Este relatório de estágio, apresentado como requisito de avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado em Ensino de Química, faz relação às observações das aulas da disciplina de Química em turma do ensino médio da Escola Estadual de Ensino Médio Francisco Marques de Melo, situada na cidade de Damião, na região do Curimataú Paraibano, sob direção da senhora Lúcia de Fátima Fernandes Pimenta.
Este relatório de estágio, apresentado como requisito de avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado em Ensino de Química, faz relação às observações das aulas da disciplina de Química em turma do ensino médio da Escola Estadual de Ensino Médio Francisco Marques de Melo, situada na cidade de Damião, na região do Curimataú Paraibano, sob direção da senhora Lúcia de Fátima Fernandes Pimenta.
Este relatório de estágio, apresentado como requisito de avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado em Ensino de Química, faz relação às observações das aulas da disciplina de Química em turma do ensino médio da Escola Estadual de Ensino Médio Francisco Marques de Melo, situada na cidade de Damião, na região do Curimataú Paraibano, sob direção da senhora Lúcia de Fátima Fernandes Pimenta.
UNIDADE ACADMICA DE EDUCAO CURSO DE LICENCIATURA EM QUMICA
ADIONE SILVA SOARES
RELATRIO DE ESTGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO DE QUMICA I
CUIT-PB SETEMBRO/2013
ADIONE SILVA SOARES
RELATRIO DE ESTGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO DE QUMICA I Curso de Licenciatura em Qumica
CUIT-PB SETEMBRO/2013 Relatrio final apresentado disciplina de Estgio Supervisionado em Ensino de Qumica I, do curso de Licenciatura em Qumica da Universidade Federal de Campina Grande/Centro de Educao e Sade, como requisito de avaliao, sob a coordenao do professor Jos Carlos de Freitas Paula e superviso do professor Jos Edson Silva Nascimento.
SUMRIO
RESUMO ................................................................................................................................. 2 1- INTRODUO .................................................................................................................... 3 2- OBJETIVOS......................................................................................................................... 4 2.1- GERAIS ........................................................................................................................ 4 2.2- ESPECFICOS ............................................................................................................... 4 3- REFERENCIAL TERICO.................................................................................................. 4 4 DESENVOLVIMENTO...................................................................................................... 8 4.1- DIAGNOSE ESCOLAR ................................................................................................ 8 4.2- CARACTERSTICAS DO CORPO DOCENTE ............................................................ 9 4.3- PERFIS DOS DISCENTES............................................................................................ 9 4.4- RECURSOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR DE QUMICA ................................ 11 4.5- OBSERVAES DAS AULAS .................................................................................. 12 4.5.1- TURMA I: 1 ANO EJA ........................................................................................ 12 4.5.2- TURMA II: 2 ANO A .......................................................................................... 12 4.5.3- TURMA III: 2 ANO B ......................................................................................... 13 4.5.4- TURMA IV: 3 ANO A ......................................................................................... 13 4.5.5- TURMA V: 3 ANO B .......................................................................................... 14 4.5.6- TURMA VI: 1 ANO B ......................................................................................... 14 5- CONSIDERAES FINAIS .............................................................................................. 14 6- REFERNCIAS ................................................................................................................. 17 12- ANEXOS.......................................................................................................................... 20 12.1 DADOS ESTATSTICOS DOS ALUNOS DO CAMPO DE ESTGIO ...................... 20 12.2- IMAGENS ................................................................................................................. 21 12.3- DIAGNOSE DA ESCOLA......................................................................................... 22
2
RESUMO
Este relatrio de estgio, apresentado como requisto de avaliao da disciplina de Estgio Supervisionado em Ensino de Qumica, faz relao s observaes das aulas da disciplina de Qumica em turma do ensino mdio da Escola Estadual de Ensino Mdio Francisco Marques de Melo, situada na cidade de Damio, na regio do Curimata Paraibano, sob direo da senhora Lcia de Ftima Fernandes Pimenta. Bem como descrever as experincias que o estagirio adquire ao observar as aulas como um todo, tanto a posio do professor supervisor quanto a dos discentes observados. Visto que o Estgio I introdutrio s prticas docentes, onde o estagirio, na posio de observador tem a oportunidade de avaliar previamente como a realidade na escola e analisar a postura do educador e dos educandos no dia-a-dia acadmico dos mesmos, tendo uma idia de como ser seu futuro profissional.
