIDAS ALCOÓLICAS
MINIATURA/Verde
B AGUARDENTE/violeta
C, D e E AGUARDENTE/laranja
Demais Classes AGUARDENTE/azul
b) Produto Estrangeiro
CAPACIDADE (ml) CLASSE SELO DE CONTROLE
TIPO/COR
Até 180 ml Qualquer BEBIDAS ALCOÓLICAS-
MINIATURA/Vermelha
Mais de 180 ml BEBIDAS
ALCOÓLICAS/Vermelha

ll Uísque (Código TIPI 2208.30)

a) Produto Nacional

CAPACIDADE (ml) CLASSE SELO DE CONTROLE


TIPO/COR
Até 180 ml Qualquer UÍSQUE-MINIATURA/Verde
escuro
Mais de 180 ml UÍSQUE/Verde escuro
b) Produto de que trata a Portaria-MF nº 108/78
CAPACIDADE (ml) CLASSE SELO DE CONTROLE
TIPO/COR
Até 180 ml Qualquer UÍSQUE-MINIATURA/Marrom
escuro
Mais de 180 ml UÍSQUE/Marron escuro
c) Produto Estrangeiro
CAPACIDADE (ml) CLASSE SELO DE CONTROLE
TIPO/COR
Até 180 ml Qualquer UÍSQUE-MINIATURA/Vermelho
Mais de 180 ml UÍSQUE/Vermelho

III Demais bebidas alcoólicas relacionadas no art. 2º

a) Produto Nacional

CAPACIDADE (ml) CLASSE SELO DE CONTROLE


TIPO/COR
Até 180 ml Qualquer BEBIDAS ALCOÓLICAS-
MINIATURA/Verde
Mais de 180 ml C,D,E,F,G BEBIDAS ALCOÓLICAS/Verde
H,I,J BEBIDAS ALCOÓLICAS/Cinza
K,L,M BEBIDAS
ALCOÓLICAS/Laranja
N,O,P,Q,R,S,T,U,V,X,Z BEBIDAS
ALCOÓLICAS/Marrom
b) Produto Estrangeiro
CAPACIDADE (ml) CLASSE SELO DE CONTROLE
TIPO/COR
Até 180 ml Qualquer BEBIDAS ALCOÓLICAS-
MINIATURA/Vermelho
Mais de 180 ml Qualquer BEBIDAS
ALCOÓLICAS/Vermelho
Parágrafo único. O selo "ESPECIAL - Produto Exportação", será utilizado na saída para
exportação dos produtos de que trata o art. 2º, exceto para as bebidas alcoólicas-miniatura, para as
quais deverá ser utilizado o selo específico.
DOS USUÁRIOS DO SELO
Art. 7º São usuários do selo de controle para bebidas os estabelecimentos industriais, os
importadores e os adquirentes em licitação promovida pela SRF dos produtos relacionados no art.
2º.
DO REGISTRO ESPECIAL
Art. 8º Estão sujeitos ao registro especial previsto nos art. 22 do Decreto-Lei nº 1.593 de 21 de
dezembro de 1977 e arts. 255 e 259 do RIPI:
I - os produtores ou engarrafadores de produtos de que trata esta Instrução Normativa;
II - as cooperativas de produtores dos estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos
citados no inciso anterior, que realizem operações com suspensão do IPI conforme previsto no
artigo 41 do RIPI/98.
Parágrafo único. O fornecimento do selo de controle fica condicionado à concessão do registro
especial de que trata este artigo.
Art. 9° O registro especial será concedido pelo Delegado da Receita Federal - DRF ou Inspetor da
Receita Federal de classe especial - IRF Especial, em cuja jurisdição estiver domiciliado, mediante
expedição de Ato Declaratório, a requerimento da empresa interessada, que deverá atender aos
seguintes requisitos:
I - estar legalmente constituída para o exercício da atividade e regularmente inscrita no órgão
competente de registro de comércio;
II - dispor de instalações industriais adequadas ao tipo de atividade;
III - gozar de idoneidade fiscal e financeira e satisfazer a exigência de idoneidade fiscal
relativamente a seus diretores, administradores e sócios-gerentes;
IV - em se tratando de estabelecimento que realize qualquer das operações mencionadas no art. 7º
do Decreto nº 2.314 de 04 de setembro de 1997, estar registrado no setor competente do Ministério
da Agricultura e do Abastecimento.
Art. 10. O pedido de registro será formulado pelo estabelecimento sede e apresentado à DRF ou
IRF Especial a qual esteja jurisdicionado.
§ 1º Do pedido deverão constar os seguintes elementos e informações referentes à empresa:
dados de identificação da empresa: razão social ou denominação, número de inscrição no Cadastro
Nacional das Pessoas Jurídicas - CNPJ e endereço;
a - cópia do estatuto, contrato social ou declaração de firma individual, em vigor, devidamente
arquivada na Junta Comercial;
b - comprovação do capital social integralizado;
c - relação dos diretores, administradores e sócios-gerentes, com indicação do número de inscrição
no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e endereço;
d - cópia do balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras, referentes ao último
exercício social, elaborados de conformidade com a legislação comercial e com o disposto no
Regulamento do Imponto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza - RIR, aprovado pelo
Decreto nº 1.041, de 11 de janeiro de 1994, exceto quando se tratar de empresa desobrigada de
escrituração contábil perante à SRF;
e - dados sobre as instalações industriais, informando sua capacidade instalada de produção;
f - linha de produtos fabricados.
§ 2º No caso de pedido de registro de empresa em início de atividade, não se exigirá o requisito de
que trata a alínea "e" do parágrafo anterior.
Art. 11. A unidade da SRF referida no caput do artigo anterior, procederá ao exame:
I- da situação da empresa quanto à inscrição no CNPJ;
II- da existência de débito para com a Fazenda Nacional;
III- dos antecedentes fiscais relativamente a processo administrativo fiscal instaurado nos últimos
cinco anos contra a empresa, no qual tenha sido comprovada a prática de infração à legislação
tributária federal, com sonegação, fraude ou conluio, e de cuja decisão não caiba recurso na esfera
administrativa.
§ 1º Sendo constatada omissão ou insuficiência na instrução do pedido, será a empresa notificada a
sanar, no prazo de dez dias, a falta verificada.
§ 2º Na hipótese de ser constatada qualquer irregularidade no CNPJ ou a existência de débito
previsto no inciso II, será a interessada intimada a regularizar sua inscrição no CNPJ no prazo de
dez dias, ou se for o caso, a liquidar o débito nos prazos previstos na legislação em vigor,
permanecendo o processo na unidade para atendimento da exigência, pelo prazo de 30 (trinta)
dias.
§ 3º O Delegado ou o Inspetor da Receita Federal determinará a realização de diligência fiscal para
averiguação dos dados informados, especialmente em relação a instalações físicas, máquinas e
equipamentos industriais e capacidade de produção do estabelecimento.
Art. 12. O pedido será indeferido quando não atendidos os requisitos constantes do art. 9º.
Art. 13. Deferido o pedido, a concessão de registro especial alcançará somente o estabelecimento
requerente e será objeto de Ato Declaratório da autoridade concedente.
§ 1º Ao estabelecimento será atribuído o número de registro, composto do código da unidade da
SRF, seguido de barra e do número de inscrição no Registro Especial, adotada numeração
seqüencial única.
§ 2º A autoridade concedente deverá encaminhar cópia do referido Ato Declaratório à
Coordenação-Geral do Sistema de Fiscalização-COFIS.
Art. 14. Na hipótese do estabelecimento deixar de atender aos requisitos que condicionaram a
concessão do registro especial, a autoridade concedente poderá suspender sua inscrição no referido
registro, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias.
Art. 15. O registro especial poderá ser cancelado, a qualquer tempo, pela autoridade concedente,
se, posteriormente à concessão, ocorrer qualquer um dos seguintes fatos:
I - não regularização, no prazo da suspensão previsto no artigo anterior, das faltas que motivaram a
aplicação da penalidade fiscal;
II -inidoneidade manifesta da pessoa jurídica, diretores, administradores e sócios-gerentes;
III - prática reiterada de infração à legislação tributária;
IV - prática de conluio ou fraude, como definidos nos arts. 72 e 73 da Lei n° 4502, de 1964, de
sonegação fiscal, prevista no art. 1° da Lei 4.729, de 14 de julho de 1965 ou de crimes contra a
ordem tributária previstos nos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.137 de 27 de dezembro 1990.
Art. 16. Do ato que indeferir a concessão do registro ou determinar o seu cancelamento caberá
recurso ao Superintendente Regional da Receita Federal da jurisdição, dentro do prazo de 30
(trinta) dias, contado da ciência pelo interessado, com efeito suspensivo quando se tratar de
cancelamento.
Art. 17. Após a concessão do registro, as alterações verificadas nos elementos constantes do § 1º
do art. 10, deverão ser comunicadas pela empresa à DRF ou IRF, juntando cópia dos documentos
de alteração, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de sua efetivação ou, quando for o caso,
do arquivamento no registro do comércio.
Art. 18. As unidades da SRF comunicarão à COFIS a ocorrência de fatos que ensejam a aplicação
das hipóteses previstas nos arts. 14 ou 15, relativamente a estabelecimentos que se encontrem sob
sua jurisdição fiscal.
Art. 19. Os estabelecimentos obrigados ao Registro farão constar, nos documentos fiscais que
emitirem, no campo destinado à identificação da empresa, o seu número de inscrição no registro
especial, impresso tipograficamente.
Parágrafo único. Os talonários já confeccionados poderão ser utilizados até que se esgotem,
mediante aposição de carimbo com a indicação prevista no caput.
Art. 20. A DRF ou IRF manterá dossiê atualizado dos estabelecimentos com registro especial, no
qual deverá constar o formulário de requerimento e os documentos de instrução mencionados no
art. 10.
Art. 21. Nas remessas de bebidas, com suspensão do IPI, na forma prevista no art. 41 do RIPI, o
estabelecimento remetente deverá fazer constar, na nota fiscal correspondente à operação, o
número de inscrição no registro especial do estabelecimento adquirente.
Art. 22. A COFIS manterá controle dos estabelecimentos registrados.
DA PREVISÃO DE CONSUMO
Art. 23. Os estabelecimentos industriais e os importadores habituais de produtos sujeitos ao selo
de controle estão obrigados a apresentar, anualmente, à unidade da SRF fornecedora, até 30 de
junho, o formulário "Previsão de Consumo Anual do Selo de Controle" - Mod. COFIS/SECON nº
2, preenchido na forma das instruções constantes do anexo único desta Instrução Normativa.
§ 1º - Em se tratando de início de atividades, o usuário deverá apresentar à unidade da SRF, com
antecedência mínima de 30 (trinta dias), o formulário de que trata o caput.
§ 2º - O usuário que desejar retificar a previsão a que se refere este artigo deverá apresentar , com
antecedência mínima de 45 dias, nova previsão de consumo de selos de controle.
Art. 24. Deverá ser comunicado à unidade da SRF, com antecedência mínima de trinta dias, o
início de fabricação de produto novo sujeito ao selo, bem como sua classificação, nos termos da
Lei nº 7.798/89.
DAS NORMAS DE FORNECIMENTO
Art. 25. O usuário dos selos de controle deverá credenciar, previamente, junto à unidade da SRF,
as pessoas autorizadas a assinar as requisições e a receber os selos.
Art. 26. Os usuários requisitarão os selos de controle à unidade da SRF:
I - que jurisdicionar o estabelecimento industrial, em se tratando de bebida de produção
nacional;
II - que processar o desembaraço aduaneiro ou a liberação do produto, em se tratando de
bebidas importadas ou adquiridas em licitação.
Parágrafo único. Inexistindo depósito de selos na unidade que jurisdicionar o estabelecimento
industrial, a requisição será dirigida à unidade depositária mais próxima.
Art. 27. Para requisitar os selos de controle, o usuário preencherá o formulário "Guia de
Fornecimento do Selo de Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 1, preenchido na forma das
instruções constantes do anexo único desta Instrução Normativa. e o apresentará à unidade
competente da SRF, juntamente com:
I - em se tratando de produtos nacionais:
Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF quitado referente ao
ressarcimento do valor dos selos requisitados, previsto no art. 18;
DARF quitado correspondente ao IPI, relativo ao período ou períodos de apuração, cujo
prazo de recolhimento tenha vencido após a última aquisição de selos, ou prova da
existência de saldo credor do imposto;
II - em se tratando de produtos estrangeiros:
DARF quitado referente ao ressarcimento do valor dos selos requisitados, previsto no no
art. 18;
DARF correspondente ao recolhimento do Imposto de Importação e do IPI;
Declaração de Importação ou documento que comprove a aquisição, referente à mercadoria
importada ou adquirida em licitação, respectivamente.
Art. 28. Na requisição de selos, o usuário deverá atender aos seguintes limites quantitativos:
I - para produtos nacionais, quantidade não superior às necessidades de consumo de um mês
nem inferior às de uma quinzena, observado o não fracionamento de folha de selos;
II - para produtos estrangeiros, importados ou adquiridos em licitação, quantidade
correspondente ao número de unidades consignado na Declaração de Importação ou na
Declaração de Licitação, conforme o caso.
Art. 29. A requisição feita em desacordo com a previsão de consumo, que implique providências
por parte da unidade da SRF para o suprimento extra, sujeitará o usuário ao ressarcimento das
despesas com transporte desses selos.
Parágrafo único. O DARF quitado referente ao recolhimento do valor do transporte dos selos
deverá acompanhar os documentos que instruírem a requisição.
Art. 30. Será admitida a requisição de selos por comerciante para regularização de produtos não
selados, apreendidos em seu poder, quando passíveis de liberação após cumprimento de exigência
constante de processo fiscal.
Parágrafo único. Os selos deverão ser requisitados junto à unidade que proceder à liberação, e em
quantidade coincidente com o número de unidades apreendidas.
Art. 31. O fornecimento de selo de controle será condicionado:
I- ao cumprimento de todas as normas estabelecidas neste ato e;
II - ao exame da situação cadastral do requerente perante ao CNPJ.
DO RESSARCIMENTO DE CUSTOS
Art. 32. O selo de controle dos produtos de que trata esta Instrução Normativa será fornecido ao
usuário mediante ressarcimento prévio ao Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento
das Atividades de Fiscalização - FUNDAF, observados os valores de fornecimento vigentes na
data do recolhimento.
Parágrafo único. A importância será recolhida em estabelecimento bancário integrante da rede
arrecadadora de receitas federais, por meio de DARF.
DA MARCAÇÃO DO SELO
Art. 33. Os selos do tipo UÍSQUE-MINIATURA e BEBIDAS ALCOÓLICAS-MINIATURA
deverão ser marcados na face impressa, de modo indelével, a carimbo ou por outro processo, com
as seguintes indicações:
I - em se tratando de produto nacional, os três últimos algarismos do número de inscrição no
CNPJ do estabelecimento fabricante e a sigla da Unidade da Federação onde situar o
estabelecimento;
II - em se tratando de produto estrangeiro, os três últimos algarismos do número de inscrição
no CNPJ do importador, ou do adquirente em licitação, e a sigla ou abreviatura da firma.
Art. 34. Ressalvado o disposto no artigo anterior, é vedado efetuar qualquer espécie de marcação
nos selos de controle destinados a bebidas.
DA ESCRITURAÇÃO DO SELO
Art. 35. Os usuários deverão registrar as movimentações de entradas e saídas dos selos de
controle, inclusive das quantidades inutilizadas ou devolvidas, no livro Registro de Entrada e
Saída do Selo de Controle, modelo 4, de que tratam os arts. 365 e 366 do RIPI.
DA APLICAÇÃO DO SELO
Art. 36. Observado o disposto no art. 6º, será o selo de controle aplicado:
I - pelo industrial, antes da saída dos produtos do estabelecimento industrial;
II - pelo importador ou adquirente em licitação, antes da saída dos produtos da unidade da SRF
que os desembaraçar ou alienar;
III - pelo comerciante, na hipótese prevista no art. 30, antes da liberação dos produtos.
Art. 37. O selo de controle será aplicado no fecho de cada unidade, de modo a que se rompa ao ser
aberto o recipiente, devendo ser empregada na selagem cola que impossibilite a retirada do selo,
inteiro.
Parágrafo único. Qualquer que seja o tipo de fechamento do recipiente, o selo não poderá ficar
oculto, no todo ou em parte.
Art. 38. Quando numerado, o selo será aplicado obedecendo-se à ordem crescente de série e
numeração.
Art. 39. O emprego do selo não dispensa a rotulagem ou marcação dos produtos, na forma prevista
na legislação.
Art. 40. Os selos de controle, ainda que perfeitos, se integrarem folha com defeito de origem, não
poderão ser utilizados nem destacados da folha, que deverá ser devolvida, inteira, à unidade
fornecedora.
DA DEVOLUÇÃO E DA TRANSFERÊNCIA DO SELO
Art. 41. O usuário está obrigado a devolver selos de controle à unidade da SRF fornecedora, nas
seguintes situações:
I - encerramento da fabricação de produto sujeito ao selo;
II - dispensa, pela SRF , do uso do selo;
III - defeitos de origem nas folhas dos selos;
IV - quebra, avaria, furto ou roubo de produtos importados, quando tenha sido autorizada a
aplicação dos selos no estabelecimento do contribuinte.
Art. 42. No caso de encerramento da fabricação de produtos sujeitos ao selo, será facultado ao
usuário, desde que previamente autorizado pela unidade fornecedora, transferir os selos que
possuir em estoque para outro estabelecimento da mesma firma.
Parágrafo único. Para este fim o usuário utilizará o formulário "Guia de Transferência do Selo de
Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 4, preenchido na forma das instruções constantes do anexo
único desta Instrução Normativa.
Art. 43. Na ocorrência das hipóteses mencionadas nos incisos I e IV do art. 41, o usuário
comunicará o fato, no prazo de quinze dias, à unidade fornecedora, que determinará a realização
de diligência fiscal no estabelecimento industrial ou importador, conforme o caso, para apurar a
procedência da alegação e verificar, por tipo e cor, a quantidade dos selos que serão devolvidos ou,
se for o caso, transferidos.
§ 1º Da diligência será lavrado Termo de Verificação, destinando-se duas vias ao usuário, que
manterá uma das vias em seu poder e anexará a outra à Guia de Devolução ou de Transferência.
§ 2º No caso de furto ou roubo de produtos importados, será exigida do usuário a apresentação de
cópia do relatório dos autos do inquérito policial.
Art. 44. A devolução motivada por defeitos de origem em folha de selos independerá de
comunicação prévia à unidade fornecedora.
Art. 45. Na devolução de selos será utilizado o formulário "Guia de Devolução do Selo de
Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 3, preenchido na forma das instruções constantes do anexo
único desta Instrução Normativa, instruído com:
I - 1ª via da Guia de Fornecimento relativa aos selos objeto da devolução;
II - Termo de Verificação, nas hipóteses previstas nos incisos I e IV do art. 41;
III - cópia do relatório dos autos do inquérito policial, no caso de furto ou roubo de produtos
importados sujeitos ao selo.
Art. 46. Somente será admitida a devolução ou a transferência de selos quando estes se
encontrarem no mesmo estado em que foram fornecidos.
Art. 47. A devolução e a transferência dos selos ensejarão a baixa das quantidades devolvidas ou
transferidas nos estoques escriturados no livro Registro de Entrada e Saída do Selo de Controle,
modelo 4.
Parágrafo único. O estabelecimento que receber os selos a título de transferência deverá proceder à
escrituração da entrada dos selos no livro modelo 4.
DA INDENIZAÇÃO DE SELOS DEVOLVIDOS
Art. 48. A devolução dos selos, nos casos descritos no art. 41, dará ao usuário direito a indenização
mediante crédito, correspondente ao valor de ressarcimento dos selos, fixado com base na tabela
de preços em vigor na data da devolução.
Parágrafo único. No caso de defeito de origem, será admitida a substituição dos selos por outros de
mesmo tipo e cor e em igual quantidade.
Art. 49. O crédito poderá ser utilizado na primeira requisição de selos a que o usuário proceder,
devendo o valor ser lançado na Guia de Fornecimento, na linha reservada a "crédito utilizado", e
deduzido do valor total de ressarcimento dos selos requisitados.
Parágrafo único. À Guia de Fornecimento serão anexadas, além dos documentos exigidos na
requisição, a 1ª e a 4ª vias da Guia de Devolução comprobatória do crédito.
Art. 50. Na impossibilidade de utilização do crédito na forma prevista no artigo precedente,
assistirá ao usuário direito a restituição em espécie.
§ 1º Para esse fim, o usuário formulará requerimento ao Chefe da unidade fornecedora dos selos,
instruído com a 1ª e a 4ª vias da Guia de Devolução.
§ 2ª Declarada a procedência do pedido, será o requerimento encaminhado ao setor financeiro do
FUNDAF.
§ 3ª A indenização será efetivada através do Banco do Brasil S.A., a débito do FUNDAF, mediante
crédito em conta-corrente ou ordem de pagamento, com despesas a cargo do favorecido.
DA RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO
Art. 51. O usuário que houver efetuado recolhimento indevido a crédito do FUNDAF terá direito à
restituição do valor excedente através de crédito em Guia de Fornecimento.
§ 1º Para esse efeito, o usuário formulará requerimento ao Chefe da unidade fornecedora dos selos,
instruído com a Guia de Fornecimento e uma via do DARF comprobatório do recolhimento
indevido.
§ 2º Reconhecido o direito ao crédito, poderá o usuário compensar o saldo credor na próxima
requisição de selos que efetuar.
Art. 52. Não sendo possível ao usuário utilizar o crédito por compensação, poderá requerer a
indenização em espécie, juntando os documentos referidos no § 1º do artigo anterior.
§ 1º Procedente o pedido, será o requerimento encaminhado ao setor financeiro do FUNDAF.
§ 2º A indenização será efetivada na forma do § 3º do art. 50.
DA COMPLEMENTAÇÃO DE VALOR DEVIDO AO FUNDAF
Art. 53. Eventuais diferenças verificadas no ressarcimento de selos de controle serão recolhidas a
crédito do FUNDAF, procedendo o usuário na forma do art. 32.
Parágrafo único. O recolhimento deverá ser comprovado, junto à unidade fornecedora, com a
apresentação do DARF quitado, acompanhadas do formulário "Guia Complementar -
Ressarcimento de Selos Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 5, preenchido na forma das
instruções constantes do anexo único desta Instrução Normativa.
DA INCINERAÇÃO DE SELOS
Art. 54. Serão incinerados, ou destruídos por outro processo, em presença da autoridade fiscal, os
selos de controle:
I - Imprestáveis, devido a utilização inadequada ou em virtude de erro ou defeito no corte, na
impressão ou na carimbagem;
II - imprestáveis em decorrência de qualquer outra causa;
III - aplicados em produtos impróprios para o consumo.
Art. 55. Para esse fim, deverá o usuário comunicar à unidade da SRF, até o mês seguinte ao da
verificação do fato, a existência de selos nas condições descritas.
§ 1º A unidade da SRF determinará a realização de diligência fiscal no estabelecimento do usuário
com vistas à verificação da procedência do fato comunicado e à incineração dos selos.
§ 2º A autoridade fiscal registrará o fato em termo próprio, indicando quantidade, tipo e cor dos
selos objeto da operação, e deixará uma via em poder do usuário.
§ 3º Adotados os procedimentos previstos neste artigo, o usuário procederá à baixa da quantidade
de selos incinerados nos registros de estoque do selo.
DOS SELOS EM SITUAÇÃO IRREGULAR
Art. 56. Serão apreendidos pela fiscalização, mediante termo, os selos de controle:
I - de legitimidade duvidosa;
II - passíveis de incineração, quando não tenha sido feita a comunicação prevista no art. 41;
III - sujeitos a devolução, quando não tenha o usuário adotado as providências previstas para
esse fim;
IV - encontrados em poder de pessoa diversa daquela a quem tenham sido fornecidos.
§ 1º Na hipótese do inciso I, a apreensão se estenderá aos produtos em que os selos estiverem
aplicados.
§ 2º É vedado constituir depositário o possuidor dos selos e dos produtos selados objeto da
apreensão, nos casos previstos nos incisos I e IV.
DA QUEBRA NO ESTOQUE DE SELOS
Art. 57. Poderá ser admitida quebra no estoque de selos de controle destinados aos produtos de
que trata esta Instrução Normativa, quando decorrente de perda verificada em processo mecânico
de selagem, independentemente de apresentação dos espécimes inutilizados, atendidos os limites e
as condições estabelecidas.
Parágrafo único. O limite máximo de quebra admissível é de 0,1% (um décimo por cento)
calculado sobre a quantidade de selos aplicados nas unidades produzidas no período considerado
pela fiscalização, atendidas as peculiaridades de cada caso.
Art. 58. Para efeito de baixa no estoque de selos no livro "Registro de Entrada e Saída do Selo de
Controle", modelo 4, o usuário deverá, até o último dia útil do mês seguinte ao da ocorrência de
quebra, comunicar o fato à unidade da SRF a que estiver jurisdicionado.
Art. 59. A quebra informada, ainda que dentro do limite previsto, poderá ser impugnada pela
fiscalização, se considerada excessiva.
§ 1º Ocorrendo esta hipótese, o Delegado da Receita Federal determinará a realização de
diligência fiscal para avaliação da procedência da quebra, mediante exame do processo de
aplicação do selo.
§ 2º Constatada diferença entre a quebra informada e a que for apurada em diligência fiscal,
aplicar-se-á ao caso o disposto nos arts. 222 e 223 do RIPI.
DA ADMINISTRAÇÃO DO SELO DE CONTROLE
Art. 60. A administração do selo de controle, compete:
I - em nível nacional, à COFIS;
II - em nível regional, à Divisão de Fiscalização das Superintendências Regionais da Receita
Federal;
III - em nível sub-regional ou local às projeções do Sistema de Fiscalização nas Delegacias e
nas unidades locais da SRF.
Art. 61. Compete ao Coordenador-Geral da COFIS definir, junto à Casa da Moeda do Brasil, as
características do padrão oficial dos selos de controle.
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 62. As exigências relativas ao registro especial, previstas nos arts. 8º a 22, aplicam-se a partir
de 1º de julho de 1999, para as empresas já constituídas e em operação na data de publicação desta
Instrução Normativa, que não possuem o registro.
Parágrafo único. Continuam em vigor os registros especiais concedidos até a data de publicação
desta Instrução Normativa.
Art. 63. Excepcionalmente, será permitida a devolução de folhas fracionadas de selos de controle
tornados inadequados para consumo, em decorrência de substituição por novos modelos.
§ 1º Poderão ser devolvidos, inclusive, os selos de controle já cortados ou marcados para o
consumo.
§ 2 º A devolução dos selos de controle de que trata este artigo dará ao usuário o direito à
indenização nos termos do art. 48.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 64. A SRF disponibilizará, a partir de 1º de julho de 1999, os formulários constantes do anexo
único in02999ane.htm desta Instrução Normativa, em meio magnético.
Art. 65. Os Coordenadores-Gerais dos Sistemas de Fiscalização, Aduaneiro, de Arrecadação e
Cobrança, de Tributação, de Tecnologia e de Sistemas de Informação e de Programação e
Logística, em suas respectivas áreas, editarão as normas complementares que se fizerem
necessárias à execução deste ato.
Art. 66. As projeções do Sistema de Fiscalização deverão manter controle sobre a distribuição e a
utilização dos selos de que trata esta Instrução Normativa, utilizando-se, inclusive, das
informações disponíveis nos sistemas informatizados da SRF, correspondentes às saídas dos
produtos de que trata o art. 2º.
Art. 67. Ficam revogadas as Instruções Normativas SRF nºs 132, de 19 de dezembro de 1989; nº
40, de 12 de junho de 1991 e nº 35, de 20 de junho de 1996.
Art. 68. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
partir de 1º de março de 1999.
EVERARDO MACIEL
ANEXO
Instrução Normativa SRF nº 029, de 1º de março de 1999
Anexo Único
Modelos e instruções para utilização e preenchimento dos formulários emitidos pelo usuário de
selos de controle de bebidas.
Modelo COFIS/SECON nº 1 - GUIA DE FORNECIMENTO DO SELO DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado na requisição de selos de controle pelos fabricantes,
importadores ou licitantes de bebidas sujeitas a selagem.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, emitindo-se
Guia distinta para selos destinados a produto nacional e a produto estrangeiro.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo relativo
ao código (uso da repartição).
Quadro 03 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 04 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
firma ou razão social;
número de inscrição no Registro Especial, no caso de bebida sujeita ao Registro;
endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala, etc),
bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - SELOS REQUISITADOS
Assinalar o quadro correspondente à unidade: "unidade" ou "milheiro"
Informar:
o tipo e a cor dos selos requisitados;
o código correspondente ao tipo e à cor dos selos requisitados, utilizando a seguinte tabela:
Tipo cor do selo Código
UÍSQUE Verde Escuro 7529-11
Marrom Escuro 7529-12
Vermelha 7529-13

