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Ficha 05 – A Lógica
O termo "lógica" vem de uma palavra grega que significa razão. A Lógica é, de fato, a
ciência das leis ideais do pensamento, e a arte de aplicá-las corretamente à procura e à
demonstração da verdade.
A Lógica é uma ciência, isto é, um sistema de conhecimentos certos, fundados em
princípios universais. Ciência das leis idéias do pensamento, a Lógica pertence por isto à
filosofia normativa, porque não tem por fim definir o que é, mas o que deve ser, a saber, o
que devem ser as operações intelectuais para satisfazer às exigências de um pensamento
correto. Ela estabelece as condições, não de existência, mas de legitimidade.
A lógica é também uma arte, isto é, um método que permite bem fazer uma obra
segundo certas regras. A Lógica, de fato, ao mesmo tempo em que define as leis ideais do
pensamento, estabelece as regras do pensamento correto, cujo conjunto constitui uma arte
de pensar. E como o raciocínio é a operação intelectual que implica todas as outras
operações do espírito, define-se muitas vezes a lógica como a ciência do raciocínio correto.
A Lógica tem por fim a procura e a demonstração da verdade, porque a procura e a
demonstração da verdade são a finalidade da inteligência e, por conseguinte, da Lógica,
enquanto define as condições de validade das operações do espírito.
Mas se deve esquecer que o bom-senso é sempre necessário, mas nem sempre é
suficiente. Se se pode observar espontaneamente as regras de um pensamento correto,
temos ainda mais probabilidades de o fazer quando estas regras são conhecidas e
familiares. Além disso, não se trata unicamente de conhecer a verdade: é necessário afastar
as dificuldades e refutar os erros, e o bom-senso aí encalha muitas vezes, porque ignora as
causas de erro e os processos científicos. Enfim, o bom-senso pode tirar de uma verdade as
consequências mais imediatas. Mas da mesma forma que não sabe elevar-se aos princípios
universais, não sabe descer às conseqüências remotas. A Lógica é então necessária para
tornar o espírito mais penetrante e para ajudá-lo a justificar suas operações recorrendo aos
princípios que fundam a sua legitimidade.
A Lógica é o estudo dos métodos e princípios da argumentação; investigação das
condições em que a conclusão de um argumento se segue necessariamente de suas
premissas.
Eduardo Pedroza.
Maio de 2009.
Colégio das Damas da Instrução Cristã – Recife
Coordenação do Ensino Médio
Disciplina: Filosofia
Professor: Eduardo Pedroza
Premissa ou Proposição é o ato pelo qual o pensamento afirma ou nega algo. Ele
comporta dois elementos: o sujeito, que é o ser de que se afirma ou nega alguma coisa e o
predicado, é aquilo de que se afirma ou nega do sujeito. São as evidências que servem
como base para uma conclusão.
Premissa: do latim “que foram colocadas antes”. São as proposições ou enunciados que
antecedem a conclusão e a sustentam.
2. Tipos de argumentação
Dedução – tipo de argumentação em que a conclusão é inferida necessariamente das
premissas. Isso significa que na conclusão não se diz nada mais do que já está nas
premissas, apenas se extrai o que já está dito de modo bastante claro nelas;
Indução – tipo de argumentação em que, a partir de diversos dados singulares coletados de
diversas fontes, chegamos a proposições universais, ou seja, tira suas conclusões a partir
de evidencias parciais ou sob a influência de aspectos como: opiniões, ambientes, situações
extremas etc.;
Falácia – tipo de raciocínio incorreto, apesar de ter a aparência de correto, com a atribuição
de enganar quem as ouve ou analisa.
3. Validade e Verdade
Eduardo Pedroza.
Maio de 2009.
Colégio das Damas da Instrução Cristã – Recife
Coordenação do Ensino Médio
Disciplina: Filosofia
Professor: Eduardo Pedroza
1. Tipos de quantificadores
Universal (izante) – diz-se daqueles quantificadores de caráter geral ou generalizante.
Porém, deve-se lembrar que a generalização deixa maior espaço para o erro.
Ex: todo, nenhum, ninguém etc.
Obs: quaisquer dos tipos acima podem se apresentar tanto de forma positiva quanto de
forma negativa.
2. Contrário e Contraditório
Obs: O conteúdo referente à Violência não apresenta ficha, pois deve ser enfatizada a
capacidade interpretativa do aluno, tendo em vista o que foi apresentado em sala de aula,
como também o exercício de análise do cotidiano e a observação do mundo em que
vivemos.
Eduardo Pedroza.
Maio de 2009.