3
1- INTRODUO
O Estgio Supervisionado em Ensino de Qumica foi realizado na cidade de Damio- PB, na Escola Estadual de Ensino Mdio Francisco Marques de Melo, situada na Rua So Jos, s/n, Centro; a qual dispe apenas de turmas do ensino mdio nos turnos tarde e noite. O estgio supervisionado necessrio no processo de formao do discente, onde o aluno, em seu campo de estgio, passa a ter uma viso que reflete a realidade da rea da educao, em especial, a educao bsica nas escolas pblicas. E ainda adquire uma noo com relao s prticas docentes, j que observa as diversas formas como so abordados os contedos didticos e como estes so mais bem absorvidos pelos alunos. Assim como tambm induz ao estagirio se imaginar como professor, sair da posio de ouvinte/observador para estar frente de uma turma em sala de aula. Esse mdio prazo de observao considerado para o estagirio como um primeiro contato com a vida acadmica, no mais como aluno, mas como professor, com responsabilidades a mais, entre as quais esto a de se manter atualizado nos conhecimentos especficos da rea e nos gerais e a de transmiti-los da melhor forma possvel queles que esto prontos a aprender e a crescer intelectualmente. Contato este que se aprimora nos estgios subsequentes e se concretiza ao assumir uma sala de aula. O estgio supervisionado I possibilita que o estagirio tenha uma reflexo sobre a identidade docente, onde o mesmo busca a identificao dos problemas relacionados ao processo de ensino-aprendizagem e ao ambiente escolar, onde o mesmo tenha a capacidade de descrever e discutir sobre os mesmos com um olhar crtico. Para realizar este estgio, seguiu-se um roteiro, onde inicialmente planejou-se coletar dados da escola campo de estgio com relao s sua estrutura fsica e de funcionamento, seguido da caracterizao das turmas e por fim a observao das aulas, resumida no desempenho do professor e no envolvimento dos alunos. O mesmo teve incio dia 11 de julho de 2013 e trmino dia 29 de agosto do mesmo ano, com contato com a direo em data anterior a esta e carga horria de 3 a 7 horas por dia, variando entre 2 e 3 dias por semana. As primeiras horas do estgio foram reservadas informaes repassadas pelo professor supervisor, com relao s turmas a serem observadas, os livros didticos utilizados pelo mesmo e contedos acadmicos trabalhos
4
em cada turma. E as demais foram exclusivamente para as observaes em sala de aula, as quais totalizaram 82,5 horas.
2- OBJETIVOS 2.1- GERAIS
Conhecer o ambiente escolar como um todo; Observar o cotidiano escolar. 2.2- ESPECFICOS
Diagnosticar e analisar a pedagogia utilizada pelo professor supervisor em sala de aula; Observar no geral, no que se refere ao ensino/aprendizagem; Ter uma viso crtica com relao s prticas docentes; Ter uma noo do papel a desempenhar como futuro profissional.
3- REFERENCIAL TERICO
Com o principal objetivo de conhecer e vivenciar a realidade da educao no Brasil, em especial nas escolas pblicas, com relao estrutura fsica do estabelecimento de ensino, estrutura de funcionamento e pedagogia da escola, realizou-se o estgio de observao do ensino de qumica na escola citada anteriormente, cujos dados so apresentados ao longo deste relatrio. Embora o estgio tenha sido realizado em uma nica escola, esta realidade pode ser generalizada, j que todas as escolas municipais e estaduais seguem os mesmos Parmetros Curriculares Nacionais (PCN), cujos configuram uma proposta flexvel, a ser concretizada nas decises regionais e locais sobre currculos e sobre programas de transformao da realidade educacional empreendidos pelas autoridades governamentais, pelas escolas e pelos professores, ou seja, um plano de imanncia. No configuram, portanto, um modelo curricular
5
homogneo e impositivo, transcendental, que se sobreporia competncia poltico- executiva dos Estados e Municpios, diversidade sociocultural das diferentes regies do Pas ou autonomia de professores e equipes pedaggicas. (MEC/SEF, 1997). Em termos gerais, o papel da escola preparar os alunos moral e intelectualmente para assumirem sua posio na sociedade, prepar-los para o mercado de trabalho; mediar atravs da realidade que aprendem e extraem a aprendizagem, o nvel de conscincia crtica e ainda fornecer-lhes instrumentos (contedos e socializao) para uma participao organizada e ativa na democratizao da sociedade, afirma Romero Marques (2005) em seu texto: Pensamento Pedaggico Brasileiro, uma readaptao da iniciativa de Luckesi, baseada no pensamento de Libneo. Neste processo, cabe ao professor apresentar os contedos e atividades de aprendizagem de forma que os alunos compreendam o porqu e o para que do que aprendem, e assim desenvolvam expectativas positivas em relao aprendizagem e sintam-se motivados para o trabalho escolar. Segundo o dispositivo previsto no artigo 214, com relao ao PNE (Plano Nacional de Educao) (in OLIVEIRA, 1997) diz que: A lei estabelecer o plano nacional de educao visando articulao e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos nveis e a integrao das aes do Poder Pblico que conduzam : I- Erradicao do analfabetismo; II- Universalizao do atendimento escolar; III- Melhoria de qualidade de ensino; IV- Formao para o trabalho; V- Promoo humanstica, cientfica e tecnolgica do Pas. Mas, como afirma OLIVEIRA (et AL, 2005) (in MARTINS, 2013): Nunca houve, de fato, um debate pblico consistente sobre a melhoria da qualidade do ensino oferecido pela escola pblica brasileira. Os nossos polticos primaram pela construo de escolas para toda a populao, sem que fosse dada a nfase
