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Petição - SUGESTÃO na utilização Horário Eleitoral

Tribunal Superior Eleitoral


Praça dos Tribunais Superiores – Bloco C
Brasília – DF
CEP 70096-900
Carta Registrada RK480934549BR postada em 10/11/2009

Excelentíssimo Presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO


BRASIL DE 1988,
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm , TÍTULO II -
Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E
DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5º - Todos são iguais perante a
lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXIII - todos
têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da
lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; XXXIV - são a todos
assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de
petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou
abuso de poder,

Venho, mui respeitosamente, SUGERIR, que esta Corte, reconheça, e


ATUE, de forma contundente, Impondo Rigor, e reconhecendo
Legitimidade, nos critérios e processos, de FISCALIZAÇÃO , e de
DEFINIÇÃO, do USUFRUTO do Horário Eleitoral Gratuito, de tal forma, que
esta premente, e necessária postura, EXIGE Desta Corte, o uso do
referencial de que Coligação Partidária é, em essência, um NOVO e
TEMPORÁRIO Partido Político. Quando então, afirmo que os critérios, e
processos, referentes a Participação no Fundo Partidário, a Fidelidade
Partidária, a identificação dos Eleitos e Suplentes (legenda da Coligação),
assim como a definição e o uso do Tempo de Horário Eleitoral Gratuito,
deverão considerar a Coligação Partidária como um ÚNICO Partido Político,
composto por Partidos Políticos MEMBROS.

Premissa Motivacional – O Presidente da República SANCIONOU,


recentemente, a Lei 12.034 de 2009, na qual o Congresso Nacional, efetuou
alterações na Legislação Eleitoral, consideradas prementes e necessárias.
Ressaltamos que, mesmo podendo, a referida revisão, não alterou, a situação
de que a Coligação Partidária nasce com Atribuições e Prerrogativas de
Partido Político.

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Considerações - Entendemos que o Horário Eleitoral Gratuito, tem
relação com COMPROMISSOS e IDÉIAS relativas a futuro, logo, a
aplicação de qualquer critério discriminatório na sua utilização FERE
DE MORTE, o Princípio Fundamental do PLURIPARTIDARISMO,
uma vez que, beneficia discriminatoriamente Partidos que já
participaram de pleitos, em detrimento, daqueles que participam pela
primeira vez, ou mesmo, por serem, ainda, pequenos, não tiveram, e
nem terão, condições igualitárias para se apresentarem, bem como,
apresentarem seus Candidatos.

Sendo o maior exemplo de tamanha discrepância


discriminatória, a Propaganda Eleitoral Gratuita à Presidência da
República, que permitiu a um Candidato, apenas e tão somente, o
refrão “MEU NOME É ÉNEAS”. Algo que pode, e deve, ser
considerado de um SURREALISMO DANTESCO, face ao fato de
que a propaganda eleitoral tem, ou deveria ter, como premissa base
INFORMAR AO ELEITOR projetos, e compromissos, que deverão
auxiliar na MELHOR Opção para o seu VOTO.

Quando comparamos os critérios utilizados no Art. 6º e no Art.


49º, verificamos, que a única diferença, esta no fato de que, sempre
que houver segundo turno, haverá somente 2 (dois) candidatos. Algo
que nos apresenta a certeza de que os critérios utilizados no Art. 6º
tem relação direta com privilégios usufruídos por Partidos Grandes,
Aqueles que nem sempre apresentaram(rão) os melhores
Candidatos, uma vez que, tenta de forma discriminatória reduzir a
participação dos Candidatos de Partidos “Nanicos”. Portanto,
discrepância que FERE DE MORTE o princípio da IGUALDADE e o
princípio do PLURIPARTIDARISMO.

Igualmente, devemos reconhecer que o critério de Deputados


Federais Eleitos, em contexto de nova eleição, é uma absurda
aberração, uma vez que, Estes podem não ter cumprido com os
compromissos assumidos na Propaganda Eleitoral, bem como, podem
não ter correspondido aos anseios e expectativas daqueles que o
elegeram, assim como, podem não mais pertencer a Coligação
Partidária que os Elegeu. Algo, que, de forma contundente, nos
apresenta um benefício calcado na esperança do Eleitor, antes do
mandato, que se revelou frustrada, ou mesmo, em quadro/contexto
eleitoral, ora, inexistente.