UÍSQUE-MINIATURA Verde Escuro 7529-21


Marrom Escuro 7529-22
Vermelha 7529-23

BEBIDAS ALCOÓLICAS Verde 7537-14


Cinza 7537-12
Laranja 7537-11
Marrom 7537-13
Vermelha 7537-15
Azul Marinho 7537-16

BEBIDA ALCOÓLICA Verde 7537-21


MINIATURA
Vermelha 7537-22
Azul Marinho 7537-23

AGUARDENTE Laranja 7545-11


Azul 7545-12
Violeta 7545-13
a quantidade de selos existentes em estoque no estabelecimento;
a quantidade requisitada de selos;
o valor do milheiro;
o valor total, correspondente ao resultado da seguinte operação:
"quantidade requisitada" X "valor do milheiro"
1000
o total correspondente à soma da coluna "valor total";
o crédito a ser utilizado, se houver;
o valor a recolher, que será igual à diferença entre o valor total e o crédito utilizado;
apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos.
Quadro 06 - SELOS FORNECIDOS
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 07 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 08 - PRODUTO ESTRANGEIRO
Se os selos se destinarem a produto estrangeiro, informar, conforme o caso:
o número da Declaração de Importação e a unidade da SRF responsável pelo desembaraço
aduaneiro; ou
o número da Declaração de Licitação e a unidade da SRF que procedeu à liberação do produto.
Quadro 09 - RESPONSÁVEL PELA CONFERÊNCIA
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 10 - RECEBI OS SELOS DISCRIMINADOS NOS QUADROS 05 E 06.
Indicar nome e documento de identidade da pessoa credenciada junto à unidade da SRF para o
recebimento de selos. A data e a assinatura serão apostas no ato do recebimento.
Modelo COFIS-SECON nº 2 - PREVISÃO DE CONSUMO ANUAL DO SELO DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado pelos fabricantes e importadores habituais de bebidas sujeitas ao
selo de controle, para estimativa das quantidades de selo necessárias ao consumo no ano
subseqüente.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 3 (três) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos, anualmente, até 30 de junho.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - PREVISÃO
Indicar o ano a que se refere a previsão.
Quadro 03 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo destinado
ao código (uso da repartição).
Quadro 04 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
firma ou razão social;
endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala, etc),
bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - PREVISÃO DE CONSUMO
Assinalar o quadro correspondente à unidade: "unidade" ou "milheiro"
Indicar:
o tipo e a cor dos selos e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo cor do selo Código
UÍSQUE Verde Escuro 7529-11
Marrom Escuro 7529-12
Vermelha 7529-13

UÍSQUE-MINIATURA Verde Escuro 7529-21


Marrom Escuro 7529-22
Vermelha 7529-23

BEBIDAS ALCOÓLICAS Verde 7537-14


Cinza 7537-12
Laranja 7537-11
Marrom 7537-13
Vermelha 7537-15
Azul Marinho 7537-16
BEBIDA ALCOÓLICA Verde 7537-21
MINIATURA
Vermelha 7537-22
Azul Marinho 7537-23

AGUARDENTE Laranja 7545-11


Azul 7545-12
Violeta 7545-13
as quantidades estimadas para o consumo de cada trimestre;
o total da previsão anual, por cor de selo.
Quadro 06 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 07 - USUÁRIO
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos de controle e
a data do preenchimento.
Quadro 08 - UNIDADE DA SRF
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON nº 3 - GUIA DE DEVOLUÇÃO DO SELO DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado pelos fabricantes, importadores ou licitantes de bebidas para
devolução de selos de controle, nos casos admitidos.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo destinado
ao código (uso da repartição).
Quadro 03 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 04 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
firma ou razão social;
endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala, etc),
bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - SELOS DE CONTROLE DEVOLVIDOS
Indicar:
o tipo e a cor dos selos devolvidos e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo cor do selo Código
UÍSQUE Verde Escuro 7529-11
Marrom Escuro 7529-12
Vermelha 7529-13

UÍSQUE-MINIATURA Verde Escuro 7529-21


Marrom Escuro 7529-22
Vermelha 7529-23

BEBIDAS ALCOÓLICAS Verde 7537-14


Cinza 7537-12
Laranja 7537-11
Marrom 7537-13
Vermelha 7537-15
Azul Marinho 7537-16
BEBIDA ALCOÓLICA Verde 7537-21
MINIATURA
Vermelha 7537-22
Azul Marinho 7537-23

AGUARDENTE Laranja 7545-11


Azul 7545-12
Violeta 7545-13
a quantidade devolvida;
o valor do milheiro dos selos na data da devolução;
o valor total dos selos, correspondente ao resultado da seguinte operação:
"quantidade" X "valor do milheiro"
1000
os totais de: selos (soma da coluna "quantidade") e do valor (soma da coluna "valor total").
Não preencher as colunas "série" e "numeração".
Quadro 06 - USUÁRIO
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos de controle e
a data do preenchimento.
Quadro 07 - INDENIZAÇÃO EM ESPÉCIE
Na impossibilidade de indenização mediante crédito compensável, informar a agência e o
número da conta corrente do usuário, caso o mesmo seja correntista do Banco do Brasil S.A.
Quadro 08 - CAUSA DA DEVOLUÇÃO
Indicar o motivo determinante da devolução.
Quadro 09 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 10 - ENCARREGADO DO DEPÓSITO
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON nº 4 - GUIA DE TRANSFERÊNCIA DE SELOS DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado no caso de opção do usuário pela transferência dos selos para
outro estabelecimento da mesma firma, em razão de encerramento da fabricação de produto
sujeito a selagem.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 03 - JURISDIÇÃO FISCAL DE ORIGEM
Indicar somente a unidade da SRF que forneceu os selos objeto da transferência. Os campos
"código" e "RF" serão preenchidos pela repartição.
Quadro 04 - ESTABELECIMENTO REQUERENTE
Informar:
firma ou razão social do requerente original dos selos a serem transferidos;
endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala, etc),
bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - ESTABELECIMENTO DESTINATÁRIO
Informar:
firma ou razão social do destinatário dos selos;
endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala, etc),
bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 06 - JURISDIÇÃO FISCAL DE DESTINO
Indicar somente a unidade da SRF que jurisdiciona o estabelecimento destinatário dos selos.
Os campos "código" e "RF" serão preenchidos pela repartição.
Quadro 07 - SELOS A TRANSFERIR
Indicar:
o tipo e a cor dos selos objeto da transferência e respectivo código, utilizando a seguinte
tabela:
Tipo cor do selo Código
UÍSQUE Verde Escuro 7529-11
Marrom Escuro 7529-12
Vermelha 7529-13

UÍSQUE-MINIATURA Verde Escuro 7529-21


Marrom Escuro 7529-22
Vermelha 7529-23
BEBIDAS ALCOÓLICAS Verde 7537-14
Cinza 7537-12
Laranja 7537-11
Marrom 7537-13
Vermelha 7537-15
Azul Marinho 7537-16

BEBIDA ALCOÓLICA Verde 7537-21


MINIATURA
Vermelha 7537-22
Azul Marinho 7537-23

AGUARDENTE Laranja 7545-11


Azul 7545-12
Violeta 7545-13
a quantidade dos selos a transferir;
o total dos selos a transferir (soma da coluna "quantidade").
Não preencher os campos "série" e "numeração".
Quadro 08 - REQUERENTE
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição de origem para requerer os selos de
controle e a data do preenchimento.
Quadro 09 - FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 10 - CHEFE DA DIVISÃO/SEÇÃO DE FISCALIZAÇÃO
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON nº 5 - GUIA COMPLEMENTAR (Ressarcimento de Selos de Controle)
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado na complementação de valores devidos ao FUNDAF, em razão
de recolhimento a menor relativamente a ressarcimento de selos de controle.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 03 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar somente a unidade da SRF fornecedora dos selos. O campo "código" será preenchido
pela repartição.
Quadro 04 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
firma ou razão social do requerente;
endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala, etc),
bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - DIFERENÇA A RECOLHER
Indicar:
o tipo e a cor dos selos cujo valor de ressarcimento é objeto de complementação e respectivo
código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo cor do selo Código
UÍSQUE Verde Escuro 7529-11
Marrom Escuro 7529-12
Vermelha 7529-13

UÍSQUE-MINIATURA Verde Escuro 7529-21


Marrom Escuro 7529-22
Vermelha 7529-23

BEBIDAS ALCOÓLICAS Verde 7537-14


Cinza 7537-12
Laranja 7537-11
Marrom 7537-13
Vermelha 7537-15
Azul Marinho 7537-16

BEBIDA ALCOÓLICA Verde 7537-21


MINIATURA
Vermelha 7537-22
Azul Marinho 7537-23

AGUARDENTE Laranja 7545-11


Azul 7545-12
Violeta 7545-13
o valor da diferença a recolher, por tipo e cor do selo;
o valor total a recolher (soma da coluna "diferença").
Quadro 06 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 07 - RESPONSÁVEL PELA CONFERÊNCIA
Não preencher (uso da repartição).

Instrução Normativa SRF nº 030, de 1º de março de 1999


DOU de 08/03/1999, pág. 266

Dispõe sobre o emprego do selo de controle nos relógios de pulso e de bolso.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 46 da
Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, e artigo 206 do Regulamento do Imposto sobre
Produtos Industrializados - RIPI, aprovado pelo Decreto nº 2.637, de 25 de junho de 1998,
RESOLVE:
Art. 1º Esta Instrução Normativa disciplina os procedimentos de emissão, fornecimento e
utilização de selo de controle de relógios de pulso e de bolso.
DOS RELÓGIOS SUJEITOS AO SELO
Art. 2º Estão sujeitos ao selo de controle, previsto no art. 46 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro
de 1964, na forma estabelecida neste ato, os relógios de pulso e de bolso, incluídos nas posições
9101 e 9102 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada
pelo Decreto nº 2.092, de 10 de dezembro de 1996.
Parágrafo único. A exigência do selo de controle se aplica também aos relógios de pulso e de bolso
combinados com máquinas de calcular, receptores de televisão e outros dispositivos eletrônicos,
mesmo que classificados em qualquer outra posição da TIPI.
Art. 3º Os produtos de que trata esta Instrução Normativa não poderão sair dos estabelecimentos
industriais ou a eles equiparados, ser vendidos ou expostos à venda, mantidos em depósito fora dos
referidos estabelecimentos, ainda que em armazéns-gerais, ou ser liberados pelas repartições
fiscais, sem que, antes, sejam selados.
§ 1º A aplicação do selo de controle nos produtos importados ou adquiridos em licitação poderá ser
feita no estabelecimento do importador ou licitante, desde que autorizada pelo chefe da unidade da
Secretaria Receita Federal - SRF encarregada do desembaraço aduaneiro ou da liberação dos
produtos.
§ 2º Para fins do disposto no parágrafo anterior, o importador ou licitante formulará o pedido, com
as razões que justifiquem a medida.
§ 3º Na hipótese do § 1º, o prazo para a selagem será de oito dias, contado da entrada dos produtos
no estabelecimento do importador ou licitante.
§ 4° A autoridade fiscal que, nos termos do § 1º, proceder à liberação das mercadorias sem
aposição dos selos, deverá comunicar tal fato à unidade da SRF jurisdicionante do
estabelecimento.
Art. 4º Não se aplicará o selo de controle:
I - nos relógios destinados à exportação, inclusive amostras comerciais gratuitas;
II - nos relógios procedentes do exterior, observadas as restrições da legislação aduaneira
específica, quando:
a) importados pelas missões diplomáticas e repartições consulares de carreira e de caráter
permanente ou pelos respectivos integrantes;
b) importados pelas representações de organismos internacionais de caráter permanente, inclusive
os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, ou por seus integrantes;
c) introduzidos no País como amostras ou como remessas postais internacionais, sem valor
comercial;
d) introduzidos no País como remessas postais e encomendas internacionais destinadas a pessoa
física;
e) constantes de bagagem de viajantes procedentes do exterior;
f) despachados em regimes aduaneiros especiais, ou a eles equiparados;
g) integrantes de bens de residente no exterior por mais de três anos ininterruptos, que se tenha
transferido para o País a fim de aqui fixar residência permanente;
h) adquiridos, no País, em loja franca;
III - nos relógios estrangeiros arrematados por pessoas físicas em leilão, promovido pela SRF.
DOS TIPOS DE SELO DE CONTROLE
Art. 5º O selo de controle de relógios será confeccionado pela Casa da Moeda do Brasil, em
modelos e cores diferenciadas em função da espécie e origem dos produtos a que se destinam,
conforme descrição a seguir:
I-para relógios destinados a consumo na Zona Franca de Manaus:

a) formato: quadrado, com textos impressos em calcografia - "SRF", "ZFM" e "ZFManaus", em


microletras.

