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Título do projeto
Comunicação, digital literacy e participação política: inter-relações, reciprocidades e
determinações
Autor
Jussara Borges
Linha de pesquisa
Cibercultura
Caracterização do Problema
A democracia original grega era fundada no debate público e na participação
direta do cidadão nas decisões coletivas. Essa experiência de democracia direta era
possível numa polis pequena, como a Atenas do V século a.C, onde viviam cerca de 30
mil cidadãos. O crescimento populacional e a complexidade dos problemas coletivos no
Estado moderno levaram ao atual modelo de democracia representativa, na qual o eleito
deve representar o eleitor. A representatividade, no entanto, afastou a esfera civil do
campo de decisão. O Estado democrático moderno configura-se num ente profissional,
burocrático e autônomo da sociedade. Some-se a isso, no Brasil, a “cultura” do
patrimonialismo, a partir da qual, muitas vezes, assiste-se à apropriação do Estado por
interesses privados, transformando o governo em fonte de favores e corrupção. Essas e
outras questões têm levando a discussões sobre alternativas ao desenvolvimento da
democracia.
Com a chegada da Internet e suas possibilidades de acesso à informação e
comunicação, alguns pesquisadores acreditam que esta nova configuração da sociedade
contemporânea proporciona um momento no qual se pode reviver o sentido político da
democracia direta, considerando a Internet como uma nova ágora digital (Candido, 1996;
Burke; Ornstein, 1999). Este trabalho, entretanto, segue numa linha de raciocínio
diferenciado, acreditando que as possibilidades apontam não para o restabelecimento de
uma democracia direta, mas para o alargamento da democracia.
Esse alargamento, de acordo com Bobbio (2007, p. 145 e 155) está relacionado
com: a) “a progressiva extensão dos direitos políticos, isto é, do direito de participar, ao
menos com a eleição de representantes, da formação da vontade coletiva”; b) “integração
da democracia representativa com a democracia direta”, e c) “instituição e exercício de
procedimentos que permitem a participação dos interessados nas deliberações de um
corpo coletivo a corpos diferentes daqueles propriamente políticos”. Uma observação
mais atenta dos elementos propostos por Bobbio nos permite observar que o alargamento
da democracia está sustentado no fortalecimento da participação.
O conceito e o peso da participação política nas sociedades democráticas, no
entanto, oscilaram profundamente ao longo da história. Mais recentemente, novos valores
relacionados à cibercultura também competem na conformação do que é participação
política. Esses valores têm suas raízes no movimento contestatório da década de 1960,
mas vão se intensificar no final do século XX fortemente amparados pelas facilidades de
acesso à informação e comunicação propiciadas pela Internet. As formas de ser e fazer
que se desenvolvem ou intensificam a partir desse contexto vêm sendo chamadas de
cibercultura, um contexto que valoriza práticas de colaboração, interação e participação.
Portanto, mais que observar o uso de ferramentas disponibilizadas pelas tecnologias para
a participação política, esta pesquisa está interessada em diferentes compreensões,
habilidades, atitudes e formas de participação que podem estar sendo criadas e/ou
transformadas no contexto da cibercultura.
Organizações da sociedade civil, que no século XX ocuparam um papel
importante na articulação e promoção de direitos civis, devem estar sendo afetadas pelas
mudanças. No entanto, não se sabe como a cultura digital influencia sua participação
política; se houve mudança no entendimento de participação ou na forma como ela se
efetiva. Além disso, embora a Internet e as tecnologias correlatas forneçam um
ferramental propício ao incremento da participação política, há atualmente outros fatores
que condicionam o fenômeno, como a existência de condições materiais, a
disponibilização de informação qualificada, a existência de condições instrumentais,
cultura cívica e competências para atuar e interagir no ciberespaço.
