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Passion

Já teve a impressão de que sua vida continua na mesma? Nada de


mais acontece. Todo dia tenho vontade de não acordar mais.
Acordar para que? Cansei, cansei da rotina, mas morar em cidade
pequena é assim mesmo. Nada acontece.

Acordei de manha novamente, irritada. Completamente chateada


com a “seca” que ia ser o meu dia NOVAMENTE.
Levantei-me foi para a casa de banho, tomei banho e lavei os
dentes. Depois foi para o meu quarto vestir-me não sabia o que
vestir, então peguei qualquer coisa que condissesse com o meu
casaco novo, e foi tomar o pequeno-almoço.

(MAIS TARDE NA ESCOLA)

Encontrei-me com a Angela no estacionamento da Escola.

- Oi Bella – Disse a Angela enquanto andávamos para a sala de


aula.

- Olá Ângela - Disse.

- Então hoje estas mais animadas, Bella? – Perguntou Ângela com


um sorriso zombeiro no rosto.

- Porque perguntas? Ontem pareci mal? – Perguntei confusa pela


pergunta de Ângela.

- É que ontem parecia que estavas chateada com alguma coisa,


mas não quis me meter.

- AH, mas eu estou bem, não te preocupes, Ângela. – Respondi


tentando por fim aquela conversa.
A manha passou-se normal. A tarde voltei para casa, desanimada
como sempre, fiz os meus trabalhos de casa, ouvi música, e por
volta das 7h fui fazer o jantar para o Charlie. Fiz lasanha que o
meu pai gosta.

- Oi Bella, como foi o teu dia? – Perguntou o Charlie ao sentar-se


na mesa.

- Normal, como sempre. – Respondi, não fazendo caso com o


tema.

Jantamos em silêncio e quando acabei, lavei os nossos pratos e


Charlie foi para a sala ver televisão “como sempre”.

- Pai, vou para cama, hoje estou mais cansada! – Disse com muito
vontade sem saber a razão de tal entusiasmo. – Não quero que
fiques aqui a dormir, Ok?

- Ate parece que agora o “pai” és tu, Bella – Falou ele zombeiro.

-Ok, pai. Dorme bem!

Dei-lhe um beijo na testa e dirigi-me para o meu quarto. Peguei


as minhas roupas de dormir e fui para a casa de banho.

Voltei para o quarto e reparei que a janela estava aberta. Não fiz
caso, mas durante a noite parecia que ouvia certos movimentos no
quarto, fiquei assustada mas ao olhar para o quarto não encontrei
nada que pudesse identificar o barulho.

O dia seguinte passou-se exactamente “igual”, com a mesma


história das aulas, tpc´s, musica, jantar, cama. Mas nesta noite,
cada vez mais me sentia ansiosa para ir para o meu quarto,
parecia que algo me chamava para ir ao seu encontro, apesar de
não saber o quê ou quem!

Dia 13 de Janeiro, oito meses para o meu aniversário de 17 anos,


ainda não sei porque continuava contando os meses para o meu
aniversario, eu nem gostava de fazer anos. Quando acordei de
manha senti um aperto no meu coração, não sabia a que se devia
tal coisa, mas a cada minuto que se passava mais eufórica ficava.
Eu achava que estava a começar a ficar paranóica.

Cheguei a escola na minha chervy, e novos alunos vinham para a


escola. Eram os Cullen´s vinham do Alasca, filhos de Carlisle e
Esme Cullen. Pelo que me disseram eram Alice Cullen, Emmett
Cullen e Edward Cullen, os novos estudantes.

Quando fui para a minha aula de biologia, reparei que um novo


aluno estava sentado na minha mesa. Ele era como um anjo tinha
cabelos ruivo meio despenteado, era branco como a neve, tinha os
dentes perfeitamente brancos e direitinhos, e a cor dos olhos
eram dourados. Parecia MILAGRE. Fui para o meu lugar sem
fazer caso, mas algo dentro de mim perguntava porque eu me
sentia assim, tão alegre ultimamente, e agora na escola também.

Quando olhei para o rapaz sentado ao meu lado nossos olhos se


encontraram, foi como se meu coração quisesse pular do meu
peito, ele me deslumbrava, era o rapaz mais lindo que eu já
conheci até parecia irreal a sua beleza. Quando olhava para
aqueles olhos castanhos dourado, o meu coração bati-a tão forte,
não sei se era de vergonha mas talvez fosse, e o pior foi quando
ele me deu um sorriso. Senti meu rosto a arder, logo estava
vermelha que nem um tomate.
Não consegui me conter e comecei a falar com ele. Não sabia
quem era aquela Isabella que estava ali, mas que não era a Bella
normal, não era.

- Olá – disse meio sem jeito, a corar ainda mais.


- Olá. O meu nome e Edward Cullen, prazer! – Disse ainda com os
olhos fixos nos meus.
- O meu nome é Isabella, mas eu prefiro Bella, prazer.

O resto da aula continuou normal, ele não falou mais comigo e eu


também não falei mais com ele. Ate que tocou.

- Bella? – Chamou-me.
- Sim, Edward?
- Desculpa, mas sabes me dizer onde fica a sala de matemática? –
Perguntou.
- Claro, eu levo-te lá. – Sorri

Enquanto o levava para a sala de matemática o Mike encontrou-


nos e não me largou nem mais um minuto. O miúdo é meio
patético.

- Olá Mike. – Disse


- Olá Bella! – Disse com um sorriso no rosto. – Oi Edward. –
Quando disse o nome do Edward reparei que fez uma cara de
nojo, deixei pra lá.

Depois de deixar o Edward na sala, fui para a minha aula de ed.


Física com o Mike, e não é que o miúdo nunca se cala, puxa!
Chega-mos a sala, e enquanto jogava, fiz como sempre com que a
minha bola batesse na cabeça de um dos meus amigos e tive que o
levar á enfermaria.
Quando chegamos lá, reparei que Edward Cullen estava na
secretaria, deixei o rapaz na enfermaria e foi ter com o Edward.
Não sei porque estava tão obcecada pelo Edward Cullen, ele era
lindo, vinha avançado na escola, rico e ainda por cima e amigo da
Rosalie Hale a rapariga mais “linda” da escola, não se ia apaixonar
por uma garota, tímida, não me posso chamar de pobre não é,
rosto normal, ah e não me posso esquecer que tudo o que possa
acontecer de mal, vem sempre ter comigo. Impossível.

Quando cheguei a secretaria nossos olhos voltaram a se


encontrar mas desta vez o meu coração parou de bater, logo
percebi que não estava a respirar.

-Oi, Bella que fazes aqui? – Perguntou ainda com os olhos nos
meus.
- Ahh…ah estou a … - tinha que pensar em alguma coisa rápido –
nada, estou só a espera que o meu amigo saia da enfermaria. –
Disse com um sorriso nos lábios.
- Ah, ok – pareceu que ficou desanimado pela minha resposta, mas
como eu sou, com certeza que eu é que estava inventar coisas que
não existiam.
- Então e tu o que fazes aqui?
- Estou só a ver os meus horários e essas coisas.

Ficamos a nos olhar durante um minuto que pareceu mais uma


hora, sem dizer nada, e de repente ele chegou-se a mim e
murmurou no meu ouvido:
- Adoro a cor dos teus olhos - não tive como me conter e de
repente estava caída nos braços dele. Ele riu.
- Desculpa – disse envergonhada – Deve ter sido de… ainda não
ter comido nada. – falei
- Então é melhor comeres, queres vir almoçar comigo? –
Perguntou, aí fiquei meio lerda, não disse nada e ele puxou-me
até a cantina.
- Não é preciso eu já estou bem, Edward – disse ainda meio lerda
– E eu tenho que ir a enfermaria por causa do – ele tapou-me a
boca com um dedo e falou.
- Ele já está bem não precisa de ti, por isso vens comigo. -
Mandou

Quando já estávamos na cantina levou-me com ele até uma mesa


e disse para eu esperar. Aí estive a pensar no que tinha acabado
de acontecer, não que tivesse sido uma coisa muito significativa,
mas nunca nenhum rapaz me fez isto.

- Voltei – disse pousando um tabuleiro na mesa cheio de comida,


fiquei com os olhos arregalados ao ver aquilo.
- Também vais comer, certo? – Perguntei
- Claro que não eu já comi. – Disse com um sorriso nos lábios a
olhar para mim, e então chegou o rosto mais perto do meu, mas
logo se afastou. Isso me deixou cheia de esperanças que ele
pudesse gostar de mim, mas logo me lembrei da palavra
impossível e fiz uma cara de desgosto, que Edward percebeu.

- O que foi? – Perguntou curioso.


- Nada. – Falei
- Não precisas de comer tudo, se não quiseres. – Disse ainda com
aquele olhar. Senti-me corar, eu sorri para ele, não sei porque
carga de água.
Peguei na maça que estava lá e dei uma trinca.

-Então estas a gostar de Forks? – Perguntei


- Ele fez uma cara engraçada e disse – Sim estou, apesar de
ainda não conhecer isto ainda muito bem. – Sorrimos.
- Edward se quiseres um dia podemos ir tu, os teus irmãos e
alguns amigos meus para vocês conhecerem a cidade todos, não?
– *EU DEVO ESTAR MALUCA PARA DIZER ISTO*.
- Claro, isso ia ser muito divertido, eu depois falo com eles. Mas
agora fala-me acerca de ti.

Não sabia o que é que ele queria acerca daquilo. Mas tudo bem.

- Sinceramente, a minha vida é um bocado “seca” demais para ter


coisas para contar – disse sem ânimo.
- Por favor – *Edward Cullen a pedir por favor para mim? *- Eu
não me importo.
- Ok, bem eu nasci aqui em Forks mas depois os meus pais
separaram-se e eu fui viver com a minha mãe para Phoenix, ela
morreu há 3 anos e desde ai eu estou aqui, neste fim do mundo a
viver com o meu pai. – Disse sorrindo. – Eu disse que não era nada
demais.
- Lamento pela tua mãe – disse sincero.
- Agora eu quero que me digas tu. – Tenho que admitir que nunca
tive um almoço tão excitante em toda a minha vida. – Conta-lá.
- Bem, eu nasci no Alasca tenho dois irmãos Alice e o Emmett,
como já deves saber – sorriu – Meus pais são casados Carlisle e
Esme, e aos 17 mudei-me para a cidade mais chuvosa do EUA.
Passamos mais algum tempo a falar sobre a nossa vida, eu falei-
lhe que em Phoenix não tinhas muitos amigos, não tinhas tido
AINDA nenhum namorado (ele ficou muito surpreso, o que me
agradou) e ele falou que antes de vir tinha tido um
relacionamento com uma tal de Tânia (o que não gostei).

