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UNIDADE 01
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 08
2. SISTEMAS DE MANUTENÇÃO......................................................................... 09
2.1 MANUTENÇÃO OPERATIVA........................................................................... 10
2.2 MANUTENÇÃO PREDITIVA............................................................................. 10
2.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA OU PERIÓDICA.............................................. 12
2.4 MANUTENÇÃO CORRETIVA........................................................................... 14
2.5 SISTEMAS DE ACOMPANHAMENTO DE MANUTENÇÃO............................ 15
3. IMPACTO DA MANUTENÇÃO NOS CUSTOS.................................................. 16
4. IMPACTO DA MANUTENÇÃO NA LUCRATIVIDADE....................................... 16
5. CONCLUSÃO..................................................................................................... 17
6. BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 21
UNIDADE 02
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 24
2. TERCEIRIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS....... 24
3. CONTROLE DA MANUTENÇÃO.......................................................................... 27
4. GESTÃO E CONTROLE DE PNEUS.................................................................... 29
5. ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE MANUTENÇÃO.. 33
6. CONCLUSÃO........................................................................................................ 41
7. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................... 45
UNIDADE 03
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 48
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO COMBUSTÍVEL...................................... 48
3. TESTES DE QUALIDADE.................................................................................. 50
4. ARMAZENAMENTO OU ARMAZENAGEM....................................................... 54
5. CONTROLE DE QUALIDADE DO ABASTECIMENTO DA FROTA.................. 58
6. COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS.................................................................... 59
7. CONCLUSÃO..................................................................................................... 63
8. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................. 68
2
UNIDADE 04
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 71
2. SEGURANÇA NO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS.................................... 71
2.1 SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO................................................................... 71
2.2 SEGURANÇA NA ACOMODAÇÃO DOS PASSAGEIROS.............................. 72
2.3 SEGURANÇA CONTRA ASSALTOS E ROUBOS........................................... 73
3. CONCLUSÃO..................................................................................................... 73
4. BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 76
ESTUDO DE CASO - TÓPICO III.......................................................................... 77
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Tabela 1. Exemplo de relatório de 12
viagem..................................................................
Tabela 2. Ficha de Manutenção Básica................................................................ 28
Tabela 3. Ficha de Controle da Manutenção de Equipamentos e Componentes.. 29
3
ÍCONES
Exemplo
Exercício de Fixação Glossário
4
TÓPICO III – GESTÃO DO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Este tópico tem como objetivo discutir aspectos específicos referentes à gestão
de empresas de transporte de passageiros, tais como Planejamento da
Manutenção, Gestão do Combustível e Gestão da Segurança. Os profissionais
deverão ser capacitados a utilizar os instrumentos pertinentes a cada um dos
tópicos, de forma correta e eficiente.
5
UNIDADE 01
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
APRESENTAÇÃO
As empresas, de qualquer área ou tamanho, necessitam de serviços de
manutenção. Máquinas, veículos e equipamentos sofrem desgastes e
necessitam de manutenção para não perder sua utilidade. Embora seja vista,
às vezes, como uma atividade dispendiosa e não produtiva, a experiência
demonstra que um planejamento adequado de manutenção representa uma
grande economia para as empresas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Compreender a importância da realização de manutenção periódica no
veículo de transporte de passageiros;
• Analisar e distinguir os tipos de manutenção de veículos;
• Identificar a influência da manutenção nos custos da empresa;
• Relacionar os custos de manutenção com a lucratividade da empresa.
6
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 08
2. SISTEMAS DE MANUTENÇÃO......................................................................... 09
2.1 MANUTENÇÃO OPERATIVA........................................................................... 10
2.2 MANUTENÇÃO PREDITIVA............................................................................. 10
2.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA OU PERIÓDICA.............................................. 12
2.4 MANUTENÇÃO CORRETIVA........................................................................... 14
2.5 SISTEMAS DE ACOMPANHAMENTO DE MANUTENÇÃO............................ 15
3. IMPACTO DA MANUTENÇÃO NOS CUSTOS.................................................. 16
4. IMPACTO DA MANUTENÇÃO NA LUCRATIVIDADE....................................... 16
5. CONCLUSÃO..................................................................................................... 17
6. BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 21
7
ATIVIDADE 011
VÍDEO 01 2
1. INTRODUÇÃO
1
As instruções a respeito do desenvolvimento e aplicação desta atividade e das demais
estarão contidas no Manual do Orientador.
2
As instruções a respeito da utilização do vídeo estarão contidas no Manual do Orientador.
8
gastos com óleo lubrificante são sempre menores do que os gastos com troca
de peças e com o custo da imobilização do veículo. Um veículo imobilizado na
oficina, além de gerar despesa, deixa de gerar receita. Nesta Unidade, você irá
aprender a organizar um sistema para planejar a manutenção da frota da sua
empresa. ( fazer um fechamento para a introdução)
2. SISTEMAS DE MANUTENÇÃO
9
caso de constatação de qualquer irregularidade. Uma correta manutenção
operativa reduz o desgaste de peças e materiais, aumentando a vida útil do
veículo e preservando as boas condições de utilização para o motorista,
usuários ou passageiros.
10
TÍTULO NÚMERO REVISÃO DATA FOLHA
10/5/2004 01/01
ELABOR. APROV.
