Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1) Com fundamento no art. 71, inciso II, da Constituição do Estado da Paraíba, bem como
no art. 1°, inciso I, da Lei Complementar Estadual n.O 18/93, JULGAR IRREGULARES as
referidas contas.
2) FIXAR o lapso temporal de 30 (trinta) dias para que o Chefe da Comuna de Assunção/PB,
Sr. Luiz Waldvogel de Oliveira Santos, faça retornar à conta-corrente específica do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB pertencente ao Município, com recursos de outras fontes, a importância
de R$ 1.315,89 (um mil, trezentos e quinze reais e oitenta e nove centavos), concernente à
diferença apurada na conta-corrente do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF.
3) APLICAR MULTA ao Chefe do Poder Executivo da Urbe, Sr. Luiz Waldvogel de Oliveira
Santos, no valor de R$ 2.805,10 (dois mil, oitocentos e cinco reais e dez centavos),
com base no que dispõe o art. 56, inciso II, da Lei Complementar Estadual
°
n. 18/93 - LOTCE/PB.
5) FAZER recomendações no sentido de que o Alcaide, Sr. Luiz Waldvogel de Oliveira Santos,
não repita as irregularidades apontadas nos relatórios da unidade técnica deste Tribunal e
observe, sempre, os preceitos constitucionais, legais e regulamentares pertinentes.
6) Com fulcro no art. 71, inciso XI, c/c o art. 75, caput, da Constituição Federal, COMUNICAR
à Delegacia da Receita Federal do Brasil, em Campina Grande/PB, acerca da falta de
recolhimento de parte das contribuições previdenciárias devidas pelo empregador, incidentes
sobre as folhas de pagamento do Poder Executivo Municipal de Assunção/PB, no exercício
financeiro de 2006.
7) Também com base no art. 71, inciso XI, c/c o art. 75, cabeça, da Lei Maior, ENCAMINHAR
cópias das peças técnicas, fls. 956/972 e 1.704/1.725, do parecer do Ministério Público
Especial, fls. 1.727/1.739, e desta decisão à augusta Procuradoria Geral de Justiça do Estado
da Paraíba para as providências cabíveis.
Auditor
C'\ "N
Present . '-"-----,
R.prese~o Min;slérioPúblicoEspec;al
~ .• _
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Os peritos da Divisão de Auditoria da Gestão Municipal VI - DIAGM VI, com base nos
documentos insertos nos autos, emitiram o relatório inicial de fls. 956/972, constatando,
sumariamente, que: a) as contas foram apresentadas no prazo legal; b) o orçamento foi
aprovado através da Lei Municipal n.O 156/2005, estimando a receita em R$ 6.075.200,69,
fixando a despesa em igual valor e autorizando a abertura de créditos adicionais
suplementares até o limite de 100% do total orçado; c) as Leis Municipais n.o 164 e 167/06
permitiram a abertura de créditos adicionais especiais, no montante de R$ 105.000,00;
d) durante o exercício, foram abertos créditos adicionais suplementares e especiais, nos
valores de R$ 1.758.730,57 e R$ 90.949,78, respectivamente; e) a receita orçamentária
efetivamente arrecadada no período ascendeu à soma de R$ 4.477.657,20; f) a despesa
orçamentária realizada atingiu a quantia de R$ 4.764.752,80; g) o somatório da Receita de
Impostos e Transferências - RIT atingiu o patamar de R$ 3.701.576,02; h) a Receita
Corrente Líquida - RCL alcançou o montante de R$ 4.477.657,20; e i) a cota-parte recebida
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério - FUNDEF somou R$ 507.609,42.
Quanto aos gastos condicionados, verificaram os analistas desta Corte que: a) o Município
despendeu com saúde a importância de R$ 579.754,89 ou 15,66% da RIT; b) as despesas
com pessoal da municipalidade, já incluídas as do Poder Legislativo, alcançaram o montante
de R$ 1.993.857,31 ou 44,53% da RCL; c) a aplicação em manutenção e desenvolvimento
do ensino atingiu o valor de R$ 992.676,17 ou 26,82% da RIT; e d) a despesa com recursos
do FUNDEF na remuneração dos profissionais do magistério alcançou o montante de
R$ 320.732,25, representando 63,18% da cota-parte recebida no exercício.
~p
TRIBUNALDECONTASDO ESTADO
Já o Contador, Dr. Djair Jacinto de Morais, por sua vez, alegou, resumidamente, que: a) as
despesas com pessoal contabilizadas na PCAforam as mesmas consignadas no RGFdo 2°
semestre do período, enquanto que a RCLfoi retifica com a inclusão das receitas originadas
de convênios; b) a divergência entre os valores dos créditos adicionais suplementares
consignados na PCA e os informados no SAGRESMUNICIPAL corresponde a importações
involuntárias realizadas pelo programa SAGRES;e c) as alegações do setor jurídico servem
para as demais irregularidades detectadas.
