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Jabil Circuit do Brasil.

QUALIDADE

PLANO DE QUALIDADE LINHA INGENICO 15-QE20-INGB-001-G

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO
Linha de produção Box build e Placas Ingenico

QUADRO DE REVISÃO
Revisão Data Elaborador Tópicos Alterados

A 08/05/00 Silvano Almeida Elaboração

B 04/08/00 Silvano Almeida Alteração em todos os campos

C 01/10/0 Silvano Almeida Alteração do item 6.15

Substituição do item 02(Distribuição) pelo campo


Responsabilidade;
D 03/05/01 Silvano Almeida
Inclusão do item 14(Quadro de Revisões);
Alteração em todos os campos do documento
Alteração em todos os campos do procedimento e adequação ao
E 30/12/02 Silvano Almeida
novo formato Jabil.

F 12/09/03 Alexandre Amorim Alteração em todos os campos do procedimento

Alteração no campo Definições ( inclusão do GPS e PIP )


Alteração do campo referente a Estratégia da Qualidade
G 21/09/04 Alexandre Amorim Inclusão da modificação da sistemática de identificação de
produto não conforme nas linhas de produto acabado.

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1 – OBJETIVO:

Este documento visa formalizar e prover as diretrizes necessárias para a operação do processo de manufatura de
terminais, bem como especificar as práticas específicas da qualidade ao longo do mesmo. O monitoramento, o
controle das atividades e a definição das responsabilidades acerca deste processo são a tônica deste
procedimento.

2 – ABRANGÊNCIA:

Este procedimento é seguido e conhecido por todos os funcionários da workcell Ingenico e por todos os
operadores que realizam atividades relacionadas a esta linha de produtos.

3 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:

Documentos Globais
- -

Documentos Locais

15-QE10-1000-003 PR DGQ-003 Manual do programa de controle de descargas eletrostáticas

15-QE20-1000-030 PR DGQ-030 Programa de Controle de ESD

Controle de produto não-conforme, ações corretivas, ações


15-QE20-1000-032 PR DGQ-032
preventivas e de melhoria.

15-QE20-1000-038 PR DGQ-038 Controle de Instrumento de Medição,Inspeção e Ensaios

15-IE20-1000-039 PR ENG-039 Introdução de Novos Produtos para Industrialização

15-IE20-1000-066 FI ENG-001 Registro de Alteração de Engenharia (RAE)

15-ME20-1000-075 - Plano de pré-qualificação e qualificação de processo

Normas de Referência

NBR 5426 Plano de Amostragem

4 – RESPONSABILIDADES:

Especialista da Qualidade:
Treinar todos os funcionários da workcell Ingenico e operadores de produção neste procedimento. Manter este
procedimento atualizado e garantir que as práticas nele descritas sejam devidamente cumpridas provendo o
suporte técnico necessário ao processo e às pessoas nele inseridas.

Funcionários da workcell e operadores de produção:


O responsável de cada área envolvida no processo de manufatura dos produtos Ingenico deve cumprir com as
determinações correspondentes ao mesmo nas partes que lhe conferem.

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5 - PROCEDIMENTO:

5.1 DEFINIÇÕES

ESD: Electrostatic Discharge – Este termo refere-se aos potencias de descargas eletrostáticas aos quais os
componentes eletrônicos são susceptíveis.
Rodízio: Alocação planejada de operadores através das várias etapas do processo produtivo.
SCP: Sistema de controle de produção.
OBA: Out of box – refere-se à etapa de controle de qualidade de terminais personalizados.
NQA: Nível de qualidade aceitável estabelecido pelo plano de amostragem, norma NBR5426.
DP: Desvio de processo.
HOLD: Condição na qual os equipamentos ficam indisponíveis para expedição ao cliente e/ou operações de
manufatura.
PCA: Área de produção de placas
BOX: Área de produção de produtos acabados
Q.E: Especialista da qualidade – funcionário dedicado que é responsável pelo suporte da qualidade na linha.
PIP: Registro de solução de problemas, abertura de holds e concessão.
GPS: Sigla para Global Performance System – Sistema da Jabil para monitoramento dos metrics e aberturas de
PIP´s.
F.I: Ficha de instrução – procedimento de uso exclusivo nas etapas do processo de manufatura.
RAE: Registro de alteração de engenharia.
FVT: Functional verification test (teste funcional).
ICT: In circuit test.
OJT: Sigla para On the Job Training – Treinamento durante a atividade