b) dimensão: comprimento - 12,0 + 0,2 mm


largura - 12,0 + 0,2 mm

c)cores: azul - para produto nacional


marrom - para produtos estrangeiros

II-para relógios destinados para consumo nos demais pontos do Território Nacional:

a)formato: quadrado, com textos impressos em calcografia - "IPI" e "BRASIL", em microletras

b)dimensão: comprimento - 11,0 + 0,2 mm


largura - 11,0 + 0,2 mm

c)cores: verde - para produto nacional


vermelha - para produtos estrangeiros
DOS USUÁRIOS DO SELO
Art. 6º São usuários do selo de controle de relógios os fabricantes, os importadores e os
adquirentes em licitação promovida pela SRF dos produtos indicados no art. 2º.
DA PREVISÃO DE CONSUMO
Art. 7º Os fabricantes e os importadores habituais de relógios sujeitos ao selo de controle estão
obrigados a apresentar, até 30 de junho de cada ano, à unidade da SRF de que trata o art. 9º, o
formulário "Previsão de Consumo Anual do Selo de Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 2,
preenchido na forma das instruções constantes do anexo único desta Instrução Normativa.
§ 1º Deverá ser comunicado à unidade da SRF, com antecedência mínima de trinta dias, o início de
fabricação de produto sujeito ao selo de controle.
§ 2º O usuário que desejar retificar a previsão a que se refere este artigo deverá apresentar , com
antecedência mínima de 45 dias, nova previsão de consumo de selos de controle.
DAS NORMAS DE FORNECIMENTO
Art. 8º O usuário do selo deverá credenciar, previamente, junto à unidade da SRF, as pessoas
autorizadas a assinar as requisições e a receber os selos.
Art. 9º O usuário requisitará os selos de controle à unidade da SRF:
I - que jurisdicionar o estabelecimento fabricante, em se tratando de relógios de produção
nacional;
II - que processar o desembaraço aduaneiro ou a liberação do produto, em se tratando de relógios
importados ou adquiridos em licitação.
Parágrafo único. Inexistindo depósito de selos na unidade que jurisdicionar o estabelecimento
fabricante, a requisição será dirigida à unidade depositária mais próxima.
Art. 10. Para requisitar os selos de controle, o usuário preencherá o formulário "Guia de
Fornecimento do Selo de Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 1, na forma das instruções
constantes do anexo único desta Instrução Normativa e o apresentará à unidade competente da
SRF, juntamente com os documentos abaixo especificados:
I - em se tratando de relógios nacionais:
* Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF quitado referente ao ressarcimento do
valor dos selos requisitados, previsto no art. 15;
* DARF quitado correspondente ao Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, se for o caso,
relativo ao período ou períodos de apuração cujo prazo de recolhimento tenha vencido após a
última aquisição de selos, ou prova da existência de saldo credor do imposto;
* Livro Registro de Entrada e Saída do Selo de Controle, modelo 4, devidamente escriturado;
II - em se tratando de relógios estrangeiros:
* DARF quitado referente ao ressarcimento do valor dos selos requisitados, previsto no art. 15;
* DARF correspondente ao recolhimento do Imposto de Importação e do IPI, se for o caso;
* Declaração de Importação referente à mercadoria importada ou documento que comprove a
aquisição, no caso de mercadoria adquirida em licitação.
Art. 11. Na requisição de selos, o usuário deverá atender aos seguintes quantitativos:
I - para relógios nacionais, quantidade não superior às necessidades de consumo de um mês nem
inferior às de uma quinzena, observado o não-fracionamento de folha de selos;
II - para relógios estrangeiros importados, quantidade correspondente ao número de unidades
consignado na Declaração de Importação;
III - para relógios adquiridos em licitação, quantidade correspondente às unidades adquiridas.
Art. 12. A requisição feita em desacordo com a previsão de consumo, que implique providências
por parte da unidade da SRF para o suprimento extra, sujeitará o usuário ao ressarcimento das
despesas com transporte desses selos.
Parágrafo único. O DARF quitado referente ao recolhimento do valor do transporte dos selos
deverá acompanhar os documentos que instruírem a requisição.
Art. 13. Será admitida a requisição de selos por comerciante para regularização de relógios não
selados, apreendidos em seu poder, quando passíveis de liberação após cumprimento de exigência
constante de processo fiscal.
Parágrafo único. Os selos deverão ser requisitados junto à unidade que proceder à liberação, em
quantidade coincidente com o número de relógios apreendidos.
Art. 14. O fornecimento de selo de controle será condicionado:
I - ao cumprimento de todas as normas estabelecidas neste ato; e
II - ao exame da situação cadastral do requerente perante ao Cadastro Nacional das Pessoas
Jurídicas - CNPJ.
DO RESSARCIMENTO DE CUSTOS
Art. 15. O selo de controle de relógio será fornecido aos usuários mediante ressarcimento prévio
ao Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização -
FUNDAF, observados os valores de fornecimento vigentes na data do recolhimento.
Parágrafo único. A importância será recolhida em estabelecimento bancário integrante da rede
arrecadadora de receitas federais, por meio de DARF.
DA MARCAÇÃO DO SELO
Art. 16. Os selos para relógios destinados a consumo fora da Zona Franca de Manaus deverão ser
marcados na face impressa, de modo indelével, a carimbo, ou por outro processo, com as seguintes
indicações:
I - em se tratando de produto nacional, os três últimos algarismos do número de inscrição no CNPJ
do estabelecimento fabricante e a sigla da Unidade da Federação onde se situa o estabelecimento;
II - em se tratando de produto estrangeiro, os três últimos algarismos do número de inscrição no
CNPJ do importador ou do adquirente em licitação e a sigla ou abreviatura da firma.
Art. 17. É vedada a marcação de selos de controle para relógios destinados a consumo na Zona
Franca de Manaus.
DA ESCRITURAÇÃO DO SELO
Art. 18. Os usuários deverão registrar as movimentações de entradas e saídas dos selos de
controle, inclusive das quantidades inutilizadas ou devolvidas, no livro Registro de Entrada e
Saída do Selo de Controle, modelo 4, de que tratam os arts. 365 e 366 do RIPI.
DA APLICAÇÃO DO SELO
Art. 19. Observado o disposto no art. 5º, o selo de controle será aplicado:
I - pelo fabricante, antes da saída dos relógios do estabelecimento industrial;
II - pelo importador ou pelo adquirente em licitação, antes da saída dos relógios da unidade da
SRF que os desembaraçar ou alienar;
III - pelo comerciante, na hipótese prevista no art. 13, antes da liberação dos relógios.
Art. 20. O selo será aplicado diretamente no produto, na face oposta ao mostrador, antes que seja
utilizada qualquer tipo de embalagem ou invólucro e, quando não for auto-adesivo, deverá ser
fixado com uso de cola que impossibilite sua retirada, por inteiro.
Art. 21. O emprego do selo não dispensa a rotulagem ou marcação dos produtos, na forma prevista
na legislação.
Art. 22. Os selos de controle constantes de folha com defeito de origem não poderão ser utilizados
nem destacados da folha, que deverá ser devolvida, inteira, à unidade fornecedora.
Art. 23. Os relógios de procedência estrangeira que sofrerem operações que lhes modifiquem o
acabamento ou a apresentação, sem, contudo, alterar as características que identifiquem sua
origem, deverão sair do estabelecimento que efetuar tais operações com o mesmo selo de controle
aplicado por ocasião do desembaraço aduaneiro ou da liberação.
DA DEVOLUÇÃO E DA TRANSFERÊNCIA DO SELO
Art. 24. O usuário está obrigado a devolver os selos de controle à unidade da SRF fornecedora, nas
seguintes situações:
I - encerramento da fabricação de produto sujeito ao selo;
II - defeitos de origem nas folhas dos selos;
III - quebra, avaria, furto ou roubo de produtos importados, quando tenha sido autorizada a
aplicação dos selos no estabelecimento do contribuinte;
IV - dispensa, pela SRF, do uso do selo.
Art. 25. No caso de encerramento da fabricação de produtos sujeitos ao selo, será facultado ao
usuário, desde que previamente autorizado pela unidade fornecedora, transferir os selos que
possuir em estoque para outro estabelecimento da mesma firma.
Parágrafo único. Para este fim o usuário utilizará o formulário "Guia de Transferência do Selo de
Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 4, preenchido na forma das instruções constantes do anexo
único desta Instrução Normativa.
Art. 26. Na ocorrência das hipóteses mencionadas nos incisos I e III do art. 24, o usuário
comunicará o fato, no prazo de quinze dias, à unidade fornecedora, que determinará a realização
de diligência fiscal no estabelecimento industrial ou importador, conforme o caso, para apurar a
procedência da alegação e verificar, por tipo e cor, a quantidade dos selos que serão devolvidos ou,
se for o caso, transferidos.
§ 1º Da diligência será lavrado Termo de Verificação, destinando-se duas vias ao usuário, que
manterá uma das vias em seu poder e anexará a outra à Guia de Devolução ou de Transferência.
§ 2º No caso de furto ou roubo de produtos importados, será exigida do usuário a apresentação de
cópia do relatório dos autos do inquérito policial.
Art. 27. A devolução motivada por defeitos de origem em folha de selos independerá de
comunicação prévia à unidade fornecedora.
Art. 28. Na devolução de selos será utilizado o formulário "Guia de Devolução do Selo de
Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 3, preenchido na forma das instruções constantes do anexo
único desta Instrução Normativa, instruído com:
I - 1ª via da Guia de Fornecimento relativa aos selos objeto da devolução;
II - Termo de Verificação, nas hipóteses previstas nos incisos I e III do art. 24;
III - cópia do relatório dos autos do inquérito policial, no caso de furto ou roubo de produtos
importados sujeitos ao selo.
Art. 29. Somente será admitida a devolução ou a transferência de selos quando estes se
encontrarem no mesmo estado em que foram fornecidos.
Art. 30. A devolução e a transferência dos selos ensejarão a baixa das quantidades devolvidas ou
transferidas nos estoques escriturados no livro "Registro de Entrada e Saída do Selo de Controle",
modelo 4.
Parágrafo único. O estabelecimento que receber os selos a título de transferência deverá proceder à
escrituração da entrada dos selos no livro modelo 4.
DA INDENIZAÇÃO DE SELOS DEVOLVIDOS
Art. 31. A devolução dos selos, nos casos descritos no art. 24, dará ao usuário direito a indenização
mediante crédito, correspondente ao valor de ressarcimento dos selos, fixado com base na tabela
de preços em vigor na data da devolução.
Parágrafo único. No caso de defeito de origem, será admitida a substituição dos selos por outros de
mesmo tipo e cor e em igual quantidade.
Art. 32. O crédito poderá ser utilizado na primeira requisição de selos a que o usuário proceder,
devendo o valor ser lançado na Guia de Fornecimento, na linha reservada a "crédito utilizado", e
deduzido do valor total de ressarcimento dos selos requisitados.
Parágrafo único. À Guia de Fornecimento serão anexadas, além dos documentos exigidos na
requisição, a 1ª. e 4ª. vias da Guia de Devolução comprobatória do crédito.
Art. 33. Na impossibilidade de utilização do crédito na forma prevista no artigo anterior, assistirá
ao usuário direito a restituição em espécie.
§ 1º Para esse fim, o usuário formulará requerimento ao Chefe da unidade fornecedora dos selos,
instruído com a 1ª. e a 4ª. vias da Guia de Devolução.
§ 2º Declarada a procedência do pedido, será o requerimento encaminhado ao setor financeiro do
FUNDAF.
§ 3º A indenização será efetivada por meio do Banco do Brasil S.A., a débito do FUNDAF,
mediante crédito em conta-corrente ou ordem de pagamento, com despesas a cargo do favorecido.
DA RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO
Art. 34. O usuário que houver efetuado recolhimento indevido a crédito do FUNDAF terá direito à
restituição do valor excedente por meio de crédito em Guia de Fornecimento.
§ 1º Para esse efeito, o usuário formulará requerimento ao Chefe da unidade fornecedora dos selos,
instruído com a Guia de Fornecimento e uma via do DARF comprobatórios do recolhimento
indevido.
§ 2º Reconhecido o direito ao crédito, poderá o usuário compensar o saldo credor na próxima
requisição de selos que efetuar.
Art. 35. Não sendo possível ao usuário utilizar o crédito por compensação, poderá requerer a
indenização em espécie ao Chefe da unidade fornecedora, juntando os documentos referidos no §
1º do artigo anterior.
§ 1º Procedente o pedido, será o requerimento encaminhado ao setor financeiro do FUNDAF.
§ 2º A indenização será efetivada na forma do § 3º do art. 33.
DA COMPLEMENTAÇÃO DE VALOR DEVIDO AO FUNDAF
Art. 36. Eventuais diferenças verificadas no ressarcimento de selos de controle serão recolhidas a
crédito do FUNDAF, procedendo o usuário na forma do parágrafo único do art. 15.
Parágrafo único. O recolhimento deverá ser comprovado junto à unidade fornecedora, com a
apresentação do DARF quitado, acompanhado do formulário "Guia Complementar -
Ressarcimento de Selos de Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 5, preenchido na forma das
instruções constantes do anexo único desta Instrução Normativa.
DA INCINERAÇÃO DE SELOS
Art. 37. Serão incinerados, ou destruídos por outro processo, em presença da autoridade fiscal, os
selos de controle:
I - imprestáveis, devido a utilização inadequada ou em virtude de erro ou defeito no corte, na
impressão ou na carimbagem;
II - imprestáveis em decorrência de qualquer outra causa;
III - aplicados em produtos impróprios para o consumo.
Art. 38. Para esse fim, deverá o usuário comunicar à unidade da SRF, até o mês seguinte ao da
verificação do fato, a existência de selos nas condições descritas.
§ 1º A unidade da SRF determinará a realização de diligência fiscal no estabelecimento do usuário
com vistas à verificação da procedência do fato comunicado e à incineração dos selos.
§ 2º A autoridade fiscal registrará o fato em termo próprio, indicando quantidade, tipo e cor dos
selos objeto da operação, e deixará uma via em poder do usuário.
§ 3º Adotados os procedimentos previstos neste artigo, procederá o usuário à baixa nos registros de
estoque do selo, correspondente às quantidades dos selos incinerados.
DOS SELOS EM SITUAÇÃO IRREGULAR
Art. 39. Consideram-se em situação irregular e serão apreendidos pela fiscalização, mediante
termo, os selos de controle:
I - de legitimidade duvidosa;
II - passíveis de incineração, quando não tenha sido feita a comunicação prevista no artigo
anterior;
III - sujeitos a devolução, quando não tenha o usuário adotado as providências previstas para esse
fim;
IV - encontrados em poder de pessoa diversa daquela a quem tenham sido fornecidos.
§ 1º Na hipótese do inciso I, a apreensão se estenderá aos produtos em que os selos estiverem
aplicados.
§ 2º É vedado constituir depositário o possuidor dos selos e dos produtos selados objeto da
apreensão, nos casos previstos nos incisos I e IV.
DA QUEBRA NO ESTOQUE DE SELOS
Art. 40. Poderá ser admitida quebra no estoque de selos de controle destinados aos produtos de
que trata esta Instrução Normativa, quando decorrente de perda verificada em processo mecânico
de selagem, independentemente de apresentação dos espécimes inutilizados, atendidos os limites e
as condições estabelecidas.
Parágrafo único. O limite máximo de quebra admissível é de 0,1% (um décimo por cento)
calculado sobre a quantidade de selos aplicados nas unidades produzidas no período considerado
pela fiscalização, atendidas as peculiaridades de cada caso.
Art. 41. Para efeito de baixa no estoque de selos no livro "Registro de Entrada e Saída do Selo de
Controle", modelo 4, o usuário deverá, até o último dia útil do mês seguinte ao da ocorrência de
quebra, comunicar o fato à unidade da SRF a que estiver jurisdicionado.
Art. 42. A quebra informada, ainda que dentro do limite previsto, poderá ser impugnada pela
fiscalização, se considerada excessiva.
§ 1º Ocorrendo esta hipótese, o chefe da unidade sub-regional da SRF determinará a realização de
diligência fiscal para avaliação da procedência da quebra, mediante exame do processo de
aplicação do selo.
§ 2º Constatada diferença entre a quebra informada e a que for apurada em diligência fiscal,
aplicar-se-á ao caso o disposto nos arts. 222 e 223 do RIPI.
DA ADMINISTRAÇÃO DO SELO DE CONTROLE
Art. 43. A administração do selo de controle compete:
I - em nível nacional, à Coordenação-Geral do Sistema de Fiscalização-COFIS;
II - em nível regional, à Divisão de Fiscalização das Superintendências Regionais da Receita
Federal;
III - em nível sub-regional ou local, às projeções do Sistema de Fiscalização nas Delegacias e nas
unidades locais da SRF.
Art. 44. Compete ao Coordenador-Geral da COFIS definir, junto à Casa da Moeda do Brasil, as
características do padrão oficial dos selos de controle.
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 45. Excepcionalmente, será permitida a devolução de folhas fracionadas de selos de controle
tornados inadequados para consumo, em decorrência de substituição por novos modelos.
§ 1º Poderão ser devolvidos, inclusive, os selos de controle já cortados ou marcados para o
consumo.
§ 2 º A devolução dos selos de controle de que trata este artigo dará ao usuário o direito à
indenização nos termos do art. 31.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 46. A SRF disponibilizará, a partir de 1º de julho de 1999, os formulários constantes do anexo
único desta Instrução Normativa, em meio magnético.
Art. 47. Os Coordenadores-Gerais dos Sistemas de Fiscalização, Aduaneiro, de Arrecadação e
Cobrança, de Tributação, de Tecnologia e de Sistemas de Informação e de Programação e
Logística, em suas respectivas áreas, editarão as normas complementares que se fizerem
necessárias à execução deste ato.
Art. 48. As projeções do Sistema de Fiscalização deverão manter controle sobre a distribuição e a
utilização dos selos de que trata esta Instrução Normativa, utilizando-se, inclusive, das
informações disponíveis nos sistemas informatizados da SRF, correspondentes às saídas dos
produtos de que trata o art. 2º.
Art. 49. Fica revogada a Instrução Normativa SRF nº 124, de 06 de dezembro de 1989.
Art. 50. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
contar de 1º de março de 1999.
EVERARDO MACIEL
ANEXO ÚNICO
Instrução Normativa SRF nº 030, de 1º de março de 1999
Anexo Único
Modelos e instruções para utilização e preenchimento dos formulários emitidos pelo usuário de
selos de controle de relógios de pulso e de bolso.
Modelo COFIS/SECON nº 1 - GUIA DE FORNECIMENTO DO SELO DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado na requisição de selos de controle pelos fabricantes, importadores ou
licitantes de relógios sujeitos a selagem.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, emitindo-se Guia
distinta para selos destinados a produto nacional e a produto estrangeiro.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo relativo ao
código (uso da repartição).
Quadro 03 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 04 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social;
* Registro Especial - não preencher;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala,
etc), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - SELOS REQUISITADOS
Assinalar o quadro correspondente à unidade: "unidade" ou "milheiro"
Informar:
* o tipo e a cor dos selos requisitados;
* o código correspondente ao tipo e à cor dos selos requisitados, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO PARA CONSUMO NA ZONA FRANCA DE MANAUS

NACIONAL: AZUL
7553-13
IMPORTAÇÃO: MARROM
7553-14
PRODUTO PARA CONSUMO EM QUALQUER OUTRO PONTO DO PAÍS

NACIONAL: VERDE
7553-11
MPORTAÇÃO: VERMELHA
7553-12
* a quantidade de selos existentes em estoque no estabelecimento;
* a quantidade requisitada de selos;
* o valor do milheiro;
* o valor total, correspondente ao resultado da seguinte operação:
"quantidade requisitada" X "valor do milheiro"
1000
* o total correspondente à soma da coluna "valor total";
* o crédito a ser utilizado, se houver;
* o valor a recolher, que será igual à diferença entre o valor total e o crédito utilizado;
* apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos.
Quadro 06 - SELOS FORNECIDOS
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 07 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 08 - PRODUTO ESTRANGEIRO
Se os selos se destinarem a produto estrangeiro, informar, conforme o caso:
* o número da Declaração de Importação e a unidade da SRF responsável pelo desembaraço
aduaneiro; ou
* o número da Declaração de Licitação e a unidade da SRF que procedeu à liberação do produto.
Quadro 09 - RESPONSÁVEL PELA CONFERÊNCIA
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 10 - RECEBI OS SELOS DISCRIMINADOS NOS QUADROS 05 E 06.
Indicar nome e documento de identidade da pessoa credenciada junto à unidade da SRF para o
recebimento de selos. A data e a assinatura serão apostas no ato do recebimento.
Modelo COFIS-SECON nº 2 - PREVISÃO DE CONSUMO ANUAL DO SELO DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado pelos fabricantes e importadores habituais de relógios sujeitos ao
selo de controle, para estimativa das quantidades de selo necessárias ao consumo no ano
subseqüente.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 3 (três) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos, anualmente, até 30 de junho.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - PREVISÃO
Indicar o ano a que se refere a previsão.
Quadro 03 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo destinado ao
código (uso da repartição).
Quadro 04 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala,
etc), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - PREVISÃO DE CONSUMO
* Assinalar o quadro correspondente à unidade: "unidade" ou "milheiro"
Indicar:
* o tipo e a cor dos selos e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO PARA CONSUMO NA ZONA FRANCA DE MANAUS

