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SOPETRA ROLAMENTOS

1. LUBRIFICAÇÃO À GRAXA

A graxa é o lubrificante mais usado para rolamentos. Graxa lubrificante é


definida como uma dispersão semilíquida a sólida de um agente espessante
num líquido (óleo de base). Consiste em uma mistura de 85 a 90% de óleo
mineral ou sintético e um agente espessante. Em quase 90% de todas as
graxas, o agente espessante e sabão metálico, formado quando um
hidróxido metálico reage com um ácido graxo. Um exemplo é estearato de
lítio ou sabão de lítio.
Variando-se o sabão, óleo de aditivo, é possível produzir diferentes graxas
para uma ampla variedade de aplicações.

2. COMO A GRAXA ATUA NO ROLAMENTO

O espessante de uma rede de fibras de sabão funciona como recipiente para


óleo lubrificante. As cavidades desta rede enchem-se de óleo, tal como os
poros de uma esponja cheia de água. Se uma esponja for espremida, a
água é expelida a esponja “sangra”. O óleo também “sangra” de uma graxa.
Todavia, mais do que trabalho mecânico, é a elevação da temperatura na
massa da graxa ao redor do rolamento que causa “sangria” e suprimento de
óleo para as superfícies de contato e de deslizamento do rolamento. Uma
quantidade suficiente de óleo deve chegar a estas superfícies. O tipo
escolhido de graxa deve ter propriedades adequadas ao tipo do rolamento e
condições de trabalho. Requisitos especiais surgem, por exemplo, em
rolamentos sujeitos a fortes vibrações, onde uma graxa mecanicamente
instável pode ser expelida do rolamento num processo contínuo. Isso causa
uma ruptura mecânica na base do sabão metálico, destruindo a graxa.

3. PROPRIEDADES

Em uma determinada condição de operação, é necessário o emprego de


uma graxa com propriedades tais, que permitam uma lubrificação
satisfatória.

4. CONSISTÊNCIA

A consistência indica o grau de rigidez de uma graxa. Depende,


basicamente, do tipo e quantidade de espessante utilizado. A consistência é
especificada segundo a escala do “National Lubricating Grease
Institute”(NLGI) dos EUA. É baseado no grau de penetração de um cone
padrão na graxa, a uma temperatura controlada durante cinco segundos;
mede-se então, a profundidade de penetração, em décimos de milésimos,
veja tabela ao lado. Quanto menos espessa é uma graxa, maior será a
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penetração e menor o índice NLGI.
Para rolamentos, é comum um índice NLGI 2 ou 3. São utilizadas graxas
NLGI 1 e 0 para aplicações de temperaturas muito baixas ou em sistemas
de lubrificação centralizada.

5. GAMA DE TEMPERATURAS

É importante selecionar uma graxa que atenda aos requisitos da aplicação à


temperatura de trabalho.

6. TEMPERATURAS ELEVADAS

Em temperaturas elevadas, muitas graxas amolecem causando risco de


vazamento. Em temperaturas elevadas constantes, é importante usar uma
graxa especial. Em temperaturas extremamente elevadas, graxas
lubrificantes, especialmente graxas à base de sabão metálico, oxidam
rapidamente. Então a graxa endurece e ocorre a separação quase total do
óleo.

7. BAIXAS TEMPERATURAS

Graxas comuns lubrificam mal em temperaturas baixas. Isso pode impedir a


rotação dos corpos rolantes, especialmente na partida e sob baixas cargas.
O deslizamento dos corpos rolantes sobre a pista, pode causar desgaste e
falha do rolamento.

8. TIPOS DE GRAXA E ADITIVOS

As graxas lubrificantes mais comuns utilizam sabão de cálcio (Ca), de sódio


(Na) ou de lítio (Li) como agente espessante. As graxas à base de sabão de
lítio são particularmente apropriadas para a lubrificação de rolamentos.

