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São Paulo 29 de Março de 2009.

Nome:

Líder formando líder


Texto base:
I Crônicas 20. 9. Finéias, filho de Eleazar, antes era líder entre eles; e
o SENHOR era com ele
Texto extraído da vulgata latina (texto em latim).
9.20 Finees autem filius Eleazar erat dux eorum coram Domino.
Com base nos escrito acima entendemos que líder tem uma observação específica e
minuciosa.
A palavra líder tem alguns sentidos deturpados através de nossa língua por causa de
efeito subentendido. A mesma deriva-se do latim com expressão de encarregar-se sem
ser uma expressão de chefia, pois que quem tem chefe é índio e tribo, e essas não se
respeitam entre si, quando na verdade liderar denota-se de alguns critérios fundamentais
cuja estaremos mencionando e estudando indubitavelmente baseados em liderar em
formar liderados.

A Língua Latina.
O latim teve origem no Lácio, região do centro da Itália. Inicialmente falada entre
pastores e agricultores,o latim vai se estilizando, chegando a absorver aos demais falares
itálico.
Historicamente o latim compreende o período que vai do século VII a.C, ao século V.
A falta de uniformidade no uso do latim fez com que a língua apresentasse, com o correr
do tempo, dois aspectos distintos:
1. Uma forma na qual havia o apuro gramatical: a língua escrita. Restrito a uma
camada culta, fixa-se na obra dos escritores latinos. Chama-se de Latim
Clássico.
2. Forma de comunicação entre o povo, sem preocupação artística ou literária: o
Latim Vulgar.
NOTA: Convém observar que o latim clássico (“sermo urbanos”) e latim vulgar
(“sermo vulgaris”) eram de modalidades de uma mesma língua, o latim. Não se trata de
línguas distintas. Enquanto o latim clássico é utilizado com todo o rigor do estilo dos
escritores, o homem do povo, ao contrário, sem preocupações outras que não o lado
prático da vida, falava o latim como simples instrumento de comunicação. Do latim
vulgar originou-se o português (sem o acento circunflexo devido à nova regar
gramatical divulgada internacionalmente).
Além do latim literário e do latim vulgar há duas modalidades: o baixo latim, falo pelos
padres de Idade Média e o latim bárbaro, exclusivamente escrito, usado pelos copistas
medievais.

Origem e História da Língua Portuguesa.