5.2 DESCRIÇÃO

5.2.1 – ESTRATÉGIA DE QUALIDADE

O papel da equipe de qualidade envolvidas no negócio Ingenico na Jabil é representar o cliente dentro de nossa
empresa fomentando dois pontos principais:

1. Uma mentalidade de Qualidade em primeiro lugar:


Temos que nos esforçar ao máximo para atingir 100% de aceitação dos produtos e serviços realizados em nossa
unidade, sem jamais comprometer a qualidade do produto, e assegurando que o cliente esteja protegido de todas
as situações e questões internos.

2. A eliminação de deficiências:
Temos que suportar a manufatura no sentido de ajudar a idenditicar e sistemáticamente eliminar deficiencias, em
cada processo crítico ou de suporte, que previna a Jabil de atingir uma performance ótima.

A interação entre operadores e os funcionários das áreas responsáveis pelo suporte ao processo são de
fundamental importância para que este seja aprimorado.
Este procedimento permeia a evolução dos processos de manufatura desta workcell.

5.2.2 – DOCUMENTAÇÃO

5.2.2.1 – INFORMAÇÕES SOBRE OS PRODUTOS

A Engenharia de produto é responsável por solicitar junto ao cliente todas as informações necessárias para
compor uma série de arquivos organizados em um diretório da rede para cada produto. Esta é a base técnica
para todas as etapas relacionadas ao processo de manufatura

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O acesso a este documento é restrito aos funcionários relacionadas à workcell Ingenico e segue para tal as
normas de segurança definidas e procedimentadas pela Jabil.

5.2.2.2 – DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSO

As Engenharias de processo, testes e/ou produto devem estabelecer e prover a documentação adequada à
realização das atividades relacionadas ao processo de manufatura de placas e equipamentos acabados. Estes
procedimentos são elaborados conforme padrão estabelecido pela Jabil e controlados pela central de
documentação.
Procedimentos provisórios são previstos pelas normas internas desta organização e são ferramentas utilizadas
quando da necessidade urgente de implementação de um documento, devendo ser devidamente utilizados e
controlados pela central de documentação Jabil.

5.2.2.3 – PLANOS DE QUALIDADE

O Q.E é responsável pela elaboração e atualização do plano de qualidade. Este procedimento é elaborado
conforme a necessidade da linha de produto e nele estão contidas as informações necessárias ao seguimento,
controle e melhoria do processo de manufatura.

5.2.3 – SUPRIMENTO DE MATERIAIS AO PROCESSO

Cabe às áreas de planejamento e compras da workcell, garantir o planejamento e aprovisionamento adequado de


materiais às linhas de manufatura de placas e terminal acabado. Este processo é executado conforme
procedimentos estabelecidos pelas áreas correspondentes.
A aquisição de materiais deve ser realizada com base nas especificações técnicas do produto contidas no sistema
Magnus devendo ser observadas as regras abaixo:

- Somente podem ser adquiridos materiais que estejam suportados pelas especificações estabelecidas pelo
cliente e contidas no sistema;
- Somente serão adquiridos materiais homologados.
- Qualquer necessidade de alteração nas especificações firmadas devem ser realizadas pela engenharia de
produto junto à Ingenico

5.2.4 – RECEBIMENTO E CONTROLE DA QUALIDADE DE MATERIAIS

O processo de recebimento e inspeção de controle de qualidade de materiais é de responsabilidade do


departamento de IC ( Inventory Control ) seguindo as especificações técnicas contidas no sistema Magnus e os
procedimentos internos à este setor. A engenharia de produto e a qualidade são responsáveis por prover o devido
suporte a este processo.
O princípio seguido por este setor, é o de garantir mediante inspeção que todos os requisitos dos produtos e
materiais estão em conformidade com as especificações estabelecidas.