9. GRAXA A BASE DE SABÃO DE CÁLCIO (CA)

Graxa de cálcio tem uma estrutura macia similar a de manteiga e apresenta


boa estabilidade mecânica. São normalmente estáveis com 1 a 3% de água
e não dissolvem na água. Não devem ser utilizadas em temperaturas acima
de 60 ºC (140ºF). As graxas de cálcio são recomendadas para instalações
expostas a água em temperatura de até 60 ºC (140 ºF), tais como a seção
úmida de máquinas de fabricação de papel. Graxas de cálcio proporcionam
normalmente boa proteção contra água salina e podem ser utilizadas com
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segurança em ambientes marinhos.
Graxas de cálcio estabilizadas com outro agente que água podem ser
utilizadas em temperatura de até 120 ºC (250 ºF). Graxas de complexo de
cálcio são um exemplo.

10. GRAXAS A BASE DE SABÃO DE SÓDIO (NA)

Graxas à base de sabão de sódio podem ser utilizadas numa gama mais
ampla do que graxas normais de cálcio. Estas graxas apresentam boas
propriedades de aderência e vedação. Fornecem também, proteção contra
ferrugem, embora, ao fazê-lo, diminua consideravelmente a sua capacidade
de lubrificação. Se água demais penetra no rolamento, há risco da graxa ser
expelida. Portanto, não devem ser utilizadas em aplicações muito úmidas.
Graxas sintéticas à base de sabão de sódio podem trabalhar em
temperaturas de até 120 ºC (259 ºF).

11. GRAXAS À BASE DE SABÃO DE LÍTIO (LI)

A estrutura destas graxas é semelhante aquela das graxas de sabão de


cálcio: macia e similar a manteiga. Possuem muitas das vantagens das
graxas à base de sabão de cálcio e sódio, mas praticamente nenhuma das
desvantagens. Sua capacidade de aderir às superfícies metálicas é boa.
Estabilidade em temperatura elevada é excelente; a maioria das graxas à
base de sabão de lítio pode ser utilizada em variação muito ampla de
temperatura.
Graxas de lítio são desprezivelmente solúveis em água. Podem ser utilizadas
em aplicações úmidas quando a temperatura é muito alta para a graxa à
base de cálcio.

12. GRAXAS DE COMPLEXO DE SABÃO

Este termo é utilizado para graxas que contém um sal, bem como o sabão
metálico, geralmente do mesmo metal. O mais comum é o complexo de
cálcio. O principal ingrediente salino é acetato de cálcio. Outros exemplos
são complexos de Li, Na, Ba (bário) e Al (alumínio). Estas graxas podem
resistir à temperaturas mais elevadas do que as graxas convencionais.

13. GRAXAS SINTÉTICAS

Este grupo inclui graxas baseadas em óleos sintéticos, tais como éster e
silicone, que não oxidam tão rapidamente como óleos minerais. Portanto,
graxas sintéticas têm, em geral, uma gama mais ampla de aplicações do
que outras graxas. São utilizados diversos agentes espessante, incluindo
sabão de lítio, bentonita e PTFE. A maioria das graxas sintéticas são
produzidas a fim de satisfazer padrões militares de testes para aplicações
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em instrumentação e dispositivos de controle em aeronaves, robôs e
satélites. Estas graxas revelam freqüentemente baixa resistência ao atrito
em temperaturas baixas como - 70 ºC (-95 ºF).

14. ADITIVOS

Diversos aditivos são incorporados em graxas lubrificantes para


proporcionar propriedades adicionais. Alguns dos mais comuns são:
• Agentes antiferrugem melhoram a proteção oferecida pela própria graxa.
Estes aditivos são úteis para rolamentos trabalhando em ambientes
úmidos. Protegem também, rolamentos durante a armazenagem
• Antioxidantes adiam a ruptura do óleo base em temperaturas elevadas.
Isso prolonga os intervalos de relubrificação e reduz custos.
• Aditivos EP, extrema pressão, incluem compostos sulfurosos, clóricos e
fosforosos (alguns aditivos EP são prejudiciais aos rolamentos, portanto,
muito cuidado ao utilizá-los).
• Lubrificantes sólidos, como bissulfeto de molibdênio e grafite.
Graxas engrossadas com substâncias inorgânicas
Substâncias inorgânicas, tais como bentonita e sílica gel, também podem
ser utilizadas como agente espessante. Moléculas de óleo são absorvidas
pela superfície ativa destas substâncias. Estas graxas são estáveis em
temperaturas elevadas e resistentes à água. Todavia, suas propriedades de
lubrificação deterioram em temperaturas normais.