(MAIS TARDE EM CASA)

- Boa noite pai. – Disse quando o Charlie se sentava na mesa da


cozinha para jantar.
- Hoje estas com boa cara, Bella. – Eu levei isso como um insulto,
e fiz uma cara.
- Porque pai eu não tenho sempre boa cara? – Resmunguei
Ele riu-se – Claro que tens, filha só que hoje pareces mais alegre,
só isso. – Deixei passar.

Depois de jantar fui para o meu quarto ouvir musica, ate que ouvi
pedrinhas a bater no vidro da minha janela, e fui ver o que era.
Quando cheguei lá fiquei estática, era EDWARD CULLEN a
atirar pedras. Sem pensar abri a janela, e muito baixinho
perguntei-lhe o que ele queria.

-Edward o que fazes aqui? Se o meu pai ouve, podes ir PRESO –


Disse com um ar zangado, mas algo gritava dentro de mim.
- Olá para ti também, Bella – disse zombeiro - Eu vim aqui porque
… queria te perguntar uma coisa sobre Biologia, pode ser?
- A essas horas? – Perguntei confusa.
- Já estavas na cama? – Perguntou-me com um sorriso malicioso
que não entendi muito bem
- Deixa-te de tretas, diz lá o que queres? – Perguntei agora
irritada.
- Já disse. – Olhei para ele com um olhar expectativo para ver se
entendia, mas ele falou. – Ok desculpa, eu vim aqui só para te ver,
mais nada. – Disse olhando para o chão.

*EU QUERIA GRITAR, EDWARD CULLEN QUER VER-ME?


AHHHHHHHHHHHHHHHHH! *
- Mas tu podes ver-me na escola, por favor Edward vai embora o
meu pai pode ouvir-te ou ver-te. Falamos amanha na escola, tudo
bem? – Perguntei
- Ok, até amanha Bella. – E desapareceu sem mais nem menos,
*estranho*.

Fiquei a pensar nisso a noite toda, logo não consegui dormir nada,
e quando adormeci pela primeira vez sonhei com o Edward.
Acordei bem-disposta o que é raro, depois de tomar banho e me
vestir, fui tomar o pequeno-almoço, Charlie já havia saiu então
estava sozinha em casa, até que ouso uma buzina. Foi ate a janela
ver o que era e:

- O que é que ele esta aqui a fazer, outra vez? – Pensei alto.

Sai de casa e fui ter ao carro de Edward.

-O que é que estas aqui a fazer, Ed? – Perguntei com um sorriso


feliz ao ver de novo aqueles olhos dourados.
- Vim te buscar para te levar a escola. - Disse como se fosse
muito normal.
- Eu tenho carro, Edward – respondi
- Eu sei, só que eu queria te levar a escola, posso Bells?
-Ok, Ed. - Provoquei

Fui buscar as minhas coisas a casa e voltei para o carro. No rádio


dava uma música que eu conhecia muito bem, minha mãe tocava as
vezes no piano dela.

- Claire de Lune? – Perguntei com os olhos cheios de surpresa,


então Edward aprecia clássicos, muito bem.
- Conheces Debussy? – Perguntou
- Dahaha, a minha mãe tocava as vezes no piano dela mas só
conheço essa, é uma das minhas preferidas.
Edward sorriu, como se tivesse feliz com algo, sorri-lhe também.
O resto da viagem foi silenciosa, quando chega-mos á escola foi
HORRIVEL, toda gente estava a olhar para nos e eu nem sabia o
porque, será que eu me esqueci de alguma coisa?

-Edward, porque estão todos a olhar? – Perguntei preocupada


- Não te preocupes eles só estão a olhar porque tu estas aqui
comigo, Bella. – Olhamo-nos.

Fomos em direcção as nossas salas. Na aula de inglês que estive


com a Jessica, ela não parava de fazer perguntas estúpidas.

- Então, Bella conta-me tudo. Vocês estão a namorar?


-Jessica, ele só me trouxe a escola. Ponto final. – Disse, mas a
conversa ainda não tinha acabado. Ela continuou a aula toda com
estas perguntas. Depois da aula de inglês foi para a de aula de
Cálculo, o Mike continuou a falar sobre o mesmo tema de Jessica
e eu respondi exactamente da mesma forma.

Depois fomos para a cantina, e foi o meu fim.


- Oi Bella. – Disse o Edward com um sorriso.
- Olá Edward, tudo bem? – Perguntei
- Tudo óptimo, olha podes vir para a minha mesa, eu queria falar
contigo, por favor!?

Neste preciso momento parecia que a escola toda tinha ouvido o


que o Edward me perguntou, ao meu redor toda a gente se calou
e olhou para mim, e como é claro, corei.

- Claro – disse tentando acabar logo com aquilo. Mas em vez de


irmos para outra mesa eu pedi-lhe que fossemos lá para fora, ele
concordou. – Então o que me querias dizer, Edward?
-Ah, Bella eu queria te perguntar se … nos … - demorou alguns
segundos para que ele completasse a frase, eu já estava a entrar
em hiperventilação.
- Se? – Influenciei.
- Se nos podíamos sair!? – Disse finalmente. Eu pensei bastam-te
na pergunta dele, pronto só uns segundinhos, mas não ia ser fácil
comigo. Sorri.
- Para estudarmos? – Perguntei, a gozar com a situação. Ele fez
uma cara de nojo.
- Também pode ser, mas eu referia-me a … um encontro. – Disse
com os olhos nos meus. Meu coração quase parou, e então veio a
fraqueza de novo.
Fiquei estática será que eu estou a imaginar o que ele disse? Eu
acho que ele disse.

(AHHHHHHHH, EDWARD CULLEN ESTÁ A CONVIDAR-ME


PARA UM ENCONTRO)
- Quando? – Perguntei com um sorriso.
- Sábado, mas eu depois apareço para te dizer o resto, ok? –
Perguntou, fiquei um bocado confusa.
- Claro, mas Ed?
- Sim, Bella?
- Ah… porque… - mas não pude dizer mais nada, ele colocou um
dedo nos meus lábios.
- Bella, eu quero sair contigo porque quero não tenho explicação,
Ok?
- Hahña, mas não vás ter a minha casa á noite, tá? – Perguntei
com um sorriso grande no rosto.
- Ok, eu não vou mais ter a tua casa a noite, mas não prometo
nada. – Disse zombeiro.

Depois fomos juntos para a aula de Biologia, eu sentia-me muito


bem principalmente porque estava com a pessoa mais linda da
escola, e ia ter um encontro com essa mesma pessoa no SÁBADO.

Sábado, o dia tão esperado. O meu pai foi pescar com o Billy
Black, um amigo do meu pai desde criança, então eu estava
sozinha em casa. Eu já estava a hiperventilar as 10:30 da manha
porque não sabia a que horas o Edward ia aparecer. Depois de
tomar o pequeno-almoço, fui ver que roupa é que eu ia usar, e foi
aí o DESASTRE. Eu não ia ter nada decente para usar, então eu
pensei em Angela e talvez ela me pudesse ajudar. Fui para a sala
onde estava o telefone e disquei o número de Angela.
- Alô, Angela?
- Bella?
- Sim, Angela sou eu desculpa estar a ligar a estas horas mas é
que … - como é que eu lhe ia dizer que ia ter um encontro com
Edward Cullen. – Eu estou a precisar de uma ajudinha tua, podes
vir ter aqui a minha casa num estante para falarmos? – Perguntei.
- Claro, Bella mas está tudo bem?
- Sim, Angela mas não te demores, ok?
- Esta bem, já estou a caminho, até já.

E desligou.
Passado uns 20 minutos depois do telefonema. A porta toca,
fiquei com medo e se fosse Edward? Não, eu não podia ser assim
tão azarada. Fui abrir a porta e por minha alegria era Angela.

- Entra, Angela. – Disse


- Então, Bella o que se passa? – Perguntou, tinha que ser agora a
contar.
- É assim, o Edward convidou-me para um encontro e não me
disse a que hora é que era, e então eu não posso sair de casa para
lado nenhum, e o pior é que eu não tenho nada DECENTE para
vestir. – Disse, enquanto Angela olhava para mim com os olhos
arregalados.
- Edward Cullen? – Perguntou surpresa.
- Sim. – Disse
- AHHHHHHHHHHHHH, Bella tu tens noção do que me acabaste
de dizer? – Perguntou, olhei para ela confusa, não sabia porque
me estava a dizer isto.
- Sim? – Disse na dúvida.
Ela não me disse mais nada, pegou em mim e dirigiu-me para o
quarto de banho, como se a casa fosse dela, depois pediu-me para
tomar banho, e que ia a casa e voltava em meia hora. E assim foi,
eu tomei banho e meia hora depois lá estava ela com sacos de
roupa na mão. Olhei para ela assustada, eu não sabia que roupa é
que estava lá. E quando se trata de Angela temos que nos vestir
muito bem para encontros.

- Angela, o que é isso? - Perguntei


- Roupa, Bella tu disseste que não tinhas nada decente para
vestir então eu fui te buscar umas coisinha. – Ok agora é que eu
estava assustada.

Fomos para o meu quarto e os meus medos pioraram, ele trouxe


um mini vestido preto, para ir a discotecas, que para mim mais
parecia uma camisola. Também trouxe umas calças pretas muito
justas, uma camisola Cor-de-rosa também era um bocadinho
curta não chegava ao umbigo, e um casaco preto a condizer.
Optei por vestir as calças com a camisola e o casaco, mas agora
vinha o mais difícil, ela queria que eu levasse uns sapatos de
tacão alto pretos. Eu mal conseguia andar de sapatilhas direito
quanto mais com sapatos de tacão. Mas como era Angela não
havia escolha tinha que leva-los.

Já eram 11:30 quando a porta tocou outra vez, pensei que fosse a
Angela que se tinha esquecido de alguma coisa mas quando abri a
porta, era EDWARD CULLEN.

Mal o Edward me viu olhou-me de cima a baixo, então suspirou,


não entendi o suspiro será que ele achava que eu estava mal?
Deixei pra lá não tinha mais roupa e não.
- Olá Bella. – Cumprimentou com um sorriso. Sorri também.
- Olá Ed – cumprimentei.
- Estás muita … sé … Linda – Eu ouvi bem, ele ia dizer Sexy?
Ahhhhhhh.
- Tu também estas muito, muito bem. – Retorqui, olhando-o de
cima a baixo. Ele estava com uma camisola branca, umas calças
pretas, uns ténis azuis e um casaco azul tambem.
- Muito bem, vamos lá? – Perguntou.
- Vamos, mas onde é? – Perguntei curiosa
- Já vais saber! – Disse com um sorriso, voltei a sorrir não dava
para não sorrir com um sorriso daqueles.