A língua portuguesa originou-se do latim vulgar (forma de comunicação entre o povo, e
sem preocupação artística ou literária).
No século II a. C. os latinos, depois de dominarem o sul e o centro da Europa,
dirigiram-se, na sua necessidade de conquista, para o extremo oeste europeu (Península
Ibérica). Ali, tentando evitar a infiltração dos cartagineses, os latinos se fixaram depois
de vencerem esse povo nas Chamadas Guerras Púnicas.
Anexam ao seu império a Península Ibérica a para lá levam a sua língua e os seus
costumes.
No século V, já havia a romanização, isto é, os povos que habitavam a península
denotavam uma forte característica latina. No mesmo século, os povos bárbaros
(vândalos, suevos e visigodos) invadem a península, denominando-a. Como a
civilização e língua latinas lá existentes eram de inegável superioridade, os bárbaros
aceitam a cultura latina.
No século VIII, entretanto, novamente a integridade latina dos falares da região á
ameaçadas, em face da invasão árabe, que infiltra nos “romances” relativas influencias.
Foi durante a dominação árabe que os cristãos organizaram as cruzadas. Afonso VI, rei
de Leão e Castela, encarregou o conde Dom Henrique de Borgonha da expulsão dos
mouros. Tanto serviços prestam a religião e a coroa, que recebe do rei sua filha D.
Teresa como esposa, tendo como dote o direito de administrar o Condado Portucalense.
Da união nasce Afonso Henriques, herdeiro natural da administração do Condado.
Morre o conde Dom Henrique, D. Teresa pretende casar-se com D. Fernando nobre
galepo. O casamento significaria uma volta do Condado ás mãos espanholas.
Afonso Henrique se opõe. Revolta-se contra a mãe, vence-a. Obtida a vitória, o
Condado passa a chamar-se Portugal cuja primeiro rei é o próprio rei Afonso Henriques.
Com o fechamento das fronteiras, o falar da região, distinto dos demais, tomou um
nome particular: galego-portugues (devido á influencia da Galiza, situada ao Norte).
Mais tarde, limitaram-se as influencias e surgiu o nome PORTUGUES.
Como a língua, o portugues somente surgiu em 1189, quando, pela primeira vez, serviu
para fins artísticos. Nesse ano, Paio Soares de Taveirós escreveu a primeira poesia em
portugues: “A Ribeirinha”, cantiga dedicada a Maria Pais Ribeiro, que é o nosso
primeiro documento literário.
Ou seja, se a língua portuguesa e dicionário português afirmam que líder e chefe
compreendem de um mesmo significado, quantos anos passaram para que os estudiosos
chegassem a essa conclusão? Sendo que a língua do texto acima (vulgata latina) é mais
antiga do que a língua portuguesa atual que está relacionado de uma herança
lingüística? E por que Jeronimo na ação de tradução da vulgata latina e conhecedor dos
vernáculos lingüísticos do Latim não tratam Finéias como chefe?
Por que na verdade a palavra chefe nunca esteve ligada à palavra líder, pois que, ela é
um substantivo masculino e chefe substantivo de dois generos. A palavra líder
denota o atingir de resultados, atenção ás pessoa, e flexibilidade (docilidade- qualidade
e caráter de ser dócil).
Quando olhamos para o texto de II Cr. Cap. 9 e ver. 9, nos vemos quem falando no
texto? O narrador. E quem é o narrador? O narrador não se sabe por certo quem foi o
autor de Crônicas, mas provavelmente seja correta a crença prevalecente dos judeus
encontrada no Talmude. Mas a palavra chefe ali tem a expressão de principal entre todo
aquele que exerce autoridade, dirigi ou governa. Fica claro entender que líder nunca
combinou com chefia, pois chefiar não requer cuidados especiais e necessários para
uma união ímpar e desejada por Deus. Já no verso 20 do mesmo cap, vemos que Finéas
é líder, e o Senhor fora com ele, o que vem a ser líder então. Primeiro líder nunca será
chefe por que ele tem outra visão vejamos: na verdade o verdadeiro líder ele tem
princípios, quais são esses princípios?
Regras, leis e preceito, no que tange a originalidade de cada um destes que exerce sua
função.
No verso em que Finéias é citado, é enfático dizer que: Na NVI Nova Versão
Internacional, que atualmente esgotara no Brasil, trata Finéias como encarregado, mas
por quê?
Encarregado traduzido do latim para o ingles tem o sentido de estar incumbido á um
negócio ou serviço, chefe não trabalha chefe manda!
Já no verso de número 9, vemos chefe. Como sendo o comandante de famílias. Chefe
com sentido de comandar não tem nada a ver com liderança, porque comandar significa
dar ordens. Líder nunca fica de braços cruzados como chefe, mas tem um trabalho
árduo.

1º Como ser menos chefe e mais Líder?