Afinal, aqueles que corresponderam às expectativas de


quem os elegeu, deverão ter mais facilidade (por mérito) para

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serem Reeleitos, única possível, e legítima, diferença entre os
Candidatos.

Considerações sobre a LEI Nº 9.504, DE 30 DE SETEMBRO DE


1997, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9504.htm , que
Estabelece normas para as eleições:

O Art. 6º , § 1º , nos apresenta o reconhecimento de que Toda


Coligação tem denominação própria, que são, a Elas, atribuídas
prerrogativas e atribuições de Partido Político, inclusive a de
legenda, devendo funcionar como um só Partido, no relacionamento
com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários.

O Art. 6º, § 2º , nos apresenta critérios distintos de apresentação da


legenda, que por sinal, elimina a denominação própria contida no §
1º, uma vez que, especifica o uso obrigatório, no caso de eleição
majoritária, da legenda de todos os Partidos que a integram, bem
como, na eleição proporcional, especifica o uso obrigatório da legenda
do Partido (MEMBRO) sob o nome da coligação.

O Art. 6º, § 3º , III , nos apresenta a figura do Representante com


atribuições de Presidente de Partido Político, no trato dos
interesses e na representação da coligação, no que se refere ao
processo eleitoral.

O Art. 6º, § 3º , IV, nos apresenta o fato de que a Coligação poderá


ser representada na Justiça Eleitoral pelo Representante ou por
Delegados indicados pelos Partidos Membros.

O Art. 6º, § 4º , nos apresenta o fato de que o Partido Membro só


pode atuar de FORMA ISOLADA, quando questionar a validade da
própria Coligação. Algo, que reforça a certeza de que a Coligação
Partidária é um NOVO e TEMPORÁRIO PARTIDO POLÍTICO.

O Art. 46º, nos apresenta a restrição da obrigatoriedade de


participação em debates, a apenas e tão somente, a Candidatos cujo
Partido Político, ou Coligação Partidária, possua pelo menos 1 (um)
Deputado Federal.

O Art. 49º, nos apresenta as regras para o segundo turno, caso


haja.

O Art. 49º, § 2º, nos apresenta o fato de que o tempo de cada período
diário será dividido igualitariamente entre os candidatos.

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Entendemos que o Art. 6º tem discrepâncias originadas pela
preservação de privilégios dos Partidos Grandes, uma vez que, os
beneficia diretamente.

Acreditamos que a Coligação Partidária, em essência, é um


NOVO e TEMPORÁRIO PARTIDO POLÍTICO, em função de ser a
formalização de um BLOCO PARLAMENTAR. que pode UNIR, por
objetivos e metas, Partidos Políticos de Dogmas e Conceitos
diferentes, até mesmo contrários, em objetivos comuns supra-
partidários previamente acordados.

Por esta razão, reconhecemos que o tempo de horário eleitoral


gratuito de uma Coligação Partidária deva representar o somatório
dos tempos a ser usufruído pelos seus Partidos Políticos Membros,
caso estivessem disputando de forma isolada.

Por esta razão, também reconhecemos que a quantidade de


candidatos da Coligação Partidária deva, e seja, finito, sem
qualquer relação com a quantidade de Partidos Políticos Membros,
uma vez que, TODOS são Candidatos de um NOVO e TEMPORÁRIO
Partido Político, representado pela Pessoa Jurídica da Coligação
Partidária.

Pelas razões acima expostas, entendemos que o Art. 6º, § 2º


deva ter o mesmo critério para eleição majoritária e proporcional,
onde apenas a apresentação da Coligação deva ser feita, com
TODOS os Candidatos da Coligação, dispondo de tempos IGUAIS,
sem qualquer distinção de Partido Membro, exceção feita ao Número
do Candidato.

Vale ressaltar, que a identificação do Partido Político a que o


Candidato pertence já deverá constar de sua Propaganda Individual,
bem como, estará sendo identificado pelos 2 (dois) primeiros dígitos
de seu Número.