É o relatório.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Após análise minuciosa do conjunto probatório encartado aos autos, constata-se que as
contas apresentadas pelo Prefeito Municipal de Assunção/PB, Sr. Luiz Waldvogel de Oliveira
Santos, relativas ao exercício financeiro de 2006, revelam diversas máculas remanescentes.
Entrementes, em que pese o posicionamento dos peritos do Tribunal, impende comentar,
inicialmente, que as despesas excessivas com combustíveis, no montante de R$ 3.827,20,
devem ser desconstituídas, haja vista que os parâmetros utilizados não atendem ao disposto
na resolução desta Corte que disciplina o controle dos gastos com combustíveis, peças e
serviços dos veículos e máquinas pelos Poderes Executivo e Legislativo Municipais
(Resolução Normativa RN - TC n.o OS/2005), que passou a vigorar a partir do dia 01 de abril
°
de 2006, na sua atual redação dada pela Resolução Normativa RN - TC n. 01/2006.
Com efeito, o suposto excesso foi calculado em virtude da distância entre as cidades de João
Pessoa/PB e Assunção/PB, considerando a realização de uma viagem por semana, durante
os meses de maio a dezembro de 2006, quando deveria levar em conta as planilhas dos
consumos mensais de combustíveis dos veículos pertencentes ao Poder Executivo Municipal,
bem como os seus efetivos percursos.
Por outro lado, os técnicos do Tribunal constataram inconsistências nos aspectos formais da
°
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO (Lei Municipal n. 138/2005), mesmo tendo sido
emitido o ALERTA TC - GAB/USP - N.o 43/2005, em 31 de outubro de 2005, fi. 125, haja
vista que a autoridade responsável deixou de apresentar os seguintes documentos: a) Anexo
de Riscos Fiscais (ARF); b) mensagem de encaminhamento do projeto da LDO ao Poder
Legislativo; e c) comprovação da realização de audiência pública. Assim, existiu o
descumprimento ao estabelecido no art. 50, § 10, da Resolução Normativa RN - TC
°
n. 07/2004, com a redação dada pela Resolução Normativa RN - TC n. OS/2006, c/c o °
art. 48, parágrafo único, da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, in verbis:
Art. 5° - (omissis)
P
Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante
incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante
os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretriz
orçamentárias e orçamentos. (grifos inexistentes no origi I)
PROCESSOTC N.o 01961/07
1-( ...)
1-( ...)
a) (vetado)
{)
~,
PROCESSOTC N.o 01961/07
No que se refere ao tema licitações, faz-se necessário alguns comentários preliminares. Para
as despesas pagas com assessoria jurídica, em favor dos advogados Ors. José Neto Freire
Rangel e Josildo Oiniz Albuquerque, ambas no valor de R$ 15.600,00, totalizando, assim,
R$ 31.200,00, o Prefeito Municipal alegou em sua defesa a realização das Inexigibilidades de
Licitação n.Os 04 e OS/2006, fls. 1.433/1.451. Contudo, em que pese o posicionamento dos
inspetores do Tribunal, acerca da necessidade de licitação, entendo que o gestor deveria ter
providenciado o devido concurso público para a contratação dos referidos profissionais,
tendo em vista que as atribuições a serem desempenhadas não configuraram atividades
extraordinárias que necessitam de técnicos altamente habilitados nas suas respectivas áreas,
sendo, portanto, trabalhos rotineiros da Comuna.
Neste sentido, cabe destacar que a ausência do certame público para seleção de servidores
afronta os princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade administrativa e da
necessidade de concurso público, devidamente estabelecidos na cabeça e no inciso Il, do
art. 37, da Carta Constitucional, verbatim:
I -(omissis)
forma bastante clara uma das facetas dessa espécie de procedimento adotado por grande
parte dos gestores municipais, senão vejamos:
{J
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
AFRODITE e do cantor AMAZAN E BANDA, nas festividades do São Pedro no mês de julho
daquele ano, tendo sido contratada a empresa HM PROMOÇÕES E EVENTOS LTDA., pela
quantia de R$ 15.000,00 e empenhado o mesmo valor; e c) Inexigibilidade de Licitação
°
n. 08, ratificada no dia 20 de junho de 2006, fls. 1.275/1.290, para os serviços de
sonorização para a ilha do forró, durante os festejos juninos, sendo contratada a empresa
ARUANDA PROMOÇOES E EVENTOS LTDA., pelo valor de R$ 3.500,00. Em nome desta
empresa também existiu o pagamento da importância de R$ 6.500,00 referente ao show da
BANDA GARANHÕES DO FORRá, bem como ao aluguel do palco, do som e da iluminação,
para as festividades do final do ano de 2005, cujos dispêndios foram empenhados e quitados
no mês de janeiro de 2006, porém estão abaixo do limite previsto na legislação para a
realização de licitação.