Vejamos alguns exemplos de Josué.
Na posição de sucessor de Moisés Josué assume a possibilidade de liderar pessoas na
qual Deus havia dito ao seu servo Moises.
Até assumir a liderança de Israel, Josué foi desafiado em varias circunstancia
enfrentando diversos obstáculos, os quais lhe deram condições de aprender a lidar com
as adversidades. Ao longo da caminhada para Canaã o corajoso líder experimentou a
aridez dos desertos causticantes, a falta d’ água, de alimentos básicos, sem falar nos
enfrentamentos com povos hostis. Essas experiências ensinaram-lhe depender de Deus e
a respeitar a liderança de Moises.
Para tornar-se um grande líder, a serviço de Deus, Josué teve de ser trabalhado ao longo
de muitos anos. A primeira vez que a Bíblia o menciona, ele era tão somente um
israelita que sonhava com a libertação de seu povo. Todavia, o Eterno viu naquele
jovem uma liderança capaz de conduzir Israel com segurança
à Terra Prometida. O trabalho pesado, o sofrimento e as vicissitudes (diversidades de
coisas que sucedem) da sua vida de escravo proporcionalmente as qualidades á
liderança eficaz.
Após o êxodo do Egito, Josué tornou-se um fiel servidor de Moisés. Sua eficiência
liderança sobre Israel somente seria demonstrada mais tarde, quando estivesse
completamente preparado pelo Senhor.

2º Usando a história da Força Aérea como instrumento de liderança.

A maior parte dos líderes da Força Aérea compreende que são responsáveis por exercer
o papel de mentor para os homens do ar e estruturar o trabalho em equipe em suas
unidades. O líder pode valer-se de numerosas teorias e práticas de liderança, tanto de
fontes civis quanto de fontes militares, para ajudá-los a enfrentar essas
responsabilidades. O propósito deste artigo, entretanto, é discutir por que os líderes
devem considerar a história da Força Aérea como um instrumento indispensável nessas
atividades. O uso da história dessa maneira não foi ensinado a muitos de nossos oficiais
e sargentos. Freqüentemente eles não conhecem o pleno espectro dos métodos, técnicas
e recursos históricos que podem usar, não apenas para aprenderem acerca de liderança,
mas, também, para a ensinarem e para o apoio de sua missão no nível unidade. Este
artigo discute o valor da história para liderar e desenvolver o pessoal da Força Aérea e
fornece uma visão geral de aplicações possíveis para os chefes de unidades na Força
Aérea de hoje.
A história e a educação do
líder
Em 1999, a Força Aérea iniciou um reexame amplo de suas exigências e práticas para o
desenvolvimento de liderança. Como parte deste trabalho, fez uma revisão de como era
ensinada liderança ao longo do sistema de ensino de pós-formação (PME). Entre outras
coisas que se descobriram, a Força percebeu que muito da instrução em PME baseava-
se em uma revisão da literatura militar e acadêmica a respeito de gerência, liderança e
comando, bem como na apresentação de idéias e tópicos teóricos de importância.
A compreensão de conceitos teóricos e a familiaridade com a literatura relevante são
elementos importantes da educação de um líder. Contudo, se educação significa
"aprender uma disciplina matéria que capacita à compreensão, extrapolações e
aplicações", a Força Aérea necessita de um tratamento mais amplo do assunto. A teoria
da liderança é essencial para fornecer o contexto, mas não pode capacitar um líder da
Força Aérea a colher conclusões notável, conferir significados e agir. Em última análise,
a liderança diz respeito às relações humanas: mais especificamente, a líder e seguidores
que se empenham e trabalham para alcançar uma meta ou propósito comum. Como a
liderança diz respeito a pessoas, deve-se considerar a prática da liderança como uma
arte a ser desenvolvida, em vez de um processo a ser dominado. Certamente, princípios
e habilidades identificáveis de liderança podem ser analisados, fornecendo uma teoria
generalizada que os bons líderes seguem. Entretanto, esses princípios e habilidades só
existem como fundamento, para serem usados por líderes eficazes à maneira de uma
orientação, em vez de ser um substituto do seu próprio pensamento. Sendo a liderança
uma arte, a educação dos líderes deve incorporar numerosas dimensões, inclusive a
fundamentação numa teoria, exercícios práticos e experiências aplicadas e treinamento
no emprego dos instrumentos de liderança, como levantamento de clima organizacional,
instrumentos psico-métricos e estudos de casos – todos considerados na perspectiva
fornecida pela história e pelas reflexões de outros líderes, tanto do presente quanto do
passado.
O Gen RR Barry R. McCaffrey, do Exército dos EUA, observou recentemente que a
história é inapreciável, porque capacita o líder a "ganhar perspectiva, maturidade e
discernimento ao viver, colocando-se no lugar deles, as lições tanto de líderes inspirados
quanto de líderes fracassados de outras épocas e de outros lugares.” Isto capacita um
líder a pensar a respeito de questões que estão para além de sua própria experiência
individual e tirar vantagem da sabedoria dos outros. Quando chega o momento de agir,
o líder serve-se de um espectro mais amplo e mais profundo de experiências e
descortinos. Para os líderes da Força Aérea, o estudo da história pode ajudar a fornecer
descortino e compreensão em sete áreas específicas, cada uma diretamente relevante
para as responsabilidades de liderança na Força Aérea.