RELATÓRIO DE VIAGEM RV-001 1 DMC DCC
TRANS
Ref. Veículo: Data: Hodômetro:
Motorista: Motorista:
PROBLEMAS APRESENTADOS
MOTOR Junta cabeçote vazando Cortando óleo Soprando Fundido
Gastando óleo de motor Excesso de fumaça Pressão de óleo baixa
Escapamento solto Com vazamento óleo Esquentando
Acelerador desregulado Consumindo água Sem lenta Não puxa
DIREÇÃO Puxando para esquerda Vazando óleo Batendo ou trepidando
Puxando para direita Com folga Muito dura
FREIOS Puxam para a direita Fazem barulho Não seguram
Puxam para a esquerda Trepidam Vazando ar na válvula
RODAGEM Roda presa 1DE 1DD 2EE 2EI 2DI 2DE 3EE 3EI 3DI 3DE 1EE 1ED
Roda solta 1DE 1DD 2EE 2EI 2DI 2DE 3EE 3EI 3DI 3DE 1EE 1ED
Roda fora de centro 1DE 1DD 2EE 2EI 2DI 2DE 3EE 3EI 3DI 3DE 1EE 1ED
Pneu furado 1DE 1DD 2EE 2EI 2DI 2DE 3EE 3EI 3DI 3DE 1EE 1ED
ALIMEN- Cano de bico vazando Entrada de ar Filtro diesel sujo
TAÇÃO Bomba injetora vazando Tanque furado Filtro de água sujo
Tanque vazando pelo bocal Peneira entupida
SUSPEN- Com vazamento de ar Dianteira batendo Diantera Balançando
SÃO Suporte do amortecedor quebrado Traseira batendo Traseira Balançando
REFRIGERA-Ar condicionado não funciona Motor de calefação não funciona
ÇÃO E CA- Ar condicion. não resfria Calefação não esquenta
ARREFECI- Radiador jogando água Radiador vazando Mangueira furada
MENTO Bomba d´água vazando Barulho no cardam Correias soltas
TRANSMIS- Alavanca de câmbio com folga Embreagem alta Embreagem patinando
SÃO Alavanca de câmbio quebrada Embreagem baixa Escapando marchas
Câmbio duro para engatar Diferencial roncando Câmbio roncando
Vazamento de óleo no diferencial Embreagem trepidadndo
ELÉTRICO Alternador não carrega Sem partida Chave geral c/ defeito
Chave de contato com defeito Seta não funciona Luz freio não acende
Marcador temperatura com defeito Faróis desregulados Luz painel não acende
Luz da temperatura acendendo Fusível queimado Luz cabine ñ acende
Luz da pressão do óleo acendendo Baterias soltas Luz baixa não acende
Luz do nível do óleo acendendo Cabos bateria soltos Luz alta não acende
Luz do nível da água acendendo Buzina não funciona Farol ré não acende
Luz da pressão do ar acendendo Lanterna dianteira quebrada
Limpador pára-brisa não funciona Lanterna traseira quebrada
CARROCE- Irregularidade retrovisor Janela quebrada Pára-brisa quebrado
RIAS Extintor descarregado Dianteira amassada Traseira amassada
Assentos rasgados Lateral amassada Teto amassado
Assentos com defeito Janelas entrando água
TACÓ- Luz piloto desregulada Não funciona Relógio não funciona
GRAFO Luz tacógrafo não acende Luz piloto ñ acende Ponteiro oscilando
OUTROS
11
2.2 MANUTENÇÃO PREDITIVA
12
A prevenção tem o objetivo de evitar qualquer dano ao veículo e fazer com que
ele tenha um maior rendimento e durabilidade (prolongar a vida útil). Por isso,
por exemplo, o manual de manutenção do fabricante de determinado veículo
pode estabelecer que aos 4.000 ou 5.000 quilômetros rodados, faz-se a
manutenção preventiva completa da parte mecânica, ou seja, são revisados,
lubrificados, examinados, aferidos, trocados, apertados, medidos e limpos
todos os itens que dizem respeito à mecânica do veículo. Depois de rodados
40.000 ou 50.000 quilômetros, realiza-se essa manutenção novamente,
repetindo-a após os 270.000 quilômetros e assim por diante. ( apontar, dizer de
onde veio esta informação) Ensinar como fazer./planejar
13
um custo maior, possivelmente sem gerar lucro e correndo o risco de não mais
funcionar, caso o motor venha a fundir. Aí, será necessário recuperá-lo a um
alto custo de peças e oficina, tendo que imobilizá-lo por um longo tempo.
Nessa situação, o valor a ser desembolsado será muito maior do que o custo
das manutenções periódicas. ( este parágrafo foi transportado da introdução)
14
outro motorista. Na impossibilidade de substituir ou consertar o veículo no
mesmo dia, haverá necessidade de acomodar os passageiros e alimentá-los
até que a viagem possa prosseguir, implicando em custos adicionais.
Se o veículo quebrado não pode ser consertado no local, precisa ser guinchado
e isso gera um novo custo, pois será necessário levar o veículo até a oficina
mais próxima ou até a garagem da empresa. Muitas vezes, a manutenção
corretiva precisa ser realizada por terceiros, sendo mais difícil o controle de
custos e de qualidade das peças e serviços utilizados. Além disso, é preciso
que a avaria seja rapidamente diagnosticada e retificada, para que o veículo
possa retornar ao serviço.
