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Relógios biológicos
Ele deita cedo, bem na hora em que ela está a toda, disposta e
animada para puxar conversa, fazer planos para o dia seguinte e
programar a saída com amigos no final da semana ou um passeio
com os filhos. Sonolento, ele mal ouve o que a mulher diz. De
manhã, a cena muda e os papéis se invertem. Ele canta no
chuveiro, liga o rádio alto para ouvir as últimas notícias, reclama dos
impostos que aumentaram estorsivamente e do chefe rabugento,
enquanto ela permanece muda, sem entender como alguém pode
ter ânimo para falar tanto e tão cedo.
• Gravidez:
A viagem de avião não é contra-indicada para as gestantes até a
36ª semana. Entre a 36ª e a 38ª semana, é necessário apresentar
um atestado médico certificando que a mulher grávida está em
condições de viajar com segurança. A partir da 38ª, gestantes só
podem embarcar acompanhadas por um médico responsável.
Depois do parto, as restrições desaparecem imediatamente para as
mães, o que não acontece com os bebês, que devem completar
pelo menos uma semana de vida antes da viagem.
• Diabetes:
Portadores de diabetes devem seguir a orientação do médico que
os acompanha a respeito de possíveis alterações nos horários da
medicação, quando a diferença de fuso horário for grande. Na
bagagem de mão, devem levar os medicamentos necessários e os
instrumentos imprescindíveis para aplicar insulina (substância que
não se degrada dentro do avião) e medir a glicemia. É importante
levar também algum alimento que ajude a evitar a hipoglicemia
secundária provocada por jejum prolongado, que pode ocorrer por
atrasos nas escalas de vôo, problemas no serviço de bordo ou
contratempos na hora de embarcar.
• Doenças cardíacas:
Passageiros com distúrbios cardíacos devem incluir na bagagem de
mão todos os medicamentos que utilizam e uma receita médica
explicitando a forma de tomá-los. Em alguns casos especiais, pode
ser solicitado o uso de oxigênio a bordo.
Viagens aéreas não são recomendadas aos pacientes com angina
ou insuficiência cardíaca descompensadas. Nos casos de infarto
agudo do miocárdio sem complicações, o melhor é programar a
viagem para, no mínimo, três semanas depois do episódio, ou para
seis semanas, se elas ocorreram.
• Doenças respiratórias:
Portadores de asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva crônica
e enfisema pulmonar devem levar consigo, na bagagem de mão, os
remédios prescritos por seu médico e informar a companhia aérea
sobre a necessidade eventual do uso de oxigênio a bordo.
• Doenças neurológicas:
Portadores de epilepsia precisam estar atentos ao horário da
medicação e evitar o consumo de bebidas alcoólicas para afastar o
risco de convulsões.
• Doenças infecto-contagiosas:
Não podem viajar de avião doentes com infecções ativas por
bactérias (tuberculose, por exemplo) ou vírus, entre eles os da
catapora, rubéola e sarampo, para evitar a disseminação desses
microorganismos dentro da aeronave.
• Cirurgias:
Passageiros submetidos a cirurgias abdominais, de descolamento
de retina ou torácicas com pneumotórax não drenado não devem
viajar de avião até que seja reabsorvido todo o ar que penetrou em
seus organismos durante a operação.
Fonte:
http://drauziovarella.ig.com.br/artigos/relogiosbiologicos.asp
Fácil adaptaçăo pelo aumento do dia efetivo (horário local mais cedo que
o de casa). Recomendaçőes:
- procure dormir e levantar-se mais tarde nos dias que antecedem ao
vôo;
- năo dormir na chegada, esticando o horário de dormir para a noite local;
- exponha-se a luz solar imediatamente no dia da chegada.
VOZES ALIENÍGENAS II
T S Wiley,
Antropóloga e teórica médica, com passagem pelo jornalismo
investigativo. Trabalha atualmente em pesquisa médica, com
especial interesse nas áreas de endocrinologia e biologia evolutiva