1º Capacidade de compreender os homens do ar.


2º Dinâmica das unidades.
3º Condições do combate.
4º Combate na guerra e operações militares.
5º Ambientes de operações.
6º Responsabilidades e desafios do líder.
7º Aspectos duradouros da liderança.

Conclusões
A história é um instrumento de valor incalculável para os líderes da Força Aérea. Tem
grande valor para o desenvolvimento individual dos homens do ar, a orientação dos
seguidores e a criação de unidades fortes. Usada eficazmente, a história amplia a
experiência e o treinamento pessoal do indivíduo e edifica sobre ele, fornecendo ao líder
perspectiva e descortino inapreciável. No nível da unidade a história é importante pois é
fonte fundamental de orgulho e ajuda a desenvolver o senso de pertinência à equipe.
Sem um planejamento e um esforço deliberado, não há como beneficiar-se do valor
potencial que a história fornece. Os líderes devem incluir o estudo da história tanto em
seu desenvolvimento pessoal quanto nas experiências de pós-formação. Devem também
incorporar o estudo histórico às orientações dos seguidores. No nível unidade, o
planejamento deliberado é necessário para edificar tradições positivas e relacionar a
história aos valores e comportamentos desejados. Finalmente, o planejamento
deliberado é uma condição necessária do sucesso, mas não é suficiente por si só. O
envolvimento, a paixão e o exemplo pessoal do chefe são essenciais, para que a história
"ganhe vida" na unidade. Os melhores comandantes na Força Aérea de hoje
compreendem o que é necessário e usam a história para inspirar o pessoal a seus
cuidados e para a transmissão do seu legado.

Colaborador
James T. Hooper é gerente de programa na Operação de Análise e Liderança
Estratégica da Science Applications International Corporation.

3º Lideres não são Insubstituíveis.

