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operacionalização (Parte I)
Introdução
O modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares procura orientar-se “segundo
uma filosofia de avaliação baseada em outcomes e de natureza essencialmente qualitativa,
reflectindo a tendência geral das políticas educativas e de gestão e avaliação das escolas,
também elas fortemente orientadas para os resultados.”( texto da sessão, pág. 3)
De facto as BE precisam de conhecer os investimentos/imputs, os serviços/outputs, com o
objectivo de determinar a qualidade e o impacto/outcomes (especialmente no que diz respeito
à satisfação dos utilizadores) que as actividades realizadas pela e com a BE vão tendo no
processo de ensino e aprendizagem. O fio condutor é sempre o mesmo: promover a
integração da BE na vida quotidiana da escola e demonstrar o impacto ( a nível de
conhecimentos, valores, atitudes, bem estar…) na melhoria/qualidade do ensino e da
aprendizagem, de forma a corresponder às necessidades da escola no atingir da sua missão e
objectivos.
ano lectivo. Mas como já tinha sido ultrapassado o nº limite de inscrições, fiquei
condicionada à escolha do domínio C e respectivo subdomínio C1 – que também é um
desafio.
Distinguir processo e impacto transporta-nos a uma reflexão sobre o papel das BE. Através do
processo motivam-se os utilizadores para os nossos serviços e para o valor dos mesmos.
Avaliar os impactos da BE no sucesso educativo é um acto muito complexo. Terão de se
avaliar os resultados da sua acção aplicada a diversas actividades de forma a obter resultados
consistentes e válidos. Operacionalização, indicadores, factores críticos de sucesso e recolha
de evidências, demonstra o impacto da BE e sustentam os resultados. Os principais desafios
colocados pelo MABE residem na avaliação dos impactos sobre os utilizadores.
Indicadores seleccionados
Domínio C – Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade
Subdomínio - C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento
curricular
Indicador de processo: C.1.1. Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho
e de estudo autónomos. (os processos incidem sobre a verificação do trabalho realizado pela
escola e pela BE. Avaliar o processo significa saber como se desenvolve o programa em
causa, que acções se levam a cabo.)
Indicador de impacto / outcome: C.1.3. Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE
como espaço de lazer e livre fruição dos recursos. ( Os resultados e impactos incidem sobre a
verificação dos efeitos desse trabalho nas aprendizagens dos alunos e na própria BE. Avaliar
o impacto significa tomar conhecimento do que melhorou após o uso da BE.)
Resultados/
Indicador de Objecto de Evidências/Recolha de Método de avaliação Análise dos dados
Relatos e
processo avaliação informação adequado recolhidos
divulgação
Os alunos adquirem Observação directa Observação do uso da BE Após a recolha das Divulgação dos
hábitos de utilização evidências procede- resultados à
livre da BE, Trabalho dos alunos Observação directa do se ao seu tratamento Direcção da escola e
cultivando um clima sobre o processo de trabalho realizado pelos ao Conselho
de liberdade e realização de tarefas utilizadores Analisar e retirar Pedagógico
responsabilidade conclusões
C.1.1.3 Apoio à associados ao Questionários de opinião Comparação diacrónica Mencionar a
acesso à informação das grelhas de observação Análise da grelha evolução do
utilização
Registos de observação de observação da trabalho nos alunos
autónoma e Actividades Análise diacrónica dos utilização da BE observados
desenvolvidas pela Estatísticas resultados escolares de pelos alunos
voluntária da BE
BE com vista à um grupo de alunos em
como espaço de formação dos Horário da BE estudo Apreciação dos
utilizadores impactos
lazer e livre fruição
Estudo
dos recursos. Materiais criados comparativo(antes e
para fomentar os depois da utilização das
métodos de trabalho Tic.
desejados para os
utilizadores
Progresso dos
alunos no uso de
competências
Conclusão