5.2.5 – MANUSEIO DE MATERIAIS

O objetivo é prevenir que os materiais entregues na linha de produção de placas e/ou de produtos acabados
sejam danificados durante o transporte.
No recebimento, o IC irá proceder com inspeção visual e/ou funcional das partes e peças de acordo com
procedimentos definidos internamente e pelas rotinas do sistema Magnus.
Todos os materiais são entregues à linha de produção pelo Almoxarifado. Este processo envolve um sistema de
verificação, onde os materiais corretos, de acordo com os níveis de engenharia, devem ser entregues no local
correto na quantidade correta. Uma vez que as peças e materiais de embalagem estão no local correto, eles
podem ser manuseados pelos operadores da linha de acordo com as instruções de produção.
Materiais susceptíveis à eletricidade estática devem ser manuseados e armazenados conforme procedimentos
internos estabelecidos.
Somente carrinhos apropriados, empilhadeiras manuais ou motorizadas devem ser usados no transporte de
materiais para a linha.

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5.2.6 – QUALIDADE E CONTROLE DO PROCESSO DE MANUFATURA

5.2.6.1 – PROCESSO DE MANUFATURA

O controle de processo nas etapas de manufatura é estabelecido e controlado pela engenharia de processo. Um
plano de controle é estabelecido para cada produto de forma abrangente e consistente à todas as etapas do
processo de manufatura, através do qual é possível ter uma visão clara do fluxo determinado para o processo de
manufatura de cada produto, bem como, os controles aos quais cada etapa é submetida. Estes controles são
fundamentados na prevenção de problemas, pois são ferramentas importantes para a busca de otimização e
melhoria contínua do processo.
Documentação de processo, instruções de montagem, pontos de inspeção, teste de equipamentos e ferramentas,
são informações de base para a criação e implementação deste plano.

A engenharia de processo e/ou de produto estabelece procedimentos de forma a garantir o controle adequado do
processo na introdução de um novo produto e durante as etapas de modificação a qual os produtos são
submetidos.

A engenharia industrial e de processo são responsáveis pela concepção e estruturação do processo de


manufatura. Suas atividades são voltadas para o controle de processo de forma a prover a devida otimização e
melhoria contínua do processo garantindo assim a perenidade do mesmo e a superação dos índices
estabelecidos como objetivo.

A engenharia treina o líder de linha que é responsável por garantir que somente operadores qualificados
executem atividades nas etapas definidas.
A transição dos operadores pela linha é feita de forma programada, para tal, o líder de linha determina a
freqüência do rodízio dos operadores conforme sua necessidade de forma a atender as necessidades de
cadência do processo.

5.2.6.2 – CONTROLE DO PROCESSO

QUALIFICAÇÃO
O processo de manufatura de equipamentos e placas deve passar por processo de qualificação antes do início de
produção conforme definido no procedimento 15-ME20-1000-075. Este processo faz parte do processo de
introdução de novos produtos ( NPI ) que é descrito pelo procedimento 15-IE20-1000-039.
A engenharia e a qualidade são responsáveis por acompanhar todo o processo de pré-qualificação e qualificação
provendo o suporte técnico adequado até a finalização e conclusão da qualificação.

TREINAMENTO

As capacitações na área de PCA e BOX são feitas através dos módulos de treinamento que são passados
quando da entrada do operadores naquela área pelo setor de Recursos Humanos.