Dentro desse tópico veremos alguns assuntos que revelam que Saul na ânsia de seu
progresso, pensou que iria ficar eternamente na liderança. Mal sabia ele que três perigos
rodeiam o líder na qual ele mesmo se perdera.
Os três perigos que rodam um líder são na verdade, três erros que um grande número de
líderes comete. Vamos então aos erros cometidos por Saul:
1º O primeiro erro de Saul foi NÃO TER UMA PALAVRA QUE VIESSE DE DEUS.
Naquele tempo o profeta representava exatamente isto, a Palavra de Deus! Vemos no
versículo oito que Samuel não estava por perto. Samuel representava a presença e a voz
de Deus, e todo líder cristão precisa ter em si, a Palavra que vem de Deus para refrigerar
a alma do povo.
O texto de Provérbios 29: 18 diz que: "não havendo profecia o povo perece". Estamos
falando aqui da Palavra inspirada por Deus, uma palavra capaz de trazer quietude ao
coração mais atribulado. Uma palavra capaz de acalmar os mais terríveis ventos das
contendas ou do medo ou da dor ou ainda qualquer aflição que perturbe o povo. Vemos
no livro de I SM 13: 6, que o povo estava angustiado. Ao ponto daqueles homens
refugiarem-se entre os espinheiros... Oh! Mas a que situação somos levados quando não
temos a orientação de Deus!...
No versículo 7, lemos que o povo foi até Saul tremendo... Eles precisavam de
orientação e principalmente de uma direção, e para isto precisavam da Palavra de Deus!
(Como hoje)!
Quando falta esta Palavra, ou quando esta Palavra é substituída por meras palavras
desprovidas de poder, ou por "chavões engenhosamente argumentados", o líder corre o
risco de que comecem a questionar sua comunhão com Deus e isto representa um
grande perigo, pois, fatalmente esta situação provocará um segundo erro!
2º O segundo erro cometido por Saul foi PERDER O CONTROLE DA SITUAÇÃO.
Vemos no versículo 8 que o povo começou a se dispersar... Imaginemos a cena:
milhares de pessoas se dispersando... Os comentários que corriam entre o povo. Quantas
murmurações não devem ter acontecido! Quantos não saíram desiludidos e feridos
daquela situação... Saul tornara-se um rei que não governava!
No versículo 11, Saul, de maneira covarde e desesperada, tenta por a culpa no povo
ou mesmo em Samuel; ou quem sabe nos seus adversários. Comportamento típico de
quem perdeu o controle da situação.
É muito perigoso quando um líder começa a perder o controle da situação. Quando as
murmurações e controvérsias não são cortadas. Percebe-se o iminente descontrole
quando o povo começa a se dispersar. É como em uma reunião onde as conversas
paralelas tornam-se mais importantes que o assunto principal. O versículo 2 diz que, no
início, dois mil homens estavam com Saul; depois desta dispersão, ficaram apenas cerca
de seiscentos (v.15)! Pouco mais de 25 por cento!
E o lamentável nisto, é que a perda do controle da situação por parte de um líder
cristão, quase sempre o leva a cometer um terceiro erro. Foi exatamente isto o que
aconteceu com Saul.
3º O terceiro erro cometido por Saul foi USURPAR O SEU MINISTÉRIO, foi exercer
indevidamente o chamado divino. Como isto é perigoso! Oferecer sacrifícios era
atribuição apenas dos sacerdotes e levitas. Porém Saul, numa atitude desesperada, numa
demonstração tola de autoridade ou de espiritualidade, resolveu ele mesmo, oferecer os
sacrifícios!
É perigoso quando um líder toma nas próprias mãos um chamado divino que não lhe
pertence... Foi o que aconteceu com Saul. Oferecer os holocaustos não era atribuição
dele; aquela atitude significava tratar com irreverência o altar e as ofertas de Deus.
Como é triste ver isto acontecer...
É muito triste ver um líder, muitas vezes aos berros, numa atitude desesperada,
empenhando-se para permanecer num cargo do qual já tenha sido deposto pelo próprio
Deus... O povo continua se dispersando pelas regiões montanhosas e pelos vales; "mas
ele está lá"... Continua a oferecer sacrifícios inutilmente, amaldiçoando o povo enquanto
o inimigo se agiganta! Seu ministério passa a ser exercido no sentido de tentar conter o
povo ao invés de ser para glorificar a Deus. Suas ações são provenientes muito mais do
medo do inimigo que do temor a Deus! Suas decisões são em função das circunstâncias
e não da causa ou do planejado! Seu ministério passa a ser em função de si mesmo e não
de engrandecer o reino de Deus!
Nos dias de hoje, estes perigos continuam a "rondar" os líderes. Vemos que aquele rei
desperdiçou uma grande oportunidade; desperdiçou a oportunidade de constituir uma
grande nação.
Ao contrário, o que lemos no v. 13, é a dura exortação do profeta: "Então disse
Samuel a Saul: Obraste nesciamente, e não guardaste o mandamento que o SENHOR
teu Deus te ordenou; porque agora o SENHOR teria confirmado o teu reino sobre Israel
para sempre;". Deste episódio em diante o governo de Saul foi uma sucessão de erros!
E vimos que as causas de sua reprovação por Deus foram:
- Não ter uma Palavra que viesse de Deus,
- Perder o controle da situação,
- Usurpar o seu ministério.
Vimos mais, vimos que estas causas continuam sendo "perigos que rondam" a vida de
toda liderança cristã! PV 8:15 contém a seguinte mensagem: "Por mim reinam os reis e
os príncipes decretam justiça." O contexto nos fala da excelência da Sabedoria que vem
de Deus! E esta sabedoria está revelada na Palavra de Deus, na Bíblia, a qual sempre
deve ser o manual de toda liderança cristã!
Líderes! Lembrem-se dos erros de Saul!