Esse último condicionante – as competências - compõe os interesses de
investigação desta pesquisa. Observa-se que embora autores de correntes diversas
concordem que a cultura digital exija novas habilidades, letramentos ou competências,
não se observa um consenso quanto à terminologia. Além disso, a discussão sobre as
competências ainda é periférica nas pesquisas que as mencionam e não esclarecem quais
seriam. Eyman (2005) defende o termo digital literacy por ser literacy uma prática sócio-
historicamente situada, com um modificador que permite fazer a distinção entre aquelas
práticas que são culturalmente localizadas dentro da cultura impressa e aquelas
localizadas na cultura digital.
De acordo com revisão de literatura realizada por Aviram e Eshet-Alkalai (2006),
o conceito de digital literacy é frequentemente relacionado com a combinação de
habilidades técnicas, cognitivas e socioemocionais para efetuar transações e resolver
problemas em ambientes digitais. Fleming (2004) lembra que o conceito para literacy é o
de uma forma de competência para lidar com recursos codificados que mediam a
linguagem, suas regras de uso e a cultura construída com e em torno dela. Assim, cabe
questionar se o contexto da cibercultura estaria promovendo ou mesmo demandando
novas competências para a atuação das organizações da sociedade civil.
As questões levantadas acima podem ser sumarizadas com os seguintes problemas
que norteiam esta pesquisa:
Quais os conceitos e as formas de participação política praticados pelas
organizações da sociedade civil atualmente? Os valores da cibercultura estão impactando
nessas práticas? Quais novas competências estão sendo promovidas e/ou demandadas
para atuar nesse contexto?
1
Comunicação de Wilson Gomes, professor da Faculdade de Comunicação/UFBA, no Ciclo de
Cibercultura – Tecnologia, Sociedade e Cultura no Século XXI, em Salvador, em 24 de outubro de 2007.
“constrangimento” dos governantes e a transparência dos governos. Todas essas
ponderações destacam possibilidades de uso político da Internet. De fato a introdução
dessa nova plataforma tecnológica
[...] faz ressurgir fortemente as esperanças de modelos alternativos de
democracia, que implementam uma terceira via entre a democracia
representativa, que retira do povo a decisão política, e a democracia
direta, que a quer inteiramente consignada ao cidadão. Estes modelos
giram ao redor da idéia de democracia participativa e, nos últimos dez
anos, na forma da democracia deliberativa, para a qual a internet é
decididamente uma inspiração (Gomes, 2005a, p. 218).
Neste processo podemos observar a democracia deliberativa como um passo que
vai além da democracia representativa, em direção a um governo com maior
possibilidade de participação política do cidadão (Luchmann, 2002). A democracia
deliberativa possui formas de participação do cidadão no processo decisivo que vão além
da escolha de seus representantes.
Como a democracia deliberativa propicia uma maior participação, sua
implementação exige que a esfera civil da sociedade legitime os segmentos da esfera
pública, na apresentação, problematização e representação de interesses sociais. Isto se
daria por meio de aglomerações eletrônicas ou dos clássicos associativismos populares,
como associações de classes, de bairro e de comunidades de interesse. A nova
configuração das formas de relacionamento entre o Estado e a sociedade, da qual as TICs
são parte essencial, sugere que o cenário contemporâneo se delineia não para uma
retomada de uma democracia clássica, direta, mas para a transição da democracia
representativa para a democracia deliberativa, consultiva e cogestionável (Souza; Borges,
2007).
Mais recentemente novos elementos vão juntar-se a esse contexto e produzir
repercussões sociais importantes. Trata-se da combinação de técnicas informáticas com
processos de comunicação mediados por computador que potencializam formas de
publicação facilitadas, compartilhamento e organização de informação, além da
ampliação de espaços para interação entre os participantes do processo (Primo, 2008).