15. PROPRIEDADE ANTIFERRUGEM

Graxas utilizadas em rolamentos devem sempre proteger contra ferrugem. O


agente que combate à ferrugem deve ser insolúvel. A graxa deve ter tal
força de aderência, que as superfícies do aço estejam cobertas por uma
película, mesmo se a graxa estiver saturada com água.

16. ESTABILIDADE MECÂNICA

Algumas graxas tendem a amolecer durante o trabalho mecânico, o que


pode resultar em vazamento. Em instalações vibrantes, a graxa é
empurrada para dentro do rolamento a partir do alojamento. Se a graxa não
for mecanicamente estável, será expelida do rolamento num continuo
processo de circulação. Isso causa ruptura mecânica da matriz do sabão e
destrói a graxa.
É importante escolher graxa com boa estabilidade mecânica, tal como as
graxas à base de lítio fabricadas pela SKF.

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17. VEDADORES

Um vedador deve proteger tanto o rolamento quanto o seu lubrificante.


Nem impurezas nem umidade devem ser permitidas a penetrar no
rolamento e causar danos. Vedadores devem, também, impedir vazamento
da graxa. A eficácia de um vedador é crucial para a vida em serviço do
rolamento.
A escolha correta da vedação é muito importante. Nunca continue a usar um
rolamento com vedador inapropriado para sua condição de trabalho ou
danificado.

18. MISTURA DE GRAXA

Nunca misture graxas não compatíveis. Caso duas dessas graxas forem
misturadas, a mistura resultante terá, geralmente, uma consistência mais
mole, o que eventualmente causará falha por vazamento.
Se não souber com que tipo de graxa o rolamento foi originalmente
lubrificado, não relubrifique sem antes remover a graxa usada.

19. CLASSIFICANDO AS GRAXAS LUBRIFICANTES

De acordo com a temperatura e condições de operação


A graxas podem ser classificadas de acordo com as condições de operação.
A consistência e as características do óleo lubrificante são influenciadas pela
temperatura de trabalho. O rolamento que opera a determinada
temperatura, deve ser lubrificado com uma graxa que seja adequada a esta
temperatura. As graxas são fabricadas para diferentes temperaturas e são
classificadas para baixas temperaturas (LT), médias (MT) e altas (HT).
Existem, ainda, graxas classificadas de EP (extrema pressão) ou EM
(extrema pressão com bissulfeto de molibdênio).

20. SELEÇÃO DE GRAXAS

Todas as precauções tomadas para evitar falhas de rolamento podem ter


pouco efeito se for escolhida a graxa errada. É importante selecionar a
graxa que ofereça uma película de óleo com suficiente capacidade de carga
sob as condições operacionais. Portanto, é muito importante conhecer a
viscosidade do óleo base da graxa na temperatura de trabalho. Fabricantes
de equipamentos especificam geralmente um tipo particular de graxa, a
maioria das graxas padronizadas cobrem uma ampla gama de aplicações.
Os mais importantes fatores a serem considerados antes de escolher a
graxa são:
• Tipo de máquina
• Tipo e tamanho do rolamento
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• Temperatura de trabalho
• Variações de velocidade
• Condições de funcionamento, tais como vibração e a orientação do
eixo em direção horizontal ou vertical
• Condições de refrigeração
• Eficiência de vedação
• Ambiente externo
A maioria dos usuários de rolamentos escolhe uma linha de graxas capazes
de satisfazer quase qualquer aplicação ou condições que possam ocorrer. A
SKF, por exemplo, desenvolveu uma linha de seis graxas designadas à
funcionar eficientemente em 95% das aplicações de rolamentos. A graxa
LGHT deve ser utilizada quando a temperatura exceder 80 ºC (175 ºF); a
graxa LGLT, quando a temperatura ficar abaixo de 0 ºC (32 ºF).
Rolamentos submetidos a cargas extremamente pesadas e aqueles que
trabalham à velocidade muito baixa, devem ser lubrificados coma graxa
LGEM 2; cargas médias requerem a graxa LGEP 2. Rolamentos pequenos e
médios podem ser lubrificados com LGMT 2, rolamentos maiores com LGMT
3.