Durante as atividades de NPI, ou na chegada de novos operadores as linhas de produção Ingenico, são feitos os
treinamentos específicos dos produtos ( OJT ). O Engenheiro de Produto e o Especialista de Qualidade são os
responsáveis por acompanhar no início todos os operadores que irão trabalhar na montagem de placas e
terminais Ingenico.

Para tanto devem ser seguidos os procedimentos relativos a cada produto, Planos de Controle e cuidados
colocados nos FMEA´s.

Todos os registros de treinamento são armazenados no setor de RH. Para os OJT não são gerados registros.

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LINE DOWN

O processo de LINE DOWN na linha de terminais acabados é o último recurso utilizado para proteger a qualidade
do produto, permitindo um tempo de reação para que ações adequadas sejam implementadas. Este inicia-se na
primeira estação e termina na área de embalagem e deve iniciar-se sempre que alguma das condições abaixo
ocorrer:

- Detectado 3 defeitos maiores seguidos na mesma operação, conforme critérios do SCP;


- Uma falha Maior detectada no CQ;
- Algum problema potencial levantado nas reuniões de acompanhamento do processo;

Qualquer funcionário da workcell pode levantar a necessidade de iniciar um LINE DOWN devendo informar esta
necessidade ao líder de linha. A decisão de declarar o LINE DOWN é tomada após a análise preliminar da
gravidade do problema em conjunto pelo líder de linha, responsável da engenharia e Especialista da Qualidade.

O método abaixo deve ser seguido sempre que houver a necessidade de declarar o LINE DOWN:

1. Quando da identificação de algum defeito que atenda às características descritas anteriormente o líder de
linha deve ser imediatamente avisado.
2. A engenharia, o líder de linha e a qualidade devem analisar a gravidade e o impacto do problema sob a
qualidade do produto e decidir sobre o LINE DOWN.
3. Caso seja declarado o LINE DOWN, o responsável pela área de planejamento, e o BUM devem ser avisados.
4. Os responsáveis pela engenharia e qualidade devem determinar em conjunto a ação de bloqueio a ser
implementada de forma a prevenir a expedição de equipamentos com problema.
5. A engenharia deve analisar o problema e determinar em conjunto com a qualidade as ações corretivas a
serem implementadas. A qualidade deve estar sempre fazendo o acompanhamento das ações.
6. A engenharia e a qualidade devem dispor sobre o retorno da linha à sua normalidade, após a implementação
das ações planejadas.

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O processo de LINE DOWN segue conforme fluxograma descrito abaixo.


. 3 falhas funcionais seguidas na mesma operação;
. Falha funcional no CQ;
. Problemas levantados nas reuniões de qualidade – CAC Meeting
1
Identificação da falha
conforme definido

Avisar a todas as áreas


responsáveis:
Informar a falha aos WC Manager, BUM e
responsáveis: engenharia, planejamento
qualidade, líder de linha

Definição e implementação de
Análise da gravidade da falha ação de bloqueio pela
pela engenharia e qualidade qualidade e engenharia
evitando a expedição de
equipamentos com potencial de
problema
3
Line down S
1
Análise do problema pela
engenharia e definição em
2 conjunto com a qualidade das
N ações corretivas a serem
implementadas
Liberar o processo de
fabricação

Implementação das ações no


processo conforme estudado e
definido pela engenharia e
qualidade

Ações OK ? S
2

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PRODUTO E MATERIAL NÃO CONFORME

A Jabil estabelece sistemáticas para identificação, segregação e acompanhamento de materiais e produtos não-
conformes, bem como, procedimento para tratativa de não-conformidades provenientes dos mesmos.
Estas sistemáticas estão descritas no procedimento 15-QE20-1000-032.