15
seguro, pois constituem o histórico de cada veículo. A partir do histórico, é
possível analisar quanto um veículo gasta, em termos de manutenção, durante
toda a sua vida útil, quanto se ganha com o seu serviço e, a partir daí,
aperfeiçoar permanentemente o planejamento das manutenções preditivas e
preventivas.
16
CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO
Mês:
Veículo Dias Úteis: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Veículo 1
Veículo 2
Veículo 3
Veículo 4
Veículo 5
Veículo 6
Veículo 7
Veículo 8
Veículo 9
Veículo 10
Veículo 11
Veículo 12
Veículo 13
Veículo 14
Veículo 15
Setor:
Mecânica
Elétrica
Lavagem e Lubrificação
Borracharia
Funilaria
Pintura
3
Custos diretos variáveis: os custos das atividades relacionadas com a produção dos serviços
que variam com o volume dessas atividades.
4
Custos diretos fixos: os custos das atividades relacionadas com a produção dos serviços que
não variam com o volume das atividades.
5
Custos indiretos: os custos das atividades necessárias ao funcionamento da empresa, mas
que não se relacionam diretamente com a produção dos serviços. Também são fixos, isto é,
não variam com o volume das atividades.
17
por passageiro. Em outro mês no qual o tempo da frota em manutenção seja
maior, resultando numa redução no número de passageiros transportados
para, por exemplo, 40.000, seu custo fixo por passageiro será de R$ 0,75
(30000/40000).
5. CONCLUSÃO
18
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO6
6
As respostas dos exercícios de fixação (em vermelho neste material) e as instruções para
aplicação das verificações de aprendizagem estarão contidas no Manual do Orientador.
19
2. Marque a definição dos tipos de manutenção na segunda coluna de
acordo com a primeira.
20
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
21
5. BIBLIOGRAFIA
22
UNIDADE 02
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
APRESENTAÇÃO
Na unidade anterior, você aprendeu a importância e as características dos
diversos sistemas de manutenção. A realização ou não de determinado
sistema de manutenção na sede da empresa é uma decisão importante que
envolve pessoal, instalações, equipamentos e, por conseguinte, custos,
variando conforme o porte e das características operacionais de cada empresa.
Somente uma análise cuidadosa e detalhada pode definir para quais sistemas,
ou em que nível, constitui vantagem para a empresa realizar a manutenção em
oficinas próprias ou terceirizadas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar as vantagens e desvantagens da manutenção terceirizada;
• Controlar a manutenção terceirizada através de planilhas;
• Controlar o consumo de pneus da frota.
23
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 24
2. TERCEIRIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS....... 24
3. CONTROLE DA MANUTENÇÃO.......................................................................... 27
4. GESTÃO E CONTROLE DE PNEUS.................................................................... 29
5. ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE MANUTENÇÃO.. 33
6. CONCLUSÃO........................................................................................................ 41
7. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................... 45
24
ATIVIDADE 02
1. INTRODUÇÃO
25
Entretanto, mesmo com a terceirização, a empresa precisa manter
seu cronograma de manutenção (para ter o controle dos serviços efetuados) e
realizar a manutenção preditiva, para que o veículo não fique parado mais
tempo que o necessário, gerando custos para a transportadora.
26
um cronograma para efetuar as manutenções de forma a conciliar o serviço do
transportador e da empresa de manutenção.
7
Manutenção preditiva: A manutenção preditiva tem o objetivo de evitar o agravamento de
problemas e falhas operacionais. Trata-se de predizer a ocorrência desses problemas a partir
de indicadores de desgaste ou má operação
27
3. CONTROLE DA MANUTENÇÃO
Algumas partes do veículo precisam ser revisadas mesmo que não indiquem
necessidade de troca, pois podem comprometer a segurança ou a operação
normal do veículo. O controle de manutenção pode ser registrado na ficha
apresentada na Tabela 2.
28
Ficha de Manutenção Básica
Data: Modelo veículo: Descrição veículo:
Código veículo: Total eixos: Eixos tração: Km:
Fabricante: Vida útil: Tipo combustível:
Característica dos compartimentos
Cód. Descrição Óleo Capac. compartimento Período troca (km)
(l)
101 Motor
102 Caixa de câmbio
103 Diferencial
Tipo de operação
Cód. Descrição Consumo combustível (km/l)
001 Transporte de passageiros
Tabela 2. Ficha de Manutenção Básica
Esta ficha deverá conter os itens utilizados para lubrificação e filtros. Cada
veículo deve possuir um controle semelhante, de modo a permitir o diagnóstico
sobre o seu funcionamento pela manutenção.
29
Para controle da manutenção de equipamentos e componentes, pode ser
utilizada a seguinte ficha:
30
dos pneus permite analisar a quilometragem percorrida, auxiliando na definição
do tipo, marca, calibragem, alinhamento, balanceamento, rodízio, recapagem e
vida útil.
Pode-se utilizar o croqui a seguir para identificar a posição dos pneus evitando
confusão no momento da manutenção. As posições devem corresponder a um
número de identificação do pneu para controle interno.
As siglas 1DE e 1DD significam que os pneus são do primeiro eixo dianteiro
esquerdo ou direito; 2EE e 2EI significam que são pneus do segundo eixo à
31
esquerda, externo ou interno ao veículo, assim como 2DI e 2DE são pneus do
segundo eixo do lado direito interno ou externo; e EE e ED significam os pneus
sobressalentes do lado esquerdo e do lado direito do veículo.
