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PLANO DE AVALIAÇÃO DA BE - A.2.

(Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital)

INDICADOR DE PROCESSO (permite-nos compreender como se estão a desenvolver as etapas na integração e ensino de competências de
informação..

A.2.2 PROMOÇÃO DO ENSINO EM CONTEXTO D COMPETÊNCIAS DE IFORMAÇÃO DA ESCOLA/ AGRUPAMENTO.


Aspectos relevantes:
 Integração institucional e programática de um plano para a literacia de informação no PE e PCT.
 Desenvolvimento de um programa de literacia da Informação , integrado no desenvolvimento curricular.
 Articulação com departamentos, professores e alunos na planificação e desenvolvimento de actividades educativas e de aprendizagem.
 Adopção de um modelo de pesquisa para todo o agrupamentos
 Integração das competências de informação nas áreas curriculares, Área de Projecto, Estudo Acompanhado.
 Produção conjunta da BE e docentes de guiões de pesquisa, avaliação de paginas Web., e outros matérias de apoio aos alunos.
 Articulação da BE com os docentes nas actividades de ensino de competências de informação com turmas, alunos e grupos..

INDICADOR DE IMPACTO/ OUTCOME ( permitirá verificar se a melhoria da anterior terá impacto no desenvolvimento, progressão dos alunos
no uso de competências tecnológicas, digitais e de informação).

A.2.4 IMPACTO DA BE NAS COMPETENCIAS TÉCNOLÓGICAS , DIGITAIS E DE INFORMAÇÃO DOS ALUNOS NA ESCOLA
/AGRUPAMENTO.
Aspectos relevantes:

 Os alunos desenvolvem competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e produção de informação, tais como:
seleccionar, analisar, criticar e utilizar documentos;
 Desenvolvem um trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em grupo
 Produzem sínteses informativas em diferentes suportes;
 Compreendem problemas éticos e legais, no acesso à informação, tais como: liberdade intelectual, direito de autor.
 Evidenciam progressos no uso de competências tecnológicas, digitais e de informação.

PLANO DE AVALIAÇÃO
Antes do Plano
 Comunicação e envolvimento de toda a escola.
 Passos e etapas definidos em conjunto com o director da Escola.
 Apresentação ao Conselho Pedagógico do Modelo de Auto - Avaliação da BE, o Domínio seleccionado.

Através de um Slide-Show elaborado para o efeito , procuraremos informar do seguinte:


 O sentido da auto-avaliação. Objectivos implicados.
 As etapas do processo.
 Os intervenientes envolvidos.
 Impactos esperados (na BE e na escola, para professores e alunos).
 Divulgação dos resultados (a integrar no relatório de avaliação da escola).

“Because we value education we should mesure it.(...)We begin to value only what we can measure. We must learn to measure what we value
rather than valuing what we can easily measur. Ralph (1991)

1.PROBLEMA/DIAGNÓSTICO

“Domínio a priori considerado fraco no trabalho da BE, por isso se pretende analisar em profundidade para perspectivar de forma mais segura
a melhoria.” In documentos de formação

Fazendo uma análise Swot da BE/ escola, constatamos os seguintes constrangimentos:


-Fraca cultura de trabalho colaborativo entre a equipa da biblioteca e os restantes professores.
-Incipiente cultura de avaliação baseada em evidências “evidence based practise”.
-Dificuldades de percepção que os órgãos de gestão intermédia manifestam relativamente ao papel da BE e suas repercussões no ensino e na
aprendizagem.
-Recursos humanos: pouca formação da equipa.
-Práticas docentes baseadas no manual, sendo reduzida a utilização de outros recursos de ensino - aprendizagem
- Ausência da percepção, por parte de muitos docentes, da ligação da biblioteca escolar ao currículo e às aprendizagens.
-Corpo docente em vias de reforma, práticas já obsoletas, pouco motivados para mudanças de ensino - aprendizagem.
-Fraca valorização de formar para a Literacia da Informação, Tecnológica e digital.
-Incompatibilidade de horários e sobrecarga de trabalho para todos numa escola excessivamente burocratizada, a nível mezo.
- Pouca formação na área das NTIC e das tecnologias digitais por uma parte significativa dos professores.