Competências digitais
O exercício da cidadania no século XXI sugere um indivíduo que interage a partir
do meio digital. A intensificação e ampliação da globalização da política, da economia,
da quebra de fronteiras na disseminação de culturas, a explosão e mercantilização da
informação condicionaram o exercício da cidadania plena ao alcance de novos patamares
de riqueza, educação e acesso a serviços e produtos. Gónzalez de Gomez (2006) afirma
que “todas essas questões ora políticas, ora teóricas, ora técnicas, passam hoje – de modo
necessário se não de modo suficiente – pela questão da informação e das tecnologias de
comunicação e informação”.
O uso pleno das redes digitais envolve a aplicação de competências diversas como
habilidades motoras para usar as ferramentas tecnológicas, a navegação em ambientes, a
competência em informação (information literacy), a comunicação, a publicação até a
completa aplicação da tecnologia para o desenvolvimento de uma ampla gama de
atividades humanas. É importante compreender que a relação com os dispositivos para a
comunicação foi recentemente reconfigurada e consequentemente, as possibilidades e as
exigências de competências também (Ribeiro, 2007).
3
Comunicação de Otfried Jarren, professor do Instituto de Publicidade e Pesquisas em Mídia (Suíça), no
Ciclo de Cibercultura – Tecnologia, Sociedade e Cultura no Século XXI, em Salvador, em 24 de outubro de
2007.
Para Gilster (1997, p. xii) “A tecnologia demanda de nós um senso de
possibilidades, uma disposição para adaptar nossas habilidades para uma nova mídia
evocativa, imaginativa. E esse é o coração da competência digital. Nossa experiência com
a Internet será determinada pela forma como nós dominaremos essas competências-
chave.” 4
As competências digitais podem ser definidas como um conjunto de competências
requeridas para exercer um completo comando sobre a produção de significado e
conhecimento potencialmente propiciados pela Internet. Os usuários precisam se sentir
familiarizados com uso de softwares, precisam localizar informação útil, mas mais do que
isso, para a Internet funcionar como um meio de expressão individual e comunicação
social, é necessário um conjunto de competências para atuar efetiva e criativamente tanto
como produtores como consumidores, como “falantes” e ouvintes, no contexto social que
eles querem participar (Murdock; Golding, 2004). Demo cita uma definição de Martin e
utiliza a expressão “alfabetização digital”, mas com um conceito muito aproximado
daquele tratado aqui:
Alfabetização digital como consciência, atitude e habilidade dos
indivíduos de apropriadamente usar ferramentas digitais e facilidades
para identificar, acessar, manejar, integrar, avaliar, analisar e sintetizar
recursos digitais, construir novo conhecimento, criar expressões de mídia
e comunicar-se com os outros, no contexto de situações específicas da
vida, com o objetivo de capacitar ação social construtiva; e refletir sobre
tal processo. (Martin, 2006 apud Demo, 2007)
De acordo com revisão de literatura realizada por Aviram e Eshet-Alkalai (2006),
o conceito de digital literacy é frequentemente relacionado com a combinação de
habilidades técnicas, cognitivas e socioemocionais para efetuar transações e resolver
problemas em ambientes digitais. Também é apresentado como um tipo especial de
atitude que possibilita aos usuários agirem intuitivamente em ambientes digitais, e fácil e
efetivamente acessarem a grande quantidade de conhecimento estocado nesses ambientes.
Eshet-Alkalai (2004) propôs um esquema conceitual de digital literacy, arguindo
que ele cobre a maioria das habilidades que os usuários empregam em ambientes digitais.
