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Goiânia, 27 de junho de 2009

HOME Vícios e burocracia


ÚLTIMAS NOTÍCIAS A ineficácia da Lei Goyazes no atendimento ao artista tem explicação no
emaranhado de cálculos e na burocracia que não seduzem o empresariado.
EDITORIAS E quem fica seduzido acaba se beneficiando principalmente do recurso de
Capa prorrogar o ICMS devido em 60 dias. “É um dos vícios. Vira um círculo
Opinião
vicioso, onde quem entra não quer sair, um gancho que o mercado de
Cidades
Política captadores acabando concentrando também”, explica Carneiro, ele também
Economia um captador experiente no mercado cultural do Estado.
Mundo
Esporte
Magazine O “gancho” a que Carneiro se refere é a oportunidade que grandes
pagadores de ICMS descobrem com a lei. Há casos de empresas
COLUNAS patrocinadoras de cultura que pagam R$ 1 milhão de imposto por mês e
Giro ganham a chance de prorrogar o débito por dois meses, um recurso que fica
Direito e Justiça no caixa e acaba virando capital de giro.
Coluna social
Memorandum
Crônicas e De acordo com a lei, a conta funciona assim: uma empresa pode patrocinar
outras histórias até 5% do valor devido de ICMS a projetos culturais para ganhar o direito de
prorrogar o pagamento do imposto devido. A empresa deposita na conta do
SERVIÇOS projeto o valor do percentual patrocinado e recebe metade (2,5%) como
E-mail crédito outorgado no pagamento do imposto postergado (daí a 60 dias). Essa
Cartas dos leitores
Assinatura conta já havia sido apontada como desfavorável ao cofre estatal pelo
Acontece secretário Jorcelino Braga, da Fazenda, no fórum da Agepel.
Na telinha
Cinema
Horóscopo Limites
Guia do Assinante Na verdade, esse problema já havia sido apontado pela pasta muito antes,
Central do Assinante ainda no governo anterior, quando a Sefaz resolveu limitar em R$ 240 mil o
Efetuar Logout
valor total mensal que o Estado autoriza de renúncia fiscal à cultura. Isso dá
cerca de R$ 2,8 milhões, bem longe dos R$ 10 milhões estipulados na lei
CHARGE (que a rigor nunca foi alcançado) e também longe (cerca de três vezes
menor) do que oferece a lei municipal de Goiânia.
ESPECIAIS
Goiânia 75 anos No 1º Fórum Goiano de Cultura, Braga defendeu a fixação de um valor anual
Retrospectiva 2008
de renúncia ao setor, mas não disse quanto seria, sugerindo que o própria
área deveria apontar o montante necessário. É uma sugestão com a qual o
SITES GT simpatiza. “Vamos lutar para que esse limite pelo menos seja mantido
Vrum como está hoje na lei”, defende Marcelo Carneiro. A outra proposta seria
Lugar Certo aumentar ou escalonar o percentual do crédito outorgado, que hoje é de 50%
OJC do valor investido. “Uma ideia pode ser, por exemplo, diferenciar como está
Jornal do Tocantins
Tv Anhanguera sendo proposto na reforma da Lei Rouanet, de variar de 60% a 90%”, diz
Goiasnet Carneiro, sempre colocando as propostas no âmbito da discussão inacabada
Fundação J. Câmara do GT.
Rede Anhanguera
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