6
necessria na questo da qualidade do ensino a ser oferecido por essas escolas.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional Lei n 9.394/1996 define o ensino mdio como ltima etapa da educao bsica, no apenas porque acontece no final de um longo caminho de formao, mas porque, para os estudantes, em ritmo de escolarizao regular, aqueles que seguem seus estudos sem interrupes e/ou reprovaes, os trs anos desse grau de ensino coincidem com a maturidade sexual dos adolescentes, compreendida tambm como uma importante etapa da vida para a maturidade intelectual (MEC, 2006). Isto tambm visto nas palavras de Vigotski (1997) ao defender que nesse perodo que se constitui a capacidade do pensamento conceitual, isto , a plena capacidade para o pensamento abstrato ou a conscincia do prprio conhecimento. De acordo com as Orientaes Curriculares para o Ensino Mdio (2006), descritas pelo Ministrio da Educao, espera-se no ensino mdio que a Qumica seja valorizada, na qualidade de instrumento cultural essencial na educao humana, como meio coparticipante da interpretao do mundo e da ao responsvel na realidade. A proposta apresentada para o ensino de Qumica nos PCNEM se contrape velha nfase na memorizao de informaes, nomes, frmulas e conhecimentos como fragmentos desligados da realidade dos alunos. Esta nfase caracterizada por ROMERO (2005) como sendo tpica da pedagogia liberal tradicional, onde o professor transmite e o aluno ouve passivamente. Sem ao menos levar em considerao seus questionamentos, crticas, nem conhecimentos prvios adquiridos no dia-a-dia. O ensino tradicional no estimula o contato dos alunos com a realidade, no promove o dinamismo, a participao e o coletivismo, itens necessrios para o bom desenvolvimento intelectual. De acordo com o (PCN, 2001) a pedagogia tradicional uma proposta de educao centrada no professor, cuja funo se definiu com a de vigiar, aconselhar os alunos, corrigir e ensinar a matria. sabido que a educao deve possibilitar: a alfabetizao, as capacidades de aprendizagem, o desenvolvimento do raciocnio crtico, a criatividade e a ao no que diz respeito transformao social. (DUARTE E BARBOZA, 2007)
7
Em outras palavras, educar construir, libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da Histria e onde a questo da identidade cultural essencial prtica pedaggica proposta, ou seja, sem levar em conta as experincias vividas pelos educandos antes de chegar escola ser inoperante, somente meras palavras despidas de significao real. Afirma Paulo Freire (in ZACHARIAS, 2008). A prtica de ensinar no fcil e exige que os professores ajustem sua didtica realidade da sociedade, do aluno e do conhecimento. Faz-se necessrio que o professor domine os saberes, tenha a capacidade de improvisar e inovar, que reflita sobre sua prpria prtica, que busque promover a interdisciplinaridade, que tenha comprometimento com os valores sociais e que conhea bem o papel da escola na sociedade. Faz-se necessrio que se reflita, por exemplo, sobre a influncia do ensino tradicional, que se caracteriza pela monotonia e pelo contedo, pelo o idealismo que coloca o professor como uma figura soberana. (MARTINS, 2013) A necessidade de se promover um ensino de qumica de qualidade vem provocando uma maior preocupao nos educadores em cincia e incentivando constantes debates e discusses entre professores, gestores e pesquisadores. Estudiosos tentam encontrar respostas para os problemas evidenciados no ensino de qumica e buscam novas formas e metodologias de ensino. Com relao abordagem metodolgica no ensino da Qumica, afirma-se que a contextualizao e a interdisciplinaridade so os eixos centrais organizadores das dinmicas interativas deste ensino, na abordagem de situaes reais trazidas do cotidiano ou criadas na sala de aula por meio da experimentao. Fazendo parte da contextualizao, as situaes reais nem sempre so adequadas e suficientemente tratadas nos processos de ensino-aprendizagem, sendo importante construrem novos entendimentos e novas prticas sobre elas, em ateno aos eixos organizadores j mencionados (MEC, 2006). O ensino de Qumica deve ser trabalhado com os alunos de forma coletiva, dinmica e em constante contato com a realidade. Deve ainda mostr-los que a qumica uma cincia que est presente em nosso cotidiano e tem uma grande importncia no desenvolvimento da sociedade.