Demoramos uns 30 minutos a chegar ao local não reconheci. O


local era completamente deserto

- Edward isto é uma brincadeira? É que caso não tenhas


percebido estamos no meio do nada. - Disse
- Calma, Bells ainda não chegamos. – Ele veio ter comigo pegou a
minha mão e foi como se a mão estivesse a arder, mas não era
uma sensação má eu queria, então apertei-a e deixei-me ir para
onde ele ia sem pensar em mais nada. Só que parei onde ia
começar a floresta.

- Ed, tu não queres que eu vá para ai pois não? – Perguntei. – É


que eu não sou muito boa em caminhadas como já deves ter
reparado e eu estou de tacão.
- Não te preocupes minha Bella. – O QUE ELE DISSE “MINHA
BELLA”, AHHHHH. Estou no paraíso. – Eu prometo que te ajudo-
te vais ver. Agora anda.
Puxou-me e quando eu tropeçava em alguma coisa como ele
prometeu me segurou, e eu não cai nenhuma vez o que é estranho.
Então 5 minutos depois de termos entrado na floresta,
encontramos uma clareira muito linda, o sol batia nela e ficava
tudo iluminado.

- Bella, chegamos! – Disse Edward com um sorriso.


- Isto é lindo, Ed.
- Eu não posso concordar. – Disse, olhei para ele com um olhar
confuso. – Não é “linda” enquanto tu estiveres aqui para
comparar. - Corei
Eu ia morrer, o meu coração só não parou porque ele veio ter
comigo e me abraçou como se eu fosse sua namorada ou outra
coisa qualquer mas me abraçou, 10 minutos depois ele se afastou
e me olhou nos olhos, eu não sabia o que fazer eu estava tão
confusa e ao mesmo tempo tão envolvida naquela situação
maravilhosa, que sem eu me dar conta me aproximei do seu lindo
rosto. Mas logo que me apercebi do que estava a fazer afastei-
me e fui me sentar bem no meio da clareira.

- Anda, Ed! – Olhei para ele e ele não estava em si, ele estava
com a mão no coração e ofegante. – Ed? Estas bem? – Perguntei
Mas não tive tempo para mais nada ele aproximou-se de mim, e
logo estava com aqueles lábios perfeitos nos meus. Foi como se
eu tivesse chegado ao paraíso, nossos lábios se encaixavam como
um puzzle parecia que eles tinham sido feitos para mim, ou
melhor para os meus lábios. Coloquei as minhas mãos na sua face
e a acariciei, deslizei com estas ate aos seus cabelos
embaraçando-os ainda mais, e ele estava com as suas duas mãos
no meu rosto, eu não queria que aquele momento acabasse nunca,
ele cada vez mais me empurrava para si, ate que nos afastamos
para respirar.

Olhamos nos olhos um do outro por algum tempo até


controlarmos as nossas respirações.

- Edward… - disse corando, depois de a minha respiração já estar


normal.
- Bella… - disse me imitando com um sorriso no rosto. Sorri como
já era de esperar.
– Então vamos conversar, fala-me sobre ti.
Mas eu não podia falar nada eu ainda não estava em mim, por
conta daqueles lábios maravilhosos eu só queria tê-los meus mais
uma vez. Então antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa ou
perguntar se eu estava bem, ou pedir desculpas, etc., etc., eu o
beijei de novo, mas agora era um beijo mais lento mais demorado,
mais carinhoso, era como se quiséssemos saborear o sabor de
nossos lábios. Eu estava a ficar apaixonada por Edward Cullen.
OMG.

Paramos de nos beijar e começamos a rir, como se alguém tivesse


dito alguma piada. Depois parámos e ficamos em silêncio, ele
olhou-me e eu desviei a cara, não conseguia olhar para ele depois
do que tinha acabado de fazer.

- Bella, olha para mim. – Pediu, não houve como não responder a
seu pedido, olhei para ele e senti meu rosto a escaldar. Bolas
odeio corar, disse para mim mesma.
- Desculpa, Ed eu não queria… – não pude continuar ele pôs o dedo
em meus lábios e com isso não sei porque fechei os meus olhos.
Ele não disse mais nada. Abri meus olhos e ele estava milímetros
do meu rosto, eu suspirei, e ele riu.
- Bells, não precisas de ter vergonha, apesar de eu gostar quando
ficas coradinha. – Boa acabei de ficar mais corada ainda, isso é
mesmo mau da parte dele, ele riu. – Bem, vamos conversar antes
de me atacares outra vez. – Brincou.
- Ok. – Disse. – Mas não digas que não gostaste, afinal pagaste
pelo que me fizeste. Tu é que me atacaste primeiro. – Disse a
sorrir.
- Ok, talvez tenhas razão. – Riu olhando-me nos olhos. Eu começo
a achar que ele sabe o que me faz quando se ri e me olha.
- Ed? Porque é que fazes isso? – Perguntei
- O que? - Perguntou confuso, se calhar ele não sabia, mas mais
valia arriscar.
- Ris-te e olhas nos olhos. – Disse. – Isso e muito desconcertante.
– Acusei
- Eu só gostava que tu visses a tua cara quando eu faço isso. –
Corei absurdamente, ele riu.
- Oh!
- Então eu quero saber mais coisas sobre ti! – Disse. – Quer dizer
eu quero saber TUDO sobre ti.
- Porque? – Perguntei
- Porque tu és importante para mim. – Agora é que ia mesmo
morrer!
Não respondi, mas sei que com o olhar que eu lhe dei, ele
percebeu que eu gostei do que ouvi.
Passamos a resto da manha a falar sobre nos, ele perguntava-me
coisas estúpidas, mas importantes como a cor que eu mais
gostava, o que eu mais queria, o meu maior sonho, a minha comida
preferida, a pessoa que eu menos gosto, a pessoa que mais gosto,
e foi ai que demorei a responder e eu acho que ele pensou que eu
ia dizer outro rapaz, mas para gozar com ele disse o meu pai, e
começamo-nos a rir.

Depois na hora do almoço, saímos da clareira que eu nunca mais


iria esquecer, e fomos para um restaurante, á beira-mar. Estava
um bocadinho de vento mas nada importava quando ele estava
comigo, eu mal sabia o meu nome quando ele me olhava nos olhos
ou quando se ria. Depois por muito estranho que parece lembrei-
me de Charlie, ele devia já estar a ter um ataque cardíaco.

- Edward, o meu pai! – Disse, ele levantou-se logo e foi pagar a


conta. Voltou num estante, sem eu ter mesmo dito nada levou-me
para o carro..

Quando já estava-mos perto de casa, eu disse.

- Ed, pára. – Ele parou logo mal eu disse, eu estava a começar a


gostar. - O meu pai não te pode ver.
- OK, minha Bella, mas o que vais dizer ao teu pai por não teres
ido almoçar a casa? Eu não te quero arranjar problemas. – Ele
parecia sincero no que dizia, cheguei-me perto dele.
- Não te preocupes, Ed. – Beijei-o na boca e esqueci-me de tudo
de novo, já nem sábia o que estava a fazer naquele carro ou o que
tinha que fazer a seguir só sabia que estava a beija-lo. Ele parou
o beijo e sorriu.
- E melhor ires minha Bella, eu não quero que o teu pai não goste
de mim, antes mesmo de me conhecer. – Dei-lhe um selinho e sai
do carro.
- Xau, Ed.
- Ate já. – Disse com um sorriso nos lábios. E desapareceu com o
carro.
Fui em direcção a casa e o carro do meu pai já estava lá a
preocupação á pouco esquecida apareceu de novo. Eu não sabia o
que fazer ou o que dizer ao meu pai.
Entrei em casa e lá estava ele sentado na cozinha e o mais
estranho que pareça ele não estava chateado, ele comia sozinho
puré com bife o que era ainda mais estranho e quando me viu
disse.
-Olá Bells, então já voltas-te, pensei que ias ficar no shopping
ate mais tarde. – Achei estranho mas logo aprovei-te e disse.
- Sim, mas já estava começar a ficar cansada e então voltei. E
como e que sabes que eu fui ao shopping pai? – Perguntei
- A Angela ligou a avisar, e disse para não me preocupar.
- Ah, ok eu vou-lhe ligar então pai.

Fui ate á sala e disquei o número da Ângela novamente.

-Alô, Ângela? – Perguntei, eu nunca tenho a certeza se é ela que


atende.
- Olá Bella, olha eu disse ao teu pai que tu ias ao shopping e para
ele não se preocupar, porque eu pensei que tu não ias chegar
muito cedo, então.
- Eu sei, Ângela e eu liguei para te agradecer, se não tivesses
sido tu nem queiras imaginar o que podia estar a acontecer agora.
– Disse
- Pois, então Bella conta-me como é que foi, por favor. – Pediu, eu
não sabia o que responder será que eu devia dizer que nos beija-
mos, se éramos namorados, não sei, nem eu tenho a certeza do
que aconteceu quanto mais. Vou ter que improvisar e digo-lhe
segunda-feira.
- Ângela, eu não te posso dizer agora o meu pai está ai, eu digo-
te segunda-feira pode ser?
- Claro, mas Bella?
- Sim? – Tenho medo da pergunta dela.
- Vocês beijaram-se, responde só sim ou não, por favor. – Eu não
tinha como lhe mentir, ela é a minha melhor amiga afinal de
contas.
- Sim, Ângela.
- AHHHHHHHHH, ainda bem Bella, fico muito feliz por ti amiga.
Beijos, então falamos na escola. Xau
E desligou. Fiquei algum tempo no telefone só a ouvir pi, pi, pi, pi,
ate que meu pai me acordou.

- Bella, já vou trabalhar, filha precisas de alguma coisa? –


Perguntou
- Não, pai obrigada. – Ele dirigiu-se a porta da saída deu-me um
beijo na testa e saiu.

Depois de o meu pai ter saído não consegui tirar da cabeça, a


melhor manhã da minha vida. Eu e o Edward completamente
sozinhos naquela clareira perfeita, os nossos beijos, os nossos
toques, os nossos olhares até que deu por mim no chão da cozinha
a sorrir. Eu devia estar a ficar maluca, sempre com a cabeça na
lua.