Materiais e produtos não-conformes são tratados de forma a minimizar o impacto dos mesmos na linha de
manufatura, para tal, as responsabilidades nas tratativas destes materiais e produtos ficam assim distribuídas:

Planejamento:

Deve emitir uma ordem de retrabalho ( O.P ) e priorizar o cronograma, incluindo as exigências do retrabalho,
observando as seguintes considerações:

1. Abrangência e quantidade necessária do retrabalho;


2. Inventário atual dos níveis por modelo;
3. Componentes disponíveis para o retrabalho;

Engenharia:

1. Emitir documentação apropriada com instruções para o retrabalho;


2. Confirmar se os componentes estão disponíveis antes de iniciar o retrabalho;
3. Definir uma identificação especial para os Terminais/Placas retrabalhados;
4. Determinar a disposição dos componentes removidos durante o retrabalho.

Qualidade:

1. Prover suporte técnico às áreas de Engenharia e Planejamento;


2. Acompanhar a execução das atividades de retrabalho
3. Inspecionar os produtos retrabalhados;

IDENTIFICAÇÃO DE PRODUTO NÃO CONFORME

Na linha de produção Ingenico, os produtos não conforme podem receber uma identificação diferente da
estabelecida no restante da fábrica.
Pequenas etiquetas podem ser coladas nos produtos defeituosos no lugar das tradicionais etiquetas de
REJEITADO.

Os operadores devem registrar nesta pequena etiqueta, o código do defeito cadastrado para cada produto no
SCP. A lista de códigos de defeitos está disponível no SCP durante o momento da rejeição e da reparação do
produto.

Com esta identificação, o processo de rejeição e reparação é significativamente agilizado, levando a uma maior
produtividade da linha, sem que informações necessárias para identificação de falhas e reparação sejam
perdidas.

CALIBRAÇÃO E VALIDAÇÃO

A Jabil estabelece processos adequados para o controle, a calibração e a validação dos equipamentos e jigas de
teste utilizadas no processo produtivo. Este processo está descrito no procedimento 15-QE20-1000-038.

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INSPEÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE

O Q.E é responsável por determinar e especificar no sistema de controle de produção os parâmetros para o
processo de inspeção dos produtos.
O processo de inspeção dividi-se em inspeção visual e inspeção funcional.

Para o processo de inspeção é utilizado um sistema de amostragem conforme norma NBR5426.


Este processo é gerenciado pelo SCP e é a base para as inspeções nos postos de controle de qualidade
funcional e de OBA (out of Box).

Os terminais e as placas são retiradas de forma aleatória garantindo assim a representatividade do lote
inspecionado.

As inspeções funcionais ( CQ ) são para os produtos padrão montados na linha Ingenico.

As inspeções visuais e de acompanhamento ( OBA ) são para produtos já personalizados na linha Ingenico e para
as placas de exportação.

MUDANÇAS DE ENGENHARIA

Modificações de produto e processo são previstas e regulamentadas pela engenharia de produto e processo
através dos registros de alteração de engenharia – RAE. Estes documentos são controlados pela central de
documentos que é responsável pela abertura e fechamento das mesmas. Este processo está descrito no
procedimento 15-IE20-1000-066.

ORGANIZAÇÃO E 5S

A Jabil Circuit do Brasil estabelece e mantêm o programa 5S visando promover a melhoria da organização em
todas as áreas da empresa. O processo de manufatura pode implementar ferramentas de controle visual tais
como: códigos de cores, Fichas de Posto, desenhos, seqüência de eventos, lista de checagem do programa 5S e
identificação das áreas. Auditorias mensais são programadas pela gestão da qualidade de forma a medir e
demonstrar os níveis de evolução das melhorias em cada área.

