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GUIA DE ETIQUETA
DO BOM PACIENTE
- UNIFISIO -
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Sumário
Introdução 03
Levantamento de dados 04
Objetivo Geral 09
Primeiras hipóteses 10
Hipóteses iscas 16
Partido adotado 18
Geração de alternativas 19
Alternativa adotada 21
Construção 22
Experimentação 23
Pedras no caminho 24
Conclusão 25
Você Sabia? 26
Carta das interlocutoras 27
Autores 28
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Introdução
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Levantamento de dados
Falas Ações
Dependendo da necessidade e da
situação do novo paciente, o tratamento
começa no mesmo dia.
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Cada paciente fica em uma maca ou
objeto, de forma que um não atrapalhe o
outro.
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• As fisioterapeutas acompanham o desenvolvimento de cada paciente,
motivando-os
• Possuem um aparelho próprio para a visualização dos exames, que utilizam para
explicar ao paciente sua lesão
• Dentro da sala existe material para higienização
• Possuem um laser, que é utilizado em alguns tratamentos
• Existe no ambiente, revistas para o paciente ler durante o tratamento
Jogo de Palavras
A partir de uma observação dos tratamentos e do ambiente, anotamos algumas
palavras que acreditávamos serem relevantes na descrição dos mesmos. A partir delas
esperávamos ser possível visualizar tudo o que se relaciona ao local.
- Equilíbrio - Ultra-som
- Tratamento - Peso
- Contração - Bola
- Relaxar - Gelo
- Fisioterapia - Espelho
- Alongamento - Laser
- Reabilitação - Maca
- Terapia - Barra
- Exercício - Cama-elástica
- Pacientes - Escadinha
- Porta-bolsa - Brinquedo de montar
- Lenço de papel - Paciência
- Jaleco - Tranqüilidade
- Branco - Claridade
- Higiene - Compreensão
- Telefone - Descontração
- Ar condicionado - Alegria
- Relógio - Atenção
- Horário - Risos
- Banco - Desenvolvimento
- Corrente-russa - Diálogo
- Elástico - Incentivo
- Massagem
Organização do jogo
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Nessa fase foi retirada a palavra: Massagem
Foram acrescentadas as palavras: Terapia manual, Cura, Mãos e
Companheirismo
Na terceira fase do jogo, nós pedimos à Camila e à Renata que ordenassem as
palavras da forma que achassem melhor.
Elas às colocaram na seguinte ordem:
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- Terapia Manual - Cura
Primeira impressão do ambiente
- Porta-bolsa - Telefone
- Lenço de papel - Ar condicionado
- Jaleco - Relógio
- Branco - Horário
- Higiene
Sensações / Sentimentos
- Paciência - Atenção
- Tranqüilidade - Risos
- Claridade - Desenvolvimento
- Compreensão - Diálogo
- Descontração - Incentivo
- Alegria - Companheirismo
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Objetivo Geral
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Primeiras Hipóteses
Após uma primeira fase de observações iniciamos a elaboração de várias
hipóteses, para a partir delas definirmos o partido que seria adotado para o projeto final.
1) Quadro de horários
2) Ponto do paciente
Um ponto, como os de empresas, que o paciente tem que “bater” ao chegar. Quando
o horário do paciente vence, ele apita.
3) Panfletos
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4) Ficha do paciente
5) Gravação
Gravação para, ser rodada no sistema de som, com uma mensagem pedindo aos
pacientes para não se atrasarem.
6) Lista de normas
Um lista com as normas que o paciente deve seguir, incluindo questões sobre
horário e conservação do espaço.
7) Plaquinha na porta
Plaquinha na porta que muda os dizeres de acordo com o horário, em hora inteira
(que geralmente marcam o início das sessões) aparece os dizeres “Seja Bem-vindo”; e cerca
de 15 á 20 minutos depois do início das sessões ela muda pra “Olá, perdeu a hora hoje?
Tudo bem, mas vamos tentar chegar no horário da próxima vez, hein?”
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8) Lâmpadas de aviso
9) Prêmio
11) Sensor
Sensor na porta, com um relógio digital, que mostra as horas quando alguém entra.
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12) Porta sapatos
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15) Revista do paciente
Revista em formato HQ, para os pacientes lerem durante o tempo do gelo, que
contam historinhas de um bom paciente.
16) Chaveiro
CD com jogos para o paciente se divertir e aprender um pouco sobre uma boa conduta.
Para entrar o paciente é identificado por sua digital, caso ele esteja mais do que 15
minutos atrasados, o identificador não permite sua entrada.
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19) Ficha II
Ficha com os exercícios que o paciente deve fazer durante as sessões, para ele se
situar, sabendo o que já fez e o que ainda falta.
Cartão – de um tamanho que caiba na carteira - utilizado para registrar a data e o horário
das sessões do paciente para que ele não se esqueça.
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Hipóteses Iscas
Nossas hipóteses foram apresentadas ao professor Elton e com ele foram
escolhidas cinco hipóteses para serem testadas.
Estas cinco, por sua vez, foram apresentadas às interlocutoras Camila e Renata,
que eliminaram duas, restando apenas três hipóteses para serem testadas.
As iscas foram:
1) Panfleto
Dentre as iscas foi a que obteve menor sucesso. Pouquíssimas pessoas leram os
panfletos e menos ainda os pegaram. A partir do número de cópias deixadas na clínica
fizemos uma média e chegamos ao preocupante número de apenas 2 panfletos
distribuídos por dia.