1DE 1DD
EE ED
32
Outra ficha, como a seguinte, controla o rodízio dos pneus.
São recomendadas duas recapagens, no máximo, para cada pneu, que possui,
assim, três vidas. Após as duas recapagens, pode-se vender o pneu ou,
dependendo de seu estado, eliminá-lo. A sua eliminação também pode ser
controlada pela seguinte ficha.
33
Agente causador: Objeto pontiagudo Acidente c/ pneu Falha mecânica
Falha conserto Falta calibragem fabricação Idade carcaça Falha operacional
Eliminador: reformador fabricante transportador
Responsável:
Tabela 8. Eliminação de Pneu
A - ORDEM DE SERVIÇO
8
VALENTE et alii (1997, p.143-147).
34
A ordem de serviço é essencial para o acompanhamento da manutenção, bem
como é fonte de informações para o cálculo do custo operacional, o
preenchimento da ficha técnica e o controle de horas imobilizadas. As partes
que compõem a ordem de serviço são as seguintes:
35
A.5 CUSTO DE MANUTENÇÃO
9
Segundo o texto original.
36
B - AVALIAÇÃO
P = SV + SB + SE x l00
DP
Onde:
SV = Tempo de serviço no veículo
SB = Tempo de serviço na bancada
SE = Tempo referente a serviços especiais
DP = Tempo disponível (carga horária do funcionário)
37
I = FS + SO x 100
DP
Onde:
FS = Tempo transcorrido na falta de serviço
SO = Tempo transcorrido na realização de serviços gerais de oficina
DP = Tempo disponível
Onde:
FAD = Tempo transcorrido no caso de falta, atraso ou dispensa
DP = Tempo disponível
R = SV + SB + SE x l00
PV
Onde:
PV = Tempo previsto ou tempo padrão
38
D - DEMONSTRAÇÃO GRÁFICA
80%
Rendimento (%)
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Mecânica Funilaria Pintura Elétrica Manutenção
Preventiva
Grupos de Trabalho
E - CONTROLE DE PNEUS
Esse custo também é relevante e deve ser acompanhado, para permitir uma
análise estatística da quilometragem percorrida. Com base nesses dados,
podem ser tomadas providências quanto aos seguintes aspectos técnicos,
dentre outros:
• Tipo de pneu;
• Balanceamento da roda;
• Alinhamento da direção;
• Rodízio.
Exemplo:
39
TÍTULO NÚMERO REVISÃO DATA FOLHA
10/5/2004 01/01
PCE - CUSTO ESTIMADO DE
ELABOR. APROV.
PNEUS POR QUILÔMETRO E FC-002 1
POR PNEU DMC DCC
TRANS
REFERÊNCIA DO PNEU: REFERÊNCIA DO VEÍCULO:
Data Ocorrência Custo Hodômetro
F - RECAPAGEM DE PNEUS
Também deve ser mantida sob controle, a fim de evitar gastos desnecessários
para a empresa.
40
que ele estiver em manutenção, será considerado imobilizado.
Conseqüentemente, o inverso será a disponibilidade da frota.
Esse controle serve para registrar a entrada e saída de cada veículo na oficina
e fornecer dados para relatórios demonstrativos das imobilizações ocorridas.
J - FICHA TÉCNICA
41
Tem por finalidade registrar as peças e serviços que foram
aplicados no veículo. Quanto melhor for a qualidade dos elementos
controlados, mais fácil será controlar os dados da ficha. Sua atualização deve
ser feita a cada reparo do veículo.
Nesta ficha devem constar os elementos essenciais do veículo, para evitar, por
exemplo, a dupla troca de peça em curta quilometragem. Visa também detectar
possíveis defeitos dos serviços, o que ajuda no controle da qualidade da
manutenção.
Exemplo:
VEÍCULO
FC-007 1
DMC DCC
TRANS
REFERÊNCIA DO VEÍCULO: MODELO: ANO:
Custo Custo Custo Hodô-
Data Ocorrência de Manutenção Peças M.O. Total metro
42
6. CONCLUSÃO
Pelo que foi visto nesta unidade, pode-se afirmar que a informação é uma
ferramenta fundamental para a atividade de manutenção. Por isso, a aplicação
de um sistema de informações gerenciais e de apoio à decisão é essencial
para facilitar o acesso dos funcionários aos dados necessários, em tempo
hábil, e proporcionar a atualização e confiabilidade compatíveis com o nível de
serviço que se deseja prestar à frota.
43
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Os exercícios propostos a seguir têm como finalidade auxiliar na compreensão
da matéria e facilitar a fixação do conteúdo. As respostas das questões darão
um excelente resumo da unidade! Bom trabalho!
44
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
3. Quais são os tipos de planilhas que devem ser elaboradas para auxiliar
o controle da manutenção?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Resposta: Relatório de viagem, Ficha de Manutenção Básica e Ficha de
Controle da Manutenção de Equipamentos e Componentes.
45
Resposta: Sim, a gestão e o controle de pneus são fatores de extrema
importância para qualquer empresa que possua frota própria. Os pneus
influenciam diretamente na segurança, na rentabilidade e na produtividade do
transporte. O controle dos pneus permite analisar a quilometragem percorrida,
auxiliando na definição do tipo, marca, calibragem, alinhamento,
balanceamento, rodízio, recapagem e vida útil.