Por volta das 4 horas da tarde tocaram a porta, devia ser Ângela,
meu deus eu ainda não sabia o que lhe ia dizer, mas mesmo assim
foi abrir a porta. Quando a abri foi como se um anjo caísse na
terra a sorrir para mim, não desmaiei logo, porque esse anjo
entrou dentro de minha casa e me deu um inesperado beijo.
Eu estou a começar a ficar muito lamechas.
- Oi minha Bella. – Falou depois de quebrar o beijo. – Tudo bem?
- Claro, agora que estas aqui. – Disse sem saber como estas
palavras saíram da minha boca. – Mas eu sou a tua Bella? –
Perguntei zombeira.
- És só minha, minha Bella. – Repetiu.
- E por acaso eu disse que era? – Perguntei ainda zombeira, mas
logo reparei que ele estava ficar com uma cara preocupada, então
o beijei. Nossos lábios juntos é como se eu acabasse de entrasse
no paraíso, e o sabor de seus lábios é a melhor sabor que alguém
pode querer provar, mas é claro que só eu tenho direito a esse
sabor, pelo menos por agora. Vamos aproveitar.
- Não, mas vais ser. – Respondeu depois do beijo. Encostou os
seus lábios perto do meu ouvido e sussurrou.
- Queres ser minha namorada, minha Bella? – Deu-me vontade de
rir, mas me contive, e foi a seu ouvido e sussurrei.
- Claro, que quero mas… - Quero fazer suspanse. Sorri
- Mas? – Edward olhou para mim surpreso e ao mesmo tempo
curioso.
- Mas, eu quero que…tu digas que és só meu e de mais ninguém. –
Por agora, conclui mentalmente.
- Eu sou o teu Ed, minha Bella. – Sorri
- Então meu Ed que vamos fazer? – Perguntei, mas para mim
bastava estar ao pé dele, já era tão bom.
- Queres ir dar outro passeio, minha Bella? – Perguntou
- Claro, desde que não tenhamos de ir para a floresta outra vez,
pode ser!
- Não, tenho uma ideia melhor. – Parou de falar deixando-me
extremamente curiosa. – Eu primeiro quero conhecer a tua casa.
– Disse, eu olhei para ele com um olhar especulativo, para ver se
ele estava a falar a verdade ou a gozar comigo.
- A serio? – Perguntei
- Claro, Bella. Vamos lá. – Depois de termos visto cada parte da
casa, até as casas de banho, fomos em direcção a sala, ele
sentou-se no sofá como se fosse para aprovar, depois olhou para
mim e pediu-me para que eu fosse sentar no seu colo. Sentei-me
e ele sussurrou-me no ouvido. Arrepiei-me.
- Sabes, o que eu mais gosto nesta casa … és tu! – Disse, ele
começou a rir ao ver que eu fiquei corada.
- Não te rias, eu não tenho culpa de corar. – Disse feito uma
criança.
- Mas eu gosto de te ver corar, minha Bella. – Eu ri
- Eu sei, por isso e que eu coro. – Mal acabei de dizer isto, ele
beijou-me, este beijo era diferente não era carinhoso era mais
agressivo era como se necessita-se de meus lábios, demonstrava
paixão.

As 6h eu e o Edward estávamos a acabar de ver o Romeu e


Julieta, eu mal consegui prestar atenção ao filme e isso se devia
ao Edward dizer as falas de Romeu a mim no ouvido. E como era
de se esperar, no final eu chorei, e o Edward foi tão carinhoso,
limpou-me as lágrimas abraçou-me e beijou-me com muita
ternura, a cada minuto que passava os beijos começavam a ficar
melhores.

- Se fizeres sempre isso quando choro, nunca mais me vais ver


com um sorriso no rosto, prefiro estar sempre a chorar. – Disse
zombeira.
- Não precisas de chorar basta pedir, que eu faço tudo o que tu
quiseres.
Sorri, e o abracei fortemente.
- Ed?
- Sim, minha Bella?
- Por muito que eu não queira, eu tenho que te dizer. – Ele olhou-
me com um ar preocupado e eu sorri. – O meu pai vai chegar daqui
a pouco, Ed e se ele me vir com um rapaz no sofá não vai achar
muito bonito. – Disse ainda com um sorriso no rosto. Logo ele me
abraçou e se levantou.
- Ok, minha Bella, mas amanha eu estou aqui outra vez, pode ser?
– Perguntou. Eu queria muito ficar com ele amanha mas não podia
ser eu ia aquele inferno de Lá Push, ter com o Billy Black e com
Jacob Black.
- Desculpa, Ed mas amanhã eu vou a La Push com o meu pai, ele
tem lá um amigo dele que nos convidou para ir lá passar a tarde. E
eu vou ter que ir….Mas á noite tu podias vir aqui ter? Eu falava
com o meu pai, e…e é melhor não, é preferível que entres pela
janela do meu quarto pode ser? – Sorri
Ele sorriu e aproximou-se do meu ouvido.
- Claro minha Bella, faço tudo por ti. – Disse com uma voz
sedutora de matar. – Amanha as 11h aqui á noite? – Perguntou.
- Claro meu Edward. Ate amanha então. - Disse ele veio ate mim
com uma certa violência e me beijou ate ficar-mos sem ar.
- Até amanha minha Bella. Vou ficar com saudades. – Beijou-me
mais uma vez e foi embora.

Logo que o MEU Edward foi embora, fui para a cozinha preparar
o jantar para o Charlie. Desta vez fiz a sua comida preferida,
peixe frito eu sabia que ele ia gostar, e já que eu estava muito,
mas muito bem-disposta, posso fazer com que os outros também
fiquem.

- Olá pai. – Disse quando ele chegou.


- Oi filha, tudo bem? – Perguntou.
- Tudo óptimo, pai e então como foi a pesca com o Billy?
- Não muito produtiva, sabes como é os peixes ultimamente
andam mais espertos. – Disse zombeiro. – Então filha o que é o
jantar?
- Adivinha? – Ele olhou para mim com um olhar curioso e depois
riu.
- Tu ultimamente, Bella andas mais alegre. – Falou. – Eu gostava
de saber a que é que isso de deve.
- Também não sei pai. – Respondi. – Então sabes ou não sabes, o
que é o jantar?
- Não, diz lá o que é! – Falou já farto da conversa. O meu pai é
como eu, não gosta muito de falar, não se importa de estar muito
tempo sozinho.
- Peixe frito. – Respondi com um sorriso.

Depois de jantar-mos e o meu pai me agradecer pelo jantar


maravilhoso, prontos estou a exagerar, fui para o meu quarto com
a desculpa que ia estudar. Eu estava com esperanças que o Ed
fosse aparecer, mas ele tinha dito que não ia, e eu acho que ele
não me ia mentir.

Como não tinha nada para fazer sentei-me na cama, a ouvir a


minha música preferida da Miley Cyrus:

“I can almost see it


that dream I'm dreaming.
But there's a voice inside my head saying
you'll never reach it.

Every step I'm taking


every move I make
Feels lost with no direction
my faith is shaken
but I, gotta keep trying.
Gotta keep my head held high.

There's always gonna be another mountain


I'm always gonna want to make it move
Always gonna be an uphill battle
Sometimes I'm going to have to lose
Aint about how fast I get there
Aint about what's waiting on the other side
It's a climb.

The struggles I'm facing


the chances I’m taking
sometimes might knock me down
but no, I'm not breaking
I may not know it
but these are the moment that I'm gonna remember most
and
Just gotta keep going
and I
I got to be strong
Just keep pushing on
Cause
There's always gonna be another mountain
I'm always gonna want to make it move
Always gonna be an uphill battle
Sometimes you're going to have to lose
Aint about how fast I get there
Aint about what's waiting on the other side
It's a climb.

There's always gonna be another mountain


I'm always gonna want to make it move
Always gonna be an uphill battle
Sometimes I'm going to have to lose
Aint about how fast I get there
Aint about what's waiting on the other side
It's a climb.

Keep on moving
Keep running
Keep the faith
Baby
It's all about
It's all about the climb
Keep the faith
Keep your faith”

Depois de varias vezes ouvida, comecei a sentir finalmente


sono,quando adormeci sonhei com o Edward como já era normal.
Acordei já eram 11:30 da manha, levantei-me fui tomar banho, fui
vestir-me e de seguida fui ter com Charlie.

- Bom dia, pai – O meu pai estava sentado na sala a ver basebol,
olhou para mim e sorriu. Achei estranho.
- Oi belinha. – Disse.
- Belinha? – Perguntei.
- Porque, não gostas filha?
- Tanto faz pai. – Virou-se outra vez para a televisão, e eu fui
para a cozinha fazer o almoço.
- Pai, o almoço ta pronto, anda. – Chamei.
Enquanto comíamos, perguntei-lhe.

- Pai?
- Sim, Bella. – Virou-se para me encarar. Eu estava a pensar
contar-lhe sobre o Edward, mas logo tirei isso da cabeça.
- Ah… hoje vamos a Lá Push? – Perguntei fazendo cara feia.
- Já te disse que sim, Bella porquê, não querias ir?
- Não é isso, eu só queria saber se íamos ou não.
- Vamos, tu já não vez o Billy á algum tempo, nem o Jacob. – Eu
odeio ir a la push, mas o meu pai ia-me castigar se eu não for.
- Ok, pai.

(Depois de acabarmos de comer)

- Pai eu vou um bocadinho para o meu quarto antes de irmos, Ok?


– Perguntei.
- Sim, Bella ainda é cedo, por isso.

Fui para o meu quarto e liguei o meu computado. Ele já era velho
por isso tive que esperar 15 minutos para que ele liga-se, coisa
mais pêrra. Fui para a internet, e escrevi Amor no Google. Como
não tinha mais nada para fazer, pesquiso coisas estúpidas. Até
que encontrei um texto, mesmo nada estúpido:

“Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração para


de funcionar
por alguns segundos, preste atenção. Pode ser a pessoa mais
importante da
sua vida.·
Se os olhares se cruzarem e neste momento houver o mesmo
brilho intenso
entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está
esperando desde o
dia em que nasceu.·
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante e os
olhos
encherem d'água neste momento, perceba: existe algo mágico
entre vocês.·
Se o primeiro e o último pensamento do dia for essa pessoa, se a
vontade de
ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te
mandou um
presente divino: o amor.·
Se um dia tiver que pedir perdão um ao outro por algum motivo e
em troca
receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos
valerem mais
que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pró outro.·
Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma
rasteira e a
outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e
enxugá-las
com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela
em qualquer
momento de sua vida.·
Se você conseguir em pensamento sentir o cheiro da pessoa como
se ela
estivesse ali do seu lado... se você achar a pessoa
maravilhosamente linda,
mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos
emaranhados...·
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo
encontro que
está marcado para a noite... se você não consegue imaginar, de
maneira
nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...·
Se você tiver a certeza que vai ver a pessoa envelhecendo e,
mesmo assim,
tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela (ELE)... se
você preferir
morrer antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua
vida. É uma ·dádiva.·
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas
amam ou
encontram um amor verdadeiro. Ou às vezes encontram e por não
prestarem
atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo
acontecer ·verdadeiramente.·
É o livre-arbítrio. Por isso preste atenção nos sinais, não deixe
que as
loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida:
o amor.”