8
4 DESENVOLVIMENTO
4.1- DIAGNOSE ESCOLAR
Em sua estrutura fsica, a EEEM Francisco Marques de Melo da escola composta por 11 salas de aula, com carteiras bem distribudas e com espao suficiente para acomodar os alunos; 10 banheiros, 01 cozinha, 01 secretaria, 01 um laboratrio de informtica. A escola no dispe de biblioteca, por isso os livros didticos so guardados em um espao reservado no interior da secretaria, os quais so disponibilizados aos alunos durante as aula e devolvidos ao trmino da mesma, pois no h livros suficientemente para todos, os poucos que os tem permanentemente, os devolvem ao final do ano letivo. Em relao estrutura administrativa, a escola contm 01 diretora, 02 auxiliares de informtica e 03 auxiliares de secretaria. Todos os dados foram cedidos pela direo da escola. Devido o estado no disponibilizar transporte escolar, os alunos so submetidos a utilizar o transporte escolar do municpio, uma vez que nos dias que no h aula nas escolas municipais, em consequncia disso, os mesmos no frequentam escola, pois so totalmente dependentes dos veculos escolares municipais. Em virtude de que existem alunos da religio Adventista do 7 dia, e que os mesmos seguem as normas religiosas de no frequentar escola, entre outras normas assim relacionadas, esta instituio pblica de ensino segue as seguintes leis, de forma a no prejudicar seus seguidores: Art. 5, inc. VIII da Constituio Federal de 88 Art. 5Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes: VI - inviolvel a liberdade de conscincia e de crena, sendo assegurado o livre exerccio dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteo aos locais de culto e a suas liturgias;
9
VII I - ningum ser privado de direitos por motivo de crena religiosa ou de convico filosfica ou poltica, salvo se as invocar para eximir-se de obrigao legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestao alternativa, fixada em lei;
4.2- CARACTERSTICAS DO CORPO DOCENTE
No que se refere ao corpo docente, a escola composta por 10 professores, os quais tem formao e atuao nas reas mostradas no quadro abaixo: Professor Formao ou especializao Disciplina que leciona A Licenciatura em Matemtica (em curso) Matemtica B Especializao em Letras Portugus C Especializao em Metodologia do Ensino Fundamental e Mdio Lngua Inglesa e Espanhola D Licenciatura em Cincias da Natureza Qumica E Licenciatura em Fsica Fsica F Licenciatura em Histria (em curso) Histria G Pedagogia Filosofia e Sociologia H Licenciatura em Cincias Biolgicas Biologia I Licenciatura em Matemtica (em curso) Matemtica J Especializao em Letras Portugus e Geografia
4.3- PERFIS DOS DISCENTES
Durante todo o estgio foram observadas 06 turmas do ensino mdio, sendo elas: Turma I 1 ano EJA Turma II 2 ano A Turma III 2 ano B Turma IV 3 ano A Turma V 3 ano B Turma VI 1 ano B
10
Com o auxlio de um questionrio (em anexo) aplicado a alguns alunos das turmas de estgio, foi possvel traar um perfil com dados estatsticos, que representam cada turma, incluindo os faltosos no dia da aplicao.
Turma I: Foram entrevistados 21 alunos (13 mulheres e 4 homens), 10 deles declararam ser solteiros, 06 casados e 05 vivem em unio estvel. Nenhum repetente nesta srie, mas 15 j repetiram de srie pelo menos uma vez. Desta turma, apenas 05 residem na zona rural, 13 exercem alguma atividade remunerada. Com relao renda familiar mensal, 18 alunos declaram ter at 01 salrio mnimo (R$ 678,00), 01 tem entre 01 e 02 salrios mnimos, 01 tem entre 02 e 03 salrios mnimos e apenas um declarou ter renda familiar maior que 03 salrios mnimos. A idade entre eles varia entre 18 e 40 anos, mas a maioria tem entre 20 e 30 anos de idade. Turma II: Foram entrevistados 19 alunos (15 mulheres e 4 homens), todos declararam ser solteiros. Nenhum repetente nesta srie, mas 09 j repetiram de srie pelo menos uma vez. Desta turma, 12 so residentes da zona rural. Aproximadamente 10,5% tem renda familiar mensal entre 01 e 02 salrios mnimos, os demais declaram ter at 01 salrio mnimo (R$ 678,00). A idade entre eles varia entre 15 e 26 anos, mas a maioria tem faixa etria de 16 ou 17 anos.