OBS.: Cuidado! Verifique com o fabricante se o aditivo EP não é


prejudicial ao rolamento.

21. GRAXAS PARA TEMPERATURAS ELEVADAS (HT)

Use graxa HT quando a temperatura de trabalho exceder 80 ºC (175 ºF) ou


quando não forem possíveis curtos intervalos de relubrificação de
rolamentos trabalhando a temperaturas de 70 a 85 ºC (160 a 185 ºF).

22. GRAXAS PARA BAIXA TEMPERATURA (LT)

Use graxa LT quando a temperatura de trabalho, bem como, as


temperaturas ambientes estiverem abaixo de 0 º (32 ºF), ou em rolamentos
com cargas leves, funcionando em altas velocidades.

23. GRAXAS PARA TEMPERATURA MÉDIA (MT)

Estas “multiuso” (multipurpose), são recomendadas para rolamentos


operados à temperaturas de –30 à 120 ºC (-20 à 250 ºF). Podem ser
utilizadas na grande maioria de aplicações de lubrificação à graxa. A
viscosidade do óleo base deve estar entre 75 a 200 mm2/s a 40 ºc (105
ºF). A consistência é normalmente 2 ou 3 de acordo com a escala NLGI.
Para aplicações com temperaturas constantes acima de 80 ºC (175 ºF),
recomenda-se graxa HT.
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24. GRAXAS EM

As graxas com a designação EM contém bissulfeto de molibdênio (MoS2),


que produz uma película lubrificante mais resistente do que as graxas EP.
Grafite ou substâncias similares podem ser utilizadas como aditivos a esta
graxa.

25. GRAXAS EP

As graxas EP contêm compostos de enxofre, cloro ou fósforo. Possuem


propriedades de maior resistência de película, i.e., aumentar a capacidade
de carga da película. Isso é importante em graxas destinadas à rolamentos
muito forçados, de tamanho médio e grande. Quando são alcançadas
temperaturas suficientemente altas nos picos das superfícies metálicas do
rolamento, é produzida uma reação química que evita a soldagem. A
viscosidade do óleo base é de aproximadamente 175 mm2/s a 40 ºC (105
ºF). A consistência corresponde a NLGI 2. Em geral, as graxas EP não
devem ser utilizadas em temperaturas abaixo de – 30 ºC (-20 ºF) ou acima
de 110 ºC (230 ºF).
Cuidado! Alguns aditivos EP são prejudiciais aos rolamentos. Contate a SKF
para maiores esclarecimentos.
Para aplicações com temperaturas constantes acima de 80 ºC (175 ºF)
recomenda-se graxa HT.

26. GRAXAS PARA CARGAS PESADAS

Em rolamentos girando lentamente sob cargas pesadas, são necessários


aditivos para aumentar a resistência da película lubrificante. De outra
forma, os picos desiguais das superfícies metálicas do rolamento entrarão
em contato, a temperatura elevar-se-á e as superfícies se soldarão. Os
aditivos minimizam o contato entre as partes metálicas e produzem uma
reação química que impedem caldeamento.