Depois de ler isto meu pai entrou no quarto, sem pedir licença. Eu
pensei “ QUE MÁ EDUCAÇAO”.

- Filha já estás pronta? – Perguntou charlie vindo em direcção a


mim.
- Estou quase pai. – Respondi, desligando o computador, para que
ele não visse o que eu estava a ler.

Logo meu pai saiu do quarto e eu fui pegar no meu telemóvel e na


minha carteira para sair.
Desci ate ao carro, o meu pai já estava lá á espera.

- Fogo, pai estas com pressa!


- Oh, o que eu não quero é chegar tarde Bella. – Respondeu.

Chega-mos a La Push em meia hora. A minha Chervy não ia a mais


de 90 km/h.

- Oi Billy, oi Jacob. – Cumprimentou o meu Pai ao entrarmos na


velha casa do Billy.
- Olá. – Falei aos dois com um sorriso amarelo. Não é que eu não
gostasse deles, eu é que não gostava muito daquele ambiente.

O Jacob dirigiu-se a mim com um sorriso no rosto. Miúdo


estranho “Pensei”

- Então Bells? Tudo bem? – Perguntou


- Tudo, e contigo? – Perguntei também. Jacob é muito alto para a
sua idade, a cor da sua pele é quase negra, como todos os
quileute. Muito estranho.
- Tudo perfeito. – O miúdo deve ter deficiências. Perfeito
porque?
- Ok. – Respondi. Fui em direcção ao meu pai e a Billy, não tinha
mais nada para fazer então tinha que ouvir as pessoas a falar, e a
acharem tudo PERFEITO.
Por volta das 5h da tarde o Jacob vem ter comigo outra vez.

- Bella, queres ir dar uma volta á praia comigo? – Perguntou.


- Claro, desde que continue tudo PERFEITO. – Gozei. Ele riu-se o
que foi estranho.

Quando chegamos á praia senti-me muito melhor, aquilo


lembrava-me Phoenix mas é claro sem sol, mas poder tocar outra
vez na areia fazia lembrar a minha antiga casa.

- Então bella que pensas? – que pergunta estúpida. Ele deve achar
mesmo que lhe vou dizer.
- Nada que te poça interessar, Jake. – Sorri. Também não queria
ser mal-educada. – Então o que vocês costumam fazer por aqui? –
Perguntei
- Nos salta-mos de penhascos. – riu quando o olhei assustada.
Esta gente é meio suicida. – Fazemos surf e outras coisas, sabes
como é que é!
- Ah, ok. Isto é tudo muito diferente do resto de Forks. – Falei
- Sim, mas eu gosto. – Estranho. Ri
- Que foi? – Perguntou curioso
- Nada. – Respondi.

Voltamos para a casa de Billy e o Charlie estava-se a despedir de


Billy o que era muito bom.

- Já vamos, pai? – Perguntei com um sorriso, sem conseguir


disfarçar.
- Sim, Bella. Hoje eu vou fazer o turno de noite na esquadra,
lembra-te?
- Ah pois é pai, tinha-me esquecido.
Disse-mos Xau a todos e voltamos para a linda Forks comparado
com La Push.
Já estava com saudades do Ed e como o meu pai ia ficar na
esquadra a noite toda ele já podia vir sem preocupações.

Depois de o meu pai ter ido embora. Por volta das 7h eu decidi
que o Ed podia jantar comigo, então em vez de esperar pelas 11h
liguei-lhe.

- Olá amor! – Disse risonha.


- Bella, és tu amor? – Perguntou.
- Não, tu achas. – Que dahha, o meu Ed era. – Claro!
Ouvi risos no telefone. – Olá Minha Bella. – Disse com aquela voz
sedutora.
- Ed, olha o meu pai, hoje ele vai estar na esquadra a noite toda,
por isso podias vir aqui mas cedo, não? Assim eu não jantava
sozinha. – Disse fazendo-me de criancinha.
- Claro minha Bella, já estou a caminho. – Disse. E ouvia-se ele já
no carro a pregar a fundo no pedal. – Adoro-te Bella, té já!
E desligou.

Sorri, fui directa para a cozinha, para preparar alguma comida


para aquele modelo que ia jantar comigo.
Demorei 5 minutos a decidir o que ia fazer. E decidi que ia
esperar por ele para decidir. LoL.
Fui ver se o resto da casa estava apresentável, e alguns minutos
depois, lá estava o toque da campainha que eu mais esperava.
Fui abri a porta e subi ao paraíso.
Ficamos a nos olhar alguns segundos e ele partiu para cima de
mim como outrora.
Ri-me

- Ed … acalma-te … eu … tenho vizinhos. – Disse sem fôlego. Ele


riu.
- Mas isso não me importa minha Bella, eu esqueço-me de todo
quando estou contigo. – Declarou. Sorri-lhe o meu melhor sorriso
ele beijou-me de novo.
- Eu sinto-me exactamente da mesma maneira. - Afirmei.
Beijando-o de novo. Paramos finalmente de nos beijar e fomos
para a cozinha.

- Ed, que(m) queres comer? – Perguntei zombeira com um sorriso


malicioso no rosto.
Ele riu, e depois respondeu. – Podes-me esclarecer melhor a tua
pergunta bella? – Disse vindo em minha direcção, com um olhar
sedutor.
- O que queres jantar? Se percebeste outra coisa a culpa não é
minha, Ed. – Sorri.
- Hahaha, escolhe tu minha Bella. – disse me abraçando.
Ele estava tão próximo de mim que eu não me concentrei mais no
que estava a fazer. Ele estava a fazer de propósito. Eu pensei
“Concentra-te Bella.” Mas nada simplesmente nada, eu só
conseguia encara-lo com a boca muito próxima da dele. Ele rui.
Não sei porque, mas comecei a sentir uma ligeira dor. Até que
percebi. Quer dizer ele disse-me.

-Respira, Bella. – Disse ainda com um olhar sedutor.


Fiz o que ele mandou, ate ele me beijou finalmente. Senti ele a
agarrar-me pela cintura sem parar o beijo, é claro, e colocou-me
no balcão para facilitar melhor o beijo, porque ele tinha mais o
menos uns 10 centímetros a mais que eu.

- Ed? – Sussurrei, mal eu consegui ouvir o que disse quanto mais


ele. – ED? – Gritei.
- Sim, bella? – Olhou-me confuso. Eu acho tão engraçado quando
ele me olha assim, ele roda uns milímetros a cabeça para o lado e
faz um olhar super curioso, de matar.
- Vamos jantar. – Ri, saindo do balcão. Ate que ele me puxou
outra vez para os seus braços e me sussurrou no ouvido.
- Bella, queres ir a um restaurante? – Perguntou. – É que se nós
jantar-mos sozinhos eu não sei se vou conseguir parar de te
beijar. – Disse com um sorriso maldoso nos lábios perfeitos.
Arrepiei-me
- Claro. – Respondi sem mesmo pensar na pergunta. – Mas
primeiro vou mudar de roupa, Ok?
Sorriu malicioso. – Claro, eu espero.

Subi para o meu quarto trancando a porta atrás não fosse o


engraçadinho do Meu Ed, queres espreitar.
“Rapazes” – pensei.

Vesti aquele mini vestido preto que Angela me emprestou e calcei


as sandálias de tacão alto, outra vez, já que eu ia ter uma espécie
de segundo encontro tinha que me produzir. Afinal aquele
modelo, ou Anjo que estava lá em baixo á minha espera estava
muito bem vestido.
Depois de vestir foi para a minha casa de banho, lavei os dentes,
fiz com que o meu cabelo ficasse 100% lisinho, e pus o meu
melhor perfume.
Quando desci ele só não desmaiou porque bem, o estúpido do meu
telefone tocou.
Fui em direcção ao meu telefone mas Edward me parou.

- Bella, tu … estas … muito … nem tenho palavras. – sorri, dei-lhe


um selinho nos meus lábios lindos.
- Obrigado. – corei “Bolas” – pensei. O telefone continuou a tocar
e eu tinha que ir atender. – Tenho que ir atender, Meu Ed. – disse
sorrindo.

Ele largou-me e eu fui em direcção ao telefone.

- Alô?
- Oi Bella, é o Jacob. – Disse o infeliz, ELE acabou de me
interromper com o Edward. Fogo.
- Oi. – Disse desanimada.
- Tudo bem? – Perguntou.
- Sim, e tu?
- Perfeito. – Lá estava ele com a mania do Perfeito, continuo a
achar que ele tem problemas.
- Ok, então diz lá, porque ligas-te? – perguntei com irritação que
transpareceu. “Educação Bella” – pensei.
- Eu queria que tu amanha viesses a La Push para passearmos os
dois, outra vez na praia. – EU TÔ A FICAR MALUCA, ele não
deve estar mesmo nada bem. Então eu alguma vez ia passear
numa praia com um desconhecido (Quer dizer eu conheço-o
desde que nasci, mas eu mal falava para ele, não o conhecia sem
duvida.) e ainda por cima num sítio que eu não gosto de ir. Só
mesmo obrigada.
- Jacob, não me dá muito jeito, sabes como é eu preciso de
estudar para os testes e não me dava jeito nenhum ir ai. –
Respondi.
- Ah, ok não há problema, mas então depois de as tuas provas
acabarem podias vir cá não e?
- Sim, claro. – menti
- Ok, bella. Até então.
- Xau.

Fui ter com o meu ANJO.

- Finalmente. – eu disse com um sorriso. Ele continuava a me olhar


de cima baixo e suspirava frequentemente. – Vamos, Ed? –
Interrompi a sua observação.
- Claro, minha bella. – Veio em direcção a mim e me depositou um
beijo no pescoço. Quando ele fez isso foi o meu fim, os lábios
dele eram tão macios tão fortes e eu me descontrolei. Aserio
descontrolei-me completamente e parti para os lábios dele de
uma maneira que se eles não fossem tão fortes eu lhe teria
arrebentado um magnífico lábio. Parecíamos completamente
loucos a nos beijar, ele com uma mão na minha cintura puxando-
me para ele e outra na minha cabeça também me puxando mais
para ele. E eu com as minhas das mãos no cabelo dele. Era um
beijo violento.

- Ed… - suspirei
- Bells… -suspirou.

Depois fomos FINALMENTE para o restaurante.


Chega-mos e fomos atendidos por uma empregadinha muito
metida, ela não tirava os olhos do meu HOMEM. Não gostei logo
dela.

