8 15 Janeiro 2009

PORTUGAL
Gelo na estrada origina acidente mortal Antigos combatentes Portugueses sorriem cada vez menos
A ajuda aos antigos combatentes
Um morto e um ferido é o resultado de um despiste, devido ao do Ultramar em situação de Os portugueses estão a sorrir cada vez menos desde 2003, o
gelo, de um autocarro ao início da manhã de terça-feira, no IP4, sem-abrigo vai ser concertada que pode estar relacionado com o agravamento da situação
perto de Bragança, que causou o corte temporário daquela num protocolo que assinado económica e social, conclui um estudo do Laboratório de
estrada. O acidente ocorreu ao quilómetro 219 no sentido entre a Cruz Vermelha Expressão Facial da Emoção, divulgado no Porto. “Os
Quintanilha-Bragança do IP4 que chegou a estar cortado Portuguesa e a Associação portugueses estão a sorrir cada vez menos”, alertou António
temporariamente porque o autocarro ficou atravessado naquela Combatentes do Ultramar Freitas-Magalhães, director daquele laboratório, que integra a
via. No autocarro, propriedade da empresa Rodonorte Santos, Português. As duas instituições Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando
viajavam apenas o condutor (que faleceu durante o transporte vão procurar soluções “para Pessoa, frisando que “a frequência e a intensidade da exibição
para o hospital de Bragança) e um passageiro. as situações detectadas”. do sorriso registam valores descendentes desde 2003”.

MANUEL ALEGRE E AS RELAÇÕES COM O PS

“Comigo não há mercearia”
Manuel Alegre afirmou que o seu movimento,
“Opinião Socialista”, tomou já decisões sobre a sua
relação com o PS tendo em vista as próximas eleições,
estando disponível para discutir princípios e não
“mercearia” de lugares. As palavras do deputado
socialista foram proferidas no final de uma reunião da
corrente política “Opinião Socialista”, que juntou cerca
de duas dezenas de elementos que o têm acompanhado
nas suas candidaturas á liderança do PS em 2004 e nas
presidenciais de 2006.
“Foram tomadas decisões que brevemente serão
tornadas públicas”, declarou Manuel Alegre, sem
especificar as decisões tomadas pelo seu movimento.
O vice-presidente da Assembleia da República
apenas adiantou que essas decisões dizem respeito “à
relação com o PS, tendo em vista as próximas eleições
legislativas”.
“Comigo não há mercearia. A nossa disputa não é
por cargos ou por lugares”, começou por advertir
Manuel Alegre. Segundo o ex-candidato presidencial, o
seu movimento está “disposto a discutir” com a
direcção do PS “princípios e valores”, assim como
“propostas programáticas concretas”.
Quanto ao desfecho desse diálogo, Manuel Alegre
deixou um aviso: “Não depende só de nós. Não
depende só de mim”, declarou. Manuel Alegre frisou
em seguida que a sua corrente “vai continuar” e
inclusivamente “vai reforçar-se”.
“Estamos unidos há muito tempo não só
politicamente. Há também uma grande afectividade
entre nós”, afirmou. Sobre o teor da discussão na
reunião do seu movimento, Alegre criticou “a falta de
debate no PS”, a “marginalização de militantes” e uma
política do Governo que afirmou estar “divorciada” dos
princípios socialistas. Em contraponto, o movimento de
Manuel Alegre elogiou a actuação da ministra da
Saúde, Ana Jorge, que foi sua apoiante na corrida à
liderança do PS em 2004. Interrogado se aceita fazer
parte das listas de deputados do PS nas próximas
eleições legislativas, o vice-presidente da Assembleia
da República disse não querer dar respostas definitivas,
“porque isso é muito perigoso em política”.
“É difícil que seja (candidato), a menos que
determinadas coisas aconteçam, mas é muito difícil”.
Sobre o facto de o líder do PS, José Sócrates, contar
com ele nas listas de candidatos a deputados, Alegre
respondeu que “isso é natural”.
“Ele sabe que existe esta realidade de facto: uma
corrente de opinião que abarca muitos socialistas. Não
aqueles que estão nos órgãos (do partido) mas muitos
eleitores socialistas. Abarca também não socialistas.
Não é por mim (que Sócrates convida) mas
naturalmente por aquilo que eleitoralmente posso
representar”, sustentou.
A seguir, Alegre referiu-se às últimas eleições
legislativas de 2005.
“Como se viu nas eleições da última maioria
absoluta, se calhar eu dei a minha contribuição,
participando ao lado dele (José Sócrates) na
campanha”, declarou.
“O PSD tem o dever
nacional de ganhar as
eleições (legislativas, de
Outubro) e de ser
alternativa (ao actual
Governo PS)”
Alberto João Jardim, SIC, 12-1-09
15%
é quanto terá aumentado a
criminalidade violenta em 2008,
segundo o Gabinete Coordenador
de Segurança.
Frio vai continuar
Nove distritos do Norte e Centro
do país continuavam, segunda-
feira, com estradas cortadas e
condicionadas devido à neve e
gelo, que deverá continuar nos
próximos dias. Para segunda-feira
previa-se acentuado arrefecimento
nocturno com formação de geada,
para terça subida da temperatura
mínima, mas queda de neve acima
dos 800 metros nas regiões Norte
e Centro, e para quarta-feira nova
descida da temperatura mínima
com formação de geada.Devido ao
frio, a Autoridade Nacional de
Protecção Civil (ANPC) aconselha
cuidados acrescidos para os grupos
mais vulneráveis, nomeadamente
sem-abrigo, crianças e idosos. Na
página da Internet, a ANPC
recomenda à população para que
use várias camadas de roupa, evite
as actividades físicas intensas,
poupe energia, desligando os
aparelhos eléctricos que não sejam
necessários, e que tenha à mão
lanterna e pilhas, para o caso de
faltar a luz. A ANPC alerta ainda
para o aumento do número de
acidentes de viação, devido à
existência de piso escorregadio
motivado pela eventual formação
de gelo e para os cuidados a ter
com aquecedores e lareiras.

Comissão de inquérito decidiu ouvirJosé Oliveira e Costa à porta fechada

A reunião da Comissão Parlamentar de
Inquérito à Nacionalização do BPN já começou,
tendo os deputados decidido ouvir à porta
fechada o antigo presidente do banco, José de
Oliveira e Costa. A presidente da comissão,
PUB.
Maria de Belém Roseira, propôs ouvir o antigo
presidente do BPN em privado, sem a presença
da comunicação social e de outras pessoas
alheias aos trabalhos, tendo a moção obtido os
votos favoráveis dos deputados do PS e do P SD,
que constituem a maioria da comissão. Os
deputados do PC e do BE votaram contra a
proposta de ouvir Oliveira e Costa à porta
fechada, ao passo que o deputado Nuno Melo
(CDS-PP) se absteve.