NACIONAL: AZUL
7553-13
IMPORTAÇÃO: MARROM
7553-14
PRODUTO PARA CONSUMO EM QUALQUER OUTRO PONTO DO PAÍS

NACIONAL: VERDE
7553-11
MPORTAÇÃO: VERMELHA
7553-12
* as quantidades estimadas para o consumo de cada trimestre;
* o total da previsão anual, por cor de selo.
Quadro 06 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 07 - USUÁRIO
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos de controle e a
data do preenchimento.
Quadro 08 - UNIDADE DA SRF
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON nº 3 - GUIA DE DEVOLUÇÃO DO SELO DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado pelos fabricantes, importadores ou licitantes de relógios para
devolução de selos de controle, nos casos admitidos.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo destinado ao
código (uso da repartição).
Quadro 03 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 04 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala,
etc), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - SELOS DE CONTROLE DEVOLVIDOS
Indicar:
* o tipo e a cor dos selos devolvidos e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO PARA CONSUMO NA ZONA FRANCA DE MANAUS

NACIONAL: AZUL
7553-13
IMPORTAÇÃO: MARROM
7553-14
PRODUTO PARA CONSUMO EM QUALQUER OUTRO PONTO DO PAÍS

NACIONAL: VERDE
7553-11
MPORTAÇÃO: VERMELHA
7553-12
* a quantidade devolvida;
* o valor do milheiro dos selos na data da devolução;
* o valor total dos selos, correspondente ao resultado da seguinte operação:
"quantidade" X "valor do milheiro"
1000
* os totais de: selos (soma da coluna "quantidade") e do valor (soma da coluna "valor total").
Não preencher as colunas "série" e "numeração".
Quadro 06 - USUÁRIO
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos de controle e a
data do preenchimento.
Quadro 07 - INDENIZAÇÃO EM ESPÉCIE
Na impossibilidade de indenização mediante crédito compensável, informar a agência e o número
da conta corrente do usuário, caso o mesmo seja correntista do Banco do Brasil S.A.
Quadro 08 - CAUSA DA DEVOLUÇÃO
Indicar o motivo determinante da devolução.
Quadro 09 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 10 - ENCARREGADO DO DEPÓSITO
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON nº 4 - GUIA DE TRANSFERÊNCIA DE SELOS DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado no caso de opção do usuário pela transferência dos selos para outro
estabelecimento da mesma firma, em razão de encerramento da fabricação de produto sujeito a
selagem.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 03 - JURISDIÇÃO FISCAL DE ORIGEM
Indicar somente a unidade da SRF que forneceu os selos objeto da transferência. Os campos
"código" e "RF" serão preenchidos pela repartição.
Quadro 04 - ESTABELECIMENTO REQUERENTE
Informar:
* firma ou razão social do requerente original dos selos a serem transferidos;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala,
etc), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - ESTABELECIMENTO DESTINATÁRIO
Informar:
* firma ou razão social do destinatário dos selos;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala,
etc), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 06 - JURISDIÇÃO FISCAL DE DESTINO
Indicar somente a unidade da SRF que jurisdiciona o estabelecimento destinatário dos selos. Os
campos "código" e "RF" serão preenchidos pela repartição.
Quadro 07 - SELOS A TRANSFERIR
Indicar:
o tipo e a cor dos selos objeto da transferência e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO PARA CONSUMO NA ZONA FRANCA DE MANAUS

NACIONAL: AZUL
7553-13
IMPORTAÇÃO: MARROM
7553-14
PRODUTO PARA CONSUMO EM QUALQUER OUTRO PONTO DO PAÍS

NACIONAL: VERDE
7553-11
MPORTAÇÃO: VERMELHA
7553-12
* a quantidade dos selos a transferir;
* o total dos selos a transferir (soma da coluna "quantidade").
Não preencher os campos "série" e "numeração".
Quadro 08 - REQUERENTE
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição de origem para requerer os selos de
controle e a data do preenchimento.
Quadro 09 - FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 10 - CHEFE DA DIVISÃO/SEÇÃO DE FISCALIZAÇÃO
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON nº 5 - GUIA COMPLEMENTAR (Ressarcimento de Selos de Controle)
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado na complementação de valores devidos ao FUNDAF, em razão de
recolhimento a menor relativamente a ressarcimento de selos de controle.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 03 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar somente a unidade da SRF fornecedora dos selos. O campo "código" será preenchido pela
repartição.
Quadro 04 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social do requerente;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala,
etc), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - DIFERENÇA A RECOLHER
Indicar:
* o tipo e a cor dos selos cujo valor de ressarcimento é objeto de complementação e respectivo
código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO PARA CONSUMO NA ZONA FRANCA DE MANAUS

NACIONAL: AZUL
7553-13
IMPORTAÇÃO: MARROM
7553-14
PRODUTO PARA CONSUMO EM QUALQUER OUTRO PONTO DO PAÍS

NACIONAL: VERDE
7553-11
MPORTAÇÃO: VERMELHA
7553-12
* o valor da diferença a recolher, por tipo e cor do selo;
* o valor total a recolher (soma da coluna "diferença").
Quadro 06 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 07 - RESPONSÁVEL PELA CONFERÊNCIA
Não preencher (uso da repartição).

Instrução Normativa SRF nº 031, de 1º de março de 1999


DOU de 08/03/1999, pág. 270

Dispõe sobre o emprego do selo de controle a que estão sujeitos os fósforos de procedência
estrangeira.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 46 da
Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964 e tendo em vista o disposto nos arts. 206 e 243 do
Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados - RIPI, aprovado pelo Decreto nº 2.637,
de 25 de junho de 1998, RESOLVE:
Art. 1º Esta Instrução Normativa disciplina os procedimentos de emissão, fornecimento e
utilização de selo de controle de fósforos de procedência estrangeira.
DOS FÓSFOROS SUJEITOS AO SELO
Art. 2º Estão sujeitos ao selo de controle, na forma estabelecida neste ato, os fósforos de
procedência estrangeira classificados na posição 3605.00.00 da Tabela de Incidência do Imposto
sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 2.092, de 10 de dezembro de
1996.
Art. 3º Os produtos de que trata esta Instrução Normativa não poderão ser liberados pelas
repartições fiscais, sem que, antes, sejam selados.
§ 1º Em casos excepcionais, a aplicação do selo de controle poderá ser feita no estabelecimento do
importador ou licitante, desde que autorizada pelo chefe da unidade da Secretaria Receita Federal -
SRF encarregada do desembaraço aduaneiro ou da liberação dos produtos.
§ 2º Para fins do disposto no parágrafo anterior, o importador ou licitante formulará o pedido, com
as razões que justifiquem a medida.
§ 3º Na hipótese do § 1º, o prazo para a selagem será de oito dias, contados da entrada dos
produtos no estabelecimento do importador ou licitante.
§ 4° A autoridade fiscal que, nos termos do § 1º, proceder à liberação das mercadorias sem
aposição dos selos, deverá comunicar tal fato à unidade da SRF jurisdicionante do
estabelecimento.
DAS EXCEÇÕES À EXIGÊNCIA DE SELAGEM
Art. 4º Observadas as restrições da legislação específica, não se aplicará o selo de controle nos
fósforos quando:
I - importados pelas missões diplomáticas e repartições consulares de carreira e de caráter
permanente ou pelos respectivos integrantes;
II - importados pelas representações de organismos internacionais de caráter permanente, inclusive
os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, ou por seus integrantes;
III - introduzidos no País como amostras ou como remessas postais internacionais, sem valor
comercial;
IV - constantes de bagagem de viajantes procedentes do exterior;
V - despachados em regimes aduaneiros especiais, ou a eles equiparados;
VI - adquiridos, no País, em loja franca.
DOS TIPOS DE SELO DE CONTROLE
Art. 5º O selo de controle de fósforos será confeccionado pela Casa da Moeda do Brasil, com a
seguinte descrição:
a) formato: retangular horizontal; textos impressos, em ofsete, com tinta comum - "BRASIL" e
"SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL"; texto em microletras - "SRF"; logomarca da Casa da
Moeda do Brasil com a sigla "CMB" e texto impresso com tinta luminescente com a sigla "SRF"
invisível.
b) dimensão: comprimento - 41,0 + 0,2 mm
largura - 9,0 + 0,2 mm
c) cor: vermelha
DOS USUÁRIOS DO SELO
Art. 6º São usuários do selo de controle de fósforos os importadores e os adquirentes em licitação
promovida pela SRF.
DA PREVISÃO DE CONSUMO
Art. 7º Os importadores habituais de fósforos estão obrigados a apresentar, até 30 de junho de cada
ano, à unidade da SRF de que trata o art. 9º, o formulário "Previsão de Consumo Anual do Selo de
Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 2, preenchido na forma das instruções constantes do anexo
único desta Instrução Normativa.
Parágrafo único. O usuário que desejar retificar a previsão a que se refere este artigo deverá
apresentar , com antecedência mínima de 45 dias, nova previsão de consumo de selos de controle.
DAS NORMAS DE FORNECIMENTO
Art. 8º O usuário do selo deverá credenciar, previamente, junto à unidade da SRF, as pessoas
autorizadas a assinar as requisições e a receber os selos.
Art. 9º O usuário requisitará os selos de controle à unidade da SRF que processar o desembaraço
aduaneiro ou a liberação do produto, em se tratando de fósforos adquiridos em licitação.
Parágrafo único. Inexistindo depósito de selos na unidade que jurisdicionar o estabelecimento
importador, a requisição será dirigida à unidade depositária mais próxima.
Art. 10. Para requisitar os selos de controle, o usuário preencherá o formulário "Guia de
Fornecimento do Selo de Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 1, na forma das instruções
constantes do anexo único desta Instrução Normativa e o apresentará à unidade competente da
SRF, juntamente com os documentos abaixo especificados:
I - Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF quitado referente ao ressarcimento do
valor dos selos requisitados, previsto no art. 15;
II - DARF correspondente ao recolhimento do Imposto de Importação e do Imposto sobre
Produtos industrializados
III - Declaração de Importação referente à mercadoria importada ou documento que comprove a
aquisição, no caso de mercadoria adquirida em licitação.
Art. 11. Na requisição de selos, o usuário deverá atender ao limite quantitativo correspondente ao
número de unidades consignado na Declaração de Importação ou às adquiridas em licitação.
Art. 12. A requisição feita em desacordo com a previsão de consumo, que implique providências
por parte da unidade da SRF para o suprimento extra, sujeitará o usuário ao ressarcimento das
despesas com transporte desses selos.
Parágrafo único. O DARF quitado referente ao recolhimento do valor do transporte dos selos
deverá acompanhar os documentos que instruírem a requisição.
Art. 13. Será admitida a requisição de selos por comerciante para regularização de fósforos não
selados, apreendidos em seu poder, quando passíveis de liberação após cumprimento de exigência
constante de processo fiscal.
Parágrafo único. Os selos deverão ser requisitados junto à unidade que proceder à liberação, em
quantidade coincidente com o número de produtos apreendidos.
Art. 14. O fornecimento de selo de controle será condicionado:
I- ao cumprimento de todas as normas estabelecidas neste ato; e
II - ao exame da situação cadastral do requerente perante ao Cadastro Nacional das Pessoas
Jurídicas - CNPJ.
DO RESSARCIMENTO DE CUSTOS
Art. 15. O selo de controle de fósforos será fornecido aos usuários mediante ressarcimento prévio
ao Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização -
FUNDAF, observados os valores de fornecimento vigentes na data do recolhimento.
Parágrafo único. A importância será recolhida em estabelecimento bancário integrante da rede
arrecadadora de receitas federais, por meio de DARF.
DA MARCAÇÃO DO SELO
Art. 16. Os selos de controle de fósforos deverão ser marcados na face impressa, de modo
indelével, a carimbo, ou por outro processo, com os três últimos algarismos do número de
inscrição no CNPJ do importador ou adquirente em licitação e a sigla ou abreviatura da firma.
DA ESCRITURAÇÃO DO SELO
Art. 17. Os usuários deverão registrar as movimentações de entradas e saídas dos selos de
controle, inclusive das quantidades inutilizadas ou devolvidas, no livro Registro de Entrada e
Saída do Selo de Controle, modelo 4, de que tratam os arts. 365 e 366 do RIPI.
DA APLICAÇÃO DO SELO
Art. 18.O selo de controle será aplicado, pelo importador ou pelo adquirente em licitação, antes da
saída dos fósforos da unidade da SRF que os desembaraçar ou alienar, no fecho de cada unidade
do produto (caixinha), utilizando-se, na selagem, cola que assegure o seu dilaceramento quando da
abertura da embalagem.
Art. 19. O emprego do selo não dispensa a rotulagem ou marcação dos produtos, na forma prevista
na legislação.
Art. 20. Os selos de controle constantes de folha com defeito de origem não poderão ser utilizados
nem destacados da folha, que deverá ser devolvida, inteira, à unidade fornecedora.
DA DEVOLUÇÃO E DA TRANSFERÊNCIA DO SELO
Art. 21. O usuário está obrigado a devolver selos de controle à unidade da SRF fornecedora, nas
seguintes situações:
I - encerramento da importação de fósforos;
II - defeitos de origem nas folhas dos selos;
III - quebra, avaria, furto ou roubo de produtos, quando tenha sido autorizada a aplicação dos selos
no estabelecimento do contribuinte;
IV - dispensa, pela SRF, do uso do selo.
Art. 22. No caso de encerramento da importação do produto sujeito ao selo, será facultado ao
usuário, desde que previamente autorizado pela unidade fornecedora, transferir os selos que
possuir em estoque para outro estabelecimento da mesma empresa.
Parágrafo único. Para este fim o usuário utilizará o formulário "Guia de Transferência do Selo de
Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 4, preenchido na forma das instruções constantes do anexo
único desta Instrução Normativa.
Art. 23. Na ocorrência das hipóteses mencionadas nos incisos I e III do art. 21, o usuário
comunicará o fato, no prazo de 15 dias, à unidade fornecedora, que determinará a realização de
diligência fiscal no estabelecimento para apurar a procedência da alegação e verificar, por tipo e
cor, a quantidade dos selos que serão devolvidos ou, se for o caso, transferidos.
§ 1º Da diligência será lavrado Termo de Verificação, destinando-se duas vias ao usuário, que
manterá uma das vias em seu poder e anexará a outra à Guia de Devolução ou de Transferência,
conforme o caso.
§ 2º No caso de furto ou roubo de produtos importados, será exigida do usuário a apresentação de
cópia do relatório dos autos do inquérito policial.
Art. 24. A devolução motivada por defeitos de origem em folha de selos independerá de
comunicação prévia à unidade fornecedora.
Art. 25. Na devolução de selos será utilizado o formulário "Guia de Devolução do Selo de
Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 3, preenchido na forma das instruções constantes do anexo
único desta Instrução Normativa, instruído com:
I - 1ª via da Guia de Fornecimento relativa aos selos objeto da devolução;
II - Termo de Verificação, nas hipóteses previstas nos incisos I e III do art. 21;
III - cópia do relatório dos autos do inquérito policial, no caso de furto ou roubo de produtos
importados sujeitos ao selo.
Art. 26. Somente será admitida a devolução ou a transferência de selos quando estes se
encontrarem no mesmo estado em que foram fornecidos.
Art. 27. A devolução e a transferência dos selos ensejarão a baixa das quantidades devolvidas ou
transferidas nos estoques escriturados no livro "Registro de Entrada e Saída do Selo de Controle",
modelo 4.
Parágrafo único. O estabelecimento que receber os selos a título de transferência deverá proceder à
escrituração da entrada dos selos no livro modelo 4.
DA INDENIZAÇÃO DE SELOS DEVOLVIDOS
Art. 28. A devolução dos selos, nos casos descritos no art. 21, dará ao usuário direito a indenização
mediante crédito, correspondente ao valor de ressarcimento dos selos, fixado com base na tabela
de preços em vigor na data da devolução.
Parágrafo único. No caso de defeito de origem, será admitida a substituição dos selos por outros de
mesmo tipo e cor e em igual quantidade.
Art. 29. O crédito poderá ser utilizado na primeira requisição de selos a que o usuário proceder,
devendo o valor ser lançado na Guia de Fornecimento, na linha reservada a "crédito utilizado", e
deduzido do valor total de ressarcimento dos selos requisitados.
Parágrafo único. À Guia de Fornecimento serão anexadas, além dos documentos exigidos na
requisição, a 1ª. e 4ª. vias da Guia de Devolução comprobatória do crédito.
Art. 30. Na impossibilidade de utilização do crédito na forma prevista no artigo anterior, assistirá
ao usuário direito a restituição em espécie.
§ 1º Para esse fim, o usuário formulará requerimento ao Chefe da unidade fornecedora dos selos,
instruído com a 1a. e a 4a. vias da Guia de Devolução.
§ 2º Declarada a procedência do pedido, será o requerimento encaminhado ao setor financeiro do
FUNDAF.
§ 3º A indenização será efetivada por meio do Banco do Brasil S.A., a débito do FUNDAF,
mediante crédito em conta-corrente ou ordem de pagamento, cujas despesas ficarão a cargo do
favorecido.
DA RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO
Art. 31. O usuário que houver efetuado recolhimento indevido a crédito do FUNDAF terá direito à
restituição do valor excedente por meio de crédito em Guia de Fornecimento.
§ 1º Para esse efeito, o usuário formulará requerimento ao Chefe da unidade fornecedora dos selos,
instruído com a Guia de Fornecimento e uma via do DARF comprobatórios do recolhimento
indevido.
§ 2º Reconhecido o direito ao crédito, poderá o usuário compensar o saldo credor na próxima
requisição de selos que efetuar.
Art. 32. Não sendo possível ao usuário utilizar o crédito por compensação, poderá requerer a
indenização em espécie ao Chefe da unidade fornecedora, juntando os documentos referidos no §
1º do artigo anterior.
§ 1º Procedente o pedido, será o requerimento encaminhado ao setor financeiro do FUNDAF.
§ 2º A indenização será efetivada na forma do § 3º do art. 30.
DA COMPLEMENTAÇÃO DE VALOR DEVIDO AO FUNDAF
Art. 33. Eventuais diferenças verificadas no ressarcimento de selos de controle serão recolhidas a
crédito do FUNDAF, procedendo o usuário na forma do parágrafo único do art. 15.
Parágrafo único. O recolhimento deverá ser comprovado junto à unidade fornecedora, com a
apresentação do DARF quitado, acompanhado do formulário "Guia Complementar -
Ressarcimento de Selos de Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 5, preenchido na forma das
instruções constantes do anexo único desta Instrução Normativa.
DA INCINERAÇÃO DE SELOS
Art. 34. Serão incinerados, ou destruídos por outro processo, em presença da autoridade fiscal, os
selos de controle:
I - imprestáveis, devido a utilização inadequada ou em virtude de erro ou defeito no corte, na
impressão ou na carimbagem;
II - imprestáveis em decorrência de qualquer outra causa;
III - aplicados em produtos impróprios para o consumo.
Art. 35. Para esse fim, deverá o usuário comunicar à unidade da SRF, até o mês seguinte ao da
verificação do fato, a existência de selos nas condições acima descritas.
§ 1º A unidade da SRF determinará a realização de diligência fiscal no estabelecimento do usuário
com vistas à verificação da procedência do fato comunicado e à incineração dos selos.
§ 2º A autoridade fiscal registrará o fato em termo próprio, indicando quantidade, tipo e cor dos
selos incinerados, e deixará uma via em poder do usuário.
§ 3º Adotados os procedimentos previstos neste artigo, procederá o usuário à baixa nos registros de
estoque do selo, correspondente às quantidades dos selos incinerados.
DOS SELOS EM SITUAÇÃO IRREGULAR
Art. 36. Consideram-se em situação irregular e serão apreendidos pela fiscalização, mediante
termo, os selos de controle:
I - de legitimidade duvidosa;
II - passíveis de incineração, quando não tenha sido feita a comunicação prevista no artigo
anterior;
III - sujeitos a devolução, quando não tenha o usuário adotado as providências previstas para esse
fim;
IV - encontrados em poder de pessoa diversa daquela a quem tenham sido fornecidos.
§ 1º Na hipótese do inciso I, a apreensão se estenderá aos produtos em que os selos estiverem
aplicados.
§ 2º É vedado constituir depositário o possuidor dos selos e dos produtos selados objeto da
apreensão, nos casos previstos nos incisos I e IV.
DA QUEBRA NO ESTOQUE DE SELOS
Art. 37. Poderá ser admitida quebra no estoque de selos de controle destinados aos produtos de
que trata esta Instrução Normativa, quando decorrente de perda verificada em processo mecânico
de selagem, independentemente de apresentação dos espécimes inutilizados, atendidos os limites e
as condições estabelecidas.
Parágrafo único. O limite máximo de quebra admissível é de 0,1% (um décimo por cento)
calculado sobre a quantidade de selos aplicados nas unidades produzidas no período considerado
pela fiscalização, atendidas as peculiaridades de cada caso.
Art. 38. Para efeito de baixa no estoque de selos no livro "Registro de Entrada e Saída do Selo de
Controle", modelo 4, o usuário deverá, até o último dia útil do mês seguinte ao da ocorrência de
quebra, comunicar o fato à unidade da SRF a que estiver jurisdicionado.
Art. 39. A quebra informada, ainda que dentro do limite previsto, poderá ser impugnada pela
fiscalização, se considerada excessiva.
§ 1º Ocorrendo esta hipótese, o Delegado da Receita Federal determinará a realização de
diligência fiscal para avaliação da procedência da quebra, mediante exame do processo de
aplicação do selo.
§ 2º Constatada diferença entre a quebra informada e a que for apurada em diligência fiscal,
aplicar-se-á ao caso o disposto nos arts. 222 e 223 do RIPI.
DA ADMINISTRAÇÃO DO SELO DE CONTROLE
Art. 40. A administração do selo de controle compete:
I - em nível nacional, à Coordenação-Geral do Sistema de Fiscalização-COFIS;
II - em nível regional, à Divisão de Fiscalização das Superintendências Regionais da Receita
Federal;
III - em nível sub-regional ou local, às projeções do Sistema de Fiscalização nas Delegacias e nas
unidades locais da SRF.
Art. 41. Compete ao Coordenador-Geral da COFIS definir, junto à Casa da Moeda do Brasil, as
características do padrão oficial dos selos de controle.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 42. A SRF disponibilizará, a partir de 1º de julho de 1999, os formulários constantes do anexo
único desta Instrução Normativa, em meio magnético.
Art. 43. Os Coordenadores-Gerais dos Sistemas de Fiscalização, Aduaneiro, de Arrecadação e
Cobrança, de Tributação, de Tecnologia e de Sistemas de Informação e de Programação e
Logística, em suas respectivas áreas, editarão as normas complementares que se fizerem
necessárias à execução deste ato.
Art. 44. As projeções do Sistema de Fiscalização deverão manter controle sobre a distribuição e a
utilização dos selos de que trata esta Instrução Normativa, utilizando-se, inclusive, das
informações disponíveis nos sistemas informatizados da SRF, correspondentes às saídas dos
produtos de que trata o art. 2º.
Art. 45. Fica revogada a Instrução Normativa SRF nº 98, de 07 de agosto de 1998.
Art. 46. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a
partir de 1º de março de 1999.
EVERARDO MACIEL
ANEXO ÚNICO
Instrução Normativa SRF nº 031, de 1º de março de 1999
Anexo Único
Modelos e instruções para utilização e preenchimento dos formulários emitidos pelo usuário de
selos de controle de fósforos de procedência estrangeira.
Modelo COFIS/SECON nº 1 - GUIA DE FORNECIMENTO DO SELO DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado na requisição de selos de controle pelos importadores ou licitantes
de fósforos sujeitos a selagem.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo relativo ao
código (uso da repartição).
Quadro 03 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 04 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social;
* Registro Especial - não preencher;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala,
etc), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - SELOS REQUISITADOS
Assinalar o quadro correspondente à unidade: "unidade" ou "milheiro"
Informar:
* o tipo e a cor dos selos requisitados;
* o código correspondente ao tipo e à cor dos selos requisitados, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
FÓSFOROS: VERMELHA
7564-01
* a quantidade de selos existentes em estoque no estabelecimento;
* a quantidade requisitada de selos;
* o valor do milheiro;
* o valor total, correspondente ao resultado da seguinte operação:
"quantidade requisitada" X "valor do milheiro"
1000
* o total correspondente à soma da coluna "valor total";
* o crédito a ser utilizado, se houver;
* o valor a recolher, que será igual à diferença entre o valor total e o crédito utilizado;
* apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos.
Quadro 06 - SELOS FORNECIDOS
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 07 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 08 - PRODUTO ESTRANGEIRO
Informar, conforme o caso:
* o número da Declaração de Importação e a unidade da SRF responsável pelo desembaraço
aduaneiro; ou
* o número da Declaração de Licitação e a unidade da SRF que procedeu à liberação do produto.
Quadro 09 - RESPONSÁVEL PELA CONFERÊNCIA
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 10 - RECEBI OS SELOS DISCRIMINADOS NOS QUADROS 05 E 06.
Indicar nome e documento de identidade da pessoa credenciada junto à unidade da SRF para o
recebimento de selos. A data e a assinatura serão apostas no ato do recebimento.
Modelo COFIS-SECON nº 2 - PREVISÃO DE CONSUMO ANUAL DO SELO DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado pelos importadores habituais de fósfoross sujeitos ao selo de
controle, para estimativa das quantidades de selo necessárias ao consumo no ano subseqüente.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 3 (três) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos, anualmente, até 30 de junho.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - PREVISÃO
Indicar o ano a que se refere a previsão.
Quadro 03 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo destinado ao
código (uso da repartição).
Quadro 04 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala,
etc), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - PREVISÃO DE CONSUMO
Assinalar o quadro correspondente à unidade: "unidade" ou "milheiro"
Indicar:
* o tipo e a cor dos selos e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
FÓSFOROS: VERMELHA
7564-01
* as quantidades estimadas para o consumo de cada trimestre;
* o total da previsão anual, por cor de selo.
Quadro 06 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 07 - USUÁRIO
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos de controle e a
data do preenchimento.
Quadro 08 - UNIDADE DA SRF
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON nº 3 - GUIA DE DEVOLUÇÃO DO SELO DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado pelos importadores ou licitantes de fósfoross para devolução de
selos de controle, nos casos admitidos.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo destinado ao
código (uso da repartição).
Quadro 03 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 04 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala,
etc), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - SELOS DE CONTROLE DEVOLVIDOS
Indicar:
* o tipo e a cor dos selos devolvidos e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
FÓSFOROS: VERMELHA
7564-01
* a quantidade devolvida;
* o valor do milheiro dos selos na data da devolução;
* o valor total dos selos, correspondente ao resultado da seguinte operação:
"quantidade" X "valor do milheiro"
1000
* os totais de: selos (soma da coluna "quantidade") e do valor (soma da coluna "valor total").
Não preencher as colunas "série" e "numeração".
Quadro 06 - USUÁRIO
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos de controle e a
data do preenchimento.
Quadro 07 - INDENIZAÇÃO EM ESPÉCIE
Na impossibilidade de indenização mediante crédito compensável, informar a agência e o número
da conta corrente do usuário, caso o mesmo seja correntista do Banco do Brasil S.A.
Quadro 08 - CAUSA DA DEVOLUÇÃO
Indicar o motivo determinante da devolução.
Quadro 09 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 10 - ENCARREGADO DO DEPÓSITO
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON nº 4 - GUIA DE TRANSFERÊNCIA DE SELOS DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado no caso de opção do usuário pela transferência dos selos para outro
estabelecimento da mesma firma, em razão de encerramento da importação do produto.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 03 - JURISDIÇÃO FISCAL DE ORIGEM
Indicar somente a unidade da SRF que forneceu os selos objeto da transferência. Os campos
"código" e "RF" serão preenchidos pela repartição.
Quadro 04 - ESTABELECIMENTO REQUERENTE
Informar:
* firma ou razão social do requerente original dos selos a serem transferidos;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala,
etc), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - ESTABELECIMENTO DESTINATÁRIO
Informar:
* firma ou razão social do destinatário dos selos;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala,
etc), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 06 - JURISDIÇÃO FISCAL DE DESTINO
Indicar somente a unidade da SRF que jurisdiciona o estabelecimento destinatário dos selos. Os
campos "código" e "RF" serão preenchidos pela repartição.
Quadro 07 - SELOS A TRANSFERIR
Indicar:
o tipo e a cor dos selos objeto da transferência e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
FÓSFOROS: VERMELHA
7564-01
* a quantidade dos selos a transferir;
* o total dos selos a transferir (soma da coluna "quantidade").
Não preencher os campos "série" e "numeração".
Quadro 08 - REQUERENTE
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição de origem para requerer os selos de
controle e a data do preenchimento.
Quadro 09 - FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 10 - CHEFE DA DIVISÃO/SEÇÃO DE FISCALIZAÇÃO
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON nº 5 - GUIA COMPLEMENTAR (Ressarcimento de Selos de Controle)
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado na complementação de valores devidos ao FUNDAF, em razão de
recolhimento a menor relativamente a ressarcimento de selos de controle.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - CARIMBO PADRONIZADO DO CNPJ
Apor o carimbo do CNPJ, de forma legível, sem falhas ou borrões.
Quadro 02 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 03 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar somente a unidade da SRF fornecedora dos selos. O campo "código" será preenchido pela
repartição.
Quadro 04 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social do requerente;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc), número, complemento (andar, sala,
etc), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - DIFERENÇA A RECOLHER
Indicar:
* o tipo e a cor dos selos cujo valor de ressarcimento é objeto de complementação e respectivo
código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
FÓSFOROS: VERMELHA
7564-01
* o valor da diferença a recolher, por tipo e cor do selo;
* o valor total a recolher (soma da coluna "diferença").
Quadro 06 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 07 - RESPONSÁVEL PELA CONFERÊNCIA
Não preencher (uso da repartição).