O esquema compreende 5 tipos de habilidades:
4
Tradução livre de: “Technology demands of us a sense of possibilities, a willingness to adapt our skills to
an evocative new medium. And that is the heart of digital literacy. Our experience of the internet will be
determined by how we master its core competences”
a) Photo-visual literacy – com a evolução dos ambientes digitais baseados em texto
para ambientes baseados em elementos gráficos, é necessário empregar habilidades
cognitivas para “usar a visão para pensar”. Em outras palavras, esta habilidade está
relacionada com a capacidade de “ler” e entender instruções e mensagens que são
mostradas em formato visual-gráfico. Os recentes jogos de computador, cujas
instruções são todas dadas por meio de símbolos e ícones, são exemplos do
ambiente de uso dessa habilidade;
b) Reproduction literacy – trata-se da habilidade de criar novos significados e novas
interpretações pela combinação de fragmentos de textos, imagens ou sons pré-
existentes. Essa habilidade mostra-se essencial em dois campos principais: redação
– onde uma sentença pré-existente pode ser reorganizada e rearranjada para criar
um novo significado; e na arte, onde uma peça de áudio ou vídeo pode ser editada e
manipulada para criar um novo trabalho de arte;
c) Branching literacy – é a habilidade para manter-se orientado e não perder-se no
ciberespaço enquanto navega através de diversos domínios do conhecimento, apesar
dos intricados atalhos disponíveis. Também está relacionada com a habilidade de
criar modelos mentais, mapas de conceitos e outras formas de representação
abstrata da estrutura da rede, que ajuda o usuário a superar problemas de
desorientação em ambientes de hipermídia;
d) Information literacy – com o crescimento exponencial da informação disponível, os
usuários precisam saber selecionar a informação útil daquela falsa, irrelevante ou
preconceituosa. Pessoas competentes em informação são críticas e sempre
questionam a validade da informação
e) Sócio-emotional literacy – inclui as habilidades para compartilhar não só
conhecimento formal, mas também sentimentos através dos meios de comunicação
digital, identificar pessoas mal intencionadas em uma sala de bate-papo e evitar
armadilhas, como vírus. Desde que o uso do ciberespaço envolva aspectos sociais e
emocionais, os usuários precisam de habilidades para “entenderem as regras do
jogo”.
Justificativa
Dado que compreender a cultura digital é parte dos interesses atuais da área de
Comunicação, esta pesquisa pretende contribuir com o entendimento de um elemento
significativo desta cultura: a influência que exerce sobre a participação política. Além
disso, o termo “participação” vem sendo empregado em múltiplos contextos e emergiu
como um conceito dominante, embora cercado de expectativas nem sempre
convergentes:
As corporações imaginam a participação como algo que podem iniciar
e parar, canalizar e redirecionar, transformar em mercadoria e vender.
As proibicionistas estão tentando impedir a participação não
autorizada; as cooperativistas estão tentando conquistar para si os
criadores alternativos. Os consumidores, por outro lado, estão
reinventando o direito de participar da cultura, sob suas próprias
condições, quando e onde desejarem. Esse consumidor, mais poderoso,
enfrenta uma série de batalhas para preservar e expressar seu direito de
participar (Jenkins, 2009, p. 228).
Portanto, entender a influência do contexto na evolução da participação política e
como esta é compreendida e exercida por organizações da sociedade civil pode ajudar-
nos a lançar luz sobre os caminhos e entraves que as sociedades democráticas têm
encontrado no seu desenvolvimento político.
Ao mesmo tempo, a questão das competências digitais pode representar um novo
condicionante para a participação política. A sociedade atual, cada vez mais alicerçada
nas tecnologias digitais, vem excluindo os que não dominam a cultura digital, motivo por
que estudar as competências digitais faz parte das pesquisas dos interessados em cultura
contemporânea.
Além disso, o conceito de competências digitais apresenta-se ainda fragmentado
na literatura. Mesmo o modelo conceitual de Eshet-Alkalai, acima resumido, é
considerado pelo próprio autor apenas como um primeiro passo para transformar um
discurso emergente (mas até agora principalmente orientado pela prática e pela intuição)
em um discurso mais integrado e teórico, mas ainda está longe de ser adequado (Aviram,
Eshet-Alkalai, 2006).