Também foram consideradas como não licitadas pelos especialistas desta Corte as despesas
com serviços de treinamento e capacitação de professores e de profissionais que trabalham
na gestão pública, no valor de R$ 15.200,00. No exercício de 2006, as despesas empenhad
em favor da empresa CEI - Consultoria Educacional Integrada, totalizaram R$ 41.905, O,
sendo que a quantia de R$ 1.000,00 descrita na Nota de Empenho n.o 54, de 10 de ;":;lrrmfPn......
,) iÇrJ
I,
i •
~
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
de 2006, está relacionada aos serviços de consultoria e assessoria realizados nos meses de
novembro e dezembro de 2005, devendo, portanto, aquele valor ser excluído da soma das
despesas relacionadas a fatos ocorridos no exercício de 2006.
Acerca da matéria, é necessário realçar que a licitação é o meio formalmente vinculado que
proporciona à Administração Pública melhores vantagens nos contratos e oferece aos
administrados a oportunidade de participar dos negócios públicos. Quando não realizada,
representa séria ameaça aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência, bem como da própria probidade administrativa.
Com efeito, deve ser enfatizado que a não realização dos devidos procedimentos Iicitatórios
exigíveis vai, desde a origem, de encontro ao preconizado na Lei Maior, especialmente o
disciplinado no art. 37, inciso XXI, verbo ad verbum:
1-(...)
1-( ...)
Além disso, ficou comprovado que os responsáveis pelas finanças do Poder Executivo
Municipal contabilizaram e recolheram obrigações patronais devidas ao INSS no exercício
financeiro de 2006 na importância de R$ 221.255,47, equivalendo a 77,79% do total
relacionado àquele exercício, como também quitaram parcelamentos de exercícios anteriores
no montante de R$ 97.764,53, contabilizados como PRINCIPAL DA DÍVIDA CONTRAUAL
RESGATADO - ELEMENTO DE DESPESA 71. Assim, o Poder Executivo Municipal deixou
empenhar, recolher e contabilizar, contribuições previdenciárias, parte patronal, na ~~~
aproximada de R$ 63.175,90, cabendo, por conseguinte, representação à Dele~r~lct.
PROCESSOTC N.o 01961/07
A eiva em análise, além de provocar inúmeros reflexos negativos nas contas, representa
séria ameaça ao equilíbrio financeiro e atuarial que deve perdurar nos sistemas
previdenciários, com vistas a resguardar o direito dos segurados em receber seus benefícios
no futuro, desrespeitando o disposto no art. 195, inciso I, alínea "a", da Carta Constitucional,
c/c o art. 22, incisos I e II, alínea "a", da Lei Nacional n.o 8.212/91 (Lei de Custeio da
Previdência Socia!), respectivamente, senão vejamos:
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e
das seguintes contribuições sociais:
Em seguida, restou evidenciada pelos peritos deste Sinédrio de Contas Corte a existência
informações divergentes entre o Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursesõã .....
PROCESSOTC N.O 01961/07
No que diz respeito ao pagamento de remuneração mensal com valores abaixo do salário
mínimo a alguns servidores contratados sem a realização de prévio concurso público para as
atividades típicas da administração pública, conforme documentação de fls. 688/693, em que
pese os argumentos do Chefe do Poder Executivo Municipal de Assunção/PB, constata-se, o
descumprimento ao estabelecido no art. 7°, inciso IV, c/c o art. 39, § 3°, ambos da
Constituição Federal, in verbis.
Art. 7° - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
I- (omissis)
°
Nesse sentido, transcrevemos a Súmula n. 27 do colendo Tribunal de Justiça do Estado da
Paraíba - TJ/PB, que veda, de forma peremptória, o pagamento de salários abaixo do
mínimo nacionalmente unificado, verbo ad verbum:
Outrossim, cabe destacar que até mesmo para aqueles que possuem remuneração variável,
fixada por comissão, peça, tarefa ou outras modalidades, a obrigatoriedade de se pagar o
mínimo legal vigora, conforme preceitua o art. 10, da Lei Nacional nO 8.716, de 11 de
outubro de 1993, que dispõe sobre a garantia do salário mínimo e dá outras providências,
verbum pro verbo:
o artigo 70, parágrafo único, da Carta Magna, dispõe que a obrigação de prestar contas
abrange toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União, os Estados
ou os Municípios respondam, ou que, em nome destes entes, assuma obrigações de
natureza pecuniária.
