Você está na página 1de 2

ICMS

Tributos Art. 3 CTN - Tributo toda prestao pecuniria, compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Art. 5 CTN - Os tributos so impostos, taxas e contribuies de melhoria. Art. 16 CTN - Imposto o tributo cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica, relativa ao contribuinte. Impostos de competncia do Estado
(Cf.art. 155) Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmisso causa mortis e doao, de quaisquer bens ou direitos; II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior; III - propriedade de veculos automotores.

ICMS Base Legal Art. 155, CF Lei Complementar n 87/96 e convnios firmados entre diversos estados. ICMS-MG destaca-se o RICMS/2002 Regulamento do ICMS/2002 (Decreto 43.080 de 23/12/2002). Definio ICMS - Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (vide art. 155 CF) Decompondo o texto da Constituio, desenhando o Campo de Incidncia: a) Circulao de Mercadorias: envolvendo toda a movimentao de bens e produtos entre empresas e consumidores, inclusive a movimentao de energia eltrica, combustveis lquidos e gasosos, lubrificantes e minerais, em todo pas (cf. art. 155, 3, CF); b) Prestao de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal: compreendendo o transporte de bens e valores (frete), inclusive pessoas; c) Prestao de Servios de Comunicao: compreendidos os servios telefnicos, telegrficos, telex, inclusive os servios prestados por veculos de radiodifuso e televiso, ditos de comunicao social.

Princpios Constitucionais 1. No-cumulatividade: Art. 155, 2, Inciso I, CF; O mecanismo da no-cumulatividade h que ser sempre observado, fazendo nascer para o contribuinte, toda vez que este adquire uma mercadoria ou um servio com incidncia do Imposto, um crdito fiscal. A) entradas tributadas geram crdito; A.(1) entradas isentas ou imunes no geram crdito; B) sadas tributadas geram dbitos; B.(1) sadas no tributadas (isentas ou imunes) no geram dbitos; C) perodo de apurao; D) matria apurvel: todas as entradas e sadas tributveis (somatrios). Dbitos crditos = imposto a pagar 2. Principio da Seletividade: Art. 155, 2, Inciso III, CF; O princpio da seletividade abrange uma seleo mnima de impostos, o ICMS e o IPI (impostos proporcionais). Sua funo variar a alquota de acordo com a essencialidade do bem. Significa que, ao se deparar com um bem de maior essencialidade, a alquota ser menor e, pela lgica, se for o bem de menor essencialidade, a alquota maior. Ex: Bens de primeira necessidade: Alimentao, vesturio, limpeza e higiene, etc. Bens suprfluos: Bebida alcolica (exceto cerveja, chopes e aguardentes), cosmticos, cigarro, armas de fogo, etc. Incidncia do ICMS (vide art. 1 ao 4 do RICMS) No-incidncia do ICMS (vide art. 5 do RICMS)

Você também pode gostar