Pedimos uma mesa e fomo-nos sentar. Pelo que percebi o Ed não


dei a mínima para ela, ele nem percebeu o que ela estava tentar
fazer. Ele não tirava os olhos de cima de MIM.
Sorri.

-Que foi, minha bella? – Perguntou também com um sorriso no


rosto. Também não sabia se lhe dizia a verdade ou mentira.
Decidi pela mentira.
- Nada, MEU Ed! – Disse bem alto no “meu”. As pessoas
precisavam de saber que ele tinha namorada.
Ele riu. – Bella, tu estas bem? Porque é que gritas-te no “MEU”? –
Perguntou.
Eu não sabia o que responder.
- Edward, caso não tenhas reparado aquela empregadinha estava
a se fazer a ti. Disse com um olhar maldoso para ela.
Ele riu. Eu não sabia onde tinha a piada.
- Eu faço-a perceber da próxima vez que ela vier, que eu sou só
teu. – Disse. Fiquei surpreendida com o que ele disse, e a
curiosidade caía dos meu olhos. Ele percebeu e riu-se outra vez.
Sorri.
Ela voltou a mesa e eu fixei o meu olhar no Ed, eu queria saber o
que ele ia fazer. Ele sorriu para mim e olhou para o cardápio. “O
QUE SO ISTO QUE ELE FAZ?” – Pensei.

- Que vais pedir, AMOR? – Perguntou. Eu sorri


- O que tu quiseres, AMOR! – Disse. Mas de repente ele se
levantou e eu fiquei a encara-lo novamente. Veio a te mim e me
depositou um belo linguado na frente da empregada. Eu corei que
nem um tomate, mas gostei muito, muito, muito, muito.
E voltou para o lugar como se nada fosse. Eu ainda estava
ofegante mas ele não parecia. Sorri

- Então, já sabes o que pedir? – Perguntou novamente.


- Pode ser Rivoli de cogumelos. – disse com o olhar no dele.
- Muito bem. – Virou-se para a empregada. – Dois Rivoli de
cogumelos, por favor. – E virou-se outra vez para mim. A
empregada foi-se embora ainda com os olhos
arregalados.”Estúpida”-pensei.
Edward olhou para mim com um sorriso que me fez ficar sem ar. –
Então, gostas-te? – Perguntou.
- Gostar é uma palavra feia para dizer o que eu achei. – respondi
com um sorriso.

A comida logo veio e nos comemos em paz ( sem a outra ). Depois


de comer-mos voltamos para casa. E eu estava a ver que a coisa
ia acabar mal.
Chega-mos a casa e reparei que estava um carro a mais na
garagem. “ MEU DEUS, SECALHAR É O CHARLIE” – pensei. Mas
logo vi que não porque estava um rapazinho na minha porta.
Jacob.

Sai-mos do carro. Eu e o Edward com as mãos dadas (Muito


romântico), e fomos em direcção a ele.

- Que fazes aqui, Jake? – Perguntei, surpresa.


- Ah, … Bella … como eu pensei que tu não ias mais a La Push eu
pensei em passar por cá! – Disse, senti o Ed a ficar rígido. Mas
apertei-lhe a mão e ele logo relaxou. Um bocadinho, por assim
dizer.

- Ok, mas podias ter avisado. – Disse mal-humorada. – Ok, então.


Passei pelo Jacob e abri a porta de casa. O Ed entrou e o Jacob
olhou para ele de uma forma que eu não gostei. – Vis entrar? –
Perguntei com um olhar serio.
- Se tu quiseres. – disse.
- Ok.
Ele entrou e eu fechei a porta com uma certa força a mais.

Então, vamo-nos apresentar. – Olhei para o Edward. – Ed este e o


Jacob, Jacob este e o Edward. – Disse apontando.
- Prazer, Jacob. – Cumprimentou Edward, muito educado.
- Oi. – Disse o Jacob mal educado.
Bolas isto ainda ia dar errado.

Fomos em direcção á cozinha. “Eu não sei o que fazer” – pensei.

- Então, hoje não está uma noite excelente? – Perguntei


sarcástica. Agora eu é que parecia a deficiente.
- Podia dizer isso á alguns minutos atrás. – Respondeu o Jacob
novamente mal-educado. “Fogo”
O meu Edward olhou para mim.
- Então, Bella queres que eu vá…?
- NÃO! – Gritei. “Bolas não era preciso eu gritar.” – Pensei. – Ah,
não por favor?
Perguntei com um sorrisinho nos lábios.
- Claro, eu só vou quando tu quiseres. – disse olhando-me nos
olhos. Derreti.
- Então, Jake … que queres fazer? – perguntei sem tirar os olhos
do Ed. Eu estava completamente presa pelo olhar.
- Podemos ver um filme? – perguntou. O QUE ELE QUER VER UM
FILME, ISSO QUER DIZER QUE ELE TENCIONA FICAR
MUITO TEMPO? AHHH, Fogo que nojo.
- Não tenho nenhum que tu aches giro. E que tal ficar para outro
dia? – Perguntei
- Ok, mas eu só vou embora quando esse daí for. – disse bruto.
- Ele tem nome. – defendi. Eu não gosto da maneiro que ele se
refere ó meu Ed. – Edward.
- Não me interessa. – Mal educado.
- Jake, se estas aqui para seres mal educado sai, por favor. –
Tentei ser educada, mas foi quase impossível. Ele estava a falar
mal para a uma das pessoas mais importantes para mim.
- Já disse que não saio, sem o Edward sair. – Agora é que ele me
estava a irritar.
- Sais, sais. A casa é minha Jacob. Sai por favor. – pedi
- Bella estas a escolher esse dai
- Ele tem Nome. – Interrompi
- O Edward a mim, que sou teu amigo desde bebe? – Perguntou
com falso sofrimento.
- Jake, eu já não sou mais bebé e eu quero estar sozinha com o
meu namorado! – Disse.
O Edward que estava num canto a olhar a nossa conversa sem
dizer nada, passou-se.
- Jacob, importaste de ir EMBORA? – Disse com um olhar
furioso.
Jacob chegou-se para trás uns centímetros, estava com medo.
- Ah, porque é que não me deixas falar com ela? – Disse
- Mas tu estas a falar comigo. – Disse
- Sem esse daí. – Fogo que seca ele estava a estragar a minha
super noite.
- Edward podes ir um bocadinho para a sala, para eu falar com
ele? – pedi
- Claro. – ele foi andando para a sala e parou. – Alguma coisa
chama. – Jacob riu com um ar de superior.
- Ok, diz então o que queres!
- Quero que tu me digas quem é esse daí.
- Eu já te disse. É meu namorado, Edward. – Sorri. Eu gostava de
dizer isso. Eu gosto muito dele. “Edward, Edward, Edward” –
pensei.
- Mas tu nem o conheces direito, Bella.
- Jacob, tu não tens nada a ver com isso. Por favor podes ir
embora? – Pedi com educação, não queria magoar os seus
sentimentos.
- Claro, Bella… Mas depois não digas que não avisei.
E dirigiu-se á porta, finalmente, e saiu.

Fui ter com o MEU EDWARD.

Cheguei la e ele estava sentado no sofá triste.


- Desculpa, meu Ed. – disse abraçando-o no sofá. Ele riu.
- Não precisas de pedir desculpa Bella, tu não tens culpa que o
Jacob venha nos chatear á noite … ele costuma vir muitas vezes?
– Perguntou preocupado.
Ri. – Porque? Tás com ciúmes, meu Ed? – Sorri
- Claro, eu gosto de ti. – Chegou-se ao meu ouvido e disse. – Eu
não te quero perder. – Pronto, quem me conhece já deve ter
percebido o que aconteceu. Paralisei completamente. Meti as
minhas mãos no rosto dele, claro que depois de desaparelisar,
prendi-o bem com elas e comecei a depositar muitos beijos no
seu rosto perfeito. Quando cheguei a seus lábios, ele agarrou-me
e beijo-me muito carinhosamente, perfeitamente, lindamente
bem. Os lábios dele são os melhores de todos, não é que eu tenha
provado muitos quer dizer eu não provei nenhuns só os do meu
anjo. Era possível alguém se apaixonar tão rápido?
Ele riu.
- Que foi? – Perguntei chateada por ele ter parado o beijo.
- És tão linda. – Sussurrou-me.
Sorri-lhe.
- Eu amo os teus beijos. – Disse corando. “ Odeio corar” – pensei
- Eu amo tudo teu. – Disse arrepiei-me.
- Eu amo os teus olhos. – Disse
Ele riu.
- Eu amo a tua boca.
- Eu amo a tua lábios.
- Eu amo os teus olhos. – Disse repetindo-me
- Eu amo as tuas orelhas. – ri
- Eu TOU APAIXONADO POR TI.- Disse. MORRI, MORRI,
MORRI
- Eu SOU APAIXONADA POR TI… AGORA BEIJA-ME. –
ordenei. Ele sorriu e beijou-me. Eu ainda não estava em mim, ele
disse-me com todas as letras que estava apaixonado por mim.
Amei.
Parou o beijo outra vez.
- Quanto gostas de mim? – Perguntei antes de ele dizer alguma
coisa.
- Tás a … - ouvimos um carro.
Levantei-me num estante, mesmo sem saber quem era peguei no
Ed e levei-o para o meu quarto.
- Ed, fica aqui e espera por mim, por favor Ok? – Perguntei
- Sim. Mas bella como é que eu vou embora. – Sorri maliciosa. Ele
riu.
- Pela janela.
Sai fechando a porta do meu quarto. Desci logo que o meu pai
entrava em casa.

- Está tudo bem pai? – Perguntei preocupada. Não era normal ele
vir tão sedo.
- Filha, quem era aquele rapaz que estava aqui contigo? –
perguntou furioso.

OH MEU DEUS ELE SABIA.


ODEIO-TE JACO

O meu pai não esperou que eu respondesse pegou no meu braço e


foi directo para o meu quarto. “Deus espero que o Ed esteja
escondido” – pensei.
O Charlie puxava-me com força no braço, eu acho que ia ficar com a
marca, mas não reclamei, eu já estava com problemas e já, abriu a
porta do meu quarto e empurrou-me como se eu fosse um animal,
ele tava possuído.