Instrução Normativa SRF nº 049, de 30 de abril de 1999


DOU de 03/05/1999, pág. 7

Dispõe sobre selos de controle e dá outras providências.


O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o
disposto no art. 243 do Decreto nº 2.637, de 25 de junho de 1998 (Regulamento do Imposto sobre
Produtos Industrializados - RIPI), resolve:
Art. 1º Em casos excepcionais, o Coordenador-Geral do Sistema de Fiscalização poderá,
atendendo a requerimento do usuário, estender o prazo fixado no art. 6º da Instrução Normativa
SRF nº 128, de 04 de novembro de 1998.
Art. 2º Fica revogada a Instrução Normativa SRF nº 98, de 09 de setembro de 1983.
Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
EVERARDO MACIEL

Instrução Normativa SRF nº 106, de 31 de agosto de 1999


DOU de 02/09/1999, pág. 6

Dispõe sobre o selo de controle a que estão sujeitos os produtos fonográficos e dá outras
providências

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos
46 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, 206 e 243 do Regulamento do Imposto sobre
Produtos Industrializados - RIPI, aprovado pelo Decreto nº 2.637, de 25 de junho de 1998, e 10 do
Decreto nº 2.894, de 22 de dezembro de 1998, RESOLVE:
Art.1º Esta Instrução Normativa disciplina os procedimentos de emissão, fornecimento e utilização
de selo de controle, de que trata o Decreto nº 2.894/98, bem assim o registro especial dos
produtores e importadores de fonogramas.
DOS PRODUTOS SUJEITOS AO SELO
Art.2º Estão sujeitos ao selo de controle previsto nos arts. 46 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro
de 1964, e 113 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, na forma regulamentada pelo Decreto
nº 2.894, de 22 de dezembro de 1998, os discos e fitas, fonográficos, classificados nos códigos
8524.10.00, 8524.32.00 e 8524.51.10, da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 2.092, de 10 de dezembro de 1996.
Parágrafo único. O Coordenador-Geral do Sistema de Fiscalização, mediante Ato Declaratório,
determinará a data a partir da qual será exigida a aposição do selo de controle de que trata esta
Instrução Normativa, observada a disponibilidade de fornecimento, pela Casa da Moeda do Brasil,
às unidades da Secretaria Receita Federal - SRF.
Art.3º Os produtos de que trata esta Instrução Normativa não poderão sair dos estabelecimentos
industriais ou a eles equiparados, ser vendidos ou expostos à venda, mantidos em depósito fora dos
referidos estabelecimentos, ainda que em armazéns-gerais, ou ser liberados pelas repartições
fiscais sem que, antes, sejam selados.
§1º A aplicação do selo de controle nos produtos importados poderá ser feita no estabelecimento
do importador, desde que autorizada pelo chefe da unidade da SRF encarregada do desembaraço
aduaneiro.
§2º Para fins do disposto no parágrafo anterior, o importador formulará o pedido, com as razões
que justifiquem a medida.
§3º O prazo para a selagem, na forma do § 1º, será de oito dias, contados da entrada dos produtos
no estabelecimento do importador.
§4° A autoridade fiscal que proceder à liberação das mercadorias sem aposição dos selos, nos
termos do § 1º, deverá comunicar tal fato à unidade da SRF jurisdicionante do estabelecimento
importador.
Art.4º Não se aplicará o selo de controle nos produtos importados de que trata esta Instrução
Normativa, observadas as restrições da legislação específica, quando:
I- importados pelas missões diplomáticas e repartições consulares de carreira e de caráter
permanente ou pelos respectivos integrantes;
II- importados pelas representações de organismos internacionais de caráter permanente, inclusive
os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, ou por seus integrantes;
III- introduzidos no Brasil como amostras ou remessas postais internacionais, sem valor comercial;
IV- despachados em regimes aduaneiros especiais, ou a eles equiparados;
V- adquiridos, no país, em loja franca;
VI- constantes de bagagem de viajantes procedentes do exterior;
VII- introduzidos no País como remessas postais e encomendas internacionais destinadas a pessoa
física;
VIII- integrantes de bens de residente no exterior por mais de três anos ininterruptos, que se tenha
transferido para o País a fim de fixar residência permanente;
IX- adquiridos, no País, em loja franca;
DOS TIPOS DE SELO DE CONTROLE
Art.5º O selo de controle para as obras fonográficas será confeccionado pela Casa da Moeda do
Brasil, em modelos e cores diferenciados em função da origem ou destinação dos produtos,
conforme descrição a seguir:
I- selo "PRODUTO NACIONAL":
a. formato: retangular;
b. dimensões: comprimento = 20 mm e largura = 15 mm;
c. características: impresso em papel auto adesivo, contendo a sigla SRF com microletras positivas
Secretaria da Receita Federal em calcografia; elemento quadrangular com imagem latente da letra
B em calcografia; palavras BRASIL, CONTROLE e logomarca da Casa da Moeda do Brasil com
a sigla CMB;
d. cor: verde;
e. a ser aplicado no produto nacional destinado ao mercado interno.
II- selo " IMPORTAÇÃO":
a. formato, dimensões e características: idênticos aos do selo descrito no inciso I;
b. cor: vermelha;
c. a ser aplicado no produto importado.
III- selo "EXPORTAÇÃO":
a. formato, dimensões e características: idênticos ao descrito no inciso I, com a expressão
"EXPORT";
b. cor: azul-marinho;
c. a ser aplicado no produto nacional destinado a exportação.
Parágrafo único. O selo de controle será numerado seqüencialmente, com o formato AA 999999,
sendo que os dois caracteres alfabéticos designam a série, os seis caracteres numéricos
representam a numeração seqüencial.
DO USUÁRIO
Art.6º São usuários do selo de controle de que trata esta Instrução Normativa os produtores e os
importadores dos produtos relacionados no art. 2º.
Parágrafo único. Para fins desta Instrução Normativa, produtor é o estabelecimento que efetue
operação de gravação fonográfica sobre qualquer suporte preparado para tal fim, ainda que sob
encomenda de outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica ou de terceiros.
DO REGISTRO ESPECIAL
Art.7º Estão sujeitos ao registo especial na SRF, os produtores e os importadores a que se refere
esta Instrução Normativa.
Parágrafo único. O fornecimento do selo de controle fica condicionado à concessão do registro
especial de que trata o caput.
Art.8° O registro especial será concedido pelo Coordenador-Geral do Sistema de Fiscalização da
SRF, mediante expedição de Ato Declaratório, a requerimento da empresa interessada, que deverá
atender aos seguintes requisitos:
I- estar constituída sob a forma de sociedade mercantil e regularmente inscrita no órgão
competente de registro de comércio;
II- dispor de instalações industriais adequadas ao tipo de atividade;
III- gozar de idoneidade fiscal e financeira;
IV- gozar de idoneidade fiscal relativamente a seus diretores, administradores e sócios-gerentes.
Art.9° O pedido de registro será formulado pelo estabelecimento sede e apresentado à Delegacia
da Receita Federal - DRF ou Inspetoria da Receita Federal Especial - IRF Especial, a qual esteja
jurisdicionado.
§1º Do pedido deverão constar os seguintes elementos e informações referentes à empresa:
a. dados de identificação da empresa: razão social ou denominação, número de inscrição no
Cadastro Nacional da Pessoa Júridica - CNPJ e endereço;
b. cópia do estatuto ou contrato social em vigor, devidamente arquivado na junta comercial;
c. comprovação do capital social integralizado;
d. relação de todos os estabelecimentos fabricantes, com indicação dos dados referidos na alínea
"a";
e. relação dos diretores, administradores e sócios-gerentes, com indicação do número de inscrição
no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e endereço;
f. cópia do balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras, referentes ao último exercício
social, elaborados de conformidade com a legislação comercial e com o disposto no Decreto nº
3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda - RIR;
g. indicação das pessoas jurídicas com as quais mantém vínculo de interdependência;
h. dados sobre as instalações industriais, informando sua capacidade instalada de produção;
i. descrição detalhada dos produtos fabricados dentre os indicados no art. 2º;
j. relação dos principais fornecedores de matéria-prima e distribuidores dos produtos, com
indicação do número de inscrição no CNPJ.
§2º No caso de registro de empresa em início de atividade, não se exigirá o requisito de que trata a
alínea "f" do parágrafo anterior.
Art.10. A unidade da SRF referida no caput do artigo anterior, instruirá o processo, indicando:
I- a situação da empresa quanto à inscrição no CNPJ, bem assim de seus diretores, administradores
e sócios-gerentes em relação ao CPF;
II- a existência de débito para com a Fazenda Nacional dos estabelecimentos de sua jurisdição;
III- os antecedentes fiscais relativamente a processo administrativo fiscal instaurado nos últimos
cinco anos contra a empresa, diretores, administradores e sócios-gerentes, no qual tenha sido
comprovada a prática de infração à legislação tributária federal, decorrente de sonegação, fraude
ou conluio, cuja decisão não caiba recurso na esfera administrativa.
§1º Na hipótese de ser constatada qualquer irregularidade a que se referem os incisos I e II, a
interessada será intimada para regularizar as pendências, permanecendo o processo na unidade
para atendimento da exigência, pelo prazo de 30 dias, contados da ciência da intimação.
§2º O Delegado da DRF ou o Inspetor da IRF Especial determinará a realização de diligência
fiscal para averiguação dos dados informados, especialmente em relação a instalações físicas,
máquinas e equipamentos industriais e capacidade de produção do estabelecimento.
§3º Sendo constatada omissão ou insuficiência na instrução do pedido, será a empresa notificada a
sanar, no prazo de 10 dias, a falta verificada.
Art.11. Observados os procedimentos previstos no artigo anterior, será o processo encaminhado à
Coordenação-Geral do Sistema de Fiscalização - COFIS, onde serão procedidas as verificações a
que se referem os incisos II e III do mesmo artigo, em relação aos estabelecimentos, diretores,
administradores e sócios-gerentes, cuja jurisdição seja diferente da unidade da SRF a que se refere
o art. 9º.
§1º Verificada a ocorrência da hipótese prevista no § 1º do artigo anterior, o processo será
devolvido à unidade da SRF de origem para a regularização das pendências pela interessada,
observado o prazo referido no mesmo parágrafo.
§2º O Coordenador-Geral da COFIS poderá, a seu critério, determinar a realização de diligência
fiscal para verificação das informações fornecidas pela empresa.
Art.12. O pedido será indeferido quando:
I- não atendidos os requisitos constantes dos arts. 8º e 9º;
II- não forem sanadas, nos prazos estipulados, as irregularidades a que se referem o § 1º do art. 10
e § 1º do art.11;
III- forem constatados antecedentes fiscais a que se referem os incisos III e IV do art. 10 e o caput
do art.11.
Art.13. Deferido o pedido, a concessão de registro especial alcançará todos os estabelecimentos
industriais da empresa e será objeto de Ato Declaratório do Coordenador-Geral da COFIS,
publicado no Diário Oficial da União - DOU, devendo ser atribuído número de registro a cada
estabelecimento.
Art.14. Na hipótese de a empresa deixar de atender aos requisitos que condicionaram a concessão
do registro especial, a autoridade concedente poderá suspender sua inscrição no referido registro,
pelo prazo de 60 dias.
Art.15. O registro especial poderá ser cancelado, a qualquer tempo, pela autoridade concedente, se,
posteriormente à concessão, ocorrer qualquer um dos seguintes fatos:
I- não regularização, no prazo da suspensão previsto no artigo anterior, das faltas que motivaram a
aplicação da penalidade;
II- inidoneidade manifesta da pessoa jurídica, de diretores, administradores ou sócios-gerentes;
III- prática reiterada de infração à legislação tributária;
IV- prática de conluio ou fraude, como definidos nos arts. 72 e 73 da Lei n° 4.502, de 1964, ou de
crimes contra a ordem tributária previstos nos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de
1990.
Art.16. Do ato que indeferir a concessão do registro ou determinar o seu cancelamento caberá
recurso ao Secretário da Receita Federal, no prazo de 30 dias, contado da ciência pelo interessado,
com efeito suspensivo quando se tratar de cancelamento.
Art.17. Aplica-se ao importador de produtos fonográficos, de que trata esta Instrução Normativa,
relativamente ao Registro Especial, o disposto nos art. 8º caput e incisos I e III e, no que couber,
nos arts. 9º a 16.
Art.18. Após a concessão do registro, as alterações verificadas nos elementos constantes do § 1º do
art. 9º, deverão ser comunicadas pela empresa à COFIS, por intermédio da unidade da SRF que
jurisdicionar o estabelecimento sede, juntando cópia dos documentos de alteração, no prazo de 30
dias, contados da data de sua efetivação ou, quando for o caso, do arquivamento no registro do
comércio.
Art.19. As unidades da SRF comunicarão à COFIS a ocorrência de fatos que ensejem a aplicação
das hipóteses previstas nos arts. 14 ou 15, relativamente a estabelecimentos que se encontrem sob
sua jurisdição fiscal.
Art.20. A COFIS manterá controle dos estabelecimentos registrados.
DA PREVISÃO DE CONSUMO
Art.21. Os produtores e os importadores de produtos sujeitos ao selo de controle estão obrigados a
apresentar, anualmente, até 30 de junho, à unidade da SRF fornecedora, o formulário "Previsão de
Consumo Anual do Selo de Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 2, estimando as quantidades de
selos necessárias ao consumo no ano subseqüente, conforme instruções constantes do anexo único
desta Instrução Normativa.
§1º Em se tratando de início de atividades, o usuário deverá apresentar à unidade da SRF, com
antecedência mínima de 30 dias, o formulário de que trata o caput.
§2º O usuário que desejar retificar a previsão a que se refere este artigo deverá apresentar, com
antecedência mínima de 45 dias, nova previsão de consumo de selos de controle.
DAS NORMAS DE FORNECIMENTO
Art.22. O usuário dos selos de controle deverá credenciar, previamente, junto à unidade da SRF, as
pessoas autorizadas a assinar as requisições e a receber os selos.
Art.23. Os usuários requisitarão os selos de controle à unidade da SRF:
I- que jurisdicionar o estabelecimento industrial, em se tratando de produto nacional;
II- que processar o desembaraço aduaneiro do produto, em se tratando de produto importado.
Art.24. Para requisitar os selos de controle, o usuário preencherá o formulário "Guia de
Fornecimento do Selo de Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 1, na forma das instruções
constantes do anexo único desta Instrução Normativa e o apresentará à unidade competente da
SRF, juntamente com:
I- Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF referente ao ressarcimento do valor
dos selos requisitados, previsto no art. 29;
II- Livro Registro de Entrada e Saída do Selo de Controle, modelo 4, de que tratam os arts. 365 e
366 do RIPI, devidamente escriturado;
III- comprovante de entrega das informações de que trata o art. 28 desta Instrução Normativa,
referente ao período anterior.
Art.25. Na importação, o requerimento de selos pelo usuário restringir-se-á ao número de unidades
consignadas na Declaração de Importação.
Art.26. A requisição feita em desacordo com a previsão de consumo de que trata o art. 21, ou na
falta de entrega desta, que implique providências por parte da unidade da SRF para o suprimento
extra de selos, sujeitará o usuário ao ressarcimento das despesas com transporte desses selos.
Parágrafo único. O DARF quitado referente ao recolhimento do valor do transporte dos selos
deverá acompanhar os documentos que instruírem a requisição.
Art.27. O fornecimento de selo de controle será condicionado:
I- ao cumprimento de todas as normas estabelecidas neste ato; e
II- ao exame da situação cadastral do requerente perante o CNPJ.
DA PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Art.28. Os produtores deverão informar, mensalmente, à unidade da SRF que tiver fornecido os
selos de controle, até o quinto dia útil do mês subseqüente ao da selagem dos produtos, o tipo da
mídia, título e quantidade dos produtos selados e a respectiva numeração seqüencial dos selos
aplicados no período.
§1º Caso os produtos sejam fabricados por encomenda, deverá ainda ser informado o nome e
número de inscrição no CNPJ ou no CPF do encomendante, conforme o caso.
§2º As informações a que se referem o caput e § 1º deverão ser prestadas por meio magnético,
conforme aplicativo a ser disponibilizado pela SRF.
§3º As informações de que trata este artigo também deverão ser prestadas pelo importador, no
momento em que requisitar os selos de controle.
DO RESSARCIMENTO DE CUSTOS
Art.29. O selo de controle dos produtos de que trata esta Instrução Normativa será fornecido ao
usuário, mediante ressarcimento prévio ao Fundo Especial de Desenvolvimento e
Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização - FUNDAF, observados os valores de
fornecimento vigentes na data do recolhimento.
Parágrafo único. A importância será recolhida em estabelecimento bancário integrante da rede
arrecadadora de receitas federais, por meio de DARF.
DA ESCRITURAÇÃO DO SELO
Art.30. Os usuários deverão registrar as movimentações de entradas e saídas dos selos de controle,
inclusive das quantidades inutilizadas ou devolvidas, no livro Registro de Entrada e Saída do Selo
de Controle, modelo 4, de que tratam os arts. 365 e 366 do RIPI.
DA APLICAÇÃO DO SELO
Art.31. Observado o disposto no art. 5º, será o selo de controle aplicado:
I- pelo produtor, antes da saída dos produtos do estabelecimento industrial;
II- pelo importador, antes da saída dos produtos da unidade da SRF que os desembaraçar.
Art.32. O selo de controle será aplicado diretamente na embalagem rígida de apresentação do
produto, antes que sobre esta seja utilizado qualquer outro tipo de invólucro, mesmo que a título
de proteção ou garantia.
§1º Na ausência de embalagem rígida, o selo deverá ser aplicado em qualquer outro tipo de
invólucro do produto.
§2º Qualquer que seja o tipo de fechamento da embalagem, o selo não poderá ficar oculto, no todo
ou em parte.
§3º O selo de controle será aplicado, ainda, às obras fonográficas que se apresentem juntamente
com outros artigos, formando um só conjunto.
Art.33. O emprego do selo não dispensa a rotulagem ou marcação dos produtos, de acordo com as
normas do RIPI.
DA DEVOLUÇÃO E DA TRANSFERÊNCIA DO SELO
Art.34. O usuário está obrigado a devolver selos de controle à unidade da SRF fornecedora, nas