46
7. BIBLIOGRAFIA
47
UNIDADE 03
GESTÃO DO COMBUSTÍVEL
APRESENTAÇÃO
Esta unidade é direcionada às empresas de transportes em geral, mas
principalmente àquelas que possuem sistemas próprios de armazenagem e
abastecimento de combustíveis. Os cuidados necessários e os custos
envolvidos requerem um determinado porte e volume de abastecimento, para
que a economia decorrente da compra de combustível por atacado se
justifique.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Conhecer as características técnicas dos combustíveis utilizados em
empresas de transporte;
• Conhecer e aprender a realizar testes de qualidade;
• Conhecer os principais cuidados e características técnicas da
armazenagem de combustíveis;
• Aprender a realizar o controle do consumo da frota;
• Conhecer os combustíveis alternativos, suas características e utilização.
48
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 48
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO COMBUSTÍVEL...................................... 48
3. TESTES DE QUALIDADE.................................................................................. 50
4. ARMAZENAMENTO OU ARMAZENAGEM....................................................... 54
5. CONTROLE DE QUALIDADE DO ABASTECIMENTO DA FROTA.................. 58
6. COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS.................................................................... 59
7. CONCLUSÃO..................................................................................................... 63
8. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................. 68
49
ATIVIDADE 03
1. INTRODUÇÃO
50
De acordo com a portaria no 310, da Agência Nacional do Petróleo, de
27/12/2001, existem os seguintes tipos de diesel automotivo:
- Óleo diesel automotivo metropolitano: produzido no país,
importado ou formulado pelos agentes econômicos autorizados para
cada caso, conforme características constantes no Regulamento
Técnico, para comercialização restrita em municípios definidos pelo
Ministério do Meio Ambiente – MMA;
- Óleo diesel automotivo interior: produzido no país, importado ou
formulado pelos agentes econômicos autorizados para cada caso
conforme características constantes no Regulamento Técnico, para
comercialização nos demais municípios do país.
51
3. TESTES DE QUALIDADE
52
O teste de teor de enxofre indica a concentração desse elemento, que possui
ação corrosiva e forma gases tóxicos durante a combustão do diesel. Por ser
corrosivo, ele reduz a vida útil do motor do veículo, aumentando o seu tempo
de imobilização para a realização de manutenções corretivas, o que reduz,
também, a lucratividade da empresa.
53
óleo e preservar sua característica lubrificante. Caso os valores de viscosidade
estejam abaixo da faixa recomendada, pode haver desgaste excessivo nas
partes autolubrificantes do sistema de injeção, vazamento na bomba de
combustão e danos ao pistão. Para valores superiores à faixa, pode haver um
aumento do trabalho da bomba de combustível, que sofrerá maior desgaste,
além de proporcionar má atomização do combustível, com conseqüente
combustão incompleta e aumento da emissão de fumaça e material
particulado. NBR 10441
54
se, em tubo de ensaio, uma quantidade da amostra misturada com a mesma
quantidade de solvente. No final, lê-se a camada de água e de sedimentos
presentes na parte inferior do tubo e em seguida calcula-se sua porcentagem
em relação à amostra total. NBR 14647
Por fim, o teste sobre ponto de fulgor indica os cuidados necessários durante
o manuseio, transporte, armazenamento e utilização do produto. O ponto de
fulgor é a menor temperatura na qual o produto gera uma quantidade de
vapores que se inflamam quando se dá a aplicação de uma chama, em
condições controladas. NBR 7974
10
Número de Cetano: O número de cetano é obtido através de um ensaio padronizado do
combustível em um motor mono-cilíndrico, onde compara-se o seu atraso de ignição em
relação a um combustível padrão com número de cetano conhecido.
O combustível padrão é uma mistura equivalente de n-hexadecano ou cetano (NC = 100) e
alfametilnaftaleno (NC = 0).
55
A ficha a seguir mostra as especificações de qualidade para o óleo diesel
segundo a portaria no 310 de 27/12/2001, da Agência Nacional do Petróleo.
56
Ficha de Especificações do Óleo Diesel
Características Unidade Limites – diesel Limites – diesel
interior metropolitano
Aspectos - Límpido e isento de impurezas
Cor, mínimo - 3,0 3,0
Teor de enxofre, max. % massa 0,35 0,20
Temperatura destilação de 85% do °C 370,0 360,0
produto
Densidade 20°C/4°C - 0,82 - 0,88 0,82 - 0,865
Viscosidade 40°C, máx. centiStokes 2,2 a 5,5
Corrosividade ao cobre, em 3h, a - 1,0
50°C, max.
Porcentagem de resíduo de % massa 0,25
carbono, max.
Teor de cinzas, max. % massa 0,02
Porcentagem de água e % volume 0,05
sedimentos, máx.