4º As armadilhas para a liderança.


Um líder vai à frente influenciando as vidas de seus liderados, conduzindo-os ao
crescimento em um processo de constante aprendizagem.

O processo, no entanto, não é ininterrupto e sem obstáculos. Ao contrário, encontra


percalços com freqüência que desafiam a liderança a rever conceitos, a mudar
direcionamentos, a questionar valores.

Exige uma postura de constante avaliação para que não se desvie dos objetivos traçados
e nem se permita acomodar-se a resultados medíocres.

Há algumas armadilhas que podem atrapalhar o progresso da liderança e levá-la a um


colapso, uma quebra.
Dr. John Maxwell, em artigo na Leadership Wired, ilustra tais armadilhas como passos
que levam à derrota. Os passos são os seguintes:

1. Comparação - não importa o que você tenha experimentado, lembre-se: há pessoas


que fizeram melhor que você e há as que fizeram pior. Já pessoas de grande talento
perder oportunidades porque ficaram preocupadas com o que outros estavam recebendo
ou conquistando. Se você se preparar com o melhor de suas habilidades e der o máximo
de si em todas as situações, você será bem sucedido.

2. Racionalização - Atualmente parece que tudo pode ser racionalizado. Prevalece o


relativismo, onde não é possível ver erro em qualquer ação que seja tomada. Assumir a
responsabilidade em vez de ficar racionalizando é uma questão de integridade.

3. Isolamento - Você não poderá ser um líder melhor se ficar sempre sozinho.
Liderança exige trabalho de equipe, e equipe exige pessoas. Tentar evitar um desafio ou
um problema isolando-se dos outros sempre resulta em um problema ainda maior.
4. Remorso - Ontem acabou na noite passada! Por mais que desejemos, não podemos
voltar atrás e mudar o que já aconteceu. Podemos apenas nos mover para frente e fazer
o melhor possível hoje. Ficar se recriminando apenas drena energia e torna mais difícil
seguir em frente.

5. Amargura- feridas do passado podem fazer você se amargurar ou se tornar melhor.


Se você se agarrar à decepção se tornará amargurado. Se você aprender do
desapontamento terá mais chance de não se decepcionar pelo mesmo problema no
futuro. No meu livro "Failing Forward", eu conto a história de José do Egito. Ele foi
lançado em um poço, vendido como escravo, acusado falsamente, preso; entretanto, ele
não se prendeu às pessoas que lhe fizeram mal. José aproveitou o que havia de positivo
em suas experiências negativas e prosseguiu até ser um poderoso líder no Egito.

5º Exercendo o chamado de liderança.

O QUE É PRECISO PARA SE TER UMA LIDERANÇA EFICAZ

TEXTO: II Tm. 2.15

INTRODUÇÃO

Liderança é a capacidade e desejo de unir homens num propósito comum


inspirando-os confiança e fazendo-os aceitar as suas idéias e obedecer ao seu comando.
Liderança Espiritual é uma mistura de qualidades naturais e qualidades espirituais
empregadas a serviço do Reino de Cristo.