27. SUGESTÕES PARA LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS

A maioria dos rolamentos é fornecida somente revestida com inibidor de


oxidação e, portanto, devem ser lubrificados quando montados. Todavia,
rolamentos com duas placas de proteção ou vedadores já são lubrificados.
São preenchidos pela SKF com graxa em quantidade adequada ao tamanho
do rolamento.
Rolamentos com furos de lubrificação podem, naturalmente, ser
relubrificados.
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Preste atenção à limpeza ao montar um rolamento e siga os procedimentos
indicados no capítulo “Montagem de rolamentos”, páginas 128 e 129. A
seguir algumas das regras importantes:
O trabalho de montagem deve ser efetuado em local limpo e livre de
impurezas. Examine os eixos e os distanciadores. Examine também os
vedadores e substitua-os se estiverem desgastados.
Não retire o rolamento da embalagem até o momento da montagem. Limpe
apenas o furo e a superfície externa.

28. TEMPO CERTO

Geralmente, os rolamentos são lubrificados somente após a montagem. A


razão mais importante é a limpeza. Quanto mais tarde a graxa for aplicada,
maior a chance de se evitar contaminação.
Outra razão tem a ver com o tipo de rolamento, por exemplo, em rolamento
com furo cônico, a folga interna não pode ser medida se o rolamento estiver
lubrificado. Além disso, alguns métodos de montagem tornam a
relubrificação inadequada. Caso o rolamento for aquecido, por exemplo, a
graxa será destruída durante a montagem.
Um rolamento pode ser lubrificado antes da montagem somente quando a
lubrificação é a única maneira de obter uma distribuição uniforme de graxa.
Ao lubrificar rolamentos são importantes as seguintes condições:

• Intervalos corretos de relubrificação


• Quantidade correta
• Método correto
• Qualidade correta

É importante lembrar que a graxa não dura indefinidamente. Há duas


questões importantes:

• Por quanto tempo a graxa permanece em condições de uso?


• Como substituir a graxa?
• A quantia correta

Siga estas regras gerais: o rolamento deve estar completamente cheio de


graxa, mas o espaço livre no alojamento só deve estar parcialmente cheio.
Todavia, em aplicações não vibratórias, as graxas de sabão de lítio, também
chamadas graxas de enchimento total, podem ocupar até 90% do espaço
livre do alojamento sem qualquer risco de aumento da temperatura. Graças
a isso, evita-se a entrada de impurezas no rolamento e os intervalos de
relubrificação podem ser dilatados. Rolamentos que operam em altas
velocidades, por exemplo, em máquinas ferramentas, a quantidade de
graxa deve ser pequena.
Para os alojamentos da SKF, as quantidades corretas são indicadas na seção
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de mancais do Catálogo Geral. Consulte as páginas 223-227 deste manual
para informações sobre lubrificação das caixas SKF SNH e SAF.

29. COMO LUBRIFICAR UM ROLAMENTO

O método de lubrificação depende do tipo do rolamento e seu alojamento.


Os rolamentos podem ser separáveis ou não separáveis, os alojamentos
podem ser bipartidos ou inteiriços.

30. ROLAMENTOS SEPARÁVEIS

Rolamentos separáveis incluem os rolamentos de rolos cilíndricos,


rolamentos de rolos cônicos e todos os tipos de rolamentos axiais. Estes
rolamentos podem ser engraxados com as partes separadas na ordem
determinada pela seqüência de montagem. Depois de montado o primeiro
anel, lubrifique o espaço, interno com graxa. Depois engraxe o anel. Se o
rolamento possui uma gaiola com esferas ou rolos, assegure-se que todos
os espaços sejam bem lubrificados. Se o anel é separado, basta lubrificá-lo
ligeiramente de modo que não fique danificado quando o anel com a gaiola
e os rolos for montado sobre ele.

31. ROLAMENTOS NÃO-SEPARÁVEIS

Estes rolamentos são rígidos ou autocompensadores. Os rígidos, tais como


os rolamentos rígidos de esferas e os de contato angular de esferas, devem
ser lubrificados de ambos os lados. Nos rolamentos radiais
autocompensadores de esferas e de rolos, um anel pode ser girado de modo
que os elementos rolantes sejam acessíveis e a graxa possa ser injetada em
todo espaço livre entre eles.

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