Turma III: Foram entrevistados 16 alunos (11 mulheres e 5 homens), apenas 02 declararam ser casados, os demais so solteiros. Nenhum repetente nesta srie, mas 07 j repetiram de srie pelo menos uma vez. Desta turma, 11 residem na zona urbana. Com relao renda familiar mensal, 10 alunos declaram ter at 01 salrio mnimo (R$ 678,00), 05 tem entre 01 e 02 salrios mnimos e apenas um declarou ter renda familiar maior que 03 salrios mnimos. A idade entre eles varia entre 15 e 18 anos, mas a maioria tem 16 anos de idade. Turma IV: Foram entrevistados 18 alunos (06 mulheres e 12 homens), 17 deles declararam ser solteiros, os apenas 01 vive em unio estvel. Nenhum repetente nesta srie, mas 06 j repetiram de srie pelo menos uma vez. Desta turma, 09 residem na zona urbana. Com relao renda familiar mensal, 14 alunos declaram ter at 01 salrio mnimo (R$
11
678,00), 03 tem entre 01 e 02 salrios mnimos e apenas um declarou ter renda familiar maior que 03 salrios mnimos. A maioria dos alunos desta turma tem 17 anos de idade, variando at os 20 anos. Turma V: Foram entrevistados 15 alunos (10 mulheres e 05 homens), apenas 02 declararam ser casados, os demais so solteiros. Nenhum repetente nesta srie, mas 05 j repetiram de srie pelo menos uma vez. Desta turma, apenas 05 residem na zona rural. E apenas 01 exerce alguma atividade remunerada. Com relao renda familiar mensal, 12 alunos declaram ter renda igual ou inferior 01 salrio mnimo (R$ 678,00), 02 tem entre 01 e 02 salrios mnimos e apenas um declarou ter renda familiar entre 02 e 03 salrios mnimos. A idade entre eles varia entre 16 e 28 anos, mas a maioria tem entre 17 ou 18 anos de idade. Turma VI: Foram entrevistados 24 alunos (16 mulheres e 8 homens), todos so solteiros, exceto 01 que declarou viver em unio estvel. Nenhum repetente nesta srie, mas 14 j repetiram de srie pelo menos uma vez. Desta turma, 14 residem na zona urbana. Com relao renda familiar mensal, 03 alunos declararam ter renda familiar maior que 03 salrios mnimos, 03 tem entre 01 e 02 salrios mnimos e 18 alunos declaram ter renda que no ultrapassa 01 salrio mnimo (R$ 678,00), o que corresponde 78% dos entrevistados. A idade entre eles varia entre 14 e 19 anos, mas a maioria tem 16 anos de idade. 4.4- RECURSOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR DE QUMICA
Devido escola no disponibilizar de laboratrio de Qumica, as aulas tornam-se montonas. Os contedos so abordados exclusivamente de forma expositiva, onde os alunos acompanham as explicaes apenas oralmente e de forma escrita, no quadro branco e pelo livro didtico. Raramente o professor ministra as aulas com o auxilio do projetor de multimdia (data-show). Os livros utilizados para ministrar as aulas e em sala so: PERUZZO, Francisco Miragaia: Qumica na abordagem do cotidiano. 4 a ed. So Paulo, Moderna, 2006. (Volumes 1,2 e 3 para o 1, 2 e 3 ano respectivamente).
12
FELTRE, Ricardo, Qumica. 6 a ed. So Paulo. Moderna: 2004. (Volumes 1,2 e 3 para o 1, 2 e 3 ano respectivamente). A forma avaliativa predominante a avaliao, sendo includa a participao em sala de aula e verificao dos cadernos.