- Quem é ele Bella? – perguntou com uma mão no rosto. Eu não sei
qual é o problema, eu só fui jantar com ele.
- Pai, eu … eu tenho namorado. – disse de uma vez. Já estava.
- O que? – perguntou mais calmo
- Tenho namorado, pai.
- Porque é que não me disseste Bella? – perguntou triste
- Eu so o tenho á algum tempo pai. – eleolhou para mim com um olhar
triste e ao mesmo tempo furioso. – Desculpa. – Foi aí eu me lembrei
do Ed, “onde é que ele esta?” – pensei
Olhei para o lado para ver se o encontrava mas nem sinal.
- Bella, eu só estou chateado porque tu não me disseste antes. Eu
prefiro que tu me digas do que seja outra pessoa.
- Quem e que te disse pai. – Jacob estúpido.
- Isso não interessa, Bella.
- Foi o Jacob, não foi? – ele olhou para baixo, ele queria mentir. –
Ok não precisas dizer nada, eu sei quem foi.
- Bella, ele so fez isso para o teu bem. – Lá esta ele com a
estupidez.
- Ok pai… Desculpa-me eu não fiz por mal. É que eu fiquei com medo
da tua reacção e …
- Que quê, Bella? – Perguntou
- Que não deixasses. – Disse olhado para o chão.
- Bella, eu não faria isso. Mas afinal quem é ele?
- Edward Cullen. – Disse finalmente.
- Cullen? – Perguntou surpreso.
- Sim, são aqueles novos estudantes. Edward, Alice e Emmett os
filhos de Carlisle e Esme Cullen.
- Ah, ok então. Eu por acaso já falei com o Dr. Carlisle e ele parece-
me boa pessoa. – Mas bella não se pode confiar em ninguém tem
muito cuidado. – Bolas conversa chata. Eu ainda não sabia onde o Ed
esta. Pelo menos estou perdoada.
- Estou perdoada pai? – perguntei preocupada.
- Sim, mas quero que tu me contes sempre tudo do que te acontece.
– Veio na minha direcção e deu-me um beijo na testa. – Filha, eu vou
voltar para o trabalho, Ok?
- Ok, pai ate já.
E foi embora do meu quarto. Esperei ate ouvir o carro a ir embora e
comecei a procurar pelo meu Ed.

- Edward? Estas ai? – perguntei estúpida, se calhar ele já tinha ido


embora.
Não ouvi nada. Ok ele tinha ido embora. Desci foi para a cozinha.
“Parece que hoje a noite foi em vão” – pensei
De repente senti uns braços quentinhos a me abraçar. O estranho
foi que não me assustei, virei-me e beijei o ser mais lindo do mundo.
Meu Edward.
Aqueles lábios são o antídoto para tudo. Estavam tão animados que
eu nem percebia o porque. Prontos eu percebia, pelo menos eu acho.
Parei o beijo para poder respirar.
- Ed, – sussurrei.
- Bells, – copiou.
- Edward, eu pensei que tinhas ido embora. – disse abraçando aquele
corpo lindo.
- Não eu estava escondido na tua casa e banho. Desculpa. – riu
- Na casa de banho? Então quer dizer que ouviste tudo? – Perguntei
preocupada.
- Ya, amor. Pai eu tenho namorado – imitou a minha voz
perfeitamente mal.
- A minha voz não é assim. – Peguei com ele.
- Pois não é muito mais linda. – Disse. Beijei-o. “Continuo a achar que
os beijos estão cada vez são melhores” – pensei.
- Sabes o que eu acho? – Perguntei zombeira.
- Não leio a tua mente. – Disse. Ri.
- Eu acho que os teus beijos são cada vez melhores. – sussurrei no
ouvido.
Ele arrepiou-se. Beijei-lhe o pescoço até á bochecha e desci para a
boca.

Continuamos o resto da noite assim, fomos ver uns filmes e ele


adormeceu. Ele a dormir era um anjo. Calmo e as vezes abria a boca
como se fosse para falar, mas não. Eu dava-lhe beijinhos na cara
enquanto dormia mas claro com nenhuma intenção de o acordar. Até
que adormeci também.

Acordei eram 11h. Levantei-me sem pensar em nada ele ainda


estava aqui e o meu pai voltava ao 12h.

- Ed? – Chamei. Dei-lhe uns selinhos nos lábios para ele acordar. Ele
sorria, “tão fofinho” – pensei – Acorda, amor.
- Bom dia! – Disse sem mesmo saber onde estava.
- Bom dia. – Disse
- Dormi-mos aqui? – Perguntou. Afinal sabia onde estávamos.
- Não tu achas, Ed. – ri
- Acho. – Sorriu e beijou-me. Era tão bom acordar com ele a meu
lado ver aqueles olhos dourados e ter aqueles beijos de matar.
- Ed, o meu pai vem ao 12h. – Disse chateada
- Eu já vou, Linda. – Fofo.
Levantou-se e foi para a casa de banho, segui-o.
- Vais tomar banho? – Perguntei com um sorriso.
Riu. – Não vou só à casa de banho, pode ser?
- Claro, Ed.

Fui para a cozinha, olhei para a janela e como era de se prever não
estava sol. Não é como se isso me importasse. Eu já tinha o meu sol,
e ele estava na casa de banho.

- Voltei. – disse abraçando-me por trás.


- Eu adoro-te sabias?
- Não.
- Ok, então, EU A.D.O.R.O. –.T.E. – Disse beijando a ponto do seu
nariz perfeito.
- Eu adoro-te. – Sussurrou no meu ouvido. – É melhor eu ir não é? –
Perguntou com muito pouco entusiasmo.
- Sim, o meu pai deve estar quase a chegar a casa, e é melhor não
arranjar mais problemas.
- Então quando nos vemos outra vez? – perguntou preocupado
- Hoje. Eu vou dizer ao meu pai que vou sair contigo. – quer dizer
vou perguntar se posso.
Sorriu. – Então a que horas?
- As que tu quiseres, vens me buscar?
- Claro, então eu depois apareço. – sorriu e beijou-me.
-Até já. – disse sorrindo-lhe.
- Até já.
E se foi dando um beijo para o ar (Mim).
Estava na hora de almoço quando o Ed saiu, o meu pai chegou
meia hora depois...

- Bom dia, pai! - beijei-o na testa.

- Bom dia, entao dormiste bem? - perguntou comocando o casaco


no cabide.

- Melhor impossivel. - ele olhou para mim com um olhar


interrogativo. Bolas porque é que eu falei.

- Ok... - pelos vistos deixou passar.

Fui para a cozinha acabar de fazer o almoço.

- Pai, hoje vou fazer macarronada, pode ser? - perguntei

- Por mim tudo bem.

Acabei de fazer a macarronada e enquanto comiamos perguntei-


lhe.

- Pai?

- Sim, Bella?

- O Edward convidou-me para eu ir passar o dia com ele, pode


ser? - perguntei. "Deus queira que sim" - pensei

- Aonde? - tinha um olhar serio.

- Talvez ao shopping, ou vamos ter com uns amigos, nada muito


importante. - Muito Importante, eu quero estar com o Ed.

- Ok, mas quero-te em casa cedo. Amanha tens aulas.

-Ok pai, obrigado. - dei-lhe um beijo na teste. - Eu vou me


arranjar e depois vou tudo bem?

- Sim.

Levantei-me e enquanto ia a subir as escadas ouvi-o a resmungar


alguma coisa, deixei para lá.
Cheiguei ao meu quarto e peguei uma roupa qualquer nao ia ser um
encontro por isso nao precisava de ezagerar.

Acabei por vestir uma camisola azul com um desenho de uma


banda de rock, umas calças pretas justas e por muito estranho
que pareça calçei umas sandalias de tacao, que eu tinha.

Fui para a casa de banho e arranjei-me. Lavei os dentes, alizei o


meu cabelo e pus um batao para dar brilho, eu nao costumava
usar baton mas hoje apeteceu-me.

O Ed muda-me mesmo.

Fui para o meu quarto e peguei na minha carteira. Coloquei o meu


telemovel e a minha carteira caso fosse preciso.

Dez minutos depois a porta toca... Edward my angel...

Desço e vou ter com o meu pai.

- Pai já vou indo qualquer coisa liga-me, ok? - perguntei

- Sim - falou emburrado.

Fui ter com o meu anjo. Abri a porta. Ele estava com umas calças
de ganga e uma camisla simples branca que mostrava os seus
lindos musculo. Perfeito

- Oi amor. - disse

- Oi minha Bella. - Sempre querido! - Posso me apresentar ao teu


pai?

- O que? - encarei-o - Ed, nao é preciso aserio.

- Mas eu quero, pode ser? - pos a mao na minha bocheicha, nao


havia como dizer "nao". Complectamente impossivel.

-Entra, mas pera que eu vou falar com o meu pai primeiro pode
ser? - pedi
- Claro.

Fui outra vez ter com o meu pai á sala.

- Pai o Edward está la fora e ele quer falar contigo, pare se


apresentar pode ser? - perguntei.

- Claro. - ele sorriu. Nao gostei.

- Podias ser gentil? - perguntei. - Ele é importante.

- Bella, gentil é o meu nome do meio, mas tudo bem...

Foi buscar o Edward.

- Olá, muito prazer Chefe Swan o meu nome é Edward cullen. -


disse muito educado. - Eu queria-me apresentar formalmente. Eu
sou o namorado de Bella.

- Oi Edward. Por favor chame-me de Charlie. - sorriram.

- Ok, Ok ja se conheceram, criaram laços. Vamos embora. -


peguei Edward pel mao. - Xau pai eu volto cedo prometo. - E
saimos de casa. Uff

- Bella, eu nem me despedi do teu pai. - disse

- Nao precisavas, agora vamos. - Beijei-o já dentro do carro o


meu podia ver, mas como eu tenho namorado e tenho é melhor ele
se acustumar.

- Aonde vamos Belinha? - perguntou depois de parar o beijo


perfeito. Eu ainda estava ofegante nao sei como ele nao estava.

- Onde... tu...quiseres - sorriu. Ele gostava de me ver assim. - Nao


te...rias eu ter um ataque qualquer dia. - disse zombeira.

- Eu prometo que nao vou mudar nada, mas tambem nao quero que
isso te aconteça. - riu
Ri. - Ok, já que tu nao escolhe onde vamos, eu escolho. - pensei
durante uns segundos. - Shopping, queres?

- Shopping? - fez uma cara

- Também nao é um dos meus sitios preferidos mas podiamos ir


ao cinema. - sorri

- Entao vamos ao shopping.

...

Na viagem ninguem disse nada já era custume ninguem falar nada


no carro, nao era imcomodo.

Chega-mos a um shopping the seatle. E fomos directos para o


cinema.

- Entao, amor que filme queres ver? - perguntou

- Talvez... - olhei para os cartazes dos filmes - queres de que tipo


o filme?

- Romance? - sorriu malicioso.

Ri - Entao que tal, Felizes para Sempre?

- Claro.