seguintes situações:
I- encerramento da fabricação de produto sujeito ao selo;
II- defeitos de origem dos selos;
III- quebra, avaria, furto ou roubo de produtos importados, quando tenha sido autorizada a
aplicação dos selos no estabelecimento do contribuinte;
IV- dispensa, pela SRF, do uso do selo.
Art.35. No caso de encerramento da fabricação de produtos sujeitos ao selo, será facultado ao
usuário, desde que previamente autorizado pela unidade fornecedora, transferir os selos que
possuir em estoque para outro estabelecimento da mesma empresa.
Parágrafo único. Para este fim o usuário utilizará o formulário "Guia de Transferência do Selo de
Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 4, preenchido na forma das instruções constantes do anexo
único desta Instrução Normativa.
Art.36. Na ocorrência das hipóteses mencionadas nos incisos I e III do art. 34, o usuário
comunicará o fato, no prazo de 15 dias, à unidade fornecedora, que determinará a realização de
diligência fiscal no estabelecimento industrial ou importador, conforme o caso, para apurar a
procedência da alegação e verificar, por tipo e cor, a quantidade dos selos que serão devolvidos ou,
se for o caso, transferidos.
§1º Da diligência será lavrado Termo de Verificação, destinando-se duas vias ao usuário, que
manterá uma das vias em seu poder e anexará a outra à Guia de Devolução ou de Transferência.
§2º No caso de furto ou roubo de produtos importados, será exigida do usuário a apresentação de
cópia do relatório dos autos do inquérito policial.
Art.37. A devolução motivada por defeitos de origem dos selos independerá de comunicação
prévia à unidade fornecedora.
Art.38. Na devolução de selos será utilizado o formulário "Guia de Devolução do Selo de
Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 3, emitido na forma das instruções constantes do anexo único
desta Instrução Normativa, instruído com:
I- 1ª via da Guia de Fornecimento relativa aos selos objeto da devolução;
II- Termo de Verificação, nas hipóteses previstas nos incisos I e III do art. 34;
III- cópia do relatório dos autos do inquérito policial, no caso de furto ou roubo de produtos
importados sujeitos ao selo.
Art.39. Somente será admitida a devolução ou a transferência de selos quando estes se
encontrarem no mesmo estado em que foram fornecidos.
Art.40. A devolução e a transferência dos selos ensejarão a baixa das quantidades devolvidas ou
transferidas nos estoques escriturados no livro "Registro de Entrada e Saída do Selo de Controle",
modelo 4.
Parágrafo único. O estabelecimento que receber os selos a título de transferência deverá proceder à
escrituração da entrada dos selos no livro modelo 4.
DA INDENIZAÇÃO DE SELOS DEVOLVIDOS
Art.41. A devolução dos selos, nos casos descritos no art. 34, dará ao usuário direito a indenização
mediante crédito, correspondente ao valor de ressarcimento dos selos, fixado com base na tabela
de preços em vigor na data da devolução.
Parágrafo único. No caso de defeito de origem, será admitida a substituição dos selos por outros de
mesmo tipo e cor e em igual quantidade.
Art.42. O crédito poderá ser utilizado na primeira requisição de selos a que o usuário proceder,
devendo o valor ser lançado na Guia de Fornecimento, na linha reservada a "crédito utilizado", e
deduzido do valor total de ressarcimento dos selos requisitados.
Parágrafo único. À Guia de Fornecimento serão anexadas, além dos documentos exigidos na
requisição, a 1ª e a 4ª vias da Guia de Devolução comprobatória do crédito.
Art.43. Na impossibilidade de utilização do crédito na forma prevista no artigo precedente,
assistirá ao usuário direito a restituição em espécie.
§1º Para esse fim, o usuário formulará requerimento ao Chefe da unidade fornecedora dos selos,
instruído com a 1ª e a 4ª vias da Guia de Devolução.
§2º Declarada a procedência do pedido, será o requerimento encaminhado ao setor financeiro do
FUNDAF.
§3º A indenização será efetivada através do Banco do Brasil S.A., a débito do FUNDAF, mediante
crédito em conta corrente ou ordem de pagamento, com despesas a cargo do favorecido.
DA RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO
Art.44. O usuário que houver efetuado recolhimento indevido a crédito do FUNDAF terá direito à
restituição do valor excedente por meio de crédito em Guia de Fornecimento.
§1º Para esse efeito, o usuário formulará requerimento ao Chefe da unidade fornecedora dos selos,
instruído com a Guia de Fornecimento e uma via do DARF comprobatório do recolhimento
indevido.
§2º Reconhecido o direito ao crédito, poderá o usuário compensar o saldo credor na próxima
requisição de selos que efetuar.
Art.45. Não sendo possível ao usuário utilizar o crédito por compensação, poderá requerer a
indenização em espécie ao Chefe da unidade fornecedora, juntando os documentos referidos no §
1º do artigo anterior.
§1º Procedente o pedido, será o requerimento encaminhado ao setor financeiro do FUNDAF.
§2º A indenização será efetivada na forma do § 3º do art. 43.
DA COMPLEMENTAÇÃO DE VALOR DEVIDO AO FUNDAF
Art.46. Eventuais diferenças verificadas no ressarcimento de selos de controle serão recolhidas a
crédito do FUNDAF, procedendo o usuário na forma do art. 29.
Parágrafo único. O recolhimento deverá ser comprovado, junto à unidade fornecedora, com a
apresentação do DARF quitado, acompanhado do formulário "Guia Complementar -
Ressarcimento de Selos Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 5, preenchido na forma das
instruções constantes do anexo único desta Instrução Normativa.
DA INCINERAÇÃO DE SELOS
Art.47. Serão incinerados, ou destruídos por outro processo, em presença da autoridade fiscal, os
selos de controle:
I- imprestáveis, devido a utilização inadequada ou em virtude de erro ou defeito no corte ou na
impressão;
II- aplicados em produtos impróprios para o consumo;
III- imprestáveis em decorrência de qualquer outra causa.
Art.48. Para fins de incineração, ou destruição por outro processo, deverá o usuário comunicar à
unidade da SRF, até o mês seguinte ao da verificação do fato, a existência de selos nas condições
descritas.
§1º A unidade da SRF determinará a realização de diligência fiscal no estabelecimento do usuário
com vistas à verificação da procedência do fato comunicado e à incineração dos selos.
§2º A autoridade fiscal registrará o fato em termo próprio, indicando quantidade, tipo e cor dos
selos objeto da operação, e deixará uma via em poder do usuário.
§3º Adotados os procedimentos deste artigo, o usuário procederá à baixa da quantidade de selos
incinerados nos registros de estoque do selo.
DOS SELOS EM SITUAÇÃO IRREGULAR
Art.49. Serão apreendidos pela fiscalização, mediante termo, os selos de controle:
I - de legitimidade duvidosa;
II - passíveis de incineração ou destruição por outro processo, quando não tenha sido feita a
comunicação prevista no art. 48;
III - sujeitos a devolução, quando não tenha o usuário adotado as providências previstas para esse
fim;
IV - encontrados em poder de pessoa diversa daquela a que tenham sido fornecidos.
1º Na hipótese do inciso I, a apreensão se estenderá aos produtos em que os selos estiverem
aplicados.
§2º É vedado constituir depositário o possuidor dos selos e dos produtos selados objeto da
apreensão, nos casos previstos nos incisos I e IV.
DA QUEBRA NO ESTOQUE DE SELOS
Art.50. Poderá ser admitida a quebra no estoque de selos de controle, quando decorrente de perda
verificada em processo mecânico de selagem, independentemente de apresentação dos espécimes
inutilizados.
Parágrafo único. O limite máximo de quebra admissível é de 0,1% (um décimo por cento)
calculado sobre a quantidade de selos aplicados nas unidades produzidas no período considerado
pela fiscalização, atendidas as peculiaridades de cada caso.
Art.51. Para efeito de baixa no estoque de selos no livro "Registro de Entrada e Saída do Selo de
Controle", modelo 4, o usuário deverá, até o último dia útil do mês seguinte ao da ocorrência de
quebra, comunicar o fato à unidade da SRF a que estiver jurisdicionado.
Art.52. A quebra informada, ainda que dentro do limite previsto, poderá ser impugnada pela
fiscalização, se considerada excessiva.
§1º Ocorrendo esta hipótese, o Delegado da DRF ou Inspetor da IRF Especial, determinará a
realização de diligência fiscal para avaliação da procedência da quebra, mediante exame do
processo de aplicação do selo.
§2º Constatada diferença entre a quebra informada e a que for apurada em diligência fiscal,
aplicar-se-á ao caso o disposto nos arts. 222 e 223 do RIPI.
DA ADMINISTRAÇÃO DO SELO DE CONTROLE
Art.53. A administração do selo de controle, compete:
I - em nível nacional, à COFIS;
II - em nível regional, à Divisão de Fiscalização das Superintendências Regionais da Receita
Federal;
III - em nível sub-regional ou local às projeções do Sistema de Fiscalização nas Delegacias e nas
unidades locais da SRF.
Art.54. Compete ao Coordenador-Geral da COFIS definir, junto à Casa da Moeda do Brasil, as
características do padrão oficial dos selos de controle.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.55. As informações de que trata o art. 28 desta Instrução Normativa serão disponibilizadas ao
público, mediante Ato Declaratório do Coordenador-Geral da COFIS, publicado no DOU.
Art.56. A SRF disponibilizará os formulários constantes do anexo único desta Instrução
Normativa, em meio magnético.
Art.57. Os Coordenadores-Gerais dos Sistemas de Fiscalização, Aduaneiro, de Arrecadação e
Cobrança, de Tributação, de Tecnologia e de Sistemas de Informação e de Programação e
Logística, em suas respectivas áreas, editarão as normas complementares que se fizerem
necessárias à execução deste ato.
Art.58. As projeções do Sistema de Fiscalização deverão manter controle sobre a distribuição e a
utilização dos selos de que trata esta Instrução Normativa, utilizando-se, inclusive, das
informações disponíveis nos sistemas informatizados da SRF, correspondentes às saídas dos
produtos de que trata o art. 2º.
Art.59. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
EVERARDO MACIEL
Instrução Normativa SRF nº 106, de 31 de agosto de 1999 - Anexo Único
Modelos e instruções para utilização e preenchimento dos formulários emitidos pelo usuário de
selos de controle de discos e fitas fonográficos.
Modelo COFIS/SECON n.º 1 - GUIA DE FORNECIMENTO DO SELO DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado na requisição de selos de controle pelos produtores ou importadores
de discos e fitas fonográficos.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, emitindo-se Guia
distinta para selos destinados a produto nacional destinado ao mercado interno, produto nacional
destinado ao mercado externo e a produto estrangeiro.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo relativo ao
código (uso da repartição).
Quadro 02 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 03 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social;
* número de inscrição no Registro Especial;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc.), número, complemento (andar, sala,
etc.), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 04 - SELOS REQUISITADOS
Informar:
* o tipo e a cor dos selos requisitados;
* o código correspondente ao tipo e à cor dos selos requisitados, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO NACIONAL: VERDE
7585-01
IMPORTAÇÃO: VERMELHA
7585-02
EXPORTAÇÃO: AZUL-MARINHO
7585-03
* a quantidade de selos existentes em estoque no estabelecimento;
* a quantidade requisitada de selos, em unidades;
* o valor do milheiro;
* o valor total, correspondente ao resultado da seguinte operação:
"quantidade requisitada" X "valor do milheiro"
1000
* o total correspondente à soma da coluna "valor total";
* o crédito a ser utilizado, se houver;
* o valor a recolher, que será igual à diferença entre o Valor total e o crédito utilizado;
* apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos.
Quadro 05 - SELOS FORNECIDOS
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 06 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 07 - PRODUTO ESTRANGEIRO
Se os selos se destinarem a produto estrangeiro, informar:
* o número da Declaração de Importação e a unidade da SRF responsável pelo desembaraço
aduaneiro;
Quadro 08 - RESPONSÁVEL PELA CONFERÊNCIA
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 09 - RECEBI OS SELOS DISCRIMINADOS NOS QUADROS 05 E 06.
Indicar nome e documento de identidade da pessoa credenciada junto à unidade da SRF para o
recebimento de selos. A data e a assinatura serão apostas no ato do recebimento.
Modelo COFIS-SECON n.º 2 - PREVISÃO DE CONSUMO ANUAL DO SELO DE
CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado pelos produtores ou importadores de discos e fitas fonográficos para
estimativa das quantidades de selo necessárias ao consumo no ano subseqüente.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 3 (três) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos, anualmente, até 30 de junho.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - PREVISÃO
Indicar o ano a que se refere a previsão.
Quadro 02 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo destinado ao
código (uso da repartição).
Quadro 03 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc.), número, complemento (andar, sala,
etc.), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 04 - PREVISÃO DE CONSUMO
Indicar:
* o tipo e a cor dos selos e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO NACIONAL: VERDE
7585-01
IMPORTAÇÃO: VERMELHA
7585-02
EXPORTAÇÃO: AZUL-MARINHO
7585-03
* as quantidades estimadas para o consumo de cada trimestre;
* o total da previsão anual, por cor de selo.
Quadro 05 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 06 - USUÁRIO
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos de controle e a
data do preenchimento.
Quadro 07 - UNIDADE DA SRF
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON n.º 3 - GUIA DE DEVOLUÇÃO DO SELO DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado pelos produtores ou importadores de discos e fitas fonográficos,
para devolução de selos de controle, nos casos admitidos.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo destinado ao
código (uso da repartição).
Quadro 02 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 03 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc.), número, complemento (andar, sala,
etc.), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 04 - SELOS DE CONTROLE DEVOLVIDOS
Indicar:
* o tipo e a cor dos selos devolvidos e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO NACIONAL: VERDE
7585-01
IMPORTAÇÃO: VERMELHA
7585-02
EXPORTAÇÃO: AZUL-MARINHO
7585-03
* a quantidade devolvida, em unidades;
* o valor do milheiro dos selos na data da devolução;
* o valor total dos selos, correspondente ao resultado da seguinte operação:
"quantidade" X "valor do milheiro"
1000
* os totais de: selos (soma da coluna "quantidade") e do valor (soma da coluna "valor total").
Não preencher as colunas "série" e "numeração".
Quadro 05 - USUÁRIO
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos de controle e a
data do preenchimento.
Quadro 06 - INDENIZAÇÃO EM ESPÉCIE
Na impossibilidade de indenização mediante crédito compensável, informar a agência e o número
da conta corrente do usuário, caso o mesmo seja correntista do Banco do Brasil S/A
Quadro 07 - CAUSA DA DEVOLUÇÃO
Indicar o motivo determinante da devolução.
Quadro 08 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 09 - ENCARREGADO DO DEPÓSITO
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON n.º 4 - GUIA DE TRANSFERÊNCIA DE SELOS DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado no caso de opção do usuário pela transferência dos selos para outro
estabelecimento da mesma firma, em razão de encerramento da fabricação de produto sujeito a
selagem.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 02 - JURISDIÇÃO FISCAL DE ORIGEM
Indicar somente a unidade da SRF que forneceu os selos objeto da transferência. Os campos
"código" e "RF" serão preenchidos pela repartição.
Quadro 03 - ESTABELECIMENTO REQUERENTE
Informar:
* firma ou razão social do requerente original dos selos a serem transferidos;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc.), número, complemento (andar, sala,
etc.), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 04 - ESTABELECIMENTO DESTINATÁRIO
Informar:
* firma ou razão social do destinatário dos selos;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc.), número, complemento (andar, sala,
etc.), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - JURISDIÇÃO FISCAL DE DESTINO
Indicar somente a unidade da SRF que jurisdiciona o estabelecimento destinatário dos selos. Os
campos "código" e "RF" serão preenchidos pela repartição.
Quadro 06 - SELOS A TRANSFERIR
Indicar:
o tipo e a cor dos selos objeto da transferência e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO NACIONAL: VERDE
7585-01
IMPORTAÇÃO: VERMELHA
7585-02
EXPORTAÇÃO: AZUL-MARINHO
7585-03
* a quantidade dos selos a transferir, em unidades;
* o total dos selos a transferir (soma da coluna "quantidade").
Não preencher os campos "série" e "numeração".
Quadro 07 - REQUERENTE
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos de controle e a
data do preenchimento.
Quadro 08 - FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 09 - CHEFE DA DIVISÃO/SEÇÃO/SERVIÇO DE FISCALIZAÇÃO
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON n.º 5 - GUIA COMPLEMENTAR (Ressarcimento de Selos de Controle)
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado na complementação de valores devidos ao FUNDAF, em razão de
recolhimento a menor relativamente a ressarcimento de selos de controle.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 02 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar somente a unidade da SRF fornecedora dos selos. O campo "código" será preenchido pela
repartição.
Quadro 03 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social do requerente;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc.), número, complemento (andar, sala,
etc.), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 04 - DIFERENÇA A RECOLHER
Indicar:
* o tipo e a cor dos selos cujo valor de ressarcimento é objeto de complementação e respectivo
código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO NACIONAL: VERDE
7585-01
IMPORTAÇÃO: VERMELHA
7585-02
EXPORTAÇÃO: AZUL-MARINHO
7585-03
* o valor da diferença a recolher, por tipo e cor do selo;
* o valor total a recolher (soma da coluna "diferença").
Quadro 05 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 06 - RESPONSÁVEL PELA CONFERÊNCIA
Não preencher (uso da repartição).