Número de cetano, min. - 42
Ponto de fulgor, min. °C 38
Tabela 9. Ficha de Especificações do Óleo Diesel
4. ARMAZENAMENTO OU ARMAZENAGEM
57
dutovias, e armazenados em tanques. As especificações relativas ao
armazenamento de combustíveis (como normas de segurança, localização,
afastamento e isolamento) encontram-se regulamentadas pela resolução no
8/71, de 21/09/1971, do Conselho Nacional de Petróleo que, a partir de
22/07/2002, adotou a Norma NBR 7505 (de Armazenagem de Líquidos
Inflamáveis e Combustíveis e suas atualizações), da ABNT, para o projeto de
instalações destinadas à armazenagem de petróleo, seus derivados líquidos,
álcool combustível ou outros combustíveis automotivos sujeitos à Autorização
de Construção pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
58
Para efeito de transporte, o óleo diesel é enquadrado na classe de
risco três (líquido inflamável) e tem o número de identificação 1203
(combustíveis para motores), conforme classificação da ONU (Organização das
Nações Unidas), adotada pelo Ministério dos Transportes. Sendo considerada
como passageiros perigosa, as pessoas envolvidas com o seu transporte e
armazenamento devem estar treinadas e capacitadas para realizar tais
operações.
59
• Determinar a densidade do diesel e verificar com os padrões
estabelecidos pela ANP;
• Exigir o certificado de qualidade do produto.
60
• Memorial descritivo das obras e instalações a serem executadas;
• Dimensão e volume do tanque de armazenamento de diesel;
• Equipamentos necessários ao processo, como tubulações, bombas,
compressores, etc.;
• Especificações técnicas dos equipamentos do processo;
• Planta detalhada do tanque e da estrutura como um todo.
61
5. CONTROLE DE QUALIDADE DO ABASTECIMENTO DA FROTA
6. COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS
Existe uma consciência cada vez maior, não só por parte do meio de pesquisa
acadêmica, mas pela população em geral, sobre a importância da utilização de
outras fontes de energia, como o biodiesel, o álcool e o gás natural. Como
não podemos depender somente do petróleo, outras fontes de energia
precisam ser pesquisadas e testadas para que não tenhamos problemas em
escoar nossos produtos pelas regiões do Brasil.
11
Lima (2002, p.24).
62
Muitos países estão em busca de novas tecnologias para modificar a
composição química dos combustíveis tradicionais, como gasolina e óleo
diesel, tornando-os mais limpos e diminuindo a emissão de poluentes, sem
comprometer o desempenho dos veículos. Isso pode ser feito através da
adição de componentes que tornem a queima do combustível mais completa,
evitando o grande volume de emissões indesejáveis.
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• Menor densidade que o ar atmosférico, o que possibilita rápida dissipação
em caso de vazamento;
• Permite seu uso com eficiência e segurança por ser uma tecnologia
dominada.
Por outro lado, possui menor poder calorífico que a gasolina e o óleo diesel, o
que diminui a autonomia e obriga a adaptação de recipientes caros e pesados
para o estoque do combustível nos veículos.
Além disso, o biodiesel pode ser utilizado para outros fins, como óleo
para limpeza de peças e equipamentos, lubrificante, solvente de tintas, etc. Sua
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desvantagem é que ainda não é amplamente divulgado e utilizado, por isso não
está disponível em postos, o que dificulta sua utilização por parte do
transportador.
6. CONCLUSÃO
65
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
66
(1) Inspeção visual do aspecto do (3) O teste é feito, queimando-se uma pequena quantidade
produto de amostra em equipamento específico para este fim.
(2) Inspeção visual da cor do (5) Os motores são projetados para que a bomba injetora
produto dose o volume injetado em uma determinada faixa de
densidade.
(3) Teste de teor de enxofre (6) O teste é realizado fazendo-se escoar, sob gravidade,
uma quantidade controlada da amostra, através de um
viscosímetro de tubo capilar de vidro, sob temperatura
previamente fixada e mantida sob controle.
(4) Teste da temperatura (2) Esse teste é realizado, comparando a cor da amostra
de diesel, retirada com discos coloridos, e utilizando uma
fonte de luz padrão que compõe a aparelhagem para esta
análise.
(5) Teste de densidade (7) O teste é realizado imergindo uma lâmina de cobre em
uma amostra do combustível, mantido a 50°C por três
horas.
(6) Teste de viscosidade (4) Tem por objetivo controlar o teor de frações pesadas no
óleo para minimizar a formação de depósitos no motor, as
emissões gasosas de hidrocarbonetos não queimados,
fumaça e óxido de nitrogênio.
(7) Teste de corrosividade ao (1) Esse teste é realizado, observando-se uma amostra de
cobre 900ml do produto contra a luz, em uma proveta de vidro
(recipiente de vidro transparente).
(8) Teste da porcentagem de (11) Mede a qualidade da ignição de um motor a diesel e
resíduo de carbono tem influência direta na partida do motor e no seu
funcionamento.
(9) Porcentagem de água e (10) Tem por objetivo garantir que os sais ou óxidos
sedimentos metálicos, formados pela combustão do produto e que são
abrasivos, não se depositem em uma quantidade
prejudicial ao trabalho dos pistões, da câmara de
combustão, etc.
(10) Teor de cinzas (12) Indica os cuidados necessários durante o manuseio,
transporte, armazenamento e utilização do produto.
(11) Teste sobre número de (9) Esse teste é feito, centrifugando-se, em tubo de ensaio,
cetano uma quantidade da amostra misturada com a mesma
quantidade de solvente.
(12) Teste sobre ponto de fulgor (8) Valores altos de resíduo de carbono podem levar à
formação de uma quantidade excessiva de resíduo na
câmara e maior contaminação do óleo lubrificante.
