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FRAGMENTOS DO BLOG

É um desafio mais que interessante para mim a realização desse blog. Anseio
por novidades e perspectivas mil. Nada tenho a dar, a não ser o que de melhor há
em mim que é o trabalho. Trabalho este que encontra a sua melhor forma nessa
"coluna virtual". Que assim seja.

E pensar que eu chegaria a dedicar-me tanto a essas questões. Mas era


inevitável que assim fosse. O prazer que tenho tido com essa "coluna" supera
certas dificuldades que nesse contexto tornam-se um combustível a mais na
alimentação desse projeto. Que assim seja.******************************

É muito interessante esse ponto de vista de Eliot, tenho para mim que a sua
visão tem um quê de historicismo e que isso afinal explica uma série de outras
posturas já comentadas.

Aprendi muito com a obra ensaística de Otto Maria Carpeaux, especialmente os


ensaios de A Cinza do Purgatório em que vislumbro uma concepção mais realista do
processo histórico como um todo. É uma lição de vida. Como poucas. Harold Bloom
nesse aspecto me iluminou questões antes obscurecidas por problemas menores. Está
aí a razão de meu interesse.

Se os homens não fossem homens---- Muita coisa na nossa história seria


totalmente diferente se não fosse da natureza ou condição humana a luta pelo
poder, pelo espaço, a luta pela luta mesmo etc. Os argumentos de minha amiga têm
valia, não nego, mas o que quero dizer é que a história é assim mesmo, feita de
carne e sangue e que muito do que existe hoje em termos de instituições, cultura
etc., vem dessa violência inata ao homem, não adianta negar. O homem mata porque
gosta. Gostemos ou não. Canta musa a cólera de Aquiles, filho de Peleu------E
assim caminha a humanidade, com muito sangue e vontade. Seria diferente, decerto,
se os homens não fossem homens.

ENSAIOS

TÍTULOS

CATÓLICO OU PROTESTANTE?-------
ONDE ESTÃO AS LEIS NÃO ESCRITAS?-----
QUANDO O DIABO VESTE BRANCO-----

Frases e Sentenças

"Todas as épocas são iguais perante Deus"-- Leopold von Ranke


"Por delicadeza perdi a minha vida"-- Arthur Rimbaud

Vale a pena ler Tempo de Contar do jornalista e escritor Joel Silveira. É um


retrato preciso do do cenário nacional.

...

É preciso prestar mais atenção na obra de Moses I. Finley e nas


problemáticas levantadas por ele. O seu ensaio sobre as tradições presente no
livro Uso e Abuso da História é fundamental e equivale, para mim, ao ensaio de
Otto Maria Carpeaux "Tradição e Tradicionalismo" de A Cinza do Purgatório (1942).
Muito do meu entendimento sobre a questão do tradicionalismo presente em todas as
épocas da história vem justamente da leitura desses ensaios.

O Diálogo que nunca cessa

Para mim o guia cultural supremo é Otto Maria Carpeaux(1900-1978), um mestre


da ensaística e da crítica literária. Como viver sem obras como A Cinza do
Purgatório, Origens e Fins, Livros na Mesa, História da Literatura Ocidental (em
oito volumes), dentre outras? Ele é o nosso Eliot, o nosso Harold Bloom.
Decididamente é o mestre que, escandalosamente nos faz falta.

Muito do meu aprendizado eu devo aos Escritos sobre a História, de Fernand


Braudel. A concepção braudeliana está aí bem representada, amparada por um
arcabouço que se sustenta por um estudo meticuloso de concepções outras em um
diálogo ímpar no reino das ciências humanas.
É interessante notar a unidade por trás da variedade dos escritos de Braudel.

Os comentários que tenho feito traduzem de maneira inequívoca a orientação


que escolhi como norte deste projeto. Acontece que muitas vezes o resultado final
de nossas empreitadas nem sempre correspondem ao que planejamos inicialmente. Mas,
antes de ser isso um contra-estímulo, na verdade pode tornar-se o mais poderoso
dos estimulantes. O estudo da História tem dessas coisas. O aprendizado nesse
campo não tem fim.

************ Vale a pena ler T... ************

Vale a pena ler Tempo de Contar do jornalista e escritor Joel Silveira.


Muito do que eu aprendi sobre figuras importantes do cenário nacional foi extraído
da leitura de tão relevante obra. Ainda hoje, no meio de tantos afazeres de
natureza variada, faço uso desse aprendizado que não se esquece.
O insigne jornalista reaviva personagens ilustres da história do Brasil e dá
uma aula de como se deve fazer um livro-reportagem.
Nessa obra o autor apresenta uma série de reportagens, memórias, perfis e
retratos que resultam num painel abrangente da nossa história. Painel este que é
enriquecido pelas peculiaridades da escrita de Joel Silveira tornando o mergulho
nessa obra uma experiência prazerosa.
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É importante ressaltar

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As respostas que tenho tido a esse meu trabalho não raro têm sido
alvissareiras. O que frequentemente tem me trazido mais ânimo para dar
continuidade a uma empreitada auspiciosa, insigne e por demais promissora.
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A história do século XIV é um interminável desfilar de lutas, guerras e
pelejas que indelevelmente marcaram o Ocidente Medieval. O livro O terrível século
XIV, da historiadora americana Barbara Tuchman, nos dá um panorama significativo
da realidade dessa época.
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