Instrução Normativa SRF nº 107, de 31 de agosto de 1999


DOU de 02/09/1999, pág. 13

Dispõe sobre o selo de controle a que estão sujeitas as obras audiovisuais e dá outras
providências.
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos
46 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, 206 e 243 do Regulamento do Imposto sobre
Produtos Industrializados - RIPI, aprovado pelo Decreto nº 2.637, de 25 de junho de 1998, e 10 do
Decreto nº 2.894, de 22 de dezembro de 1998, RESOLVE:
Art.1º Esta Instrução Normativa disciplina os procedimentos de emissão, fornecimento e utilização
de selo de controle, de que trata o Decreto nº 2.894/98, bem assim o registro especial dos
produtores e importadores de obras audiovisuais.
DOS PRODUTOS SUJEITOS AO SELO
Art. 2º Estão sujeitos ao selo de controle previsto nos arts. 46 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro
de 1964 e 113 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, na forma regulamentada pelo Decreto
nº 2.894, de 22 de dezembro de 1998, as obras audiovisuais classificados de acordo com os
códigos 8524.39.00 e 8524.53.00 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 2.092, de 10 de dezembro de 1996.
Parágrafo único. O Coordenador-Geral do Sistema de Fiscalização, mediante Ato Declaratório,
determinará a data a partir da qual será exigida a aposição do selo de controle de que trata esta
Instrução Normativa, observada a disponibilidade de fornecimento, pela Casa da Moeda do Brasil,
às unidades da Secretaria Receita Federal - SRF.
Art.3º Os produtos de que trata esta Instrução Normativa não poderão sair dos estabelecimentos
industriais ou a eles equiparados, ser vendidos ou expostos à venda, mantidos em depósito fora dos
referidos estabelecimentos, ainda que em armazéns-gerais, ou ser liberados pelas repartições
fiscais, sem que, antes, sejam selados.
§1º A aplicação do selo de controle nos produtos importados poderá ser feita no estabelecimento
do importador, desde que autorizada pelo chefe da unidade SRF encarregada do desembaraço
aduaneiro.
§2º Para fins do disposto no parágrafo anterior, o importador formulará o pedido, com as razões
que justifiquem a medida.
§3º O prazo para a selagem, na forma do § 1º, será de oito dias, contados da entrada dos produtos
no estabelecimento do importador.
§4º A autoridade fiscal que proceder à liberação das mercadorias sem aposição dos selos, nos
termos do §1º, deverá comunicar tal fato, à unidade da SRF jurisdicionante do estabelecimento
importador.
Art.4º Não se aplicará o selo de controle nos produtos importados de que trata esta Instrução
Normativa, observadas as restrições da legislação específica, quando:
I- importados pelas missões diplomáticas e repartições consulares de carreira e de caráter
permanente ou pelos respectivos integrantes;
II- importados pelas representações de organismos internacionais de caráter permanente, inclusive
os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, ou por seus integrantes;
III- introduzidos no Brasil como amostras ou remessas postais internacionais, sem valor comercial;
IV- despachados em regimes aduaneiros especiais, ou a eles equiparados;
V- adquiridos, no país, em loja franca;
VI- constantes de bagagem de viajantes procedentes do exterior.
VII- introduzidos no País como remessas postais e encomendas internacionais destinadas a pessoa
física;
VIII- integrantes de bens de residente no exterior por mais de três anos ininterruptos, que se tenha
transferido para o País a fim de fixar residência permanente;
IX- adquiridos, no País, em loja franca;
DOS TIPOS DE SELO DE CONTROLE
Art.5º O selo de controle para as obras audiovisuais será confeccionado pela Casa da Moeda do
Brasil, em modelos e cores diferenciados em função da origem ou destinação dos produtos,
conforme descrição a seguir:
I- selo "PRODUTO NACIONAL":
f. formato: retangular;
g. dimensões: comprimento = 20 mm e largura = 15 mm;
h. características: impresso em papel auto adesivo, contendo a sigla SRF com microletras positivas
Secretaria da Receita Federal em calcografia; elemento quadrangular com imagem latente da letra
B em calcografia; palavras BRASIL, CONTROLE e logomarca da Casa da Moeda do Brasil com
a sigla CMB;
i. cor: amarela;
j. a ser aplicado no produto nacional destinado ao mercado interno.
II- selo " IMPORTAÇÃO":
d. formato, dimensões e características: idênticos aos do selo descrito no inciso I;
e. cor: violeta;
f. a ser aplicado no produto importado.
III- selo "EXPORTAÇÃO":
d. formato, dimensões e características: idênticos ao descrito no inciso I, com a expressão
"EXPORT";
e. cor: azul;
f. a ser aplicado no produto nacional destinado a exportação.
Parágrafo único. O selo de controle será numerado seqüencialmente, com o formato AA 999999,
sendo que os dois caracteres alfabéticos designam a série, os seis caracteres numéricos
representam a numeração seqüencial.
DO USUÁRIO
Art.6º São usuários do selo de controle de que trata esta Instrução Normativa, os produtores e os
importadores dos produtos relacionados no art. 2º.
Parágrafo único. Para fins desta Instrução Normativa, produtor é o estabelecimento que efetue
operação de gravação audiovisual sobre qualquer suporte preparado para tal fim, ainda que sob
encomenda de outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica ou de terceiros.
DO REGISTRO ESPECIAL
Art.7º Estão sujeitos ao registro especial na SRF, os produtores e os importadores a que se refere
esta Instrução Normativa.
Parágrafo único. O fornecimento do selo de controle fica condicionado à concessão do registro
especial de que trata o caput.
Art.8° O registro especial será concedido pelo Coordenador-Geral do Sistema de Fiscalização da
SRF, mediante expedição de Ato Declaratório, a requerimento da empresa interessada, que deverá
atender aos seguintes requisitos:
I- estar constituída sob a forma de sociedade mercantil e regularmente inscrita no órgão
competente de registro de comércio;
II- dispor de instalações industriais adequadas ao tipo de atividade;
III- gozar de idoneidade fiscal e financeira;
IV- gozar de idoneidade fiscal relativamente a seus diretores, administradores e sócios-gerentes.
Art.9° O pedido de registro será formulado pelo estabelecimento sede e apresentado à Delegacia
da Receita Federal - DRF ou Inspetoria da Receita Federal Especial - IRF Especial, a qual esteja
jurisdicionado.
§1º Do pedido deverão constar os seguintes elementos e informações referentes à empresa:
k. dados de identificação da empresa: razão social ou denominação, número de inscrição no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ e endereço;
l. cópia do estatuto ou contrato social em vigor, devidamente arquivado na junta comercial;
m. comprovação do capital social integralizado;
n. relação de todos os estabelecimentos fabricantes, com indicação dos dados referidos na alínea
"a";
o. relação dos diretores, administradores e sócios-gerentes, com indicação do número de inscrição
no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e endereço;
p. cópia do balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras, referentes ao último
exercício social, elaborados de conformidade com a legislação comercial e com o disposto no
Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999;
q. indicação das pessoas jurídicas com as quais mantém vínculo de interdependência;
r. dados sobre as instalações industriais, informando sua capacidade instalada de produção;
s. descrição detalhada dos produtos fabricados dentre os indicados no art. 2º;
t. relação dos principais fornecedores de matéria-prima e distribuidores dos produtos, com
indicação do número de inscrição no CNPJ;
§2º No caso de registro de empresa em início de atividade, não se exigirá o requisito de que trata a
alínea "f" do parágrafo anterior.
Art. 10. A unidade da SRF referida no caput do artigo anterior, instruirá o processo, indicando:
I- a situação da empresa quanto à inscrição no CNPJ, bem assim de seus diretores, administradores
e sócios-gerentes em relação ao CPF;
II- a existência de débito para com a Fazenda Nacional dos estabelecimentos de sua jurisdição;
III- os antecedentes fiscais relativamente a processo administrativo fiscal instaurado nos últimos
cinco anos contra a empresa, diretores, administradores e sócios-gerentes, no qual tenha sido
comprovada a prática de infração à legislação tributária federal, decorrente de sonegação, fraude
ou conluio, cuja decisão não caiba recurso na esfera administrativa.
§1º Na hipótese de ser constatada qualquer irregularidade a que se referem os incisos I e II, a
interessada será intimada para regularizar as pendências, permanecendo o processo na unidade
para atendimento da exigência, pelo prazo de 30 dias, contados da ciência da intimação.
§2º O Delegado da DRF ou o Inspetor da IRF Especial determinará a realização de diligência
fiscal para averiguação dos dados informados, especialmente em relação a instalações físicas,
máquinas e equipamentos industriais e capacidade de produção do estabelecimento.
§3º Sendo constatada omissão ou insuficiência na instrução do pedido, será a empresa notificada a
sanar, no prazo de 10 dias, a falta verificada.
Art.11. Observados os procedimentos previstos no artigo anterior, será o processo encaminhado à
Coordenação-Geral do Sistema de Fiscalização - COFIS, onde serão procedidas as verificações a
que se referem os incisos II e III do mesmo artigo, em relação aos estabelecimentos, diretores,
administradores e sócios-gerentes, cuja jurisdição seja diferente da unidade da SRF a que se refere
o art. 9º.
§1º Verificada a ocorrência da hipótese prevista no § 1º do artigo anterior, o processo será
devolvido à unidade da SRF de origem para a regularização das pendências pela interessada,
observado o prazo referido no mesmo parágrafo.
§2º O Coordenador-Geral da COFIS poderá, a seu critério, determinar a realização de diligência
fiscal para verificação das informações fornecidas pela empresa.
Art.12. O pedido será indeferido quando:
I- não atendidos os requisitos constantes dos arts. 8º e 9º;
II- não forem sanadas, nos prazos estipulados, as irregularidades a que se referem o § 1º do art. 10
e § 1º do art. 11;
III- forem constatados antecedentes fiscais a que se referem os incisos II e III do art. 10 e o caput
do art. 11.
Art.13. Deferido o pedido, a concessão de registro especial alcançará todos os estabelecimentos
industriais da empresa e será objeto de Ato Declaratório do Coordenador-Geral da COFIS,
publicado no Diário Oficial da União - DOU, devendo ser atribuído número de registro a cada
estabelecimento.
Art.14. Na hipótese de a empresa deixar de atender aos requisitos que condicionaram a concessão
do registro especial, a autoridade concedente poderá suspender sua inscrição no referido registro,
pelo prazo de 60 dias.
Art.15. O registro especial poderá ser cancelado, a qualquer tempo, pela autoridade concedente, se,
posteriormente à concessão, ocorrer qualquer um dos seguintes fatos:
I- não regularização, no prazo da suspensão previsto no artigo anterior, das faltas que motivaram a
aplicação da penalidade;
II- inidoneidade manifesta da pessoa jurídica, de diretores, administradores ou sócios-gerentes;
III- prática reiterada de infração à legislação tributária;
IV- prática de conluio ou fraude, como definidos nos arts. 72 e 73 da Lei n° 4.502, de 1964, ou de
crimes contra a ordem tributária previstos nos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de
1990.
Art.16. Do ato que indeferir a concessão do registro ou determinar o seu cancelamento caberá
recurso ao Secretário da Receita Federal, no prazo de 30 dias, contado da ciência pelo interessado,
com efeito suspensivo quando se tratar de cancelamento.
Art.17. Aplica-se ao importador de produtos audiovisuais, de que trata esta Instrução Normativa,
relativamente ao registro especial, o disposto no art. 8º caput e incisos I, III e IV e, no que couber,
nos arts. 9º a 16.
Art.18. Após a concessão do registro, as alterações verificadas nos elementos constantes do § 1º do
art. 9º, deverão ser comunicadas pela empresa à COFIS, por intermédio da unidade da SRF que
jurisdicionar o estabelecimento sede, juntando cópia dos documentos de alteração, no prazo de 30
dias, contados da data de sua efetivação ou, quando for o caso, do arquivamento no registro do
comércio.
Art.19. As unidades da SRF comunicarão à COFIS a ocorrência de fatos que ensejem a aplicação
das hipóteses previstas nos arts. 14 ou 15, relativamente a estabelecimentos que se encontrem sob
sua jurisdição fiscal.
Art.20. A COFIS manterá controle dos estabelecimentos registrados.
DA PREVISÃO DE CONSUMO
Art.21. Os produtores e os importadores de produtos sujeitos ao selo de controle estão obrigados a
apresentar, anualmente, até 30 de junho, à unidade da SRF fornecedora, o formulário "Previsão de
Consumo Anual do Selo de Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 2, estimando as quantidades de
selos necessárias ao consumo no ano subseqüente, conforme instruções constantes do anexo único
desta Instrução Normativa.
§1º Em se tratando de início de atividades, o usuário deverá apresentar à unidade da SRF, com
antecedência mínima de 30 dias, o formulário de que trata o caput.
§2º O usuário que desejar retificar a previsão a que se refere este artigo deverá apresentar, com
antecedência mínima de 45 dias, nova previsão de consumo de selos de controle.
DAS NORMAS DE FORNECIMENTO
Art.22. O usuário dos selos de controle deverá credenciar, previamente, junto à unidade da SRF, as
pessoas autorizadas a assinar as requisições e a receber os selos.
Art.23. Os usuários requisitarão os selos de controle à unidade da SRF:
que jurisdicionar o estabelecimento industrial, em se tratando de produto nacional;
que processar o desembaraço aduaneiro do produto, em se tratando de produto importado.
Art.24. Para requisitar os selos de controle, o usuário preencherá o formulário "Guia de
Fornecimento do Selo de Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 1, na forma das instruções
constantes do anexo único desta Instrução Normativa e o apresentará à unidade competente da
SRF, juntamente com:
I- Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF referente ao ressarcimento do valor
dos selos requisitados, previsto no art. 29;
II- Livro Registro de Entrada e Saída do Selo de Controle, modelo 4, de que tratam os arts. 365 e
366 do RIPI, devidamente escriturado;
III- comprovante de entrega das informações de que trata o art. 28 desta Instrução Normativa,
referente ao período anterior;
IV- cópia autenticada do certificado do registro de que trata o art. 19 da Lei nº 8.401, de 8 de
janeiro de 1992, expedido pelo órgão competente;
Art.25. Na importação, o requerimento de selos pelo usuário restringir-se-á ao número de unidades
consignadas na Declaração de Importação.
Art.26. A requisição feita em desacordo com a previsão de consumo de que trata o art. 21, ou na
falta de entrega desta, que implique providências por parte da unidade da SRF para o suprimento
extra de selos, sujeitará o usuário ao ressarcimento das despesas com transporte desses selos.
Parágrafo único. O DARF quitado referente ao recolhimento do valor do transporte dos selos
deverá acompanhar os documentos que instruírem a requisição.
Art.27. O fornecimento de selo de controle será condicionado:
I- ao cumprimento de todas as normas estabelecidas neste ato; e
II- ao exame da situação cadastral do requerente perante o CNPJ.
DA PRESTAÇÃO DE INFORMACÕES
Art.28. Os produtores deverão informar, mensalmente, à unidade da SRF que tiver fornecido os
selos de controle, até o quinto dia útil do mês subseqüente ao da selagem dos produtos, o tipo da
mídia, título e quantidade dos produtos selados e a respectiva numeração seqüencial dos selos
aplicados no período.
§1º Caso os produtos sejam fabricados por encomenda, deverá ainda ser informado o nome e
número de inscrição no CNPJ ou no CPF do encomendante, conforme o caso.
§2º As informações a que se referem o caput e § 1º deverão ser prestadas por meio magnético,
conforme aplicativo a ser disponibilizado pela SRF.
§3º As informações de que trata este artigo também deverão ser prestadas pelo importador, no
momento em que requisitar os selos de controle.
DO RESSARCIMENTO DE CUSTOS
Art.29. O selo de controle dos produtos de que trata esta Instrução Normativa será fornecido ao
usuário, mediante ressarcimento prévio ao Fundo Especial de Desenvolvimento e
Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização - FUNDAF, observados os valores de
fornecimento vigentes na data do recolhimento.
Parágrafo único. A importância será recolhida em estabelecimento bancário integrante da rede
arrecadadora de receitas federais, por meio de DARF.
DA ESCRITURAÇÃO DO SELO
Art.30. Os usuários deverão registrar as movimentações de entradas e saídas dos selos de controle,
inclusive das quantidades inutilizadas ou devolvidas, no livro Registro de Entrada e Saída do Selo
de Controle, modelo 4, de que tratam os arts. 365 e 366 do RIPI.
DA APLICAÇÃO DO SELO
Art.31. Observado o disposto no art. 5º, será o selo de controle aplicado:
I - pelo produtor, antes da saída dos produtos do estabelecimento industrial;
II - pelo importador, antes da saída dos produtos da unidade da SRF que os desembaraçar.
Art.32. O selo de controle será aplicado diretamente na embalagem rígida de apresentação do
produto, antes que sobre esta seja utilizado qualquer outro tipo de invólucro, mesmo que a título
de proteção ou garantia.
§1º Na ausência de embalagem rígida, o selo deverá ser aplicado em qualquer outro tipo de
invólucro do produto.
§2º Qualquer que seja o tipo de fechamento da embalagem, o selo não poderá ficar oculto, no todo
ou em parte.
§3º Em se tratando de fitas de vídeo, classificadas no código 8524.53.00 da TIPI, o selo será
aplicado diretamente no produto.
§4º O selo de controle será aplicado, ainda, às obras audiovisuais que se apresentem juntamente
com outros artigos, formando um só conjunto.
Art.33. O emprego do selo não dispensa a rotulagem ou marcação dos produtos, de acordo com as
normas do RIPI.
DA DEVOLUÇÃO E DA TRANSFERÊNCIA DO SELO
Art.34. O usuário está obrigado a devolver selos de controle à unidade da SRF fornecedora, nas
seguintes situações:
I- encerramento da fabricação de produto sujeito ao selo;
II- defeitos de origem dos selos;
III- quebra, avaria, furto ou roubo de produtos importados, quando tenha sido autorizada a
aplicação dos selos no estabelecimento do contribuinte;
IV- dispensa, pela SRF, do uso do selo.
Art.35. No caso de encerramento da fabricação de produtos sujeitos ao selo, será facultado ao
usuário, desde que previamente autorizado pela unidade fornecedora, transferir os selos que
possuir em estoque para outro estabelecimento da mesma empresa.
Parágrafo único. Para este fim o usuário utilizará o formulário "Guia de Transferência do Selo de
Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 4, preenchido na forma das instruções constantes do anexo
único desta Instrução Normativa.
Art.36. Na ocorrência das hipóteses mencionadas nos incisos I e III do art. 34, o usuário
comunicará o fato, no prazo de 15 dias, à unidade fornecedora, que determinará a realização de
diligência fiscal no estabelecimento industrial ou importador, conforme o caso, para apurar a
procedência da alegação e verificar, por tipo e cor, a quantidade dos selos que serão devolvidos ou,
se for o caso, transferidos.
§1º Da diligência será lavrado Termo de Verificação, destinando-se duas vias ao usuário, que
manterá uma das vias em seu poder e anexará a outra à Guia de Devolução ou de Transferência.
§2º No caso de furto ou roubo de produtos importados, será exigida do usuário a apresentação de
cópia do relatório dos autos do inquérito policial.