2.IDENTIFICAÇÃO DO OBJECTO DA AVALIAÇÃO:


SUBDOMINIO A.2. (Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital)

2.1.ANÁLISE PRÉVIA

“But the more focused you are about what you want to examine by the evaluation, the more efficient you can be in
your evaluation, the shorter the time it will take you and ultimately the less it will cost you”. McNamara (1997-2008)

Domínio/ Subdomínio Pontos fortes actuais Pontos fracos a Pontos não implementados/sem
desenvolver informação

A.2.2 PROMOÇÃO DO ENSINO EM Actualização dos meios Integrar nos documentos Não existe uma política na escola
CONTEXTO D COMPETÊNCIAS DE informáticos de acordo orientadores da escola e orientada para o ensino sistemático e
IFORMAÇÃO DA ESCOLA/ com o PTE. nas práticas curriculares o em contexto curricular de competências
AGRUPAMENTO ensino sistemático da de informação.
Sessões informais a competências de
todos os departamentos Teve início, no presente ano lectivo, a
informação.
sobre a proposta de um prática de planeamento com os
modelo de pesquisa. Reforçar a comunicação professores, do trabalho de pesquisa a
junto de outros docentes da realizar na BE.
Elaboração e divulgação escola, uma vez que alguns
Incentiva-se a formação dos docentes
dum guião de pesquisa coordenadores de e das equipas das BE na área da
baseado no BIG 6 e departamento e literacia da informação.
“como fazer um trabalho”
Guião de avaliação de coordenadores disciplinares Não há um plano articulado e
páginas Web não foram sensíveis à progressivo (ao longo dos vários anos
sessão de formação sobre de escolaridade) para o
desenvolvimento das competências de
as novas literacias,
informação.
nomeadamente à literacia de
informação e à adopção Os computadores da BE eram , na
dum modelo de pesquisa. generalidade, utilizados para jogos ou
outras actividades recreativas dos
alunos.

Promover as TIC e a Internet


como ferramentas de
acesso, produção e
comunicação de informação
e como recurso de
aprendizagem

A.2.4IMPACTO DA BE NAS Incentivo à formação dos A BE ainda tem um fraco impacto nas
COMPETENCIAS TÉCNOLÓGICAS , docentes e das equipas das competências tecnológicas e de
DIGITAIS E DE INFORMAÇÃO DOS BE na área das TIC e da informação dos alunos: Apenas menos
de 45% dos alunos sabem utilizar
ALUNOS NA ESCOLA literacia da informação
fontes de informação e estratégias de
/AGRUPAMENTO pesquisa diversificadas e detêm as
competências tecnológicas mínimas, de
acordo com o seu nível de
escolaridade.
3-CALENDARIZAÇÃO

Acções / Etapas Calendarização


Apresentação do Modelo. Motivação dos órgãos de gestão Setembro
Preparação de instrumentos para a recolha de evidências Setembro /Outubro
Recolha de evidências Novembro - Maio
Tratamento dos dados Novembro - Junho
Análise de resultados Junho
Divulgação de resultados Julho
Interpretação de resultados/Elaboração de um plano estratégico Julho
Divulgação do plano estratégico Setembro

4. MÉTODOS E INSTRUMENTOS/INTERVENIENTES

What's important is that the gathered evidence highlights how the librarian plays a crucial role in boosting student achievement,
in shaping important attitudes and values, in contributing to the development of self-esteem, and in creating a more effective
learning environment. (Todd, 2003)

- Registo sistemático de evidências em momentos distintos

-Cruzamento e comparação entre várias fontes de evidências

- elementos diversificados

-evidencias mais significativas;

- dados quantitativos

- elementos qualitativos;
Indicadores Problema/Diagnóstico Métodos /Instrumentos Intervenientes CALENDARIZAÇÃO

A.2.2. Promoção • Existe um levantamento nos Métodos quantitativos e • 1ª TRIMESTRE


do ensino em currículos das competências qualitativos • PB e elementos da
contexto de de informação inerentes a Recolha Documental equipa
competências de cada disciplina/área • Plano de Actividades da
informação da
curricular e nível de estudo, BE; • Docentes das ACN,
com vista à definição de um • Referência à BE: nomeadamente área de
escola currículo de competências • -no Projecto Educativo e Projecto e Estudo
/agrupamento transversais adequado a Curricular da Acompanhado.
cada ano de escolaridade? Escola/Agrupamento
• - nos Projectos
• Existe uma política integrada Curriculares das Turmas • Docentes de áreas JANEIRO
na escola orientada para o • Registos de Curriculares.
ensino sistemático e em planificações.
contexto curricular de • Registos de reuniões/ • Alunos
competências de contactos.
informação? • Registos de projectos e
• Há um modelo de pesquisa actividades.
de informação a ser usado AO LONGO DO ANO
• Registos de opiniões/
por toda a escola? sugestões
• Materiais de apoio
• A BE estimula a inserção produzidos e editados.
nas unidades curriculares, 2º E 3 º TRIMESTRE
Áreas de Projecto, Estudo Levantamento de dados
Acompanhado/ Apoio ao estatísticos
Estudo e outras actividades,
do ensino e treino
contextualizado de
competências de AO LONGO DO ANO
informação?