MÉTODOS DE PROTEÇÃO CONTRA ESD

Todas placas e componentes eletrônicos são considerados sensíveis a descargas eletrostáticas, portanto, a Jabil
Circuit do Brasil estabelece a seguinte política de ESD que deverá ser difundida e compreendida por todos os
funcionários na empresa .
“A JABIL CIRCUIT DO BRASIL ESTABELECE CRITÉRIOS, DISPONIBILIZA RECURSOS E CAPACITA SEUS
EMPREGADOS PARA COMBATER OS POTENCIAIS DE DESCARGAS ELETROSTÁTICAS SOBRE AS
PLACAS, COMPONENTES E EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS MANUSEADOS E MANUFATURADOS
DENTRO DA ORGANIZAÇÃO”.
Demais informações e considerações estão expressos nos procedimentos 15-QE20-1000-030 ( Procedimento
para Controle de ESD ) e 15-QE10-1000-003 ( Manual do Programa de Controle de Descargas Eletrostáticas ).

5.2.6.3 – PROCESSO DE TESTES

Os produtos Ingenico são testados seguindo as recomendações e especificações fornecidas pela Ingenico. Estes
testes podem ser FVT ( funcionais ) e ICT ( In circuit test ) conforme as especificações e determinações da
Ingenico.
O processo de testes, bem como, as não-conformidades originadas nestas etapas são registradas no SCP.
Na área de PCA ( placas ) existe uma área específica onde são feitos testes nas placas que irão alimentar a
produção de BOX ( produto acabado ). Os testes consistem em medidas paramétricas de valores dos
componentes das placas e também de simulações funcionais.
Na área e BOX existem os testes na linha de produto padrão que simulam todas as funcionalidades dos terminais.

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5.2.6.4 – QUALIDADE NO PROCESSO DE MANUFATURA

O responsável pelo gerenciamento da qualidade no processo de manufatura é o Q.E.


Este deve desenvolver suas atividades de forma a garantir o adequado acompanhamento do processo de
manufatura em sua totalidade.
O adequado tratamento das anomalias e o suporte à engenharia de forma a prover a melhoria contínua, são
partes fundamentais deste acompanhamento.

O Q.E é o responsável por coletar, analisar e reportar os dados do processo conforme estabelecido pela
engenharia da qualidade.

Reuniões de acompanhamento do processo são estabelecidas e sua freqüência definida conforme a necessidade
da linha, sendo esta realizada no mínimo uma vez por semana. As ações provenientes destas reuniões são
registradas através de planilhas ou softwares que controlam os planos de ação. Quando necessário, um PIP
pode ser aberto para dar andamento em algum problema ou oportunidade de melhoria.

Auditorias de processo são estabelecidas em procedimentos internos de forma a garantir o adequado


acompanhamento do processo, permitir que o mesmo mantenha-se dentro do especificado e que oportunidades
de melhoria sejam identificadas.

A freqüência destas auditorias é determinada pela engenharia da qualidade que é também responsável pela
programação das mesmas.

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5.3 – FLUXOGRAMA

Dispositivos: Equipamentos e testes:


Desenvolvimento e aplicação de Disponibilizar equipamentos e
jigas de testes e montagem nos softwares de testes conforme a
processos de manufatura de necessidade e robustez requerida
placas e equipamentos e especificada
Entrada Saída

. Processo procedimentado;
. Sistema SCP devidamente . Processos realizados
cadastrado; conforme definido;
. Equipamentos e jigas . Índices de qualidade nas
calibrados e aprovados; etapas de testes e OBA
. Metodologias dentro do especificado;
implementadas: FMEA, Processo de manufatura . Dados cadastrados
control plan; de placas e devidamente no SCP
. Processo de teste equipamentos . Metrics estabelecidos
funcional e ICT definidos e atingidos: down time,
aprovados; yield, ppm e outros;
. NPI implementado e . Oportunidade de melhoria
concluído; do processo identificadas e
. Parâmetros de qualidade implementadas;
definidos;

Fluxo

Estrutura: Treinamento:
Disponibilizar: estrutura física Treinamento dos funcionários nas
adequada às necessidades dos fichas de instrução e métodos
processos; funcionários treinados utilizados no processo de
e capacitados na manufatura dos manufatura aprimorando
produtos continuamente a qualidade

6 – REGISTRO DA QUALIDADE:

Não Há.

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