1. SABER QUEM É O LÍDER

1.1. Você precisa conhecer você mesmo: Seu potencial e suas limitações
1.2 Saber que você é a pessoa vocacionada para realizar e exercer a função.
1.3 Saberes utilizar seus dotes de líder.

2. LÍDER NATURAL
Líder natural é o homem dotado de qualidades naturais, de personalidade firme e
que exerce influência sobre os demais de seu grupo. (Podem ser fabricados ou
produzidos).
Líder espiritual é um homem chamado por Deus para realizar uma tarefa
específica dentro do Reino do Senhor Jesus Cristo. São preparados, dotados e equipados
pelo Espírito Santo de Deus.

3. COMPARAÇÃO

LIDER SECULAR LIDER ESPIRITUAL

Autoconfiança Confia em Deus


Conhece apenas os homens Conhece também a Deus
Faz suas próprias decisões Procura a vontade de Deus
Ambiciosos Humildes
Segue seus próprios métodos Segue os métodos de Deus
Independente Depende exclusivamente de Deus
Egocêntricos e Ególatras Cristocêntrico e glorifica ao Senhor

3. CONHECER E CUMPRIR SUAS OBRIGAÇÕES.


3.1 Espirituais

Para com a Palavra Leitura Diária: Vivenciada e de testemunhos


Para com a oração Tempo a sós com Deus

3.2 Gerais

Para com os membros da Igreja Ser exemplo. Um espelho


Para com os Departamentos da Igreja Ser fiel e sincero com os liderados

3.3 Responsabilidades

Ser responsável Cumpridor de seus deveres


Assíduo aos trabalhos Não faltar às reuniões de seu Departamento

4. CONHECER OS REQUISITOS BÁSICOS A UM LÍDER


4.1. Fidelidade: Viver o que ensina.
4.2. Amor pela obra: gostar do que faz
4.3. Ter uma postura ética:

4.3.1 Respeito pelos líderes de outros Departamentos.


4.3.2 Não tecer críticas aos trabalhos dos outros Departamentos.
4.3.3 Não se meter nas decisões dos outros Departamentos.
4.4.4 Preparo: Espiritual, Teológico e Cultural.

5. O QUE EU PRECISO FAZER P/MELHORAR A MINHA LIDERANÇA?


5.1 Eliminar maus hábitos que podem comprometer.
5.2 Controlar-se nas situações adversas.
5.3 Acatar as críticas e permanecer firme.
5.4 Acatar a cooperação de terceiros.
5.5 Ter cuidado com os elogios não se deixando ficar orgulhoso
5.6 Ser otimista.
5.7 Saber tirar de cada fracasso uma lição.
5.8 Dar-se ao respeito. Respeitar para ser respeitado.

6º O Discurso de Josué
O livro de Josué termina com dois discursos de despedida. No primeiro uma palavra de
despedida aos líderes, e no ultimo o testemunho de Josué sobre a fidelidade de Deus.
Mas, também [uma terrível advertência dos perigos de abandonar Deus (23). O Todo –
Poderoso foi, é, e será fiel à sua promessa, e expulsará os cananeus remanescentes- se
Israel obedecer (23. 1-11). Porém, Deus será fiel a suas palavras de advertência. Se
Israel voltar-se para outros deuses, o Senhor trará sobre seu povo todo mal com que
ameaçou (VV.12-16). Como Dt. 28, Js. 23 apresenta uma teologia da história do Antigo
testamento, na qual todos os eventos estão unidos á resposta de Israel para Deus e sua
Lei.

Conclusão
Josué foi ao chamado de Deus. Ajudou os israelitas a tomarem posse da terra Prometida,
orientando-os pacientemente á obediência e ao cumprimento de todos os desígnios
divinos. Esse leal servo (servo no hebraico significa aquele que serve tradução hebraica
(ebed) por livre e espontânea vontade) combateu, guardou a fé, e, aos, 110 anos,
encerrou seu abençoado ministério.

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