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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

PROCESSO TC N.001450/08 1lsecre. a do Trtbunal Pleno


Administração Direta Municipal. Câmara Municipal
de Pedras de Fogo. Prestação de Contas anuais,
exercício financeiro de 2007. Julga-se regular.
Atendiemento Integral às disposições da LRF.

Vistos, relatados e discutidos os autos do Processo TC. N° 01450/08,


relativo à prestação de contas da Mesa da Câmara de vereadores do Município de
PEDRAS DE fOGO, exercício de 2007, sob a responsabilidade do Sr. Nelson Costa de
Lima,
CONSIDERANDO os relatórios da Auditoria, o Parecer oral do Ministério
Público, o mais que dos autos consta;

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba,


à unanimidade de votos, em sessão plenária realizada nesta data, na conformidade do
relatório e do voto do Relator, partes integrantes do presente ato formalizador, em:

I. JULGAR REGULAR a prestação de contas da Mesa da Câmara Municipal de


PEDRAS DE FOGO, relativa ao exercício financeiro de 2007, de
responsabilidade do senhor Nelson Costa de Lima;

11. DECLARAR o atendimento integral às disposições da Lei de Responsabilidade


Fiscal.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.


Sala das Sessões do TCE-PB - Plenário Ministro João Agripino.
João Pessoa, 18 de fevereiro de 2009.

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Umberto Sftrtei@f!9;:to
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Àna Terêsa Nóbrega
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c: Conselheiro Substituto Relator Procuradora Geral do
Ministério Público junto ao TCE-PB
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Tribunal Pleno

PROCESSO TC N° 01450/08 FI. 1/2

1. RELATÓRIO

,
Trata o presente processo da prestação de contas anual da Mesa da Câmara de
Vereadores do Município de PEDRAS DE FOGO, sob a responsabilidade do Sr. Nelson
Costa de Lima, relativa ao exercício financeiro de 2007.

Após analisar a documentação inserta nos autos, sob os aspectos orçamentário,


financeiro, patrimonial, fiscal e outros, a equipe técnica deste Tribunal emitiu relatório de fls.
253/260 onde destacou que o orçamento, Lei n° 811 de 07/12/2006, estimou as
transferências e fixou a despesa em R$ 1.005.000,00. Informou, ainda, que as
remunerações dos Vereadores e do Vereador-Presidente se situaram dentro dos
parâmetros constitucionais e legais, bem como que os gastos com pessoal da Câmara
corresponderam a 2,61 % da Receita Corrente Líquida, cumprindo com o que dispõe o artigo
20 da LRF.

Em sua conclusão, a Unidade Técnica ressaltou que a análise desse


processo, feita por amostragem, constatou a ausência de comprovação das publicações dos
RGF, bem como, evidenciou, quanto as demais aspectos examinados, as seguintes
irregularidades: a) atraso no envio dos balancetes mensais referentes a janeiro, fevereiro,
março e julho; e b)- Não envio de dois decretos de abertura de créditos adicionais
'suplementares, nos valores de R$ 369,15 e R$ 33.757,91, assim como a Lei que autoriza a
abertura de crédito adicional especial.

Regularmente notificada, o gestor encartou defesa às fls. 264/279.

Após a notificação, o gestor, à época, apresentou sua defesa, às fls. 264/278,


tendo sido analisada pela Unidade Técnica que emitiu novo relatório de fls. 280/281,
considerando elidida a falha referente ao "atraso no envio dos balancetes mensais
referentes a janeiro, fevereiro, março e julho".

Quanto aos demais irregularidades, manteve o entendimento inicial, conforme


comentários a seguir resumidos:

1. Pelo não atendimento às disposições da LRF quanto a comprovação das publicações dos
RGF

Defesa - alegou que "Os relatórios de Gestão Fiscal elaborados pela Câmara Municipal em
2007, foram publicados mediante afixação em locais de amplo acesso público, a saber:
Igreja Evangélica, prefeitura Municipal, Agência dos Correios, Cartório, Igreja Católica e
Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Em anexo seguem comprovantes da entrega dos
mencionados relatórjOs.~." ..

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Tribunal Pleno
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PROCESSO TC N° 01450/08 FI. 212

Auditoria - Os documentos apresentados pelo defendente não comprovam a efetiva


publicação dos referidos relatórios em órgão de imprensa oficial, no prazo de até trinta dias
após o encerramento de cada bimestre, segundo determinação da Lei de Responsabilidade
Fiscal - Lei n° 101/00 -, em seu art. 55, § 2°. Fica mantida, portanto, a irregularidade
iinicialmente apontada pela Auditoria.

2. "Não envio de dois decretos de abertura de créditos adicionais suplementares, nos


valores de R$ 369,15 e R$ 33.757,91, assim como a Lei que autoriza a abertura de
crédito adicional especial".

Defesa: apresentou os decretos de abertura de créditos adicionais suplementares e a lei que


autorizou a abertura do crédito adicional especial no valor de R$ 8.000,00"

Auditoria: O envio a posteriori das cópias dos decretos e da lei, referentes à abertura de
créditos adicionais, não elide a irregularidade inicialmente apontada pela Auditoria, uma
vez que a Resolução TC n° 04/04, em seu art.6°, inciso 111, determina que tais documentos
deverão ser enviados a esta Corte de Contas juntamente com os balancetes mensais no
prazo máximo de até o último dia útil do mês seguinte ao de referência.

É o relatório, informando que o interessado foi notificado para esta sessão de


julgamento e que o processo não foi encaminhado ao Ministério Público junto ao TCE/PB
para análise e emissão de parecer escrito.

2. VOTO DO RELATOR

O Relator vota pela regularidade da prestação de contas e pela declaração de


atendimento integral aos preceitos da LRF, face as informações prestadas na defesa que
elídtrarn as irregularidades apontadas pela Auditoria.

Te - Plenário Min. João Agripino, em 18 de fevereiro de 2.009.

/~ ==)
Cons. SubstitutoUMBERTO S/L VEIRA PORTO
Relator

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