4.5- OBSERVAES DAS AULAS
4.5.1- TURMA I: 1 ANO EJA A turma do 1 ano EJA (Educao de Jovens e Adultos) numerosa, com poucos faltosos, e formada em sua maioria por adultos, cujos no seguiram o ensino mdio regular durante a adolescncia. No incio da aula a turma se apresenta um pouco dispersa, mas ao iniciar as explicaes os alunos voltam a ateno ao professor, apenas 2 ou 3 continuam desatentos e conversam entre si. H uma leve participao dos discentes, sendo mais aprimorada quando solicitada pelo professor. As primeiras observaes nesta turma, coincidiram com a abordagem de contedo novo: Diagrama de Pauling, onde revisando alguns conceitos bsicos da qumica, como o de tomo, por exemplo. O professor faz uso de exemplos do dia-a-dia para facilitar a captao das explicaes. A sala de aula tem um bom espao fsico, para acomodar os alunos, que no geral demonstram interessados pelos estudos. Ao concluir o bimestre, a turma passou para a segunda fase do EJA (2 ano), e para queles que estavam pendentes com notas, o professor solicitou um trabalho de pesquisa sobre ligaes qumicas para ser realizado em sala de aula. E os demais foram liberados. 4.5.2- TURMA II: 2 ANO A Nos primeiros dias de estgio, o professor sempre iniciou as aulas continuando as explicaes j passadas em aulas anteriores. Ao serem questionados, alguns alunos dizem: no saber de anda. Ao passar exerccios de fixao da aprendizagem, o professor da um intervalo de tempo para que os alunos tentem responder sozinhos e ainda d dicas de como responderem. Alguns ainda discutem entre si sobre as questes, outros discretamente fazem uso do celular, mesmo sendo proibido em horrio de aula. Ao perceber que os alunos no respondem, o professor resolve uma das questes para mostr-los o procedimento, j que envolve frmulas e transformaes SI. Na turma
13
existem alguns alunos que no manifestam qualquer dvida, no ficam dispersos na aula, nem conversam paralelamente com outros, parecem tentar responder as atividades, mas ao no conseguirem sozinhos, desistem e tambm no pedem ajuda. O professor se aproxima destes para ajuda-los e aos poucos vai obtendo sucesso. Assim como na maioria das turmas de adolescentes, existe um grupinho que ignoram a aula e conversam sobre assuntos que diferem da aula. Em uma das aulas o professor iniciou chamando ateno de todos os alunos, com relao a alguns contedos simples que os mesmos no do importncia, mas que so fundamentais para a prxima avaliao a ser aplicada. E segue com reviso sobre concentrao comum, com explicaes minuciosas e verificando se toda a turma esta acompanhando. No segundo horrio de uma das aulas, houve apresentao de um seminrio sobre dissoluo de solues, no qual a equipe fez uso de materiais de fcil acesso para demonstrarem as explicaes, como gua, paracetamol, comprimido efervescente e sal. E medida que os alunos apresentavam, o professor lhes fazia algumas perguntas para complementar a apresentao. 4.5.3- TURMA III: 2 ANO B As aulas so iniciadas com continuao das explicaes de aulas anteriores. Alguns alunos ate assimilam com os contedos vistos em Fsica (medidas e transformao de unidades). Ao longo das explicaes o professor faz uso de exemplos do cotidiano de forma descontrada, para envolver a turma, o mesmo fala pausadamente, de forma a notar o acompanhamento da turma. Diante da manifestao de dvidas por parte de uma aluna, o professor busca citar mais exemplos vistos diariamente. A sala tem um bom espao fsico, pela qual o professor percorre para verificar o progresso de cada aluno com relao as resolues dos exerccios, o mesmo da uma boa assistncia quando solicitado. No geral, esta turma calma e sem aglomerao de alunos dispersos. 4.5.4- TURMA IV: 3 ANO A A primeira observao foi da abordagem de contedo novo para a turma, por via oral e com o uso do livro didtico. Devido a quantidade de livros ser inferior a de alunos presentes, o professor solicitou que os mesmo ficassem em dupla para compartilharem um livro. O tema da aula foi Funes orgnicas oxigenadas; o professor revisa contedos sobre Hidrocarbonetos, assunto anterior e pergunta se ainda h alguma dvida para ento poder introduzir no assunto sobre os alcois. Para as explicaes principais, o professor faz uso do quadro branco, e para as demais utilizado o livro. O professor costuma andar pela sala incentivando os alunos para as atividades. Deu pra
14
perceber que ele conversou em particular com um dos alunos que se mostrou desmotivado e sem nimo, que parecia estar apenas de corpo presente na sala. De forma geral, esta turma tranquila, acompanha o raciocnio do professor, conversam discretamente e sem tumultuar. 4.5.5- TURMA V: 3 ANO B Os contedos abordados nas turmas de mesma srie so iguais, por exemplo, quando inicia um contedo para a turma do 3 ano A, consequentemente inicia para a turma B tambm. Esta turma muito pequena, silenciosa e composta por alunos atentos. O professor geralmente revisa a aula anterior para ento iniciar a do dia correspondente. Faz explicaes utilizando o quadro branco e utiliza o livro didtico para que os alunos possam transcrever o contedo para o caderno. O professor sempre da as primeiras explicaes para a turma no geral, e logo em seguida vai na cadeira de cada um para reexplicar e acompanhar a resoluo dos exerccios. 4.5.6- TURMA VI: 1 ANO B O professor inicia a aula com a continuao do contedo sobre Diagrama de Pauling. A turma participativa e acompanha as explicaes, as quais so feitas de forma dinmica e descontrada, de forma a envolver a turma. A sala de aula bem espaosa, facilitando a distribuio uniforme da turma, em dias de aplicaes de avaliao. Em algumas vezes foi observado que os alunos encontravam-se agitados e conversavam muito, mas sempre dando a ateno ao professor durante as explicaes, obtendo um bom desempenho.