Tais dados nos levaram a buscar a razão disso, e descobrimos que nem a
recepcionista estava oferecendo os panfletos, nem os pacientes estavam se interessando
por eles. Com isso notamos não só que tal hipótese não era uma boa idéia, como
também, que fazer algo que desse mais trabalho aos funcionários, atrapalharia e não
faria efeito.
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1) História em quadrinhos
Assim como o Guia, a história em quadrinhos também teve uma aceitação muito
boa. Diferente do panfleto, as pessoas quiseram levar pra casa.
No entanto, quem chamava a atenção dos pacientes para a existência delas eram as
fisioterapeutas, o que acarretava maior trabalho a elas.
Essa não percepção dos pacientes também pode ser devida ao fato das tirinhas
utilizadas no teste estarem em preto e branco.
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Partido adotado
Após a elaboração e todos os testes realizados com as hipóteses iscas,
percebemos que o sucesso do cartaz foi visível e a idéia da tirinha foi divertida, porém
ninguém se interessava em levar para casa. Então, decidimos que o melhor caminho a
seguir seria trabalhar com os dois em um só, seria um cartaz, com frases curtas, letras de
corpo grande, e texto bastante sutil, para não gerar indisposição.
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Geração de Alternativas
A partir dos testes que apontaram o cartaz e as tirinhas como os mais eficientes
para alcançar o nosso objetivo, decidimos criar três cartazes em tamanho A3:
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Resultado dos testes
A partir do teste das alternativas notamos que o fundo verde dificultou bastante a
leitura e que o ideal era o fundo branco. Percebemos que o tamanho tem que ser
realmente grande, de forma que o texto possa ser lido do outro lado da sala.
Concluímos também que a letra verde no título (com fundo vermelho) causa
desconforto, além de ficar pouco legível.
A tirinha em cartaz ficou mais visível, mas quando as pessoas notavam que já
conheciam as histórias perdiam o interesse. Porém, ela serviu para reforçar que um
trabalho final com um cartaz será realmente muito mais visível e eficaz do que um
panfleto ou um folder, o que as interlocutoras também notaram.
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Alternativa adotada
Considerando todas as observações feitas nessa fase e as conversas que tivemos
com as interlocutoras Renata e Camila, decidimos fazer um cartaz com o personagem
que criamos nas tirinhas, que tornou o cartaz mais descontraído e chamou mais a
atenção dos pacientes.
As figuras seriam policromáticas, as frases seriam curtas, de impacto e ficariam
dentro de um balão, para mostrar que eram falas do personagem.
O material utilizado seria a lona, por ser mais resistente.
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Construção
O material utilizado foi a lona de tamanho 50x75 cm. Com isso imprimimos um
banner, que foi a melhor opção que encontramos para atender a todos os nossos
objetivos, que consistiam nele ser durável e atrativo.
Fizemos toda a construção do projeto no computador, utilizando o programa
Photoshop e Corel Draw. A fonte utilizada foi a Century Gothic, por não conter serifa, o
que facilitaria a visualização pelo público alvo. O corpo foi o 72, tanto no texto quanto
no título, sendo o último em bold, a fim de que esse destacasse.
Imprimimos o cartaz em policromia para que pudesse, assim, chamar mais atenção
dos pacientes. O texto foi disposto em tópicos para facilitar sua leitura e foi todo
colocado dentro de um box que está delimitado por um fio.
Colocamos no cartaz a imagem de um personagem criado por nós, que simboliza
os pacientes da Unifisio. Com ele o cartaz ficou mais atrativo e descontraído.
Pesquisa de preços:
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Experimentação
Programa de Experimentação
Construção terminada, levamos o projeto para a Unifisio a fim de iniciar a
experimentação. No primeiro dia, muitos pacientes elogiaram o cartaz, disseram que
chamou mais atenção de todos por estar com uma imagem, colorido e com o
acabamento todo pronto.
Ao longo dos outros dias as fisioterapeutas perceberam o interesse dos pacientes
pelo cartaz, perguntaram quem tinha feito e que estava muito bem elaborado. Como o
cartaz pronto estava chamando mais atenção, nosso objetivo foi alcançado, pois os
pacientes se corrigiam e chamavam atenção dos outros também.
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Pedras no Caminho
Durante o nosso projeto tivemos que passar por alguns obstáculos, que fizeram
com que ficássemos um pouco atrasados, mas nos fez crescer como pessoa e como
futuros profissionais.
No dia em que fomos fixar nosso cartaz, para o teste das hipóteses iscas, o dono
da clínica, Henrique Coutinho, não ficou muito satisfeito. Apesar de em nosso primeiro
contato nós termos falado com ele, aparentemente ele não tinha entendido muito bem as
fases do nosso trabalho e se incomodou bastante por já estarmos em teste. Então,
paramos um pouco o nosso projeto, e fizemos uma reunião com ele, explicamos
novamente todo o processo, e mostramos tudo o que tínhamos feito até aquele
momento.
Resolvidos os mal entendidos, ele nos deu algumas sugestões e passou a participar
mais ativamente do projeto, sendo todas as decisões enviadas a ele previamente.
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Conclusão
Na Clínica de reabilitação física, UNIFISIO, recebemos apoio e colaboração de
todos os funcionários. Trabalhamos com a parte de ortopedia da clínica.
Crescemos muito com este trabalho, pois vimos que em um local privado, as
decisões são tomadas em conjunto, relacionando patrões e funcionários. Não podemos
tomar decisões sozinhos, sem o consentimento de alguém superior. Aprendemos
também a ouvir críticas e conselhos e respeitar sempre a opinião do outro.
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Você Sabia?
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Carta das interlocutoras
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Autores
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