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5.

Problemáticas que se colocam actualmente ao ordenamento do território

O motivo da desertificação humana e biofísica das áreas rurais, deve-se à falta de


emprego no interior. A não existência de postos de trabalho é derivado às
insuficientes acessibilidades e à falta de incentivo para continuar o trabalho rural,
os mais jovens migram para o litoral ou emigram em busca de melhores condições
ficando para trás os mais idosos que vão sobrevivendo no limiar da pobreza.

Para salvaguardar e valorizar as potencialidades do interior compete aos


governantes promover a qualidade de vida e assegurar condições favoráveis ao
desenvolvimento das actividades económicas sociais e culturais.

A ocupação indevida das zonas costeiras deve-se à deslocação da população em


geral. A busca de melhores condições e em áreas de grande produtividade cria uma
aglomeração de forma nem sempre correcta, com o desrespeito pelos leitos dos
rios, a biodiversidade dos estuários. Estes actos têm como consequência a
destruição de bens e pessoas com o avanço do mar, cheias, poluição ambiental.
Tudo isto vem contribuir para a elevada erosão costeira, como se isto não bastasse
a forma pouco regulamentada das extracções de areia nas áreas fluviais sensíveis,
provocam os assoreamentos dos rios. Outro dos factores no processo da erosão dos
solos é o corte das árvores levando ao desaparecimento das nossas florestas dando
lugar às florestas de cimento armado.

A destruição dos valores patrimoniais e consequente perca dos nossos valores


culturais é influenciada pelo abandono das actividades que marcaram a nossa
história, a pesca e a agricultura.

Com a evolução foi-se perdendo valores patrimoniais e ambientais, a má relação


entre a preservação e o desenvolvimento leva-nos a um desequilíbrio ecológico, em
consequência a biodiversidade corre o risco de perder as suas características na
fauna animal e vegetal.

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