5- CONSIDERAES FINAIS
De acordo com uma pesquisa realizada em escolas pblicas, por alunos da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) no campus de Cuit-PB em 2012, 25% dos alunos se sentem desmotivados para o estudo da Qumica, um nmero bastante considervel e justificado pelo fato dos mesmos no acharem as aulas interessantes, no conseguirem relacionar bem com o cotidiano, acharem difcil por causa dos clculos e por ser praticamente s teoria em sala de aula. (SOARES e FREITAS et al, 2012)
15
Como afirma SOUSA et al (2010): Os professores de Qumica deparam-se diariamente com alunos desmotivados, que encaram esta disciplina como uma cincia terica, praticamente inacessvel, pouco ligada ao cotidiano; algo muito srio que s interessa aos cientistas.
Essa realidade ainda refletida nas salas de aula e pode ser comprovada nas observaes do estgio, onde foi presenciada a no importncia que a maioria dos alunos da s aulas de Qumica. Muitos se distraem com facilidade, ignoram a fala do professor, outros at do ateno, mas tem preguia de pensar, principalmente se envolver clculos, at mesmo os mais simples. Visto que, em meio s explicaes o professor precisa revisar operaes bsicas de matemtica, em virtude do dficit de aprendizagem dos alunos decorrente do ensino fundamental. Neste aspecto, o professor domina bem, pois ao ser questionado sobre outras reas de ensino, ele responde de forma clara, bem atento aos alunos e demonstra se preocupar com o nvel de aprendizagem do mesmo, procura usar termos de uso dirio, assim como tambm cientfico, para que assim seja mais bem assimilado durante as explicaes. O professor que no leve a srio a sua formao, que no estude, que no se esforce para estar altura de sua tarefa no tem fora moral para coordenar as atividades de sua classe. (FREIRE, 1996) O Sistema Brasileiro de Educao enfrenta problemas de toda ordem. Alguns so crnicos e vem se arrastando ao longo dos ltimos anos. Observa-se, pela organizao curricular, pelo despreparo proposital de docentes, pela sobrecarga do professor, pelo desprovimento de recursos, que h pouco interesse em se difundir a pesquisa. (LAMPERT, 2008). Esta realidade tem um peso bastante considervel, com relao ao processo de ensino, pois influencia diretamente no planejamento e desenvolvimento das aulas, tendo em vista que um professor desestimulado ou com pouco interesse pelo seu trabalho, s far apenas o bsico, afetando assim a qualidade da aprendizagem dos alunos de escolas pblicas. Tanto esta como outras dificuldades no ensino so percebidas durante as observaes do estgio. nessa fase que o licenciando se identifica ou no com a docncia, pois atua na sala de aula no como protagonista, mas como observador, analisando e refletindo sobre os pros e contras.
16
No campo educacional o que temos como dominante ainda a concepo de conhecimento como um bem passvel de acumulao. (ALVES, 2004). Na prtica, a tendncia que predomina no sistema de ensino ainda tradicional, onde professores so limitados sala de aula, continuam presos s transmisses de conhecimentos acadmicos e no se abrem s novas tendncias de ensino, como por exemplo, a da pesquisa, na qual o professor a cada dia procura inovar, busca novas informaes e estimula os alunos a essa prtica. De acordo com LAMPERT (2004): O ensino com pesquisa entendido como uma sequncia organizada de situaes estimuladoras e desafiadoras de aprendizagem, na qual professor e alunos esto envolvidos como sujeitos do processo, na perspectiva de formao de cidados crticos, capazes de entender e transformar a realidade circundante. Na viso Philippe Perrenoud e Paulo Freire (in SOARES, 2012), as universidades so as principais responsveis pela formao de professores reflexivos e crticos. A prtica reflexiva e a participao crtica so entendidas como prioritrias da formao de professores. Ensinar exige reflexo crtica sobre a prtica, diz Freire. A pesquisa e a prtica reflexiva se completam, apesar de serem diferentes; ensinar exige pesquisa, a qual busca explicar e exibir sua exterioridade, visa saberes de carter geral. E a reflexo busca compreender, regular, aperfeioar e evoluir uma prtica particular a partir do seu interior, onde a prtica crtica docente envolve movimento dinmico entre o fazer e o pensar sobre o fazer. Enfim, estagiar faz parte do processo de formao do docente, assim como tambm mostra ao estagirio at ento como aluno, o quanto difcil lidar com a classe de estudantes, formada em sua maioria por jovens, dispersos e com a mente voltada para as emoes da adolescncia e no para os estudos, nem seu futuro profissional, nem to pouco para sua formao como cidado. Onde o professor alm dos conhecimentos curriculares, tem que aprender a ter domnio sobre isso e tentar trazer o aluno para seu foco principal, que a educao.
