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Têm este nome porque reagem muito facilmente com a água e, quando isso ocorre,
formam hidróxidos (substâncias básicas ou alcalinas), libertando hidrogênio. Estes
metais também reagem facilmente com o oxigênio produzindo óxidos.
Metal alcalino-terroso
Os alcalino-terrosos são os elementos químicos do grupo 2 (2 A) da tabela periódica,
formando uma família ou uma série química, e são os seguintes: berílio ( Be ), magnésio
(Mg), cálcio (Ca), estrôncio (Sr), bário (Ba) e radio (Ra). Este último apresenta um
tempo de vida média muito curto.
O nome alcalino-terroso provém do nome que recebiam seus óxidos: terras. Possuem
propriedades básicas (alcalinas).
São metais de baixa densidade, coloridos e moles. Reagem com facilidade com
halogênios para formar sais iônicos e com a água (ainda que não tão rapidamente como
os metais alcalinos) para formar hidróxidos fortemente básicos. São todos sólidos.
Todos apresentam dois elétrons no seu último nível de energia (em subnível s) , com
tendência a perdê-los transformando-se em íons bipositivos, M2+. Esta tendência em
perder elétrons, denominada eletropositividade cresce no grupo de cima para baixo,
sendo o menos eletropositivo, o berílio.
Não-metais
Halogênio
A série química dos halogênios (português brasileiro) ou halogéneos (português europeu) é o grupo 17
(7A) da tabela periódica dos elementos, formado pelos seguintes elementos: flúor,
cloro, bromo, iodo e astato ou Astatínio (este último, radioativo e pouco comum). Esse
grupo, juntamente com o grupo 18 (8A), dos gases nobres, são as únicas famílias
formadas unicamente por não-metais. A palavra provém do grego e significa formador
de sais.
Devido a esta alta reatividade podem ser perigosos ou letais para organismos vivos se
em quantidade suficiente. O cloro e iodo são usados como desinfetantes para água
potável, piscinas, ferimentos recentes, pratos, etc. Eles matam bactérias e outros
microorganismos. Sua reatividade também é útil no branqueamento de materiais. O
cloro é o agente ativo da maioria dos branqueadores usados na produção de papel, por
exemplo.
O fluor e cloro são gasosos, o bromo é líquido, o iodo e o astato são sólidos.
Gás nobre
Um gás nobre é um membro da família dos gases nobres da Tabela Periódica. O termo
“gás nobre” vem do fato que, do ponto de vista humano, nobre é aquele que geralmente
evita as pessoas comuns. Do mesmo modo, a característica destes gases é de não
combinarem com os demais elementos. Estes gases têm uma baixa reactividade e são
também conhecidos por gases inertes (apesar de não serem inertes porque já foi
comprovado que alguns podem participar de reações químicas). De um modo geral, os
gases nobres tem uma relativa dificuldade de combinação com outros átomos porque
são pouco reactivos.
Os gases nobres formam uma série química. São elementos químicos do grupo 18
( grupo 0 ou 8A nas tabelas mais antigas ); especificamente são os elementos hélio,
neônio, argônio, criptônio, xenônio, radônio e ununóctio.
Todos os gases nobres apresentam os orbitais dos níveis de energia exteriores completos
com elétrons, por isso não formam facilmente compostos químicos. À medida que os
átomos dos gases nobres crescem na extensão da série tornam-se ligeiramente mais
reativos, daí poder-se induzir o xenônio a formar compostos com o flúor. Em 1962, Neil
Bartlett, trabalhando na Universidade de Columbia, Inglaterra , reagiu o xenônio com o
flúor produzindo os compostos XeF2, XeF4, e XeF6. O radônio foi combinado com o
flúor formando o fluoreto de radônio, RnF, que brilha intensamente na cor amarelada
quando no estado sólido. Além disso, o criptônio pode ser combinado com o flúor
formando KrF2, o xenônio para produzir o biatômico de curta-duração Xe2 , e pode-se
reagir gás nobre com outros haletos produzindo, por exemplo, XeCl usado em lasers.
Em 2002, foram descobertos compostos nos quais o urânio formava moléculas com
argônio, criptônio ou xenônio. Isso sugere que os gases nobres podem formar
compostos com os demais tipos de metais. O fluoreto de argônio (ArF2) foi descoberto
em 2003 pelo químico suíço Helmut Durrenmatt. Na tabela periódica, abaixo do
radônio, existe um espaço vazio. Isto significa que, teoricamente, pode existir um outro
gás nobre ainda não descoberto. Este gás nobre ainda a descobrir tem sido nomeado
temporariamente como Ununoctium.