67
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
68
4. Por que países com grande extensão territorial, como o Brasil, poderão
ser grandes produtores e exportadores de combustíveis como o biodiesel?
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
Resposta: Pois existem diversas plantas oleaginosas que podem ser usadas na
sua produção, mas que necessitam de grandes extensões territoriais para o
seu cultivo em quantidade suficiente.
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8. BIBLIOGRAFIA
70
UNIDADE 04
GESTÃO DA SEGURANÇA
APRESENTAÇÃO
Esta unidade trata dos aspectos relativos à segurança. Pode-se dizer que é
uma das mais importantes do curso, pois quando tratamos de segurança no
transporte estamos falando da integridade física de pessoas e de bens
materiais de grande valor. O cuidado com a segurança está presente em todos
os momentos na atividade de transporte, desde a escolha do veículo
apropriado até a entrega das pessoas ou dos bens transportados ao seu
destino, passando pelos cuidados com a manutenção, com a guarda e com a
condução responsável do veículo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Diferenciar os tipos de segurança existentes;
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 71
2. SEGURANÇA NO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS.................................... 71
2.1 SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO................................................................... 71
2.2 SEGURANÇA NA ACOMODAÇÃO DOS PASSAGEIROS.............................. 72
2.3 SEGURANÇA CONTRA ASSALTOS E ROUBOS........................................... 73
3. CONCLUSÃO..................................................................................................... 73
4. BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 76
ESTUDO DE CASO - TÓPICO III.......................................................................... 77
72
ATIVIDADE 04
1. INTRODUÇÃO
73
2.2 SEGURANÇA NA ACOMODAÇÃO DOS PASSAGEIROS
74
2.3 SEGURANÇA CONTRA ASSALTOS E ROUBOS
Um outro aspecto a ser abordado pela segurança diz respeito aos roubos e
assaltos. Existem quadrilhas especializadas em interceptar ônibus rodoviários
para assaltar os passageiros. Isso é bastante comum nos ônibus que se
destinam ao turismo de compras. As quadrilhas, supondo que os passageiros
carregam muito dinheiro para as encomendas, planejam a interceptação do
veículo e assaltam seus ocupantes.
3. CONCLUSÃO
75
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
76
4. O que acontece com o farol de luz quando o ônibus é
sobrecarregado no eixo traseiro? Isso é prejudicial? Por quê?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Resposta: A luz fica alta se houver sobrecarga no eixo traseiro,
comprometendo a segurança do veículo.
77
4. BIBLIOGRAFIA
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ESTUDO DE CASO – TÓPICO III
A rotina antes de cada viagem é a mesma: o veículo passa por uma inspeção
para verificação de suas condições e, se houver necessidade de manutenção,
o motorista leva o veículo até a oficina. Como a empresa não vê necessidade
de investir em um sistema computadorizado, o motorista responsável preenche
manualmente uma ficha ordem de serviço como a seguinte:
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Ficha de ordem de serviço
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viagem, utiliza-se uma ficha. E é com ela que, ao chegar à garagem, o veículo
é checado para a viagem seguinte.
Relatório de viagem
Data: Código do veículo: km:
Nome 1o motorista: Nome 2o motorista:
PROBLEMAS APRESENTADOS
1 - MOTOR: Fundido Cortando óleo Não puxa
Soprando Esquentando Excesso de fumaça Pressão de óleo baixa
Sem lenta Gastando óleo de motor Com vazamento óleo Junta cabeçote
Cano escape solto Acelerador desregulado Consumindo água vazando
2 – DIREÇÃO: Batendo ou trepidando Muito dura Vazando óleo
Puxando para direita Puxando p/ esquerda Com folga
3 – RODAGEM: Freios não seguram Freios trepidam Freios puxam p/ direita
Freios puxam p/esquerda Freios fazem barulho Roda dianteira presa Roda traseira presa
Roda dianteira solta Roda traseira solta Pneu dianteiro furado Pneu traseiro furado
Pneu estepe furado Roda fora de centro Vazamento de ar na válvula de freio
4 – ALIMENTAÇÃO: Cano de bico vazando Entrada de ar Filtro diesel sujo
Filtro de água sujo Peneira tanque entupida Tanque de combustível furado
Tanque de combustível vazando pelo bocal Bomba injetora vazando
5 – SUSPENSÃO: Com vazamento de ar Dianteira batendo Traseira batendo
Balançando Suporte do amortecedor quebrado
6 – CALEFAÇÃO E REFRIGERAÇÃO: Motor de calefação não funciona
Calefação não esquenta Ar condicion. não resfria Ar condicionado não funciona
7 – ARREFECIMENTO: Radiador vazando Correias soltas Mangueira furada
Bomba d´água vazando Radiador jogando água Barulho no cardam do ventilador
8 – TRANSMISSÃO: Embreagem trepidando Embreagem baixa Embreagem alta
Embreagem patinando Câmbio roncando Câmbio duro para engatar
Alavanca do câmbio com folga Alavanca do câmbio quebrada
Escapando marchas Diferencial roncando Vazamento de óleo diferencial
9 – ELÉTRICO: Não tem partida Chave geral c/ defeito
Alternador não carrega Chave contato c/ defeito Marcador de temperatura com defeito
Faróis desregulados Seta não funciona Luz painel não acende
Luz da pressão do óleo acendendo Luz freio não acende
Luz do nível do óleo acendendo Luz do nível da água acendendo
Luz da temperatura acendendo Luz da pressão do ar acendendo
Luz cabine não acende Luz baixa não funciona Luz alta não funciona Fusível queimado
Lanterna diant. quebrada Lanterna tras. quebrada Farol ré não funciona Buzina não funciona
Baterias soltas Cabos de bateria soltos Limpador de pára-brisa não funciona
10 – CARROCERIAS: Irregularidade retrovisor Janela quebrada Pára-brisa quebrado
Extintor descarregado Entrando água Dianteira amassada Traseira amassada
Assentos c/ defeito Assento rasgados Lateral amassada Teto amassado
11 – TACÓGRAFO: Não funciona Luz piloto Relógio não funciona
desregulada
Luz tacógrafo não Ponteiro oscilando Luz piloto tacógrafo não acende
acende
12 – OUTROS:
Nesta ficha o motorista irá marcar os defeitos que encontrou para que sejam
diagnosticados e consertados antes de iniciar uma nova viagem. Abre-se nova
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ordem de serviço para verificação do veículo. Caso haja algum item de
manutenção preventiva com vencimento próximo, este é realizado para
aproveitar a imobilização do veículo.