Importa notar que imperativa é não só a prestação de contas, mas também a sua completa
e regular prestação, já que a ausência ou a imprecisão de documentos que inviabilizem ou
tornem embaraçoso o seu exame é tão grave quanto a omissão do próprio dever de
prestá-Ias, sendo de bom alvitre destacar que a simples indicação, em extratos, notas de
empenho, notas fiscais ou recibos, do fim a que se destina o dispêndio não é suficiente para
comprová-lo, regularizá-lo ou legitimá-lo.
Visando aclarar o tema em disceptação, vejamos parte do voto do ilustre Ministro Moreira
Alves, relator do supracitado Mandado de Segurança:
( ) ...
2.2. não pagamento efetivo do salário mínimo nacionalmente unificado;
( ) ...
2.5. não retenção e/ou recolhimento das contribuições previdenciárias aos
órgãos competentes (INSS ou órgão do regime próprio de previdência,
conforme o caso), devidas por empregado e empregador, incidentes sobre
remunerações pagas pelo Município;
( ...)
2.9. incompatibilidade não justificada entre os demonstrativos, inclusive
contábeis, apresentadosem meios físico e magnéticos ao Tribunal;
Por fim, ante as diversas transgressões a disposições normativas do direito objetivo pátrio,
decorrentes da conduta implementada pelo Chefe do Poder Executivo da Comuna de
Assunção, Sr. Luiz Waldvogel de Oliveira Santos, resta configurada a necessidade imperiosa
de aplicação da multa de R$ 2.805,10 - valor atualizado pela Portaria n.o 039/06 do
TCE/PB -, prevista no art. 56, inciso lI, da Lei Orgânica do TCE/PB - Lei Complementar
Estadual n.O18, de 13 de julho de 1993, in verbis:
I - (omissis)
1) Com base no art. 71, inciso I, c/c o art. 31, § 1°, da Constituição Federal, no art. 13, § 1°,
da Constituição do Estado da Paraíba,e no art. 1°, inciso IV, da Lei Complementar Estadual
n.O 18/93, EMITA PARECER CONTRÁRIO à aprovação das contas do Prefeito Municipal de
Assunção/PB, Sr. Luiz Waldvogel de Oliveira Santos, relativas ao exercício financeiro de
2006, encaminhando-o à consideração da ego Câmara de Vereadores do Município para
julgamento político da referida autoridade.
2) Com fundamento no art. 71, inciso lI, da Constituição do Estado da Paraíba, bem como
no art. 1°, inciso I, da Lei Complementar Estadual n.O 18/93, JULGUE IRREGULARES as
contas do Ordenador de Despesas da Comuna no exercício financeiro de 2006, Sr. Luiz
Waldvogel de Oliveira Santos.
4) ASSINE o lapso temporal de 60 (sessenta) dias para recolhimento voluntário aos cofres
públicos municipais do montante imputado, sob pena de responsabilidade e intervenção do
Ministério Público Estadual, na hipótese de inércia, tal como previsto no art. 71, § 4°, da
Constituição do Estado da Paraíba, e na Súmula n.o 40 do colendo Tribunal de Justiça do
Estado da Paraíba- TJ/PB.
5) FIXE o prazo de 30 (trinta) dias para que o Chefe da Comuna de Assunção/PB, Sr. L ....
Waldvogel de Oliveira Santos, faça retornar à conta-corrente específica do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização os roflssíonae ~b
PROCESSOTC N.O 01961/07
6) APLIQUE MULTA ao Chefe do Poder Executivo da Urbe, Sr. Luiz Waldvogel de Oliveira
Santos, no valor de R$ 2.805,10 (dois mil, oitocentos e cinco reais e dez centavos),
com base no que dispõe o art. 56, inciso lI, da Lei Complementar Estadual
n.O 18/93 - LOTCE/PB.
8) FAÇA recomendações no sentido de que o Alcaide, Sr. Luiz Waldvogel de Oliveira Santos,
não repita as irregularidades apontadas nos relatórios da unidade técnica deste Tribunal e
observe, sempre, os preceitos constitucionais, legais e regulamentares pertinentes.
9) Com fulcro no art. 71, inciso XI, c/c o art. 75, caput, da Constituição Federal,
COMUNIQUE à Delegacia da Receita Federal do Brasil, em Campina Grande/PB, acerca da
falta de recolhimento de parte das contribuições previdenciárias devidas pelo empregador,
incidentes sobre as folhas de pagamento do Poder Executivo Municipal de Assunção/PB, no
exercício financeiro de 2006.
10) Também com base no art. 71, inciso XI, c/c o art. 75, cabeça, da Lei Maior, ENCAMINHE
cópias das peças técnicas, fls. 956/972 e 1.704/1.725, do parecer do Ministério Público
Especial, fls. 1.727 1.739, e desta decisão à augusta Procuradoria Geral de Justiça do Estado
da Paraíbapar as p,;nCias cabíveis.
,\~~,
-,~