17
6- REFERNCIAS SOARES, A. S, FREITAS, L. R. R [et al]. Uma anlise das tendncias de ensino que tem influenciado as prticas pedaggicas de professores de qumica do ensino mdio. UFCG/CES, Cuit-PB, 2012. DUARTE, A. C. Souza e BARBOZA, R. Jos. Paulo Freire: o papel da educao como forma de emancipao do indivduo: Revista Cientfica Eletrnica de Pedagogia, n 09, 2007. -FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios a prtica educativa. So Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleo Leitura) - OLIVEIRA, M.S. Fundamentos Filosficos da Educao Infantil. Maring, EDUEM, 2005. -ZACHARIAS, Vera Lcia Camara: Paulo Freire e a educao: Centro de Referncia Educacional, 2008. -SOUSA. M. H et al. Experimentos demonstrativos na forma de show: formas alternativas relacionadas ao ensino de Qumica. Revista Didtica Sistmica, Vol. 11, 2010. -MINISTRIO DA EDUCAO. Cincias da natureza, matemtica e suas tecnologias. Secretaria da Educao Bsica: Orientaes curriculares para o ensino de mdio. Vol. 2, Braslia, 2006. -SECRETARIA DA EDUCAO FUNDAMENTAL. Parmetros curriculares nacionais: introduo aos parmetros curriculares nacionais. MEC/SEF, Braslia,1997. MARTINS, J. S. Relatrio de Estgio Supervisionado I , Cuit-PB, 2013. -OLIVEIRA, Dalila A. (org). Gesto democrtica da educao. Petrpolis-RJ: Edvozes, 1997. VIGOTSKY, L. Semenovich. A construo do pensamento e da linguagem. So Paulo: Martins Fontes, 2001. LAMPERT, Ernni. O ensino com pesquisa. Linhas crticas, Vol. 14, n 26, Braslia, 2008. -ALVES, Nilda (org). Criar currculo no cotidiano, Vol 1, 2 a ed, So Paulo: Cortez, 2004. -SOARES, A. Silva. A discncia e a docncia na viso de Paulo Freire e Philippe Perrenoud, Cuit, 2012.
18
CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/...e http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/.. acesso em 18/09/2013.
19
ANEXOS
20
12- ANEXOS 12.1 DADOS ESTATSTICOS DOS ALUNOS DO CAMPO DE ESTGIO
Turma: _____________ Sexo: ________________ Idade: ________________ Estado civil: ( ) Solteiro ( ) Casado ( ) Unio estvel ( ) Outro _________ Repetente nesta srie? _____________ J repetiu de ano alguma vez, qual? ________________________________ Transferido de outra turma ou escola neste ano? _______________________ Residente na zona rural ou urbana? __________________________ Exerce alguma atividade remunerada? ______________________ A renda mensal da sua famlia, incluindo voc, em mdia: ( ) De at 1 salrio mnimo (R$ 678,00) ( ) De 1 a 2 salrios mnimos ( ) De 2 a 3 salrios mnimos ( ) Maior que 3 salrios mnimos
Obrigada pela colaborao! ADIONE SOARES Estagiria Licenciatura em Qumica, UFCG/CES
DAMIO/2013
21
12.2- IMAGENS EM SALA DE AULA
22
12.3- DIAGNOSE DA ESCOLA
Nome: Escola Estadual de Ensino Mdio Francisco Marques de Melo Endereo: Rua So Jos, s/n, Centro, Damio PB Turnos de funcionamento: Tarde e noite Nveis de ensino oferecidos: Apenas o ensino mdio Numero de alunos de cada serie por turno: Turma Turno Homens Mulheres Total 1 A Tarde 09 20 29 1 B Noite 14 18 32 1 C Noite 15 14 29 1 EJA Noite 20 21 41 2 A Noite 06 21 27 2 B Noite 08 17 25 2 EJA Noite 17 16 33 3 A Noite 17 11 28 3 B Noite 10 13 23
Numero de dias letivos por ano e bimestre: 203 dias letivos e 51 por bimestre. Numero de aulas por dia: tarde 06(seis) aulas e 05 (cinco) noite. Quantidade de tcnicos administrativos: N CARGO 01 Diretor 02 Auxiliar de informtica 03 Auxiliar de secretaria
Quantidade de alunos repetentes, evadidos, transferidos e efetivos: Repetentes Evadidos Transferidos Efetivos 04 10 05 254
Outros recursos: Quadros branco, TV, DVD, data show, computadores, impressoras entre outros.
TESE - Encenar Ensinando-Ensinar Encenando - A Relação Entre Encenação e Pedagogia A Partir Da Analise de Processos de Criação Do Theatre Du Soleil - Eduardo Vaccari