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Índice
Página 1………. Introdução ao trabalho realizado;
Página 2………. O que dizem as organizações internacionais;
Página 3………. Piores formas de trabalho infantil;
Página 4………. Áreas onde se pratica o trabalho infantil;
Página 4………. Qual a razão pela qual as crianças trabalham?;
Página 5………. A CNASTI;
Página 6………. A CNASTI (continuação);
Página 7………. Os direitos das crianças;
Página 8………. Os direitos das crianças (continuação);
Página 9………. Os direitos das crianças (continuação);
Página 10………. Webgrafia.
Introdução
Uma das situações mais problemáticas que se tem vindo a deparar ao longo
dos anos na nossa sociedade é sem dúvida a prática do trabalho infantil.
O trabalho infantil é toda forma de trabalho exercido por crianças e
adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho,
conforme a legislação de cada país.
O trabalho infantil, em geral, é proibido por lei. Especificamente, as formas
mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil não apenas são proibidas, mas
também constituem crime.
A maioria das vezes ocorre devido à necessidade de ajudar financeiramente
a família. Muitas destas famílias são geralmente de pessoas pobres que
possuem muitos filhos.
É sobretudo em África e/ou na América Latina (países pobres – países em
desenvolvimento) onde este problema tem maior intensidade.
• UNICEF
Segundo a UNICEF (Fundo das Nações
Unidas para a Infância), o trabalho infantil
é definido como toda a forma de trabalho
abaixo dos 12 anos de idade, em
quaisquer actividades económicas;
qualquer trabalho entre 12 e 14 anos que
não seja trabalho leve; todo o tipo de
trabalho abaixo dos 18 anos enquadrado
pela OIT nas “piores formas de trabalho
infantil”. A UNICEF faz as suas fundações
bases, em acordo com o Objectivos do
Milénio (Objectivo 2015 das Nações Unidas) – particularmente os que
dizem respeitos às crianças;
Piores formas de trabalho Infantil
Embora o trabalho infantil,
como um todo, seja visto como
inadequado e impróprio para
os menores abaixo da idade
mínima legal, as Nações
Unidas consideram algumas
formas de trabalho infantil
como especialmente nocivas e
cruéis, devendo ser
combatidas com prioridade.
A Convenção nº 182 da OIT, de
1999, aplicável neste caso a
todos os menores de 18 anos,
classifica como as piores formas de trabalho infantil: o trabalho escravo ou
semi-escravo (em condição análoga à da escravidão), o trabalho decorrente
da venda e tráfico de menores, a escravidão por dívida, o uso de crianças
ou adolescentes em conflitos armados, a prostituição e a pornografia de
menores; o uso de menores para actividades ilícitas, tais como a produção e
o tráfico de drogas; e o trabalho que possa prejudicar a saúde, segurança ou
moralidade do menor.
• Portugal
Em Portugal, o trabalho infantil é considerado uma grave ofensa à
integridade de uma criança e punido severamente, com prisão e multas
altíssimas. O artigo 152 do Código Penal Português define os casos
específicos em que actualmente o trabalho infantil é crime - maus tratos a
menores implicando em trabalho em actividades perigosas, desumanas ou
proibidas ou trabalho excessivo .
Os casos de trabalho infantil em Portugal são residuais, registando-se em
média anualmente apenas 1 ou 2 casos.
Áreas onde se pratica o Trabalho Infantil
O trabalho infantil é comum em países
subdesenvolvidos. Um exemplo de um destes
países é a Índia e até o Brasil, em que nas
regiões mais pobres este trabalho é bastante
comum.
As crianças trabalham muitas vezes em ramos
como a agricultura, o turismo, a construção civil
e até no comércio.
Muitas destas famílias são geralmente de
pessoas pobres que possuem muitos filhos.
Apesar de existirem legislações que proíbam
oficialmente este tipo de trabalho, é comum nas
grandes cidades brasileiras a presença de
menores em cruzamentos de vias de grande
tráfego, vendendo bens de pequeno valor
monetário.
Apesar de os pais serem oficialmente responsáveis pelos filhos, não é hábito
dos juízes de puni-los.
A acção da justiça aplica-se mais a quem contrata menores,
Criança a trabalhar
mesmo assim as penas não chegam a ser aplicadas.
numa fábrica de tijolos
Os objectivos da CNASTI
A CNASTI tem como objectivos fundamentais, combater o trabalho infantil,
enquanto exploração, e apoiar a formação da criança com vista ao seu
futuro.
Estratégias
A CNASTI ao longo dos anos, desenvolveu diversas estratégias, não só de
combate mas também de sensibilização e prevenção de casos de trabalho
infantil junto da população.
Essas estratégias são:
Artigo 2 - Tens todos esses direitos seja qual for a tua raça, sexo, língua ou
religião. Não importa o país onde nasceste, se tens alguma deficiência, se
és rico ou pobre;
Artigo 9 - Não deves ser separado dos teus pais, excepto se for para o teu
próprio bem, no caso de os teus pais te maltratarem ou não cuidarem de ti.
Se eles se decidirem separar-se vais ter de ficar a viver com um deles, mas
tens o direito de contactar facilmente os dois;
Artigo 11 - Não deves ser raptado, mas se isso acontecer o governo dos teus
países tem de fazer tudo o que for possível para te libertar;
Artigo 20 - Se não tiveres pais, ou se não for bom para tu víveres com eles,
tens o direito a protecção e ajudas especiais;
Artigo 21 - Caso tenhas sido adoptado, os adultos têm de garantir que tudo
é feito de melhor maneira para ti;
Artigo 24 - Tens direito à saúde. Se estiveres doente tens direito a ter acesso
a medicamentos. Os adultos devem ter todo o cuidado que as crianças
adoeçam, dando-lhes alimentação adequada;
Artigo 27 - Tens direito a um nível de vida digno. Isso significa que tens
direito a comida, roupa, casa, se os teus pais não te poderem dar isso tudo
o governo tem o dever de ajudar;
Artigo 37 - Não deverás ser preso, excepto como medida de último recurso,
nesse caso tens direitos e cuidados próprios para a tua idade e a visitas
regulares da tua família;