1ª SUGESTÃO: Sugerimos a Esta Presidência, que envida TODOS


os esforços, utilizando de TODOS os meios que dispuser, para que,
seja reavaliado o processo de utilização de Horário Eleitoral
Gratuito, de forma a Respeitar a personalidade jurídica da
Coligação Partidária, que é um NOVO, e TEMPORÁRIO Partido
Político, dona do Mandato Parlamentar, de tal forma, que apenas a
Coligação Partidária apresente seus Candidatos, que deverão
usufruir tempos iguais, sem qualquer discriminação, como o

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Partido Membro a que esta filiado. Lembramos que a distribuição
das vagas de candidatos não é obrigatoriamente proporcional a
quantidade de Partidos Membros, o que já deverá refletir a
importância de cada Partido Membro na Coligação.

As colocações acima, me permitem afirmar que uma Coligação


Partidária possui atribuições e prerrogativas de Partido Político,
portanto, deve ser tratada. por Esta Justiça Especializada, como
Partido Político, composta por Partidos Políticos MEMBROS, razão
pela qual, usufrui do somatório de Direitos de todos os seus Partidos
Políticos MEMBROS, e por isso, TODOS os Candidatos são
Candidatos da Coligação Partidária, antes de serem, Candidatos
dos Partidos Políticos MEMBROS, onde a identificação dos Eleitos,
deve ocorrer com a aplicação da Regra aos Candidatos da
Coligação, independentemente da Partido Membro Filiado.

2ª SUGESTÃO: Sugerimos a Esta Presidência, que envida TODOS


os esforços, utilizando de TODOS os meios que dispuser, para que,
seja reavaliado o processo de definição dos participantes de
debates, de tal forma, que pelas mesmas justificativas acima, seja
reafirmado o princípio de IGUALDADE e o princípio de
PLURIPARTIDARISMO, uma vez que, a citada representação na
Câmara de Deputados, é conseqüência de expectativas, e anseios,
do Eleitor, que no momento de nova candidatura, pode já se ter
materializado como FRUSTADOS, bem como, a quadro/contexto
político inexistente. Algo, que de forma concreta, e objetiva, reafirma a
certeza de que tal critério privilegia Partidos Grandes, em
detrimento, dos Partidos Pequenos, e de uma MELHOR informação
ao Eleitor. Ressaltamos, o fato de que, nos Partidos Pequenos
poderemos encontrar Melhores Candidatos, uma vez que, esta é uma
característica do Partido, e não do Candidato.

Acreditamos que as SUGESTÕES acima, reafirmem, de forma


contundente, a razoabilidade, a legitimidade, a coerência, dos
seguintes documentos:

Petição Distribuição Horário Eleitoral Gratuito

http://www.scribd.com/doc/6416110/Peticao-Distribuicao-Horario-
Eleitoral-Gratu

, onde estamos tentando provocar o Poder Constituído, de tal forma,


seja possível o reconhecimento, intrínseco, de ABUSO DE PODER
ECONÔMICO, institucional, quanto ao usufruto da distribuição

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diferenciada de tempo aos Partidos Políticos, uma vez que
Propaganda Eleitoral tem como premissa o comprometimento com
propostas de projetos futuros, onde o passado, ja deverá estar na
memória do Eleitor, razão pela qual, a participação do Partido na
Câmara de Deputados mão tem nada haver.

ANULAR Decisão Sobre Fidelidade Partidária

http://www.scribd.com/doc/8124717/Peticao-ANULAR-Decisao-Sobre-
Fidelidade-Part

, onde estamos tentando agregar à decisão sobre Fidelidade


Partidária, a personalidade jurídica da Coligação Partidária, que em
princípio, é um NOVO e TEMPORÁRIO PARTIDO, uma vez que
nasce com denominação própria e prerrogativas e obrigações de
partido político.

Atenciosamente,

Plinio Marcos Moreira da Rocha


Analista de Sistemas
Rua Gustavo Samapaio no. 112 apto. 603
LEME - Rio de Janeiro - RJ
CEP 22010-010
Tel. (21) 2542-7710

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