Fomos comprar o bilhete e de seguida compramos as pipocas e as


bebidas. Fomos em direcçao á nossa sala nº 3 sentamo-nos nos
nossos lugares á espera que o filme começasse. Nao estava muita
gente no cinema o que é estranho hoje é Domingo.

- Não está muita gente hoje, pois não?

- Não, ainda melhor assim podemos estar mais agarradinhos.

...
Estava-mos a ver uma comédia romântica, sempre que aparecia as
partes do ROMANTICA o Edward dizia-mas no ouvido, logo, não
consegui estar atenta ao filme.

- Edward, assim eu não consigo prestar atenção! – Disse


- Porquê amorzinho? – Sorriu
- Porque TU não paras de me desconcentrar.
- O que é que eu fiz? – Perguntou no meu pescoço.
Fechei os olhos.
- Exactamente o que estas a fazer agora. – Disse já a desistir.
Enquanto falava ele dava-me beijinhos por todo o meu rosto e
pescoço. Muito desconcertante.
- Vais dizer que não gostas, amor? – Gargalhou no meu pescoço.
Arrepiei-me.
- Ahamm… eu … ah… - Não conseguia formar nenhuma frase.
- Se tu pedires eu paro amor. – Continuou
Eu já nem sabia onde eu estava, não sabia o meu nome, quem eu
era, se era do sexo feminino ou masculino (Não acho que eu isso
sabia, não sou gay) eu so sabia quem era a pessoa maravilhosa á
minha beira.
- Edward…?
- Sim?
- Pod… - não consegui acabar “Bolas isto está difícil”.
Virei-me para ele e beijei-o finalmente. Agarrei-lhe a cabeça com
um bocadinho de força a mais, mas ele não disse nada.
Enquanto nos beijava-mos algumas pessoas começaram a
resmungar, eu não percebi nos nem estávamos a fazer barulho.
Acho eu.
Abri meus olhos e vejo um segurança a nossa beira. Larguei o
Edward e olhei para traz do segurança, o filme já tinha acabado?
Estranho parecia que ainda estava no inicio.
- Desculpem interromper este momento tão íntimo. – Disse o
segurança com um olhar feroz. – MAS POR FAVOR PODEM
EVACUAR A SALA PARA SER LIMPA? O filme já acabou há mais
de 30 minutos e os senhores ainda estão aqui.
- O que? Trinta minutos? – Perguntei um bocado alto demais.
- Sim, podem sair por favor? – voltou a perguntar.
- Desculpe nos já estamos de saída. – respondeu o Edward
educado.
Saímos da sala, eu ainda estava um bocado zonza. Para mim o
filme estava no inicio depois passado 5 minutos acaba e o
segurança vem nos dizer que passaram trinta minutos. Acho que
nos empolgamos de mais.
Olhei para o Ed e ele estava com a mesma cara que eu.
Começamo-nos a rir feito malucos no meio do corredor do cinema.

- HAHAHAHAH, Bella eu acho que o tempo … passou … a voar. –


Disse ainda a rir.
- HAHAHA, eu não acho eu tenho a certeza. – ri. Cheguei-me a
ele e beijei-o outra vez.
Sentir os seus lábios é a melhor coisa que eu já fiz.
Sorrimos.
- Vamos comer? – perguntou ainda com um sorriso no rosto.
- Vamos. – sorri

Fomos em direcção á área de alimentação e caminhamos para o


McDonald, o meu lugar preferido nos centros comerciais.

- Eu vou queres um Doble Chese, e tu amor? – Perguntei já na


fila.
- O mesmo que tu. – Escolheu
O McDonald é o restaurante mais cheio daqui do shopping
demoramos 15 minutos para pedir e mais 10 para sermos
servidos.

A sorte é que eu tinha a boca do Ed para me ajudar quando ficava


mais nervosa. Quer dizer com a boquinha linda do meu Ed as
horas passam rápido. Digo por experiencia própria.

Fomos finalmente arranjar uma mesa para comer-mos.


Encontramos uma perto da pizaria, tinha uma janela á beira
aberta logo era mais arejado.

Enquanto comia-mos o Ed falou.


- Bella, próximo sábado eu gostava que tu viesses conhecer a
minha família, pode ser?
Engasguei-me fiquei com falta de ar e comecei a hiperventilar.
Pronto só faltava morrer.
- O que? – perguntei ainda engasgada.
- É porque a minha mãe todos os dias me diz que te quer
conhecer, eu sei que ainda é muito sedo para estas coisas mas
como eu já conheço o teu pai eu achei que tu devias conhecer
mais aminha família… e a Alice não para de falar de ti. – sorriu
Afinal não era assim tão mau, eu so ia conhecer a família dele e
fazer mais amizades com a irmã dele.
Sorri.
- Claro, até pode nem ser muito mau…mas e se eles não gostarem
de mim? – perguntei
- Azar o deles, eu gosto…mas bella estas a esquecer-te de uma
coisa. – disse. Fiquei preocupada.
- O que?
- O que tu acabaste de dizer de não gostarem de ti é
completamente impossível. – Desta eu tive que rir.
- Ok, mas tu vais ver eles a mudarem de ideias quando eu
começar a deixar cair as coisas preciosas de tua casa e a
magoara alguém de lá. A tua sorte é que o teu pai é medico.
Ele olhou para mim uns segundos. E começou-se a rir feito
maluco.
- Edward? – ele não caiu da cadeira porque, porque. Ri – O que
foi?
- HAHAHAHAH, Bella tu já pensaste em ires para comediante? –
Agora quem teve que rir fui eu.
- Tu estas bem? Eu comediante? Ai é que se vê o quanto tu
gostas de mim. – Disse a gozar.
- Há? – Ele estava confuso.
- Para as pessoas rirem-se de mim era preciso eu estar sempre a
cair ou a sangrar.
- HAHAHAHHA Tu dizes cada coisa, amor! – Disse ainda a rir.
- Pois, pois.

Acabamos de comer e estivemos a dar umas voltas pelo shopping.


Quando decidimos finalmente ir embora adivinhem quem
apareceu?
O Jacob Black, Boa estou feita…

- Jacob? – Perguntei. Deus por favor faz com que não aconteça
nada de mal.
- Olá Bella. – Virou-se para mim e abraçou-me. Bolas – Ah,
Edward. Que fazes aqui? – oh não…
- Eu só estou a passear com a MINHA namorada. – Sorriu sínico
para o Jacob. Isto vai acabar mal.
- Ok, ok. Jacob nos já estávamos a ir embora… - Fui
interrompida.
- Bella não achas que esse teu namorado é muito? – Eu espero que
ele não comece a insultar o Meu Ed porque senão quem não
aguenta mais sou eu.
- Muito? – Dissemos eu e o Edward.
- Err…Estranho? – Estúpido, canídeo. Havia de morrer.
- TU POR ACASO ESTAS A INSULTAR O EDWARD? – Não me
controlei, comecei a gritar no meio do shopping.
- Calma, Bella. – Disse o Ed para me tentar acalmar. Já havia
algumas pessoas a olharem para nós. – Vamos embora.
Fiz a asneira do dedo para o Jacob e sorri cínica para ele. Ele ia
paga-las – pensei.

Saímos do shopping e estávamos a ir na direcção do volvo do


Edward.

- Que estúpido… - eu ainda estava fula. – Ele ia insultar-te. –


Olhei para ele horrorizada
- Amor, não foi nada de mais já passou. – Ele abraçou-me. O Ed é
a minha droga. Acalma-me sempre que eu preciso e eu sou
completamente viciada nele.
- Eu não gosto que as pessoas te insultem, muito menos na minha
frente. – disse no peito dele.
Ele colocou a mão no meu queixo levantando a minha cabeça para
que eu o olhasse.

- Vamos esquecer, eu não te quero nervosa, amor. – pediu


Beijou-me tão apaixonadamente que eu cai.
ESTUPIDA, ESTUPIDA, ESTUPIDA.
Eu sou tão estúpida, porque é que estas coisas só ma acontecem a
mim?
Ele estava a dar-me um dos seus MARAVILHOSOS beijos e
pumba. Caiu de joelhos.
HAAAAAAAAAAAAA!

- Bella? – ele olhava-me a tentar não rir da minha situação. E


como é lógico fiquei vermelha.
- Desculpa, há coisas que são muito fortes para mim. – Disse a
olhar para o chao.
- Como os meus beijos? – Perguntou com um sorriso no rosto.
- Err…talvez… bem eu já te disse que eu AMOO os teus beijos,
então.
- Queres mais? – Perguntou chegando-se mais a mim.
- É preferível que seja num lugar mais seguro tipo um sofá ou
uma cadeira. – Riu.

Levou-me para o carro. E como é lógico tropecei não sei bem onde
e cai mesmo em cima do volvo.

- HAAAAAAA. – Que grito de menina foi aquele? – Vosses estão


bem?
O edward é maluco. Voces? Só estou cá eu. E que grito gay foi
esse.
- Edward foste tu que gritas-te? – Perguntei.
Não aguentei e cai no chão a rir.

-HAHAHAHA, Edward que grito gay foi esse? – Perguntei ainda a


gargalhar.
- Ah, tu sabes o que é cair no meu bebezinho? – Ele fez uma cara
de horror e começou a fazer festas no carro.
-Hhaaahahahahah, tu estas bem? Estas a fazer festas num
carro. – Eu ainda estava caída no chão do estacionamento a rir.
- Bella, podemos ir embora? – Parei logo de rir e levantei-me.
Olhei para ele e ele estava serio. Será que o magoei?
- Desculpa, Ed foi sem querer. – Disse triste
Ele sorriu. – Não precisas pedir desculpa eu seu amor. – Veio ate
mim e abraçou-me.

Fomos FINALMENTE para o “bebezinho” do Edward. E voltamos


para casa. Já eram 7h e eu ainda tinha que fazer o jantar para
ele.

Despedi-me do Ed e fui para a cozinha fazer o jantar.


Logo depois do Ed ter ido embora o meu pai chegou.

- Oi, Bella? – Chamou


- Estou na cozinha pai. – Disse
Veio ter comigo deu-me um beijo na testa.
- Então como foi a pesca?
- Não muito boa, parece que os peixes continuao mal dispostos.
- Pois. – Virei-me para continuar a fazer o jantar.
- E … como foi o teu dia com o … Edward?
- Foi muito bom. – Boa acho que me empolguei demais. – Quer
dizer, nos fomos ao cinema, lanchamos e passeamos um bocadinho
pelo shopping. – Ele não precisava de saber DETALHES.
- Há, ok. Bella eu vou um bocadinho para a sala quando isso já
estiver pronto chama-me.
- Claro, pai.

E continuei a fazer o jantar.


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