Art.37. A devolução motivada por defeitos de origem dos selos independerá de comunicação
prévia à unidade fornecedora.
Art.38. Na devolução de selos será utilizado o formulário "Guia de Devolução do Selo de
Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 3, preenchido na forma das instruções constantes do anexo
único desta Instrução Normativa, instruído com:
I- 1ª via da Guia de Fornecimento relativa aos selos objeto da devolução;
II- Termo de Verificação, nas hipóteses previstas nos incisos I e III do art. 34;
III- cópia do relatório dos autos do inquérito policial, no caso de furto ou roubo de produtos
importados sujeitos ao selo.
Art.39. Somente será admitida a devolução ou a transferência de selos quando estes se
encontrarem no mesmo estado em que foram fornecidos.
Art.40. A devolução e a transferência dos selos ensejarão a baixa das quantidades devolvidas ou
transferidas nos estoques escriturados no livro "Registro de Entrada e Saída do Selo de Controle",
modelo 4.
Parágrafo único. O estabelecimento que receber os selos a título de transferência deverá proceder à
escrituração da entrada dos selos no livro modelo 4.
DA INDENIZAÇÃO DE SELOS DEVOLVIDOS
Art.41. A devolução dos selos, nos casos descritos no art. 34, dará ao usuário direito a indenização
mediante crédito, correspondente ao valor de ressarcimento dos selos, fixado com base na tabela
de preços em vigor na data da devolução.
Parágrafo único. No caso de defeito de origem, será admitida a substituição dos selos por outros de
mesmo tipo e cor e em igual quantidade.
Art.42. O crédito poderá ser utilizado na primeira requisição de selos a que o usuário proceder,
devendo o valor ser lançado na Guia de Fornecimento, na linha reservada a "crédito utilizado", e
deduzido do valor total de ressarcimento dos selos requisitados.
Parágrafo único. À Guia de Fornecimento serão anexadas, além dos documentos exigidos na
requisição, a 1ª e a 4ª vias da Guia de Devolução comprobatória do crédito.
Art.43. Na impossibilidade de utilização do crédito na forma prevista no artigo precedente,
assistirá ao usuário direito a restituição em espécie.
§1º Para esse fim, o usuário formulará requerimento ao Chefe da unidade fornecedora dos selos,
instruído com a 1ª e a 4ª vias da Guia de Devolução.
§2º Declarada a procedência do pedido, será o requerimento encaminhado ao setor financeiro do
FUNDAF.
§3º A indenização será efetivada através do Banco do Brasil S.A., a débito do FUNDAF, mediante
crédito em conta corrente ou ordem de pagamento, com despesas a cargo do favorecido.
DA RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO
Art.44. O usuário que houver efetuado recolhimento indevido a crédito do FUNDAF terá direito à
restituição do valor excedente por meio de crédito em Guia de Fornecimento.
§1º Para esse efeito, o usuário formulará requerimento ao Chefe da unidade fornecedora dos selos,
instruído com a Guia de Fornecimento e uma via do DARF comprobatório do recolhimento
indevido.
§2º Reconhecido o direito ao crédito, poderá o usuário compensar o saldo credor na próxima
requisição de selos que efetuar.
Art.45. Não sendo possível ao usuário utilizar o crédito por compensação, poderá requerer a
indenização em espécie ao Chefe da unidade fornecedora, juntando os documentos referidos no §
1º do artigo anterior.
§1º Procedente o pedido, será o requerimento encaminhado ao setor financeiro do FUNDAF.
§2º A indenização será efetivada na forma do § 3º do art. 43.
DA COMPLEMENTAÇÃO DE VALOR DEVIDO AO FUNDAF
Art.46. Eventuais diferenças verificadas no ressarcimento de selos de controle serão recolhidas a
crédito do FUNDAF, procedendo o usuário na forma do art. 29.
Parágrafo único. O recolhimento deverá ser comprovado, junto à unidade fornecedora, com a
apresentação do DARF quitado, acompanhado do formulário "Guia Complementar -
Ressarcimento de Selos de Controle" - Mod. COFIS/SECON nº 5, preenchido na forma das
instruções constantes do anexo único desta Instrução Normativa.
DA INCINERAÇÃO DE SELOS
Art.47. Serão incinerados, ou destruídos por outro processo, em presença da autoridade fiscal, os
selos de controle:
I- imprestáveis, devido a utilização inadequada ou em virtude de erro ou defeito no corte ou na
impressão;
II- aplicados em produtos impróprios para o consumo;
III- imprestáveis em decorrência de qualquer outra causa.
Art.48. Para fins de incineração, ou destruição por outro processo, deverá o usuário comunicar à
unidade da SRF, até o mês seguinte ao da verificação do fato, a existência de selos nas condições
descritas.
§1º A unidade da SRF determinará a realização de diligência fiscal no estabelecimento do usuário
com vistas à verificação da procedência do fato comunicado e à incineração dos selos.
§2º A autoridade fiscal registrará o fato em termo próprio, indicando quantidade, tipo e cor dos
selos objeto da operação, e deixará uma via em poder do usuário.
§3º Adotados os procedimentos deste artigo, o usuário procederá à baixa da quantidade de selos
incinerados nos registros de estoque do selo.
DOS SELOS EM SITUAÇÃO IRREGULAR
Art.49. Serão apreendidos pela fiscalização, mediante termo, os selos de controle:
I- de legitimidade duvidosa;
II- passíveis de incineração, ou destruição por outro processo, quando não tenha sido feita a
comunicação prevista no art. 48;
III- sujeitos a devolução, quando não tenha o usuário adotado as providências previstas para esse
fim;
IV- encontrados em poder de pessoa diversa daquela a que tenham sido fornecidos.
§1º Na hipótese do inciso I, a apreensão se estenderá aos produtos em que os selos estiverem
aplicados.
§2º É vedado constituir depositário o possuidor dos selos e dos produtos selados objeto da
apreensão, nos casos previstos nos incisos I e IV.
DA QUEBRA NO ESTOQUE DE SELOS
Art.50. Poderá ser admitida a quebra no estoque de selos de controle, quando decorrente de perda
verificada em processo mecânico de selagem, independentemente de apresentação dos espécimes
inutilizados.
Parágrafo único. O limite máximo de quebra admissível é de 0,1% (um décimo por cento)
calculado sobre a quantidade de selos aplicados nas unidades produzidas no período considerado
pela fiscalização, atendidas as peculiaridades de cada caso.
Art.51. Para efeito de baixa no estoque de selos no livro "Registro de Entrada e Saída do Selo de
Controle", modelo 4, o usuário deverá, até o último dia útil do mês seguinte ao da ocorrência de
quebra, comunicar o fato à unidade da SRF a que estiver jurisdicionado.
Art.52. A quebra informada, ainda que dentro do limite previsto, poderá ser impugnada pela
fiscalização, se considerada excessiva.
§1º Ocorrendo esta hipótese, o Delegado da DRF ou Inspetor da IRF Especial determinará a
realização de diligência fiscal para avaliação da procedência da quebra, mediante exame do
processo de aplicação do selo.
§2º Constatada diferença entre a quebra informada e a que for apurada em diligência fiscal,
aplicar-se-á ao caso o disposto nos arts. 222 e 223 do RIPI.
DA ADMINISTRAÇÃO DO SELO DE CONTROLE
Art.53. A administração do selo de controle, compete:
I- em nível nacional, à COFIS;
II- em nível regional, à Divisão de Fiscalização das Superintendências Regionais da Receita
Federal;
III- em nível sub-regional ou local às projeções do Sistema de Fiscalização nas Delegacias e nas
unidades locais da SRF.
Art.54. Compete ao Coordenador-Geral da COFIS definir, junto à Casa da Moeda do Brasil, as
características do padrão oficial dos selos de controle.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.55. As informações de que trata o art. 28 desta Instrução Normativa serão disponibilizadas ao
público, mediante Ato Declaratório do Coordenador-Geral da COFIS, publicado no DOU.
Art.56. A SRF disponibilizará os formulários constantes do anexo único desta Instrução
Normativa, em meio magnético.
Art.57. Os Coordenadores-Gerais dos Sistemas de Fiscalização, Aduaneiro, de Arrecadação e
Cobrança, de Tributação, de Tecnologia e de Sistemas de Informação e de Programação e
Logística, em suas respectivas áreas, editarão as normas complementares que se fizerem
necessárias à execução deste ato.
Art.58. As projeções do Sistema de Fiscalização deverão manter controle sobre a distribuição e a
utilização dos selos de que trata esta Instrução Normativa, utilizando-se, inclusive, das
informações disponíveis nos sistemas informatizados da SRF, correspondentes às saídas dos
produtos de que trata o art. 2º.
Art.59. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
EVERARDO MACIEL
Instrução Normativa SRF nº 107, de 31 de agosto de 1999 - Anexo Único
Modelos e instruções para utilização e preenchimento dos formulários emitidos pelo usuário de
selos de controle de obras audiovisuais.
Modelo COFIS/SECON n.º 1 - GUIA DE FORNECIMENTO DO SELO DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado na requisição de selos de controle pelos produtores ou importadores
e de obras audiovisuais.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, emitindo-se Guia
distinta para selos destinados a produto nacional destinado ao mercado interno, produto nacional
destinado ao mercado externo e a produto estrangeiro.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo relativo ao
código (uso da repartição).
Quadro 02 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 03 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social;
* número de inscrição no Registro Especial;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc.), número, complemento (andar, sala,
etc.), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 04 - SELOS REQUISITADOS
Informar:
* o tipo e a cor dos selos requisitados;
* o código correspondente ao tipo e à cor dos selos requisitados, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO NACIONAL: AMARELO
7585-11
IMPORTAÇÃO: VIOLETA
7585-12
EXPORTAÇÃO: AZUL
7585-13
* a quantidade de selos existentes em estoque no estabelecimento;
* a quantidade requisitada de selos, em unidades;
* o valor do milheiro;
* o valor total, correspondente ao resultado da seguinte operação:
"quantidade requisitada" X "valor do milheiro"
1000
* o total correspondente à soma da coluna "valor total";
* o crédito a ser utilizado, se houver;
* o valor a recolher, que será igual à diferença entre o Valor total e o crédito utilizado;
* apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos.
Quadro 05 - SELOS FORNECIDOS
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 06 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 07 - PRODUTO ESTRANGEIRO
Se os selos se destinarem a produto estrangeiro, informar:
* O número da Declaração de Importação e a unidade da SRF responsável pelo desembaraço
aduaneiro;
Quadro 08 - RESPONSÁVEL PELA CONFERÊNCIA
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 09 - RECEBI OS SELOS DISCRIMINADOS NOS QUADROS 05 E 06.
Indicar nome e documento de identidade da pessoa credenciada junto à unidade da SRF para o
recebimento de selos. A data e a assinatura serão apostas no ato do recebimento.
Modelo COFIS-SECON n.º 2 - PREVISÃO DE CONSUMO ANUAL DO SELO DE
CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado pelos produtores ou importadores de obras audiovisuais, para
estimativa das quantidades de selo necessárias ao consumo no ano subseqüente.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 3 (três) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos, anualmente, até 30 de junho.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - PREVISÃO
Indicar o ano a que se refere a previsão.
Quadro 02 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo destinado ao
código (uso da repartição).
Quadro 03 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc.), número, complemento (andar, sala,
etc.), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 04 - PREVISÃO DE CONSUMO
Indicar:
* O tipo e a cor dos selos e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO NACIONAL: AMARELO
7585-11
IMPORTAÇÃO: VIOLETA
7585-12
EXPORTAÇÃO: AZUL
7585-13
* as quantidades estimadas para o consumo de cada trimestre;
* o total da previsão anual, por cor de selo.
Quadro 05 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 06 - USUÁRIO
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos de controle e a
data do preenchimento.
Quadro 07 - UNIDADE DA SRF
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON n.º 3 - GUIA DE DEVOLUÇÃO DO SELO DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado pelos produtores ou importadores de obras audiovisuais, para
devolução de selos de controle, nos casos admitidos.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar a unidade da SRF fornecedora dos selos de controle. Não preencher o campo destinado ao
código (uso da repartição).
Quadro 02 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 03 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc.), número, complemento (andar, sala,
etc.), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 04 - SELOS DE CONTROLE DEVOLVIDOS
Indicar:
* o tipo e a cor dos selos devolvidos e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO NACIONAL: AMARELO
7585-11
IMPORTAÇÃO: VIOLETA
7585-12
EXPORTAÇÃO: AZUL
7585-13
* a quantidade devolvida, em unidades;
* o valor do milheiro dos selos na data da devolução;
* o valor total dos selos, correspondente ao resultado da seguinte operação:
"quantidade" X "valor do milheiro"
1000
* os totais de: selos (soma da coluna "quantidade") e do valor (soma da coluna "valor total").
Não preencher as colunas "série" e "numeração".
Quadro 05 - USUÁRIO
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos de controle e a
data do preenchimento.
Quadro 06 - INDENIZAÇÃO EM ESPÉCIE
Na impossibilidade de indenização mediante crédito compensável, informar a agência e o número
da conta corrente do usuário, caso o mesmo seja correntista do Banco do Brasil S/A
Quadro 07 - CAUSA DA DEVOLUÇÃO
Indicar o motivo determinante da devolução.
Quadro 08 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 09 - ENCARREGADO DO DEPÓSITO
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON n.º 4 - GUIA DE TRANSFERÊNCIA DE SELOS DE CONTROLE
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado no caso de opção do usuário pela transferência dos selos para outro
estabelecimento da mesma firma, em razão de encerramento da fabricação de produto sujeito a
selagem.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias, e apresentado à
unidade da SRF fornecedora dos selos.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 02 - JURISDIÇÃO FISCAL DE ORIGEM
Indicar somente a unidade da SRF que forneceu os selos objeto da transferência. Os campos
"código" e "RF" serão preenchidos pela repartição.
Quadro 03 - ESTABELECIMENTO REQUERENTE
Informar:
* firma ou razão social do requerente original dos selos a serem transferidos;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc.), número, complemento (andar, sala,
etc.), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 04 - ESTABELECIMENTO DESTINATÁRIO
Informar:
* firma ou razão social do destinatário dos selos;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc.), número, complemento (andar, sala,
etc.), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 05 - JURISDIÇÃO FISCAL DE DESTINO
Indicar somente a unidade da SRF que jurisdiciona o estabelecimento destinatário dos selos. Os
campos "código" e "RF" serão preenchidos pela repartição.
Quadro 06 - SELOS A TRANSFERIR
Indicar:
* o tipo e a cor dos selos objeto da transferência e respectivo código, utilizando a seguinte tabela:
PRODUTO NACIONAL: AMARELO 7585-11
IMPORTAÇÃO: VIOLETA 7585-12
EXPORTAÇÃO: AZUL 7585-13
* a quantidade dos selos a transferir, em unidades;
* o total dos selos a transferir (soma da coluna "quantidade").
Não preencher os campos "série" e "numeração".
Quadro 07 - REQUERENTE
Apor a assinatura da pessoa credenciada junto à repartição para requerer os selos de controle e a
data do preenchimento.
Quadro 08 - FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 09 - CHEFE DA DIVISÃO/SEÇÃO/SERVIÇO DE FISCALIZAÇÃO
Não preencher (uso da repartição).
Modelo COFIS-SECON n.º 5 - GUIA COMPLEMENTAR (Ressarcimento de Selos de Controle)
I - UTILIZAÇÃO
Este formulário será utilizado na complementação de valores devidos ao FUNDAF, em razão de
recolhimento a menor relativamente a ressarcimento de selos de controle.
Deverá ser datilografado ou manuscrito em letra de forma, em 4 (quatro) vias.
II - PREENCHIMENTO
Quadro 01 - EMISSÃO
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 02 - JURISDIÇÃO FISCAL
Indicar somente a unidade da SRF fornecedora dos selos. O campo "código" será preenchido pela
repartição.
Quadro 03 - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Informar:
* firma ou razão social do requerente;
* endereço completo: logradouro (rua, avenida, praça, etc.), número, complemento (andar, sala,
etc.), bairro ou distrito, município (ou cidade) e sigla da Unidade da Federação.
Quadro 04 - DIFERENÇA A RECOLHER
Indicar:
* o tipo e a cor dos selos cujo valor de ressarcimento é objeto de complementação e respectivo
código, utilizando a seguinte tabela:
Tipo/cor do selo
Código
PRODUTO NACIONAL: AMARELO
7585-11
IMPORTAÇÃO: VIOLETA
7585-12
EXPORTAÇÃO: AZUL
7585-13
* o valor da diferença a recolher, por tipo e cor do selo;
* o valor total a recolher (soma da coluna "diferença").
Quadro 05 - OBSERVAÇÕES
Não preencher (uso da repartição).
Quadro 06 - RESPONSÁVEL PELA CONFERÊNCIA
Não preencher (uso da repartição).

Instrução Normativa SRF nº 058 de 26 de maio de 2000


DOU de 30/05/2000

Altera a Instrução Normativa SRF nº 029, de 1º de março de 1999.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 46
da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964, arts. 1º, § 6º, e 22 do Decreto-Lei nº 1.593, de 21 de
dezembro de 1977, com a redação dada pela Medida Provisória nº 1.991-15, de 10 de março de
2000, arts. 206, 255 e 259 do Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados - RIPI,
aprovado pelo Decreto nº 2.637, de 25 de junho de 1998, RESOLVE:
Art. 1º Os arts. 9º e 10 da Instrução Normativa SRF nº 029, de 1º de março de 1999, passam a
vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 9º O registro especial será concedido a requerimento da empresa interessada, mediante
expedição de Ato Declaratório, pelo Delegado da Receita Federal - DRF ou Inspetor da Receita
Federal de classe "A" - IRF em cuja jurisdição estiver domiciliada,
Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, a empresa requerente deverá atender aos
seguintes requisitos:
I- estar constituída sob a forma de sociedade mercantil e regularmente inscrita no órgão
competente de registro de comércio;
II- para os estabelecimentos produtores, dispor de instalações industriais adequadas ao tipo de
atividade;
III- comprovar a regularidade fiscal :
a) da pessoa jurídica requerente ou detentora do registro especial;
b) de seus sócios, pessoas físicas, diretores, gerentes, administradores e procuradores;
c) das pessoas jurídicas controladoras da pessoa jurídica referida alínea "a", bem assim de seus
respectivos sócios, diretores, gerentes, administradores e procuradores.
IV- em se tratando de estabelecimento que realize qualquer das operações mencionadas no art. 7º
do Decreto nº 2.314, de 04 de setembro de 1997, estar registrado no setor competente do
Ministério da Agricultura e do Abastecimento."
"Art.10. O pedido de registro será formulado pelo estabelecimento e apresentado à DRF ou IRF de
Classe "A" a qual esteja jurisdicionado.
...................................................................................................................................."
Art. 2º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
EVERARDO MACIEL

Você também pode gostar