Assim, de uma forma geral, os assuntos aqui tratados são, do ponto de vista
teórico, relativamente recentes e as informações disponíveis encontram-se pouco
sistematizadas. Desse modo, não havendo uma teoria sedimentada, o estudo justifica-se
por estruturar uma questão teórica e socialmente relevante em um problema de pesquisa,
levantar informações a respeito e as estruturar, contribuindo para a formação de uma base
teórica e empírica para a questão.
Objetivos
A partir dos elementos anteriormente desenvolvidos, os objetivos de pesquisa
deste trabalho podem ser explicitados em:
1) Compreender a evolução da participação política e a influência que recebe da
cibercultura, a partir dos conceitos e formas de participação política praticados pelas
organizações da sociedade civil em Salvador-Bahia;
2) Verificar quais competências digitais estão sendo promovidas e/ou demandadas por
essas organizações para atuar no contexto da cibercultura.
5
Banco de dados e demais informações disponíveis em http://www.mj.gov.br/cne
6
De acordo com Teixeira (2008, p. 88), as declarações de utilidade pública “têm um caráter político, pois
dependem da apresentação de projeto de lei e de sua aprovação no plenário (Assembleia Legislativa e
Câmara de Vereadores).” No caso federal, as declarações são concedidas pelo Presidente da República
através de decreto.
7
Lei 9.790, de 1999.
a) Organizações cuja finalidade possa ser enquadrada como de mediação social, à
exclusão daquelas, portanto, que têm fins educacionais, de prestar serviços de saúde
ou financiadoras de projetos;
b) Organizações que responderem afirmativamente quanto à sua contribuição para
ampliação da democracia e fortalecimento da cidadania no Questionário para
Avaliação da Inserção Social8. Com a aplicação desses dois primeiros critérios
pretende-se selecionar aquelas organizações que, para além de prestação de serviços,
podem ter atuação política;
c) Organizações que já atuavam em 1995, ano da entrada da internet comercial no
Brasil. Com este requisito procura-se ter acesso a informações sobre as mudanças nas
competências demandadas pela inserção das TICs.
Com a aplicação desses requisitos, chega-se a 51 organizações, conforme Quadro
1:
ACOPAMEC - ASSOCIAÇAO DAS COMUNIDADES PAROQUIAIS DE MATA
ESCURA E CALABETÃO acopamec@atarde.com.br
APAE DE SALVADOR www.apaesalvador.org.br
ASSOCIAÇÃO BAHIANA DE RECUPERAÇÃO DO EXCEPCIONAL
abre.ba@terra.com.br
ASSOCIAÇÃO BAIANA DE DEFICIENTES FÍSICOS - ABADEF
abadfba@yahoo.com.br
ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE PENA DOURADA www.terreiromokambo.org.br
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO FAMILIAR E
SOCIAL www.isba.com.br
ASSOCIAÇÃO CENTRO SOCIAL FRATERNIDADE BAHIANA a3co@oi.com.br
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO CONJUNTO SANTA LUIZA
http://luizamahin.sites.uol.com.br
ASSOCIAÇAO DE PAIS E AMIGOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM
DISTURBIOS... - EVOLUÇÃO www.evolucao.org.br
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DE DEFICIENTES AUDITIVOS DO ESTADO
DA BAHIA apadaba@gmail.com
ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DOS INSTITUTOS E
CAIXAS DE PREVIDÊNCIA... selmamoraes@tutopia.com.br
ASSOCIAÇÃO E CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL MARIA DOLORES
leonidia_souza@hotmail.com
ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA E CULTURAL MARIA EMÍLIA
8
Este Questionário faz parte do Relatório Eletrônico de Prestação de Contas
zairapimenta@colegionsconceicao.com.br
ASSOCIAÇÃO MOVIMENTO JOÃO DE BARRO - MOVIMENTO JOÃO DE
BARRO9 macfroes@terra.com.br
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE INSTRUÇÃO csm@atarde.com.br
ASSOCIAÇÃO PESTALOZZI DE SALVADOR
PESTALOZZIBA@TERRA.COM.BR
ASSOCIAÇÃO UNIVERSITÁRIA E CULTURAL DA BAHIA nadja@ucsal.br
CASA DE SANTA MARIA
CASA PIA E COLÉGIO DOS ORFÃOS DE SÃO JOAQUIM casapia@uol.com.br
CENTRO DE PESQUISA E ASSISTÊNCIA EM REPRODUÇÃO HUMANA
www.ceparh.com.br
CENTRO ESPIRITA CAMINHO DA REDENÇAO www.mansaodocaminho.com.br
CENTRO ESPÍRITA DEUS, LUZ E VERDADE secretaria.cedlv@yahoo.com.br
CENTRO ESPÍRITA UNIÃO, AMOR E LUZ www.ceual.org.br
CENTRO PROJETO AXÉ DE DEFESA E PROTEÇÃO A CRIANÇA E AO
ADOLESCENTE www.projetoaxe.org.br
CLUBE DE MÃES DO BAIRRO DE PERNAMBUES cmaespernambues@terra.com.br
COMUNIDADE FRANCISCANA DA BAHIA convento@atarde.com.br
CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS MERCEDARIAS MISSIONÁRIAS DO
BRASIL 1981 www.cimmbrasil.com.br
FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DA BAHIA www.feeb.com.br
FUNDAÇÃO "FRANCO GILBERTI" www.fundacaofrancogilberti.org.br
FUNDAÇÃO CENTRO BRASILEIRO DE PROTEÇÃO E PESQUISA DAS
TARTARUGAS MARINHAS www.projetotamar.org.br.
FUNDAÇÃO CLEMENTE MARIANI www.fcmariani.org.br
FUNDAÇÃO INSTITUTO FEMININO DA BAHIA ana@institutofeminino.org.br
FUNDAÇÃO INSTITUTO SÃO GERALDO fundacaosaogeraldo@ig.com.br
FUNDAÇÃO JOSE SILVEIRA juridico@fjs.org.br
FUNDAÇÃO LAR HARMONIA www.larharmonia.org.br
FUNDAÇÃO ODEBRECHT www.fundacaoodebrecht.org.br
GRUPO DE APOIO À CRIANÇA COM CÂNCER DE SALVADOR
www.gaccbahia.org.br
GRUPO DE APOIO À PREVENÇÃO A AIDS DA BAHIA - GAPA-BA
www.gapabahia.org.br
INSTITUTO DE CEGOS DA BAHIA www.institutodecegos.org.br
INSTITUTO DE ORGANIZAÇÃO NEUROLÓGICA DA BAHIA
ionba@atarde.com.br
INSTITUTO DE PERMACULTURA DA BAHIA www.permacultura-bahia.org.br
INSTITUTO GUANABARA
INSTITUTO HERCÍLIA MOREIRA luci_maria@ig.com.br
INSTITUTO SOCIAL DAS MEDIANEIRAS DA PAZ ismep@ig.com.br
LIGA BAHIANA CONTRA O CÂNCER www.lbcc.org.br
MONTE TABOR CENTRO ITALO-BRASILEIRO DE PROMOÇÃO SANITÁRIA
9
Única OSCIP que atendeu a todos os critérios. Todas demais são UPFs
www.hsr.com.br
NÚCLEO DE APOIO AO COMBATE DO CÂNCER INFANTIL - NACCI
www.nacci.org.br
ORGANIZAÇÃO DE AUXÍLIO FRATERNO www.oaf.org.br
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DA BAHIA www.scmba.com.br
SOCIEDADE BENEFICENTE CULTURAL AFRO-BRASILEIRA SÃO JORGE
omilougi@hotmail.com
UNIDADE DE ONCO-HEMATOLOGIA PEDIÁTRICA ERIK LOEFF
www.erikloeff.org.br
Quadro 1: Organizações selecionadas para a pesquisa empírica
Fonte: Pesquisa da autora a partir do CNE do Ministério da Justiça
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