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CAPÍTULO 2

2.1
Resumo: para encontrar as equações de corrente, sabe-se que as correntes que entram
no nó possuem sinail negativo, as que saem, sinal positivo e a soma delas é nula.
Genericamente:

ia  ib  0
Exercício:
(a) para este circuito temos as equações:

1 + 2 + i3 = 0 i3 = −3 A
 
i 4 = 1 ⇒ i 4 = 1A
i = 2 i = 2 A
5 5

(b)
1 + 2 + i3 = 0 i3 = −3 i6 = −1
 −2 − i + i = 0  −i + i = 2 
 5 6  5 6 i3 = −3
 ⇒  ⇒ 
 −1 + i4 + i5 = 0 i4 + i5 = 1 i5 = −3
 −i4 − i5 − i6 = 0  +i4 + i5 + i6 = 0 i4 = 4

(c) em um nó temos:
1 + 2 + 2 = 0 (não é possível )
Dados incompatíveis.

2.2
Resumo: temos a matriz de inciência obtida a partir das n-1 equações de correntes
independentes, tal que:
Ai  0
Sendo A a matriz de incidência e i a matriz das correntes.
Podemos obter também as equações de tensão dos nós a partir da matriz de incidência,
fazendo:
v  AT e
A matriz de incidência possui como características:
 Cada linha é associada a um nó;
 Cada coluna a um bipolo;
 É obtida a partir das n-1 equações independentes, n é o número de nós;
 Na coluna, podem exixtir no máximo dois elementes não-nulos, com sinais
diferentes;

Exercício:
De acordo com a numeração dada, temos a seguinte equações de corrente:
(1) i3 − i5 − i9 = 0
(2) i1 + i5 + i6 = 0
(3) − i1 + i2 + i7 = 0
(4) − i 2 + i8 + i9 = 0
(5) − i6 − i8 − i 4 = 0
Podemos então construir a matriz de incidência:
0 0 1 1 0 − 1 0 0 − 1
1 0 0 0 1 1 0 0 0 

A = − 1 1 0 0 0 0 1 0 0
 
 0 −1 0 0 0 0 0 1 1
 0 0 0 − 1 0 − 1 0 − 1 0 
2.3

2.4
Adotando a convenção de receptor, pela relação:
v = AT e
Temos que as equações de tensão pode ser escrita:
 0 1 −1 0 0
 0 0 1 −1 0 
 
1 0 0 0 0   e1 
 
1 0 0 0 − 1 e 2
0 1 0 0 0  ×  e3 = 0
   
− 1 1 0 0 − 1 e 4
0 0 1 0 0  e5
 
 0 0 0 1 − 1
− 1 0 0 1 0 

2.5
Resumo: as equações dos nós pode ser obtida por inspeção do circuito:
• Elementos ykk é a soma das contundâncias das resistências ligadas ao nó k;
• Elementos yjk e ykj são a soma das contundâncias com sinal negativo ligadas
diretamente ao nó k e j;
• Ik do vetor fontes de corrente de nós, comporta as fontes de corrente do nó k, se
chega ao nó possui sinal positivo, se sai, negativo;

Exercício:
Dada a seguinte numeração de nós:

Usando as regras de inspeção do circuito (pág. 21), temos as seguinte matriz de


equações de nós:
 3 / 2 −1/ 2 −1   e1   1 
 −1/ 2 31/ 30 −1/ 3  e2  =  2 
    
 −1 −1/ 3 19 /12   e3   −2 
2.6
Dada a matriz:
 3 −1 −1  e1  1 
 −1 5 −2   e 2  =  0 
    
 −1 −2 4   e3   0 
Vemos que:
• existem 3 nós com tensões de nó e1, e2, e3;
• há resistores cuja soma da contundância vale -(-1)=1s entre os nós 1 e 2,supondo
resistência de 1Ω, então temos 1 resistência;
• o mesmo vale para os nós 1 e 3;
• para os nós 2 e 3, exixte resistores cuja soma da contundância vale -(-2)=2, logo
resistência de ½ Ω;
• ao nó 1 está ligado:
o 1 fonte de corrente, cuja corrente entra em 1;
o Além da resistência entre 1 e 2, 1 e 3 (1Ω), uma de 3-1/1-1/1=1s=>1Ω;
• Ao nó 2, além da resistência entre 1 e 2(1Ω), 2 e 3 (½ Ω), temos mais uma de ½ Ω;
• Para o nó 3, uma de 1Ω;
Assim de uma maneira simples montamos parcialmente o circuito:

Como o restante não está ligado a nenhum nó indicado na matriz, então eles estão
ligado ao nó de referência. Assim:

2.8
Seguindo a sugestão do livro, colocamos uma fonte de corrente nos terminais livres do
circuito teremos então:
O que dá a matriz:
1 + 1/ 2 −1 0   e1   −1
 −1 1 + 1 + 1/ 2 −1/ 2   e2  =  0 

 0 −1/ 2 1/ 2 + 1  e3   1 
Resolvendo o sistema temos que:
1 −2 / 3 0 −2 / 3 e1 = −4 / 5
0 11 − 3 − 4  ⇒ e2 = −1/ 5
  
0 0 30 18  e3 = 3 / 5
Logo a tensão entre os nós 1 e 3 é
v31 = e3 − e1 = 3 / 5 − (−4 / 5) = 7 / 5 = 1, 4V
Que leva a resistência equivalente:
Req = 1, 4 /1 = 1, 4Ω
2.9
Resumo:
Os exercícios de montagem de equações de nós são baseados numa idéia geral, a
seguir.
Em um primeiro instante, montamos o circuito sem a parte não linear, ou seja, sem curtos-
circuitos, fontes de tensão e outros. Montamos a sua matriz de admitância (Y).
O resto da matriz é obtida a partir de análise no bipolo não linear.

Y Ai   e   I f 
 AT =
 i − Z b   i   Eb 

(1) Para fontes de tensão ideiais:

A relação utilizada para completar é:


em − en = E
(2) Para curtos-circuitos:

em − en = 0
(3) Para obter uma corrente qualquer
em − en − Rk ⋅ i = 0

Temos a seguinte contrução:

Tiramos que:
e2 − 0 = 10V
Daí montamos o sistema linear:
1 + 2 −1 0 0   e1   −1
 −1 1 + 1 + 4 −4 1   e 2   0 
   =  
 0 −4 2 + 4 0   e3   1 
    
 0 1 0 0   i  10 
Resolvendo:
e1 = 3
e2 = 10


e3 = 41/ 6
i = −89 / 6 ≅ −29, 7 A
2.10

A partir da numeração acima, teremos, por inspeção de circuitos:


 2 + 1 −1 0 0   e1   −1 e1 = −1/ 3
 −1 1 + 4 −4 1   e2   2  e2 = 0
    =   ⇒ 
 0 −4 4 + 2 0   e3   1  e3 = 1/ 6
    
 0 1 0 0   i   0  i = 7 / 3 ≅ 2,33 A

2.11
Da numeração abaixo, sabendo que:
e2  R i  0  0  e2  i  0
Fazemos a seguinte matriz:
 e1  1  i
 1  2 1 0 0   e1   1  3
 1 1  4 4 1   e2   2   e2  i
       
 0 0   e3   1  1  4 i
4 4  2  e3  3
      
 0 1 0  R  1 i
   0
 i  7 9  0, 78 A
2.12
Para este exercíciousamos o método dos nós modificado para circuitos com fontes de
tensão e fontes de corrente vinculadas a tensão:
Para fontes vinculadas usamos a seguinte notação

Para a combinação abaixo adicionamos k, sendo (x,y) o par linha coluna da matriz de
admitância:
( a , m) 
 k  g
(b, n) 
(b, m) 
 k  g
( a, n) 
Logo para o exercício teremos, sendo na fonte de tensão a relação:
E  e2  e3

 1 1 1 1 1 
 R  R  R g 
R1
g 
R5
0
 1 5 6
  e1   0
 1 1 1 
   0 1   e2   0 
  
  e3   
R1 R1 R2
 0
 1 1 1 
  g g  1  i   E

 R5 R4 R5 
 0 1 1 0 
2.13

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