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Ficha de calibragem e medição de sulcos dos pneus
Data: Hora: Modelo veículo: Código veículo:
Posição Pressão (lb/pol2) Medição de sulco Obs.
Encontrada Colocada 1 2 3 4
1DE
1DD
2EE
2EI
2DE
2DI
EE
ED
Responsável:
Se algum dos pneus apresentar desgaste excessivo, é retirado e vai para uma
reforma. Conforme estudos realizados pela empresa, é recomendável realizar
até duas recapagens por pneu, que assim possui três vidas úteis.
Após a última vida, o pneu é vendido para terceiros ou eliminado. Isso também
é registrado em um controle específico, como o modelo a seguir.
Ficha de eliminação do pneu
o
Data: Hora: N pneu: Marca do pneu:
Posição pneu: Cód. Veículo:
Profundidade do sulco:
Motivo da eliminação: Quebra da Desgaste irregular Talões danificados
carcaça
vendido Danificado por Separação banda Separação de Corte na banda
furo lona
Excedeu limite de reforma Outros:
Agente causador: Objeto pontiagudo Acidente c/ pneu Falha mecânica
Falha conserto Falta calibragem fabricação Idade carcaça Falha operacional
Eliminador: reformador fabricante transportador
Responsável:
83
Com cada pneu possuindo o seu número de registro, o controle é simples.
Essas informações são passadas para um formulário de controle que informa o
número de recapagens e os problemas que ocorreram com um determinado
pneu.
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Com base no caso apresentado, responda:
1) Quantos pneus em operação esta empresa precisa controlar?
R.: 3 x 6 + 1 x 4 + 4 x 2 (estepes por veículo) = 30
2) Quem realiza a manutenção operativa nesta empresa?
R.: Os motoristas.
3) Por que as planilhas de ordem de serviço são preenchidas manualmente?
R.: Porque a empresa não vê necessidade de um sistema computadorizado.
4) Quem é o responsável por garantir a qualidade do combustível utilizado?
R.: Os postos conveniados, que encaminham relatórios mensais dos testes de
qualidade realizados.
5) Onde o motorista deve anotar as informações para a manutenção
preditiva?
R.: No relatório de viagem.
6) No caso de uma viagem longa, distante da sede da empresa, não há o
risco do veículo atrasar muito a manutenção preventiva?
R.: Não, pois a empresa realiza viagens curtas. Além disso, sempre que o
veículo é recolhido à oficina, se houver uma manutenção preventiva com
vencimento próximo, esta é realizada para aproveitar o tempo de imobilização
do veículo.
7) Por que a manutenção preventiva de todos os componentes do veículo não
é feita toda de uma vez, economizando visitas à garagem?
R.: Porque o desgaste dos diversos componentes ocorre de forma diferente,
necessitando de manutenções em intervalos de tempo diferentes.
8) Os custos dos salários do pessoal da manutenção são muito importantes
para a empresa? Por quê?
R.: Não, pois os serviços de manutenção são terceirizados.
9) O que determina o número de vidas úteis dos pneus? Como esse número é
calculado?
R.: O número de recapagens recomendadas. O número de vidas úteis é igual
ao número de recapagens mais um, correspondente à vida útil da banda de
rodagem original.
10) Por que é importante controlar o consumo de combustível?
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R.: Porque uma alteração significativa no consumo de combustível de um
determinado veículo, além de aumentar os custos da empresa, pode indicar um
problema mecânico no veículo.
11) Quais as medidas que a empresa toma para reduzir a possibilidade de
quebras em viagens? Por que isso é importante?
R.: A empresa obedece rigorosamente ao cronograma de manutenções
preventivas. Além disso, todos os veículos são inspecionados antes da viagem
e, se há algum problema mais grave, o veículo não tem permissão para sair,
sendo necessário locar outro veículo. Isso é importante para que a empresa
reduza o tempo de imobilização do veículo, evite gastos imprevistos com
manutenção, elimine a possibilidade de atrasos em viagens e transtornos aos
passageiros.
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