• Há guiões de pesquisa e
outros materiais de apoio ao
trabalho de exploração dos
recursos de informação
pelos alunos?

• A equipa da BE participa,
em cooperação com os
docentes, nas actividades
de ensino de competências
de informação com
turmas/grupos/alunos?
A.2.4. Impacto da • Os alunos utilizam as Auto-avaliação e • PB e elementos da • JANEIRO A
BE nas ferramentas e media questionários : equipa JUNHO, excepto
competências digitais? • Docentes das ACN, os questionários
tecnológicas e de • Observação de utilização nomeadamente área de que serão
informação dos • Os alunos realizam da BE (O1) Projecto e Estudo aplicados duas
trabalhos tendo em conta • Trabalhos escolares dos Acompanhado. vezes, em
alunos. momentos
ias diferentes fases do alunos (T1) • Docentes de áreas
processo de pesquisa e • Questionário aos Curriculares distintos: 1º em
tratamento de informação e docentes (QD1) • Alunos Janeiro, 2º em
recorrendo a diferentes • Questionário aos alunos Junho
suportes e fontes de (QA1)
informação? •

Levantamento de dados
• Os alunos têm consciência estatísticos
sobre os problemas éticos,
legais e de responsabilidade • Estatísticas de utilização
social associados ao da BE:
acesso, avaliação e uso da equipamentos(computado Ao longo do ano
informação e das novas res, DVD; Cdrom)
tecnologias? • Estatísticas de utilização
• Há progressos no uso de da BE: Material impresso:
competências tecnológicas e • Frequência com que são
de informação nas realizadas actividades
diferentes disciplinas e com recurso à BE
áreas curriculares? • Aquisição e
enriquecimento do FD de
modo a dar resposta às
necessidades dos alunos
e docentes ao apoio
curricular.
Recolha Documental

• Análise diacrónica das


avaliações dos alunos;
• Grelhas de avaliação
/comentários sobre
actividades realizadas
• Comentários (orais ou
escritos) sobre
actividades articuladas
entre a BE e sala de
aula ;
• Caixa de sugestões
• Reuniões de auscultação
com alunos docentes,
colaboradores.
• Reuniões com a direcção
e outras estruturas da
escola.
• Registos de projectos
/actividades
5- PLANIFICAÇÃO DA RECOLHA E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Análise da Informação

As evidências serão sujeitas a uma análise e apreciação de acordo com a sua natureza: os dados estatísticos vão permitir ter uma visão da
utilização da BE e dos seus recursos , quer por professores, quer por alunos e tem a ver com a satisfação e necessidades desses utilizadores.
“ A analisa será orientada, sobretudo, para uma conf rontação dos dados obtidos com os factores críticos de sucesso e com
os descritores de desempenho”. in formação

Elaboração de um relatório
Tendo em conta critérios como a eficácia, valor e utilidade , e impacto, o coordenador da BE, coadjuvado pela respectiva equipa, será o
responsável principal por este processo, o qual permite:

 Identificar os pontos fortes e fracos da actuação da BE no domínio/subdomínio avaliado:


 Definir o nível de desempenho da BE que coordena nesse domínio/subdomínio.
 Definir as acções de melhoria a implementar .
 Registar os resultados obtidos no Relatório Final de Avaliação da BE.
“Reportar a análise dos dados recolhidos dará origem ao relatório de auto-avaliação. Nele são identificados os pontos
fortes e os aspectos que necessitam de desenvolvimento” In documento da Formação

6- DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO:
 Comunicação dos resultados a toda a comunidade educativa.
 Inclusão dos resultados da auto -avaliação da BE na auto –avaliação interna da Escola
 No final de 4 anos, a avaliação a BE vai contribuir e cooperar para a avaliação externa da escola.
“O resumo dos resultados da auto-avaliação da BE deve ser integrado no relatório de auto- avaliação da
Escola/agrupamento e referenciado na entrevista com a Inspecção-Geral de Educação.” In documento da
Formação.

 Relação com os standards de desempenho ou benchmarks


 Definição e priorização de acções de melhoria.
Reformulação do Plano, indicando os objectivos a alcançar e acções a desenvolver para que esses objectivos sejam
atingidos.

Bibliografia:
Textos da sessão
Basic Guide to Program Evaluation de Carter McNamara

Eduarda Fernandes

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